sábado, 29 de agosto de 2015

Se quiserem ocupar o lugar da presidenta, conquistem a maioria dos votos, diz Lula.


Ex-presidente participou, na quinta-feira (27), de homenagem em Minas Gerais. Ele estava acompanhado do governador Fernando Pimentel.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou, na noite de quinta-feira (27), a tentativa de golpe contra a democracia e contra a presidenta Dilma Rousseff. Ao ser homenageado em Montes Claros, interior de Minas Gerais, Lula enviou um recado à oposição.
“Se quiserem ocupar o lugar da presidenta, disputem as eleições e conquistem a maioria dos votos”, declarou o ex-presidente, que estava acompanhado do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel.
Durante a cerimônia, Lula relembrou o ‘massacre’ que sofreu por ter criado o Bolsa-Família. Além disso, ele voltou a reforçar que o Brasil passa por um momento de crise, que é passageiro.
“Esse país é muito grande e vai superar essa dificuldade”, garantiu.
O encontro também rendeu homenagens de Lula a Pimentel. De acordo com o ex-presidente, Minas Gerais fez uma ‘revolução silenciosa’ ao garantir a vitória do governador petista e da presidenta Dilma.
“Disseram que aqui era uma homenagem pra mim, mas sou eu que tenho que homenagear voces, se não fossem vocês, nós nao teríamos feito a revolução social que foi feita neste país”, afirmou.
Fonte e imagem: Agência PT de Notícias
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Segundo IBGE, 24 estados têm políticas para mulheres vítimas de violência doméstica.



Em relação aos municípios, 2.517 possuíam políticas de direitos humanos desenvolvidas nesta área em 2014, o que representa 45,2% do total de cidades.
Em 2014, 24 das 27 unidades da federação tinham políticas de proteção para mulheres vítimas de violência doméstica. É o que aponta a Pesquisa de Informações Básicas Estaduais (Estadic), divulgadas nesta quarta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação aos municípios, 2.517 possuíam políticas de direitos humanos desenvolvidas nesta área, o que representa 45,2% do total de cidades, segundo a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic).
Os dados mostram, ainda, que em 2014, 44,1% dos municípios apresentaram estrutura específica de gestão de direitos humanos, um crescimento significativo desde 2009, quando apenas 25,3% dos municípios tinham tal estrutura.
As políticas da promoção da igualdade racial foram recorrentes em 23 estados, mas presentes em apenas 21% dos municípios.
Quanto às políticas de proteção de direitos, destaca-se o enfrentamento à violência sexual em 4.044 municípios, totalizando 72,6%, e em 25 estados, com exceção do Rio Grande do Norte e Espírito Santo.
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Seminário do Circuito Cultural encerra com debate sobre novas possibilidades de comunicação.



