O presidente Nacional do PT, Rui Falcão, esteve presente na assinatura e entrega do manifesto e comemorou o ato de defesa da democracia e contra a atuação golpista de parte da oposição e da mídia.
Líderes partidários e dirigentes do PT, PMDB, PCdoB, PP, PSD e PROS, assinaram, nesta terça-feira (15), um manifesto em defesa do mandato da presidenta Dilma Rousseff. O documento foi entregue pessoalmente a presidenta, no Palácio do Planalto, antes de iniciar a reunião da chefe do Executivo com líderes da base aliada.
O presidente Nacional do PT, Rui Falcão, esteve presente no café da manhã no Congresso para assinatura do manifesto. O dirigente comemorou o ato de defesa da democracia e contra a atuação golpista de parte da oposição e da mídia.
“A democracia é um valor que foi conquistado a duras penas pelo povo brasileiro e não podemos abrir mão disso. Num momento em que setores que não se conformam com a derrota eleitoral tentam abreviar o mandato da presidenta, nós nos manifestamos em defesa do mandato popular e da democracia”, declarou.
Rui Falcão disse ainda que a oposição “tem direito de fazer o que quiser”, mas defendeu que a base alidada também mostre para sociedade brasileira que “não é por que alguém acha que o governo não vai bem que tem o direito de retirar o mandato à força”.
O presidente nacional do PSD e ministro das Cidades, Gilberto Kassab, defendeu os cortes anunciados pelo Planalto, nesta segunda-feira (14). “O governo fez o que tinha que fazer: cortar o máximo possível e criar receitas que nos permitam o equilíbrio e superávit em 2016″, afirmou.
Para Kassab, o momento de dificuldade não legitima o movimento golpista contra Dilma. “Não podemos macular o fortalecimento e a imagem da nossa democracia com ações que não estejam compatíveis com a legalidade, com o funcionamento das instituições que é hoje o grande patrimônio que a sociedade tem”, reforçou.
No manifesto, os líderes lamentam o “baixo compromisso com os princípios democráticos” apresentado pela ala mais radical da oposição “desde a apuração dos resultados das urnas”. Eles acusam ainda os golpistas de se utilizarem “dos mais diversos subterfúgios políticos e jurídicos”, que vão desde o questionamento da urna eletrônica “até a tentativa de criminalização de práticas orçamentárias”.
Confira o manifesto na íntegra:
“Declaração em Defesa da Democracia e do Mandato Popular.
Nós, representantes dos partidos que dão sustentação ao governo legítimo e democrático da presidenta Dilma Rousseff,
CONSIDERANDO que a presidenta Dilma Rousseff tomou posse, há pouco mais de oito meses, para um mandato de quatro anos, após vencer um pleito democrático, limpo e livre;
ASSINALANDO que é dever cívico, constitucional e democrático da presidenta da República honrar o mandato a ela concedido pelo povo brasileiro até o seu final;
ENFATIZANDO que o cumprimento do mandato obtido legitimamente nas urnas significa, sobretudo, respeito ao voto popular, base de qualquer democracia digna desse nome;
LAMENTANDO, contudo, que, desde a apuração dos resultados das urnas, forças políticas radicais, que exibem baixo compromisso com os princípios democráticos, venham se dedicando diuturnamente a contestar e questionar o mandato popular da presidenta Dilma Rousseff, utilizando-se dos mais diversos subterfúgios políticos e jurídicos, que vão desde o absurdo e inédito questionamento da urna eletrônica, lisura do pleito até a tentativa de criminalização de práticas orçamentárias em um contexto de crise fiscal e utilizadas por vários governos no passado, incluindo a contestação intempestiva das contas de campanha previamente aprovadas na justiça eleitoral;
CONSIDERANDO que tal processo se constitui numa clara e nova forma de golpismo, a qual, embora não se utilize mais dos métodos do passado, abusa dos mecanismos solertes das mentiras, dos factóides e das tentativas canhestras de manobras pseudo-jurídicas para afrontar o voto popular e a democracia;
COLOCANDO EM RELEVO que, embora manifestações populares que expressem anseios e insatisfações sejam legítimas, elas não podem servir de escusa torpe e oportunista para que invistam contra o mandato legítimo da presidenta, pois a ordem constitucional brasileira sabiamente impõe processo rigoroso e fundamentos jurídicos muito sólidos para a recepção de contestações de mandatos populares;
