segunda-feira, 30 de novembro de 2015

PTMG - Economistas lançam documento alternativo ao ajuste fiscal em BH.


A publicação “Por um Brasil Justo e Democrático – Mudar para sair da crise – Alternativas para o Brasil voltar a crescer” será lançada nesta segunda, dia 30/11, às 18h30, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
O documento foi elaborado por intelectuais e militantes vinculados às instituições Brasil Debate, Centro Internacional Celso Furtado de Políticas Para o Desenvolvimento, Fórum 21, Fundação Perseu Abramo, Plataforma Política Social, Le Monde Diplomatique Brasil e Rede Desenvolvimentista.
No lançamento estarão presentes economistas que participaram da elaboração do documento: Fabrício de Oliveira, Iola Gurgel, Luiz Gonzaga Belluzzo e Márcio Pochmann. Também estão convidados os senadores Roberto Requião (PMDB) e Lindberg Faria (PT); os deputados de Minas e os deputados federais cariocas Alessandro Molon (Rede), Jandira Feghali (PCdoB) e Jean Wyllys (P-SOL).
Na apresentação, o documento explica o conteúdo do documento:
“Em razão do seu caráter colaborativo, os resultados são preliminares e incompletos, como não poderia deixar de ser. Muitos temas relevantes não foram contemplados e outros não puderam ser aprofundados. Trata-se, portanto, de um documento em construção. O que apresentamos neste texto é uma síntese das discussões e propostas elaboradas até o momento. O objetivo foi dar o primeiro passo. Espera-se que esse esforço suscite debates, críticas e novas contribuições capazes de suprir lacunas e aperfeiçoar os subsídios apresentados.
A iniciativa é um convite para o debate amplo, plural e suprapartidário com movimentos sociais, sindicatos, partidos políticos, organizações da sociedade civil e personalidades do campo progressista mobilizados pela defesa da democracia, da legalidade, dos direitos sociais e civis e pela mudança imediata dos rumos da politica econômica.”
Entre as entidades que promovem o lançamento e debate estão: Brasil Debate, Centro Internacional Celso Furtado de Políticas Para o Desenvolvimento, Fórum 21, Fundação Maurício Grabois, Fundação Perseu Abramo, Instituto 25 de Março de Sérgio Miranda, Le Monde Diplomatique Brasil, Plataforma Política Social, Rede Desenvolvimentista.
Contato: Lucas Monteiro – 31 996362932
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Dr. Jean e Sebastião Salgado discutem a recuperação do Rio Doce.



O deputado Dr. Jean Freire teve um importante encontro, em Aimorés, na terça, 17, com o fotógrafo Sebastião Salgado, nascido no município, com quem tratou sobre a revitalização do Rio Doce. Salgado recebeu das mãos do parlamentar o projeto de lei de sua autoria (apresentado na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, ALMG, na semana passada) que visa a preservação do Rio Santo Antônio, afluente do Rio Doce.
A intenção de Dr. Jean é que o Santo Antônio seja considerado pelo Estado como de preservação permanente. Isto evitaria a instalação de hidrelétricas em seu curso e garantiria a conservação de suas espécies aquáticas, as mesmas mortas no Rio Doce pela lama das barragens rompidas da mineradora Samarco.
“O projeto é muito interessante. Quem sabe você não inclui outros rios da bacia também? Vamos torcer para que seja aprovado”, afirmou Salgado a Dr. Jean.O fotógrafo apresentou ao deputado seu projeto de revitalização e recuperação de todas as nascentes da bacia hidrográfica do Rio Doce (cerca de 400 mil). E informou que o projeto já foi aprovado pelo BNDES, mas está parado por causa da restrição orçamentária.
A proposta de Salgado, que conta com o apoio e parceria do deputado, é que as empresas donas da Samarco, a BHP e a Vale, constituam um megafundo com todos os recursos necessários para recuperar todas as nascentes do Vale Rio Doce. Esse fundo vai fazer com que o rio passe de um desastre terrível a um Vale que, a médio e longo prazo, seja um modelo para o Brasil. E que seja um projeto piloto.
Segundo ele, que conversou com a presidenta Dilma na última sexta-feira (13), o Governo Federal está constituindo um pequeno comitê que vai negociar com as empresas na direção da constituição desse fundo. “Melhor seria se houvesse um acordo, pois os presidentes dessas empresas também têm plena consciência do desastre”, ressaltou.
Fonte: 
www.minasmelhor.com.br

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Ministério assina acordo de cooperação com instituição canadense para ensino de línguas.



Diante de professores de idiomas de universidades brasileiras, do Canadá e da União Europeia, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assinou acordo de cooperação técnica entre o Ministério da Educação e a Languages Canada. Com a parceria, serão implementadas ações do programa Idiomas Sem Fronteiras nos dois países. O aperfeiçoamento do ensino e da aprendizagem das línguas inglesa e francesa no Brasil, assim como da língua portuguesa do Brasil no Canadá, é um dos pontos estabelecidos no documento.
A cerimônia que formalizou a colaboração entre os dois países aconteceu na tarde desta quarta-feira, 25, durante o 1º Encontro Internacional do Programa Idiomas Sem Fronteiras: Internacionalização e Multilinguismo. O evento segue até esta quinta, 26, no auditório do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília.
O ministro elogiou os avanços que o programa Idiomas Sem Fronteiras, lançado por ele em 2012, alcançou até aqui. À época do lançamento, as ações se concentravam no ensino de inglês e, de lá para cá, incluiu francês, italiano, japonês, mandarim, alemão e espanhol. No entanto, ele ressaltou que é preciso dar prioridade à formação dos professores e professoras da educação básica.
“É ali que nós temos 50 milhões de estudantes na sala de aula. Nós estamos chegando na universidade pra fazer o idioma, mas devíamos ter feito a lição de casa antes disso, lá na educação básica. As universidades não podem olhar só pra dentro, para os estudantes que estão lá. Nós temos de dar prioridade à formação desses professores”, afirmou Mercadante.
Internacionalização – O ministro frisou a importância de as universidades brasileiras se internacionalizarem. Ele chamou atenção para a Universidade em Rede, que deve ser criada entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, países que formam os Brics.
Segundo Aloizio Mercadante, os melhores programas de pós-graduação estão sendo selecionados para que sejam concedidas bolsas de mestrado e doutorado nas áreas de economia; energia; tecnologia e segurança da informação; mudanças climáticas e efeito estufa; recursos hídricos e poluição.
“Cada aluno será orientado por um professor brasileiro e por outro de um país que integra o Brics. E todos farão experiência presencial nesses países no doutorado. Esses programas de pós-graduação serão todos em inglês”, exemplificou.
O programa Idiomas Sem Fronteiras promove a inclusão de estudantes brasileiros sem proficiência em línguas estrangeiras para que possam estudar fora do país por meio do Ciência Sem Fronteiras. De 2012 para cá, foram ofertadas 1 milhão de vagas pelo Sistema de Gestão Idiomas Sem Fronteiras pelas instituições parceiras do programa.
Fonte e imagem: MEC

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