Mídia tradicional em contraponto às mídias alternativas foi tema da última mesa do Seminário Estadual do Patrimônio Cultural, “Mídia Alternativa e Circuitos de Cultura”
As questões sobre a mídia tradicional em contraponto às chamadas mídias alternativas abriram os debates da última mesa do Seminário Estadual do Patrimônio Cultural: Circuitos Culturais e as Cidades que se encerrou na noite dessa terça-feira (25/08) no teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz Bessa.
“Mídia Alternativa e Circuitos de Cultura” foi o tema que reuniu o professor da ECA (USP), Vinicius Romanini, o jornalista e presidente da Rede Minas, Israel do Vale, o artista multimídia e professor da FAAP, Lucas Bambozzi e o mediador João Paulo Cunha, profissional especializado na área cultural e que preside hoje o BDMG Cultural, espaço que agora também integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade.
João Paulo iniciou os trabalhos da mesa lembrando os primeiros momentos do Circuito e como foi feita a comunicação no período de implantação do projeto. “O Circuito surgiu para a cidade de uma forma impositiva, vertical e autoritária. E a maneira como foi trabalhada a comunicação seguiu as mesmas diretrizes: centralizada, vertical e autoritária”, afirmou João Paulo, ainda no começo de sua fala, dando o tom das reflexões que viriam adiante. O jornalista destacou como a “lógica do marketing”, que presidiu os primeiros esforços do Circuito ao tentar se afirmar como roteiro de cultura, foi uma iniciativa meramente política. “O apelo inicial era todo mercadológico. Queriam mostrar que ali tinha algo para ser consumido. E fizeram uma comunicação ‘exibida’, apresentando aquilo que não era, e ao mesmo tempo ‘constrangida’, quando tentavam esconder os claros interesses políticos”, prosseguiu o mediador.
Dando continuidade à “transparência” em suas observações, João Paulo passou a palavra ao primeiro convidado depois de estabelecer um ponto sobre o ‘nascimento’ do Circuito e o comportamento da mídia naquele momento. “Houve naquele instante um esvaziamento da imprensa local. A imprensa parou de refletir. Não existia lugar para reflexão nem para o pensamento. E uma imprensa que não pensa ou reflete não pode cobrir cultura. Se fizermos um resumo de como era então a comunicação do Circuito, podemos dizer: era autoritária, privatista, excludente, silenciosa e burra”, decretou.
Israel do Vale destacou o termo “mídia alternativa” e o papel das redes digitais e a consequente multiplicação de janelas abertas pelo uso da internet. “A mídia tradicional, analógica, não nos serve mais. Não é possível legitimar o modelo vigente. E agora temos esse caminho digital, que amplia e achata ao mesmo tempo. Eu sou um otimista. Acho que é um bom momento para refletirmos sobre uma nova forma de comunicação. Muita coisa foi detonada e destruída. Por isso, é hora de fazer o manejo dos estilhaços”, resumiu.
Lucas Bambozzi, que trabalha há vários anos com comunicação em diferentes plataformas e, muitas vezes, voltada para circuitos específicos e linguagens digitais, usa os dispositivos móveis como mais um acessório da contemporaneidade. “É no domingo que a gente entende o que é a TV aberta. Eu olho aquilo e me pergunto: ‘como isso se sustenta?’. Sei que é um modelo falido e que precisa ser reposto de alguma maneira. Os laboratórios de linguagem que propomos vão muito nessa busca por um formato contemporâneo”, explicou Bambozzi.
Já o professor Vinicius Romanini (ECA/USP) sugeriu “ressignificar” aquilo que está aí. “Mídia alternativa é aquela que se contrapõe à lógica das mídias tradicionais do Estado. Uma ocupação, por exemplo, é uma mídia alternativa. E esse tipo de mídia pode acontecer em vários universos, inclusive no digital”, ensinou Romanini. O professor discorreu também sobre a importância da criação de “ontologias das redes”. A Ontologia trata deste ser concebido que possui uma natureza comum e inerente a todos. Romanini defende “entender como esse universo é criado a partir das lógicas digitais”. “Eu não vejo na área da cultura a preocupação de criar ontologias específicas. E quem cria ontologia, cria o poder de distribuição, uma lógica própria. A lógica de quem criou. Feito isso, é possível então promover interconexões de experiências, ou seja, uma experiência local que se conecta a uma lógica de distribuição”, disse Romanini.
Escuta da sociedade.
“Você ganha uma eleição, mas não ganha o Estado. Às vezes, fica muito difícil para um gestor público mover uma roda. Entendo que a produção de sentido nasce no seio da população. E esse sentido que deveria contaminar, de forma criativa, a lógica da indústria cultural” lembrou Israel do Vale, ressaltando a importância da escuta da sociedade para a elaboração de políticas públicas efetivas.
O Seminário Estadual do Patrimônio Cultural mostrou, em sua primeira edição, que o diálogo permanente com o público é uma das alternativas para encontrar caminhos que gerem uma maior democratização dos espaços e uma programação que seja eficiente na formação cultural e artística dos cidadãos. A próxima iniciativa do Iepha/MG, onde funciona hoje a comunicação do Circuito Cultural Praça da Liberdade, deverá ser a criação do Fórum Permanente de Discussão do Circuito. O fórum deverá seguir a mesma trilha aberta pelo seminário, elegendo o ato de ouvir e perceber o outro como ferramenta fundamental.
Fonte e imagem: Agência Minas
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Rui Falcão pede que partido se desburocratize e fortaleça novas formas de comunicação.