SALIENTANDO, ademais, que, num regime presidencialista, a legitimidade do mandato é dada exclusivamente pelas urnas, não podendo ficar ao sabor de pesquisas de opinião que retratam uma conjuntura econômica adversa e impactada pelo crise internacional associada a volatilidade de uma crise política artificialmente cevada por aqueles que se recusam a reconhecer sua derrota na última eleição;
OBSERVANDO, a esse respeito, que o principal entrave ao reequilíbrio das contas públicas e à consequente retomada do crescimento econômico com distribuição de renda, como é o desejo de todos os brasileiros, reside no atual clima político deteriorado, gerado pelo golpismo que tenta se impor sobre a governabilidade e que dissemina sentimentos de insegurança, pessimismo e intolerância política por toda a sociedade;
CONVICTOS de que a presidenta Dilma Rousseff, cidadã incontestavelmente proba, honrada e dedicada, de forma integral, a trabalhar pelo bem do Brasil, fez avanços notáveis em seu governo para promover o combate à corrupção, ao fortalecer as instituições de controle e ampliar a transparência da administração pública, algo que seus críticos nunca fizeram;
CERTOS, do mesmo modo, de que a presidenta Dilma Rousseff, a qual enfrenta, desde o início de seu primeiro mandato, a pior crise mundial desde a Grande Depressão de 1929, esteve e está sinceramente empenhada, como o ex-presidente Lula, na promoção do desenvolvimento econômico com eliminação da pobreza e redução das desigualdades, processo até aqui exitoso, pois resultou na extinção prática da miséria e na ascensão social de 40 milhões de brasileiras e brasileiros, o que demonstra que os acertos desses governos progressistas foram muito superiores aos seus erros; e
CONSIDERANDO, por último, que é chegada a hora de todas forças sociais e políticas efetivamente comprometidas com o Brasil e sua democracia reafirmarem sua inestimável e bem-vinda contribuição para que o país supere suas atuais dificuldades e retome, o mais rapidamente possível, o desenvolvimento econômico e social, num ambiente de paz, reconciliação e respeito incondicional aos princípios democráticos;
DECLARAMOS:
I. Nosso firme e decidido apoio ao mandato legítimo da presidenta Dilma Rousseff, que se extinguirá somente em 31 dezembro de 2018;
II. Nosso mais veemente repúdio a toda forma de retrocesso democrático, que tente deslegitimar e encerrar de forma prematura o mandato popular conquistado, de forma limpa, em pleito democrático;
III. Nosso entendimento de que o Brasil demanda a superação do atual clima político deteriorado, o qual coloca sérios obstáculos à governabilidade e à recuperação econômica, dissemina a insegurança, o pessimismo, a intolerância e o ódio político pela sociedade, bem como envenena a democracia do país, duramente conquistada com a luta incansável de gerações de brasileiros;
IV. Nossa absoluta convicção de que o Brasil e sua democracia são muito maiores que as dificuldades econômicas e políticas que enfrentamos, e que o país superará, em breve, todos os entraves à retomada do desenvolvimento econômico e social, preservando e aprofundando o processo democrático do qual todos os brasileiros se orgulham e se beneficiam;
V. Nosso sincero convite a todas as forças políticas responsáveis do Brasil, que não apostam no “quanto pior melhor” ou não se omitem diante dos incapazes de apresentar propostas, a que dêem sua bem-vinda contribuição para que o país se reencontre no caminho do crescimento econômico, da justiça social, da soberania e do crescente aprofundamento de sua bela e jovem democracia.”
Fonte e imagem: Agência PT de Notícias
***
*** ***
Usar a crise para chegar ao poder é ‘versão moderna de golpe’, declara Dilma.
Em entrevista à uma emissora de rádio, presidenta disse que todos os países passaram por dificuldades, mas que não houve nenhuma proposta de ruptura democrática para sair da crise.
A presidenta Dilma Rousseff afirmou, nesta quarta-feira (16), durante entrevista à rádio de Presidente Prudente (SP), que utilizar a crise para tentar chegar ao poder é uma forma de golpe.
