segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Abertura do mercado russo para leite em pó beneficia pecuária mineira.


Secretaria de Agricultura projeta nova fronteira para negócios da cadeia leiteira em Minas Gerais. Estado é o maior produtor nacional.
A abertura do mercado russo para o leite em pó brasileiro, anunciada neste mês, abre boas perspectivas para os pecuaristas mineiros. Esta será a primeira vez que o Brasil venderá o produto à Rússia e o Governo de Minas Gerais não medirá esforços para que os produtores do estado aproveitem a oportunidade. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Brasil almeja atingir 50% do mercado russo, que anualmente importa 630 mil toneladas do produto, o equivalente a US$ 1,2 bilhão.
Além de possuir o maior número de vacas ordenhadas do país (5,9 milhões de cabeças), Minas Gerais é maior produtor nacional de leite, com aproximadamente 9,3 bilhões de litros por ano. Tamanha produção faz do estado também o maior exportador de leite em pó do Brasil. Dos US$ 211,6 milhões movimentados em 2014, 54,7% (US$ 120 milhões) têm como fonte a agroindústria mineira.
A abertura de um novo mercado para a exportação do leite em pó e o cenário favorável à produção e ao beneficiamento da matéria prima produzida no estado foram comemoradas pelo assessor técnico da Superintendência de Política e Economia Agrícola da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Francisco Lara.
“Minas Gerais tem indústrias preparadas para fazer o beneficiamento do leite e atender à demanda aberta pelo mercado russo. A Seapa, junto às suas vinculadas (EmaterEpamig e IMA), fomentará a competitividade da cadeia produtiva do setor lácteo, nos seus diferentes segmentos”, garante.
Programas de fomento.
Entre as ações que o Governo de Minas Gerais propõe para garantir a competitividade no setor e também a qualidade do produto mineiro, está o Minas Leite, programa de qualificação gerencial e técnica das unidades produtivas de pecuária leiteira.
O Minas Leite oferece assistência sistemática e específica aos produtores rurais com vista à redução de dificuldades técnicas enfrentadas no processo produtivo. O objetivo é garantir a qualidade do produto final, em atendimento às exigências do mercado consumidor e à sustentabilidade econômica das unidades produtivas.
Diante de critérios rigorosos para a exportação do leite em pó, o Governo do Estado incentivará desenvolvimento de toda a cadeia produtiva do leite, compreendendo desde a oferta de insumos, a produção primária, a agroindústria e a comercialização, que agora ganha um novo mercado no comércio exterior.
Exportações em Minas Gerais.
No médio prazo, o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) espera exportar, anualmente, 20 mil toneladas de leite em pó para o mercado russo. “Com certeza essa é uma boa oportunidade para trazer mais divisas para Minas Gerais”, avalia Francisco Lara, ao destacar o ranking atual dos principais países importadores do leite em pó do estado. Atualmente, o principal importador é a Venezuela.
Em 2014, o país sul-americano injetou o equivalente a USS 118,9 milhões na economia mineira com a importação de 22 mil toneladas de leite em pó. Completa a lista dos cinco principais importadores: Guiné Equatorial (USS 310 mil), França (US$ 135 mil), Angola (US$ 61,5 mil) e Paraguai (US$ 20,9 mil). Nas relações comerciais com a Rússia, Minas Gerais tem o país europeu como principal mercado para a carne suína e segundo maior para a carne bovina.
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Unimontes lança versão moderna de obra histórica publicada em 1912.



