quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Editoral de ‘New York Times’ defende mandato da presidenta Dilma.


“Não há nada que justifique o impeachment. Derrubar Dilma sem evidências concretas de corrupção causaria sérios danos à democracia”, diz jornal americano.
O jornal norte-americano “New York Times” posicionou-se contrário o impeachment da presidenta Dilma Rousseff e fez elogios à petista em relação a conduta que tem apresentado diante das investigações da Operação Lava Jato. A publicação foi divulgada nesta segunda-feira (17) no editoral do veículo.
O texto classifica como “admirável” o ato da presidenta de ter reconduzido o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que investiga as irregularidades que ocorreram na Petrobras.
“Ela (Dilma) não fez – o que é admirável – nenhum esforço para constranger ou influenciar as investigações. Ao contrário, ela tem consistentemente enfatizado que ninguém está acima da lei, e apoiou a renovação da gestão do atual procurador-geral da república, encarregado das investigações sobre a Petrobrás, Rodrigo Janot.
Sobre a tentativa de golpe contra a petista, o jornal mostrou apoio ao mandato e reforçou que “as investigações não encontram nenhuma evidência de ações ilegais de sua parte”.
“Não há nada que justifique o impeachment. Derrubar Dilma sem evidências concretas de corrupção causaria sérios danos à democracia que vem ganhando força nos últimos 30 anos, sem nenhuma contrapartida. E não há nada que sugira que nenhum dos líderes políticos que querem lhe tomar o lugar faria melhor do que ela em termos de política econômica”, informa o editorial.
O jornal ressalta que o país vive um período pleno de democracia nos últimos 30 anos e o direito democrático  pode ser prejudicado se Dilma Rousseff deixar o poder.
Na área econômica brasileira a publicação defende que não é destituindo a presidenta que o problema será resolvido.
“A solução não deve ser o término da instituição democrática que garante estabilidade, credibilidade e honesto de um governo”, diz o jornal.
Leia editoral na íntegra.
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Jornada Mineira de Lutas por Reforma Agrária começa nesta terça, 18.
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra chega a Belo Horizonte a partir desta terça-feira, 18, para iniciar a Jornada Mineira de Lutas por Reforma Agrária.
Cerca de dois mil sem terras iniciarão a jornada com uma marcha às 7 horas pela Avenida Cristiano Machado até a cidade administrativa, onde será realizado um ato político pela Reforma Agrária. Em seguida, o MST montará acampamento na Assembleia Legislativa, onde participa do lançamento do Plano Safra 2015/2016.
Uma das principais reivindicações é a garantia de desapropriações das áreas emblemáticas: acampamento Terra Prometida, onde aconteceu o massacre de Felisburgo; o acampamento Nova Vida, em Novo Cruzeiro, onde as famílias resistem há 14 anos; e a fazenda Ariadnópolis, na qual vários acampamentos resistem há 16 anos.
A pauta de reivindicação inclui, ainda, a erradicação da pobreza no campo; o investimento em infraestrutura e no desenvolvimento dos assentamentos; programa de agroindústrias; o desenvolvimento de um plano de recuperação ambiental para o estado; e a abertura de escolas do campo.
De acordo com Silvio Netto, da coordenação estadual do movimento, “não tem mais motivos para adiar o atendimento das nossas demandas.” Ele afirma ainda que reconhece a abertura do governo para diálogo, mas reitera “somente conversa não basta, precisamos de ações concretas”.
Assessoria de Comunicação PTMG com imagem e informação do MST/MG
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Militantes da Zona da Mata em defesa da democracia.



Um ato por direitos, liberdade e democracia será realizado na próxima quinta-feira, 20 de agosto, às 17h, na Praça da Estação em Juiz de Fora.
A decisão foi tomada, na última sexta (14), em plenária que reuniu mais de trezentas lideranças sindicais, políticas e dos movimento sociais. A ação integra um movimento nacional contra o golpe e o ajuste fiscal.
“Nós temos que estar nas ruas no dia 20 para que, juntos, possamos dar força e cobrar o programa que elegemos. Não podemos nos apequenar e aceitar uma pauta reduzida. Devemos cobrar de quem nunca foi cobrado”, afirmou a deputada federal Margarida Salomão (PT-MG), citando o Papa Francisco e o projeto de lei de tributação das grandes fortunas.
Plenária Contra o Golpe.
A plenária realizada na última sexta (14), além de Juiz de Fora, contou com a participação de representantes de Cataguases, Ewbank da Câmara, Leopoldina, Lima Duarte, Matias Barbosa, Piraúba, Rochedo de Minas, São João Nepomuceno, Simão Pereira e Rio Pomba.
Na mesa, representantes de vários segmentos falaram da necessidade de unidade e mobilização: Adenilde Petrina, do Coletivo Vozes da Rua; Dra. Cida, prefeita de Piraúba; Geanini Hackbardt, do MST; Laiz Perrut, Mundial das Mulheres; Mateus Coelho, da UNE; Nana Rebelatto, do Fora do Eixo;  Pablo (Binho), do MAB; Paulo Sérgio dos Reis, do MNLM; Ignácio Delgado, professor de história da UFJF; Renê Mattos, diretor do hospital João Penido, os vereadores de Juiz de Fora Betão e Castelar; e a deputada federal Margarida Salomão (PT-MG).
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Território Noroeste tem primeira rodada do Fórum Regional em Patos de Minas.