Dilma lembrou que “todos os países passaram por dificuldades” e que não se viu propostas de ruptura democrática para superar a crise. “Esse método, que é querer utilizar a crise como um mecanismo para você chegar ao poder, é uma versão moderna de golpe”, criticou.
“Eu acredito que tenham ainda no Brasil, infelizmente, pessoas que não se conformam que nós sejamos uma democracia sólida, cujo fundamento maior é a legitimidade dada pelo voto popular”, disse.
De acordo com a presidenta, essas pessoas geralmente torcem para o quanto pior, melhor. “E aí é em todas as áreas. Quanto pior, melhor na economia. Quanto pior, melhor na área da política. Todas elas esperando uma oportunidade para pescar em águas turvas”, analisou.
Sobre o rebaixamento do grau de investimento do Brasil pela Standard & Poor’s, Dilma recordou que os Estados Unidos foram rebaixados em 2011, a França, a Itália e a Espanha em 2012.
“Todos os países foram muito maiores que suas notas. E o Brasil é muito maior que sua nota. Todos voltaram a crescer e vai ser assim com o Brasil”, defendeu.
A presidenta declarou que o Brasil está adotando medidas importantes para superar a crise. “Estamos trabalhando imensamente para que nossa economia se torne cada vez mais sólida para aumentar a confiança dos agentes econômicas em relação aos investimentos”, disse.
Dilma acrescentou que o País não enfrenta problemas de crédito internacional e que o governo está agindo para controlar a inflação, atingir o equilíbrio do orçamento e garantir o crescimento.
“Nós somos a sétima economia do mundo e por isso vamos atravessar esse período de crise que muitos países passaram, que nós procuramos de todos os meios evitar, não foi possível. E vamos fazer todas essas medidas, tanto as de reequilíbrio ou ajuste fiscal e as de estímulo ao investimento, à agricultura para voltar a crescer e gerar emprego”, detalhou.
Fonte e imagem: Agência PT de Notícias
***
*** *** Nota de apoio.
O Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais (PT-MG) apoia as medidas adotadas pela presidente da República Dilma Rousseff para superar a atual crise econômica do país. Acreditamos que esse é o caminho adequado para reestabelecer o equilíbrio das contas públicas, visando a retomada do crescimento.
Acreditamos, no entanto, que essas medidas podem e devem ser aprimoradas por meio do diálogo com os movimentos sindicais, a fim de evitar que a classe trabalhadora seja mais uma vez penalizada. Ao mesmo tempo, defendemos um maior avanço na taxação de grandes heranças e fortunas como forma de ampliar a arrecadação.
Sendo assim, não aceitaremos que setores da sociedade se aproveitem do momento para produzir uma instabilidade no país, na tentativa de destituir o governo da nossa presidente. Vamos impedir o avanço desses movimentos não democráticos.
Em nenhum momento, as investigações em andamento no país apontaram alguma ação ilegal por parte de Dilma. Nem mesmo há por parte dela, do partido ou do governo, tentativa de influenciar ou constranger o trabalho feito pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e Tribunal de Contas da União. Pelo contrário, a própria presidente tem ressaltado que ninguém está acima da lei.
Portanto, qualquer ação que busque a substituição da presidente, que não seja por meio de eleições democráticas, será, para nós, considerada como tentativa de golpe. E isso não vamos aceitar. Dilma foi eleita de forma legítima pelo voto popular. Jamais abriremos mão disso.
Somos otimistas em relação à nossa capacidade de superar desafios e dificuldades. Juntos, vamos proteger nosso bem maior, que foi conquistado com muita luta: a democracia.
Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores
***
*** ***
Senado aprova projeto para acelerar indenizações trabalhistas.
Proposta altera a CLT e estabelece regras para agilizar as execuções judiciais, a pedido do TST.
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou nesta quarta-feira (16) um projeto para reduzir o número de processos da Justiça do Trabalho em fase de execução de sentenças. De acordo com o Tribunal Superior do Trabalho (TST), apenas três em cada dez trabalhadores que ganham ações trabalhistas recebem suas indenizações.
O substitutivo ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 606/2011 reúne propostas dos senadores Romero Jucá (PMDB-RR), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Eduardo Amorim (PSC-SE). Caso não haja recurso para apreciação no plenário do Senado, o projeto seguirá para a Câmara dos Deputados.