Publicação resgata obra do folclorista Manoel Ambrósio, natural de Januária. Conteúdo foi construído a partir dos manuscritos do autor.
Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), em homenagem aos 20 anos de implantação do campus em Januária, no Norte de Minas, apresenta, neste sábado (1/8), a obra “Brasil Interior – Palestras populares Folk-lore das margens do São Francisco”. O livro propõe um resgate histórico, em versão moderna, do original escrito em 1912 pelo já falecido autor januarense Manoel Ambrósio Alves de Oliveira.
A publicação é organizada pelos professores Ros’elles Magalhães Felício e Carlos Cezar de Carvalho, ambos da Unimontes, e também conta com a participação do professor Ramiro Esdras Carneiro Batista, da Universidade Federal do Amapá. A obra a ser lançada, explica Rose’lles, foi “transcrita, literalmente, dos manuscritos do autor”. Os originais, acrescenta a também coordenadora do campus Unimontes em Januária, fazem parte do acervo do Centro de Documentação, Informação, Cultura e Memória ‘Manoel Ambrósio’, que funciona na unidade.
O lançamento vai ocorrer no espaço da Casa da Memória do Vale do São Francisco, em solenidade com início às 20h. O evento conta com o apoio da Academia Januarense e Letras (AJL), Centro de Artesanato Região de Januária, Centro de Arte, Cultura, Música e Turismo Professora Zizi Aquino e Casa da Memória do Vale do São Francisco.
Lendas, narrativas e contos.
A obra “Brasil Interior – Palestras populares Folk-lore das margens do São Francisco” reúne uma coleção com 12 lendas, 13 narrativas e 15 contos do imaginário regional e universal que retrata o modus vivendi (hábito de vida) dos ribeirinhos nos primeiros anos do século passado.
A primeira edição foi imprensa somente em 1934, em São Paulo, devido à amizade do autor com o também escritor Nelson Benjamin Monção, que residia na capital paulista.
Manoel Ambrósio.
Nascido em 7 de setembro de 1865, Manoel Ambrósio foi professor, folclorista e político. Fez parte da Academia Municipalista de Letras de Belo Horizonte e do Instituto Geográfico Mineiro. Também em Januária, foi fundador o Partido do Luzeiro – que tinha como principal corrente contrária o Partido dos Escureiros. Ele faleceu em 24 e agosto de 1947.
Serviço:
Lançamento do livro “Brasil Interior – Palestras populares Folk-lore das margens do São Francisco”
Data: 1º de agosto (sábado)
Local: Casa da Memória do Vale do São Francisco
(Endreço: Praca Arthur Bernardes, 22, Januária/MG)

Horário: 20h
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Portal na internet promoverá debate nacional sobre a Base Nacional Comum Curricular.



A Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação lançou nesta quinta-feira, 30, o portal Base Nacional Comum Curricular, que propõe uma discussão nacional sobre os componentes curriculares da educação básica. Esta é a primeira vez que um debate desta dimensão estará acessível a todos os brasileiros.
“É um projeto de país, estamos pensando que país nós queremos, que conhecimentos queremos”, destacou o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, durante o lançamento do portal, no auditório da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Ele observou que a Base Nacional Comum se tornará o pivô de várias ações e pré-requisito para medidas que são essenciais para a educação básica brasileira.
“Sem a Base Comum é difícil rever a formação de professores, quer inicial quer continuada”, disse. “Como poderemos formar os professores sem saber o que eles devem ensinar? Da mesma forma, sem a base comum é muito difícil, para não dizer impossível, pensar no material que devemos gerar.”
Para Janine Ribeiro, a diversidade do Brasil deve ser contemplada na base comum. “Faz parte da base comum a percepção de que nós temos diferenças regionais que devem ser consideradas. Mas cada região deve estudar não somente o que se passa lá, mas saber de todas as regiões”, afirmou.
O ministro ressaltou a autonomia das redes municipais e estaduais de educação para adequar seus currículos à base nacional comum. “Espera-se que cada rede de educação defina o que considera importante, para além da base comum”, concluiu.
Acesse o portal da Base Nacional Comum
Fonte: Assessoria de Comunicação Social, Ministério da Educação

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MinC lança quatro editais para fortalecer ações nos municípios.



