segunda-feira, 19 de outubro de 2015

PTMG - Em Minas Gerais, 61% da produção de café tem como destino a exportação.



No acumulado dos primeiros nove meses, 14,4 milhões de sacas foram para o mercado internacional. Dados foram analisados pela Seapa.
O agronegócio respondeu por 33% da pauta mineira de exportações, no acumulado de janeiro a setembro deste ano, totalizando US$ 5,5 bilhões. A informação é da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), com base em dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Além disso, o saldo da balança comercial do agronegócio registrou US$ 5,2 bilhões.
De acordo com o levantamento, o grupo “café e derivados” manteve a posição de liderança do ranking do Estado entre os principais produtos vendidos para o exterior. As exportações deste segmento, principalmente de café verde, atingiram US$ 2,7 bilhões, o que corresponde a 48,9% da receita do agronegócio estadual. Apenas de café verde foram exportadas, no período de janeiro a setembro, 14,4 milhões de sacas, que representam 61% da produção mineira (23,6 milhões de sacas).
A segunda posição entre os grupos exportadores ficou com o “Complexo soja”. De janeiro a setembro, as vendas externas desse grupo somaram US$ 833,6 milhões, registrando crescimento de 2,9% no valor. O grupo “Carnes” ocupou a terceira posição com US$ 590,8 milhões e o “complexo sucroalcooleiro” manteve a quarta posição com uma receita de US$529,7 milhões e volume exportado de 733 mil toneladas.
O grupo de pescados tem pouca participação na pauta exportadora do agronegócio mineiro, mas vem apresentando crescimento consistente nas vendas de 2015 em relação a 2014. No acumulado, a venda de pescados, principalmente de “Peixes ornamentais vivos”, totalizou US$ 22,6 mil. Esses números representam acréscimo de 246% no valor.
Segundo o superintendente de Política e Economia Agrícola da Seapa, João Ricardo Albanez, ainda não foi sentido o impacto positivo nas exportações dos produtos do agronegócio em função da valorização do dólar. “Vários países também sofreram desvalorização de suas moedas, e isso vem afetando a competitividade dos nossos produtos no mercado externo. Soma-se a isso, a retração da economia da China, país que é o nosso principal parceiro comercial”, explica.
Principais mercados
A Alemanha continua sendo o principal destino das exportações do café, totalizando US$ 575,8 milhões, seguido de Estados Unidos (US$ 527,6 milhões), Itália (US$ 285 milhões) e Japão e Bélgica (US$ 232,3 milhões).
Já o mercado oriental destaca-se como o principal destino do grupo “Peixes ornamentais vivos”. Os principais países importadores sãoJapão (US$ 13,9 mil), China (US$ 5,2 mil) e Taiwan (US$ 2,2 mil).
Levando-se em conta toda a pauta de exportações do agronegócio, a China foi o principal destino dos produtos mineiros nos nove primeiros meses de 2015, gerando uma receita de US$ 802,6 milhões, representando 15% de toda a cesta do setor. O “complexo soja” foi o principal grupo de produtos exportados para esse país, com US$ 569,7 milhões, que representam 68,4% de toda a receita adquirida desse segmento e 69,4% das divisas geradas pelas importações chinesas.
Sob a perspectiva do ranking estadual de exportadores do agronegócio, Minas Gerais permanece na quinta posição, sendo responsável por 8,2% das exportações do setor em âmbito nacional.
Fonte e imagem: Agência Minas
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Rússia negocia com Brasil concessão da NorteSul.