O texto altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e propõe mudanças nas regras para o cumprimento de sentenças e execução de títulos extrajudiciais. Entre eles, estão os termos de ajuste de conduta com o Ministério Público do Trabalho.
As novas regras são baseadas nas normas atuais do Código do Processo Civil, sancionado em março de 2015. Caso torne-se lei, o projeto permitirá que o juiz adote, por conta própria, medidas necessárias ao cumprimento de sentença ou de título extrajudicial.
O projeto também prevê diminuição de atos processuais em papel, de maneira a ampliar a informatização dos sistemas judiciais e oferecer mais segurança e celeridade à tramitação.
No final do ano passado, havia quase 2,6 milhões de processos em fase de execução.
O senador Paulo Paim (PT-RS) participou do debate na comissão. Para ele, todo o projeto que vise diminuir a morosidade da Justiça para permitir que o trabalhador lesado em seu direito seja ressarcido terão sempre seu apoio.
“Esse projeto atende em parte a nossa pauta. Há setores da sociedade que procuram ferir projetos que beneficiam os trabalhadores. Estamos vigilantes”, afirma. Entre os projetos, ele cita a PEC da Terceirização.
“Estamos viajando por todo o País, participantes de mobilização para não permitir que terceirizem atividades fins. Contamos com participações de movimentos importantes, como a CUT”, detalha.
O senador chamou a atenção para a importância de mobilizar a sociedade os trabalhadores contra o Projeto de Decreto Legislativo do Senado (PDS) 43/15, que tem como objetivo sustar a aplicação das regras da Norma Regulamentadora 12 (NR 12).
A norma, do Ministério do Trabalho e Emprego, garante a segurança dos profissionais no manuseio de máquinas e equipamentos. No início deste mês, o autor da proposta, senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) desistiu do pedido de urgência na tramitação.
A NR 12 é a consolidação de acordos que o Brasil firmou com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e está adequada à normas internacionais.
Fonte e imagem: Agência PT de Notícias
***
*** ***
Bolsonaro é condenado a pagar R$ 10 mil por ofensa a Maria do Rosário.
A condenação se refere ao episódio em que o deputado disse que não a estupraria porque “ela não merece”
O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) foi condenado a pagar R$ 10 mil a deputada Maria do Rosário (PT-RS) por agressão verbal dita em plenário. No episódio, Bolsonaro disse que não a estupraria porque “ela não merece”.
A decisão da juíza Tatiana Dias da Silva, da 18ª Vara Cível de Brasília, é em primeira estância, conforme informação da coluna de Mônica Bergamo, desta quinta-feira (17), do jornal “Folha de S. Paulo”.
O fato aconteceu em dezembro de 2014, no plenário da Câmara. Bolsonaro declarou à Maria do Rosário, depois de pronunciamento feito por ela sobre a importância da Comissão Nacional da Verdade, que investiga crimes praticados durante o período de ditadura militar.
O deputado então disse: “Não saia não, Maria do Rosário, fique aí. Fique aí, Maria do Rosário. Há poucos dias você me chamou de estuprador no Salão Verde e eu falei que não estuprava você porque você não merece. Fique aí para ouvir”.
Além deste processo na Justiça, Bolsonaro é réu em um processo por quebra de decoro parlamentar, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a mesma declaração.
Relembre o episódio:
Fonte e imagem: Agência PT de Notícias
***
*** ***
OAB repudia ataques e comportamento de Gilmar Mendes no STF, incompatíveis com Lei Orgânica da Magistratura.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou nota nesta quinta, 17, lamentando a atitude arbitrária do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, que abandonou o plenário na quarta, 16, quando o representante da OAB prestava esclarecimento. O Colégio de Presidentes do Conselho da OAB repudiou os ataques “grosseiros e gratuitos” feitos por Mendes à OAB, durante seu voto sobre o financiamento empresarial em campanhas eleitorais, apresentado um ano e meio depois do pedido de vista que fez. O Partido dos Trabalhadores manifesta apoio à OAB e segue firme em sua luta pelo fim do financiamento privado de campanhas eleitorais. Lei a íntegra da nota:
Nota do Colégio de Presidentes da OAB.