Até 97 projetos culturais de prefeituras ou de seus órgãos, da administração direta ou indireta, poderão ser contemplados com recursos do Sistema Nacional de Cultura. Para garantir esse investimento, de R$ 15 milhões, serão lançados, na próxima quarta-feira, dia 5, quatro editais do Ministério da Cultura, por meio de suas secretarias do Audiovisual e da Cidadania e Diversidade Cultural, da Fundação Cultural Palmares e da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas. O lançamento ocorrerá dentro do Fórum Permanente de Gestores Públicos de Cultura da Baixada Fluminense, na Câmara Municipal de São João de Meriti (RJ), às 10h.

O lançamento dos editais será uma das atividades da Caravana da Cultura na Baixada Fluminense, que o Ministério da Cultura realiza na próxima semana. Trata-se da maior caravana já realizada pelo órgão, e contará com a presença do ministro Juca Ferreira, dos secretários Vinicius Wu (de Articulação Institucional); Ivana Bentes (da Cidadania e da Diversidade Cultural); Carlos Paiva (de Fomento e Incentivo à Cultura) e Pola Ribeiro (do Audiovisual), além da presidenta da Fundação Cultural Palmares, Cida Abreu, e da diretora substituta da Diretoria de Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca, Suzete Nunes.
Editais.
Os editais irão selecionar projetos culturais inscritos por prefeituras ou por seus órgãos de municípios que sigam as diretrizes e critérios constantes do Plano de Trabalho Anual do Fundo Nacional da Cultura. Os projetos contemplados deverão ter período de execução de até 24 meses.
Para se inscreverem, os municípios deverão estar com seus acordos de cooperação federativos vigentes e com seus Sistemas Municipais de Cultura instituídos por leis próprias publicadas, ou ao menos com o projeto de lei finalizado. Neste caso, a aprovação pela respectiva Câmara Municipal e a publicação no Diário Oficial do Município deverá ser feita até o início do convênio que será assinado com o Ministério da Cultura.
O período para as inscrições será de 17 de agosto a 30 de setembro de 2015.
Saiba mais sobre cada um dos editais.
DLLLB.
O edital do Sistema Nacional de Cultura (SNC) da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB) conta com investimentos da ordem de R$ 4,2 milhões, e não deve contemplar a execução de obras ou reformas. O requisito da acessibilidade é transversal e componente obrigatório no projeto, conforme Lei 10.098/2002.
O edital é divido em três categorias, uma destinada a municípios com até 50 mil habitantes; outra para municípios de 50.001 habitantes até 200 mil habitantes; e a terceira para municípios com mais de 200 mil habitantes.
Poderão ser apresentados projetos de instalação e/ou modernização de bibliotecas públicas municipais que atendam a pelo menos um dos seguintes objetivos: ação cultural (manutenção de ações culturais regulares ou criação de novas ações culturais voltadas para a dinamização dos espaços); aquisição de bens (aquisição de acervo, mobiliário e equipamentos para a qualificação dos espaços e serviços da biblioteca); serviços (organização e tratamento do acervo e informatização dos serviços de controle e empréstimo dos livros da biblioteca, entre outros); formação de pessoal (capacitação de funcionários e gestores para atividades no campo da leitura, da biblioteconomia e da gestão de espaços culturais, com vistas à qualificação dos serviços prestados pela biblioteca); mobilização (ações de envolvimento e mobilização da comunidade na gestão da biblioteca) e manutenção (do espaço e dos serviços da biblioteca).
Para a seleção, serão levados em conta os seguintes critérios: relevância; desdobramento (capacidade de gerar outras ações a partir de seus resultados); impacto (no território sob o ponto de vista cultural, ambiental, social e econômico); transversalidade (capacidade de abranger diferentes linguagens, setores, áreas ou segmentos culturais); acesso (previsão de medidas que visam ampliar o acesso à fruição de bens e serviços culturais); gestão (contribuição do projeto para o aprimoramento da gestão cultural, pública ou privada).
SCDC.