Em São Paulo (SP), o presidente Nacional do PT, Rui Falcão, e o Secretário Nacional de Organização, Florisvaldo Souza, participam do Seminário Nacional de Organização Partidária do PT.
Com a presença de lideranças e dirigentes do PT de todo Brasil, o partido discute a organização partidária, nesta quinta-feira (27) e sexta-feira (28), no centro de São Paulo. O objetivo do encontro é tornar efetivas as resolução do 5º Congresso Nacional do PT, que ocorreu em Salvador (BA), em junho.
O debate pretende também melhorar a formação política dos filiados, adotar novas formas de organização, reavaliar a gestão financeira, tendo a contribuição voluntária dos filiados como forma de sustentação do partido, e o aperfeiçoamento estratégico da comunicação para torná-la mais efetiva.
Pela manhã, o presidente Nacional do PT, Rui Falcão, e o Secretário Nacional de Organização, Florisvaldo Souza, fizeram a abertura do seminário destacando a importância do encontro para fortalecer a legenda o aperfeiçoamento de políticas internas.
“Esse é um encontro com muitas propostas e de múltiplas ideias. Por exemplo, devemos trabalhar para desburocratizar algumas formas de organização, fortalecer novas formas de comunicação, transformar os diretórios em centros de convivência e de atividades culturais e, principalmente, dar um grande incentivo pelo fortalecimento do PT”, apontou o dirigente.
Como exemplo, Rui Falcão apontou a experiência bem sucedida dos Núcleos Virtuais, criados em São Paulo (SP) e reúnem mais de 80 unidades, onde é possível militar por meio das redes.
O Secretário Nacional de Organização, Florisvaldo Souza, classificou o encontro como “a melhor forma” do partido melhorar e aprimorar suas formas de organização.
“Somos um partido forte, ideologicamente comprometido, principalmente com a classe trabalhadora, e que disputa a política na sociedade buscando sempre fazer o melhor, com políticas inclusivas, que atenda principalmente aqueles que mais precisam”, afirmou.
As resoluções debatidas e aprovadas no encontro retornarão aos estados e serão discutidas novamente para serem aprimoradas e aplicadas na base.
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TV CUT transmite abertura do congresso da CUTMG e da UEE com Lula.



A TV, da Central Única dos Trabalhadores, vai transmitir ao vivo, via internet, o ato público de abertura do 12º Congresso Estadual da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais e do 44° Congresso da União Estadual dos Estudantes (UEE), a partir das 18h, com a presença do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.
O Ato em Defesa da Democracia e da Petrobras  simbolizará a unidade dos movimentos sindical, sociais e estudantis em Minas Gerais e contará com a participação do MST, do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), entre outras forças populares organizadas. A abertura será no Chevrolet Hall (Avenida Nossa Senhora do Carmo,230 – Savassi, Belo Horizonte). Você poderá acompanhar a transmissão em TV CUT.
O 12° Cecut, começou às 12h, com credenciamento dos delegados e delegadas, que analisaram e aprovaram o regimento interno do encontro. Até  domingo, dia 30, serão realizados os debates, a aprovação do Plano de Lutas e a eleição da nova direção da CUT/MG, a partir da construção de uma chapa de unidade, para o mandato 2015/2018. As atividades do congresso ocorrem no  Hotel Ouro Minas (avenida Cristiano Machado, 4001 – bairro Ipiranga, Belo Horizonte). Informações em: WWW.cutmg.org.br
O 44° Congresso da União Estadual dos Estudantes (UEE) ocorre entre os dias 28 e 30/8, em Ouro Preto. As  atividades são divididas entre a Universidade Federal de Ouro Preto e o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Campus Ouro Preto. O tema central é “Em defesa da democracia e do aprofundamento das mudanças em Minas”.  O congresso elegerá a próxima gestão da entidade além de definir a opinião política da UEE-MG e as principais bandeiras a serem defendidas nos próximos dois anos. Informações em: facebook.com/ueeminas 
Assessoria de Comunicação PTMG

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