O Colégio de Presidentes de Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil vem lamentar a postura grosseira, arbitrária e incorreta do Ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, quando abandonou o plenário diante de esclarecimento prestado, de forma legitima, educada e cortês, pelo advogado e dirigente da Ordem dos Advogados que, naquele momento e naquele julgamento, representava a voz da advocacia brasileira.
Repudia o Colégio de Presidentes os ataques grosseiros e gratuitos, desprovidos de qualquer prova, evidencia ou base factual, que o Ministro Gilmar Mendes fez a Ordem dos Advogados em seu voto sobre o investimento empresarial em campanhas eleitorais, voto vista levado ao plenário somente um ano e meio depois do pedido de vista.
Ressalta o Colégio de Presidentes que comportamentos como o adotado pelo Ministro Gilmar Mendes são incompatíveis com o que se exige de um Magistrado, ferindo a lei orgânica da magistratura, estão na contramão dos tempos de liberdade e transparência. Não mais o tempo do poder absoluto dos juízes. Não mais a postura intolerante, símbolo de um Judiciário arcaico, que os ventos da democracia varreram. Os tempos são outros e a voz altiva da advocacia brasileira, que nunca se calou, não será sequer tisnada pela ação de um Magistrado que não se fez digno de seu ofício.
Enfatizamos que o ato de desrespeito às prerrogativas profissionais do advogado foi também um ato de agressão à cidadania brasileira e merece a mais dura e veemente condenação; o ato de abandono do plenário, por grotesco e deselegante, esse se revelou mais um espasmo autoritário de juízes que simbolizam um Poder Judiciário e desconectado da democracia, perfil que nossa população, definitivamente, não tolera mais.
*** *** ***
MANIFESTO EM DEFESA DA NORMALIDADE REPUBLICANA.
A superação dos problemas do Brasil exige respeito às regras da democracia. Qualquer solução golpista só aprofundará o quadro de incertezas, sobretudo com as adversidades da conjuntura internacional.
Publicamos abaixo o manifesto do Bloco Parlamentar Minas Melhor (ALMG) e dos representantes da seção mineira da Frente Brasil Popular, em defesa da democracia, contra manobras golpístas e em apoio ao mandato da presidenta Dilma Rousseff.
MANIFESTO EM DEFESA DA NORMALIDADE REPUBLICANA
Nós, os deputados do Bloco Minas Melhor, formado na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais pelo PT, PMDB, PCdoB, PROS, PR e PRB, bem como os representantes dos partidos e da Frente Brasil Popular em Minas Gerais, vimos de público defender a normalidade republicana em nosso país, destacar nosso zelo pela ordem democrática e manifestar nosso apoio ao mandato da presidenta Dilma Rousseff.
Consideramos que a presidenta Dilma Rousseff recebeu das urnas o mandato que a legitima no exercício da Presidência da República até 2018 e que todo movimento em contrário fragiliza a ordem constitucional, coloca sob risco as instituições, ameaça as liberdades democráticas e faz retroceder as conquistas contra o autoritarismo duramente conquistadas pelos brasileiros no curso da história.
Denunciamos que setores golpistas dos partidos de oposição inconformados com os resultados das últimas eleições e mídia, distante dos critérios de imparcialidade e objetividade, têm comandado uma insistente orquestração contra a presidente. Com isso alcançando deteriorar o ambiente político, dificultar a aprovação de medidas e, ainda, favorecer o clima de insegurança e intolerância entre os brasileiros.
Entendemos que a presidenta Dilma Rousseff contribuiu decididamente para a eliminação da pobreza e a redução das desigualdades em nosso país e que alcançou índices sociais nunca antes registrados em nossa história, tendo também assegurado integral respeito às liberdades democráticas e garantido livre espaço para o trabalho de combate à corrupção.
A presidente aprimorou os meios de transparência dos gastos públicos, o que possibilita o acompanhamento e a fiscalização por parte da sociedade.
Avaliamos que a presidenta Dilma Rousseff, que é cidadã honesta, trabalhadora e dedicada, não medirá esforços para superar os atuais momentos difíceis no Brasil e conduzirá o povo brasileiro a novos patamares das conquistas por ele justificadamente almejadas, assegurando, por outro lado, a manutenção da ordem constitucional, a solidez das instituições e a prevalência do regime democrático.