Estatal russa RDZ está em entendimentos técnicos com ANTT para viabilizar participação no leilão de concessão, ainda sem data agendada.
A estatal RZD (Russian Railways), uma das três maiores empresas de transporte ferroviário do planeta, tem interesse em atuar no Brasil. O foco da empresa é a Ferrovia Norte-Sul, cuja ampliação integra a segunda etapa do Programa de Investimentos em Logística (PIL 2).
O PIL 2 foi lançado pela presidenta Dilma Rousseff em 10 de junho e seus primeiros editais de licitação (para portos) serão lançados no próximo dia 26. Os leilões do setor ferroviário só devem entrar na pauta do programa no próximo ano (2016).
Reportagem do jornal “O Estado de São Paulo” publicada nesta sexta-feira (16) relata que a empresa solicitou informações técnicas à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) antes de enviar ao Brasil, ainda este ano, um grupo técnico para conversar com as autoridades do setor.
No momento, conforme informações da ANTT disponíveis no seu portal na internet, o projeto da ferrovia está em fase final de complementação de estudos técnicos pelas empresas que se interessam a participar do processo de manifestação de Interesse (PMI).
Isso envolve o desenvolvimento das minutas de contrato, edital e modelagem econômico-financeira, realização de audiências públicas, reenvio ao Tribunal de Contas da União (TCU) da documentação relativa à outorga da licença de concessão e lançamento do edital.
O projeto federal prevê a oferta em leilão do trecho de 855 quilômetros (km) já concluído, de Palmas (Tocantins) a Anápolis (Goiás) e a contrapartida, pelo vencedor da concorrência, do trecho final. São mais 477 km entre Açailândia (no Maranhão) ao porto de Barcarena (Pará). O acesso ao Oceano Atlântico vai tornar Europa, Estados Unidos e parte da África bem mais próximos e dar mais atratividade ao projeto, com investimentos estimados em R$ 7,8 bilhões.
Segundo o “Estadão”, a RZD já teria inclusive aventado a possibilidade de financiar sua participação com recursos do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), fundado pelo grupo econômico Brics (formado por Brasil, Rússia, Índia, China e Africa do Sul). O banco está em fase de instalação em Xangai (China). As operações do NBD estão previstas para se iniciarem em 2016.
“Há, de fato, um protocolo de entendimentos em andamento com os russos. A estatal RZD tem demonstrado interesse nos projetos brasileiros de ferrovias”, informou Jorge Bastos, presidente da agência, ao jornal. O projeto chegou a ser incluído na primeira etapa do PIL, em 2012, mas não decolou.
Fonte e imagem: Agência PT de Notícias
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Estamos virando o jogo do golpe, afirma Ciro Gomes.



O ex-ministro do governo Lula acredita que atual cenário de arquivamento dos processos de impeachment da presidenta Dilma representa uma “virada de jogo” contra o golpe que vem sendo articulado pela oposição.
O ex-ministro da Integração Nacional do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Ciro Gomes (PDT), acredita que atual cenário de arquivamento dos processos de impeachment da presidenta Dilma Rousseff representa uma “virada de jogo” contra o golpe que vem sendo articulado pela oposição.
“Estamos devagarinho virando o jogo do golpe”, afirmou nesta quinta-feira (15).
Para Ciro Gomes, que também é ex-governador do Ceará, as chamadas “pedaladas fiscais” foram feitas por todos os governos e que a atitude não configura motivo para impeachment. “É baboseira. É mentira!”, disse.
Recém-filiado ao PDT, o ex-ministro embarcou para Brasília, onde trata de questões relacionadas ao projeto da Ferrovia Transnordestina, sob seu comando na Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).
Fonte e imagem: Agência PT de Notícias, com informações do “Blog do Eliomar”
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Enquanto prender Cunha não for tão simples quanto prender Dirceu, a Justiça ficará sob suspeita.



Por Paulo Nogueira.