O edital do Sistema Nacional de Cultura da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural não é dividido em categorias e conta com o valor global de R$ 3,8 milhões, com propostas a serem executadas em um período de até 24 meses, a partir da data de celebração do Termo de Convênio, conforme Plano de Trabalho e Cronograma de Execução aprovados. O valor mínimo do repasse será de R$ 100 mil e poderão ser aprovados no máximo 38 projetos.
Podem participar municípios cujo objetivo seja a implantação de Rede de Pontos de Cultura, conforme Política Nacional de Cultura Viva. Entre os critérios de seleção serão observados o atendimento às diretrizes da Política Nacional de Cultura Viva; a contribuição para o acesso à produção de bens culturais; a promoção da autoestima, do sentimento de pertencimento e da cidadania; a dinamização dos espaços culturais nos territórios de atuação do projeto; a geração de oportunidades de emprego e renda; os impactos artístico-culturais, econômicos e/ou sociais; o desenvolvimento de processos criativos continuados, de ações de formação cultural e fortalecimento das identidades culturais, de ações de comunicação, documentação e registro no município.
A inclusão de estudantes da rede pública de ensino, idosos, população de baixa renda, pessoas com deficiência, povos e comunidades tradicionais também serão levados em conta.
Palmares.
O edital do SNC da Fundação Cultural Palmares é dividido em três categorias: uma destinada aos municípios com até 50 mil habitantes; outra destinada aos municípios com população de 50.001 habitantes até 200.000 habitantes; e uma terceira dedicada aos municípios com mais de 200.000 habitantes, no valor total de R$ 3 milhões. O valor poderá abranger até 25 projetos, com período de execução de até dois anos.
As propostas devem prever o fomento de projetos e programas que contribuam com a proteção e a promoção da diversidade de manifestações culturais de grupos e comunidades tradicionais, de maneira que estimulem a transmissão de conhecimentos e práticas culturais para as novas gerações e o reconhecimento identitário da comunidade em suas relações com outros grupos socioculturais.
Além disso, o objetivo do edital é fomentar iniciativas que estimulem a economia solidária com a participação e o protagonismo dos atores locais. Para a seleção, serão considerados setes critérios: relevância (contribuição à proteção e à promoção da diversidade de manifestações culturais); contribuição à equiparação dos direitos e ao fortalecimento de garantias de proteção e promoção da igualdade; promoção do conhecimento; impacto territorial; sustentabilidade; acesso; incentivo à economia criativa e solidária e participação social.
SAv.
O edital do sistema da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura (SAv/MinC) tem como objetivo apoiar a implantação de sistemas audiovisuais para aquisição de equipamentos abrangendo as seguintes políticas: Núcleo de Produção Audiovisual (NPDs), composto por oficinas e cursos de capacitação e aperfeiçoamento técnico; Cine Mais Cultura, infraestrutura para exibição com equipamento de projeção digital, fortalecendo a rede de exibição não-comercial, e o Canal da Cidadania, canal de televisão digital.
O edital apoiará a implantação de 18 sistemas audiovisuais, contabilizando 78 equipamentos culturais, divididos da seguinte forma: 15 sistemas audiovisuais em municípios da Categoria A (até 50.000 habitantes), formados por: quatro unidades Cine Mais Cultura, com antenas parabólicas; e três sistemas audiovisuais em municípios da Categoria B (de 50.001 até 200.000 mil habitantes), com um Núcleo de Produção Digital (NPD), quatro unidades Cine Mais Cultura e um Canal da Cidadania.
O valor total investido nele será R$ 3,8 milhões, os repasses também contarão com a contrapartida dos municípios, que variam de acordo com a categoria definhada por número de habitantes.
As propostas serão utilizados como critérios: relevância; gestão; impacto territorial e alcance; transversalidade; desdobramento e sustentabilidade (capacidade de assegurar a continuidade das ações contempladas neste edital).

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