A primeira rodada do Fórum Regional do Território Noroeste será realizada nesta quinta, dia 20, em Patos de Minas.
O Território Noroeste reúne 30 municípios e mesmo com a acelerada produção de soja (em grão), leite e milho (em grão), a região concentra apenas 3,2% do PIB total de Minas Gerais. Esta é uma realidade que o Governo de Minas quer reverter. Outro ponto de atenção é a educação. Aproximadamente, 62,1% das pessoas da região Noroeste não têm instrução ou o ensino fundamental incompleto.
A programação para o primeiro momento do Fórum Regional prevê duas etapas em cada território. Será o momento em que a população dirá o quer mudar na cidade e quais as políticas públicas que podem transformar a realidade da região.
O Formulário de Diagnóstico Territorial permite que ao cidadão e cidadã registrar os problemas e demandas do lugar em que vive. Ele deverá ser preenchido e enviado para o e mail participa@planejamento.mg.gov.br ainda antes da 2ª rodada no Território. As instruções para o preenchimento correto estão no próprio documento.
Assessoria de Comunicação PTMG com informação do WWW.fórunsregionais.mg.gov.br

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Juventude do PT é principal condutora da reconstrução partidária, diz Erik Bouzan.



Para secretário Municipal da Juventude do PT de São Paulo, os jovens petistas passarão por um momento crucial de sua trajetória e é preciso de ampliar as mobilizações de massas da juventude brasileira.
O 3º Congresso da Juventude do PT é o momento da reconstrução partidária e a juventude petista a principal condutora deste processo. Essa é a avaliação do secretário Municipal da Juventude do PT de São Paulo, Erik Bouzan, em seu artigo intitulado “III ConJPT: A Juventude em marcha na construção de um novo Brasil”.
Para Bouzan, a Juventude do Partido dos Trabalhadores passará por um momento crucial de sua trajetória e é preciso de ampliar as mobilizações de massas da juventude brasileira.
O secretário afirma que os jovens do PT precisam atuar nos temas centrais ao desenvolvimento do país, como a luta contra redução da maioridade pena, o genocídio da juventude pobre, negra e periférica.
“Mas não só! Deve encarar o papel de ser o principal agente político nesse período de grandes questionamentos dos jovens às instituições e ao processo político tradicional. Deve apresentar-se como condutora do partido para a superação deste interregno, vácuo político provocado pelos impasses da estratégia atual”, ressalta no documento.
O jovem petista acredita que é cada vez mais evidente o surgimento de uma nova juventude de direita, que se organiza e disputa boa parte dos jovens da nova classe trabalhadora.
Para ele, o diálogo com esta juventude, “que é exposta diariamente à perspectiva neoliberal, individualizante e ao ataque aos valores da esquerda, passa pela construção de uma nova narrativa, que supere o discurso comparativo e as dificuldades que a estratégia da coalizão nos impõe à diferenciação de projeto, apontando para um novo ciclo de desenvolvimento para o país”.
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PT quer se aproximar da base social e vai combater o ‘golpe’, afirma Rui Falcão.



“Quem quebrou o Brasil três vezes não deveria pedir para a presidente renunciar”, disse o presidente do PT sobre recente declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em entrevista à agência ‘Reuters’
O PT voltará às ruas para conectar-se com sua base. É o que afirmou o presidente Nacional do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, em entrevista à agência internacional “Reuters”, publicada nesta segunda-feira (17). Para o dirigente, este é o momento da legenda se aproximar das bases sociais e fazer voltar às origens, retomar o diálogo com “olho no olho”.
Falcão explicou que nas manifestações do próximo dia 20, o PT não pretende competir com o protesto de domingo. “Para nós, o foco principal é a defesa da democracia contra o golpe”, afirmou.
O presidente do PT avaliou que as manifestações do dia 16, apesar de terem levado um número menor de pessoas às ruas do que em março, foram mais focadas, a favor do o impeachment da presidenta Dilma Rousseff e contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dentro dessa organização, na avaliação dele, políticos da oposição aproveitaram o momento para aparecer.
Além disso, Rui Falcão classificou de “manifestação raivosa” a declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendendo que uma saída “honrosa” para Dilma seria a renúncia.
“E teve essa manifestação raivosa agora do Fernando Henrique. Quem quebrou o Brasil três vezes não deveria pedir para a presidente renunciar”, afirmou, defendendo que essa ofensiva da oposição veio diante do refluxo da tese do impeachment de Dilma na semana passada.
Dia 20 – Na próxima quinta-feira (20), diversas entidades representantes de movimentos sociais e a Central Única dos Trabalhadores (CUT), entre outras organizações, marcaram manifestações em algumas cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, para defender o governo Dilma. Entre outras reivindicações, vão se posicionar contra a atual política econômica, mas o PT não.
“Nós apoiamos o dia 20 e não subscrevemos o manifesto de convocação, que quase que prioriza o fora (o ministro da Fazenda, Joaquim) Levy”, afirmou Falcão, acrescentando que não acredita que, ao participar dessas manifestações, possa haver mensagens cruzadas ao PT.
“O PT estará lá com carro de som, com bandeiras defendendo a democracia contra o golpe”, afirmou ele.
“Vamos no dia 20 com essa expectativa de defender os direitos dos trabalhadores, defender a democracia contra o golpe e nos solidarizar com aqueles que querem algumas mudanças na atual política econômica”, ressaltou.
O petista disse, ainda, que o Partido não apoia integralmente a Agenda Brasil, proposta pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), em troca de uma certa blindagem ao governo no Congresso Nacional diante da chamada pauta-bomba proposta pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Segundo Falcão, cobrar por consultas do SUS é uma delas.
O presidente do PT reconhece que há insatisfação e críticas da população ao governo e disse que o partido errou ao aceitar financiamento empresarial. “Nós não tínhamos o direito de ficar parecido com os outros partidos nesta questão”, enfatizou.
Sobre o governo, ele afirmou que não houve corrupção. “Dilma e o governo não estão envolvidos com corrupção”, finalizou.
Fonte: Agência PT de Notícias, com informações da Agência “Reuters”

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