Eduardo Cunha virou o símbolo da corrupção.
Tanta campanha da mídia para ardilosamente associar o PT à corrupção, e eis que irrompe espetacularmente Cunha no cenário e estraga tudo.
Para a plutocracia, é uma má notícia. O ideal era deixar Cunha com as mãos livres para favorecê-la.
No Congresso, ele liderou, a seu estilo, ações em prol dos plutocratas. Comandou ataques a direitos trabalhistas, cerceou o debate em torno da regulação da mídia e fez o diabo para a manutenção do financiamento privado das campanhas.
É nisso, neste financiamento, que ele e os donos do dinheiro se conectam. Ele recebe dinheiro para servi-los, e é recompensado com uma espécie de licença para roubar.
O azar, para ambas as partes, é que a polícia da Suíça entrou em cena.
E então, depois de quase uma década de tentativas da plutocracia de carimbar no PT a pecha de grande fator de corrupção no país, repetindo uma estratégia feita antes contra GV e Jango, explode o caso Eduardo Cunha.
E toda a armação desmorona.
A corrupção tem um ícone: Eduardo Cunha.
Se ele não for exemplarmente punido em praça pública, o país levará uma bofetada moral de proporções épicas.
E essa punição tem que vir rápido.
Me pergunto o que Janot está esperando para enquadrar devidamente Eduardo Cunha: que a polícia e a Justiça suíça façam mais este serviço?
Ah, Eduardo Cunha tem foro privilegiado, aliás um absurdo que apenas reforça o caráter antiigualitário do Brasil.
Diante desse obstáculo, evoco Guy Fawkes, o célebre rebelde britânico que tentou derrubar o Rei Jaime no começo do século 17 com bombas destinadas a explodir o Parlamento.
Descoberta a trama, o rei interrogou Fawkes. E lhe perguntou o motivo de tanta agressividade.
“Situações extraordinárias requerem medidas extraordinárias”, respondeu o rebelde, logo executado depois de torturas excruciantes durante as quais famosamente não falou nada que comprometesse seus companheiros de trama.
Com Eduardo Cunha, estamos diante de uma situação extraordinária.
Ele não pode ficar desembaraçado para fazer o que bem entende porque ele, já sabemos todos, representa o mal, a corrupção, a trapaça.
Todo um país à mercê de alguém como ele?
De novo: situações extraordinárias demandam ações extraordinárias.
Prender Eduardo Cunha vai ser o mais duro golpe na corrupção jamais dado no país.
E que fique claro.
Enquanto não for tão simples prender figuras como Cunha como foi simples prender Dirceu e Genoíno, não haverá razões para respeitar a Justiça brasileira.
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo
Fonte e imagem: DCM
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Negras são duas vezes mais vítimas de homicídios do que mulheres brancas.



Para as mulheres negras, a taxa de homicídios é de 7,2 para cada 100 mil habitantes. Entre as brasileiras brancas, a taxa é de 3,2. Na maioria das vezes, as mulheres têm como algozes seus próprios parceiros.

A taxa de mulheres negras vítimas de homicídios no Brasil é mais que o dobro da de mulheres brancas. Os dados estão no Diagnóstico dos Homicídios no Brasil: Subsídios para o Pacto Nacional pela Redução de Homicídios, divulgado nesta quinta-feira (15) pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça.
Para as brasileiras negras, a taxa de homicídios é de 7,2 para cada 100 mil habitantes. Entre as mulheres brancas, a taxa é de 3,2.
É na faixa etária dos 15 aos 29 anos que está a maior parte das vítimas mulheres. Para as jovens negras, a taxa de mortes violentas é de 11,5 por 100 mil habitantes, enquanto para as jovens brancas é de 4,6.
De acordo com a publicação, os homicídios de mulheres estão relacionados a causas e fatores de risco diferentes dos homens. No caso deles, os homicídios parecem estar mais relacionados à participação em gangues, envolvimento com drogas e conflitos interpessoais. As mulheres são vítimas de questões relacionadas a conflitos familiares e têm como algozes, na maioria das vezes, os seus parceiros.
O documento foi elaborado para subsidiar políticas públicas de combate à violência em conjunto com os estados e municípios como parte de um pacto para reduzir as mortes violentas em 81 localidades que concentram cerca de 50% do total de homicídios dolosos registrados no Brasil.
A secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, disse que os dados levantados pelo diagnóstico servirão para definir metas e ações voltadas para a redução da criminalidade e do número de homicídios no País.
“A partir dessa pesquisa, vamos buscar, focalizar, ações não só de polícia para dentro das áreas críticas. Nossa meta a ser atingida é reduzir cerca de 5% ao ano”, disse Regina Miki.
Negros e jovens – Ao tratar dos perfis de vulnerabilidade e vitimização no Brasil, o relatório mostra que os negros representam 50,7% da população do País e corresponderam a 72% das mortes por agressão. A de brancos e amarelos, o número é de 26%.
Os jovens com idade entre 15 e 29 anos estão no topo da pirâmide das mortes causadas por homicídio no País. O percentual de assassinatos dessa parcela da população chega a 52,9% do geral, de acordo com o Datasus, do Ministério da Saúde.
Quando os dados sobre os jovens são desagregados por cor/raça, é possível ver a concentração de mortes para os jovens negros, cuja taxa por 100 mil habitantes é de 79,4. Para os jovens brancos, ela é de 26,6.
Fonte e imagem: Agência PT de Notícias, com informações da Agência Brasil.

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