Por todas essas razões, ao apoio que aqui manifestamos, somamos o convite para que os partidos políticos, as instituições, a sociedade civil organizada e o cidadão se façam presentes e contribuam para que a travessia a que o país se obriga seja feita em curto tempo e seja capaz de devolvê-lo ao ideal de paz e prosperidade de que não podemos jamais abrir mão.
Belo Horizonte, 17 de setembro de 2015.
Dep. Rogério Correia (PT) Líder do Bloco Minas Melhor
Dep. Durval Ângelo (PT) Líder do Governo
Dep. Vanderlei Miranda (PMDB) Líder da Maioria
Dep. Adalclever Lopes (PMDB) Presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais
Antônio Andrade Pres. PMDB/MG e Vice-governador de Minas Gerais
Wadson Ribeiro Pres. PCdoB/MG
Sávio Souza Cruz
Secr. Geral PMDB/MG
Cida de Jesus Pres. PT/MG
Dep. Gilberto Abramo Pres. PRB/MG
Dep. Rosângela Reis Vice-pres. PROS/MG
Frente Brasil Popular/MG
Fonte: Bloco Minas Melhor
*** *** ***
NOTA OFICIAL: Diretório Nacional do PT repele acusações contra partido por parte do ministro Gilmar Mendes.
A Direção Nacional do PT divulgou nota oficial na tarde desta quinta, 17, repudiando as declarações feitas pelo ministro Gilmar Mendes, na sessão de quarta, 16, durante sessão do Supremo Tribunal Federal. O partido foi o primeiro a estabelecer em resolução o fim de recebimento de financiamento empresarial em campanha eleitoral. Na tarde desta quinta, o STF encerrou o julgamento e decidiu, por 8 votos a 3 votos, pela proibição das doações de empresas em campanhas eleitorais. A decisão já começa a valer.
NOTA OFICIAL
A Direção Nacional do PT repele as acusações contra o partido proferidas pelo ministro Gilmar Mendes na sessão de ontem (16/09) do Supremo Tribunal Federal.
A série de impropérios assacada por Mendes durante as longas horas que durou seu voto ofende até os demais ministros que integram a Suprema Corte. Infelizmente, esses destemperos anti-PT têm se tornado usuais nas falas do ministro, tanto nas sessões do STF quanto nas entrevistas que costuma ofertar aos mais diversos meios de comunicação.
Gilmar Mendes falta com a verdade quando atribui ao PT oportunismo na decisão de condenar o financiamento empresarial. Todos sabem que a defesa do financiamento público, e, portanto, a proibição do financiamento empresarial das campanhas eleitorais, é uma bandeira histórica do PT. Mais do que isso, o PT, em conjunto com centenas de entidades democráticas e movimentos sociais, luta pela realização de uma verdadeira reforma política, através de uma assembleia constituinte convocada exclusivamente para essa finalidade.
Ontem, o desvario do ministro estendeu-se até o ponto de vislumbrar uma conspirata da Ordem dos Advogados do Brasil, em conluio com o PT, para proscrever o financiamento empresarial. É público e notório que a OAB, a quem hipotecamos a nossa solidariedade em desagravo às ofensas que recebeu do ministro, há muito tempo propôs Ação Direta de Inconstitucionalidade para vedar o financiamento empresarial a partidos e candidatos, que só agora voltou a tramitação porque Gilmar Mendes, durante mais de ano, obstruiu sua análise por meio de pedido de vistas.
Em 2014 o PT interpelou judicialmente o ministro Gilmar Mendes a propósito de declarações caluniosas desferidas contra o partido. Aguardamos apenas a transcrição da sessão de ontem para avaliar novas ações contra o referido ministro.
Rui Falcão
Presidente Nacional do PT
|
TERRAS ALTAS DA MANTIQUEIRA = ALAGOA - AIURUOCA - DELFIM MOREIRA - ITAMONTE - ITANHANDU - MARMELÓPOLIS - PASSA QUATRO - POUSO ALTO - SÃO SEBASTIÃO DO RIO VERDE - VIRGÍNIA.
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
PTMG - Líderes da base aliada entregam manifesto de apoio a Dilma.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário