sábado, 28 de novembro de 2015

PTMG - Instituto Lula desmente ‘Folha’ sobre supostas declarações do ex-presidente.


Segundo a assessoria do ex-presidente, as afirmações sobre o senador Delcídio do Amaral atribuídas a Lula são “falsas”
O Instituto Lula emitiu nota nesta quinta-feira (26) para desmentir supostas declarações atribuídas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicadas hoje no jornal “Folha de S. Paulo”.
Segundo a assessoria do petista, as afirmações sobre o senador Delcídio do Amaral atribuídas a Lula são “falsas”.
“Mais uma vez, com base em supostas fontes anônimas, este jornal atribui ao ex-presidente frases que nunca foram ditas por ele”, reitera a nota.
Leia a nota na íntegra:
“NOTA À IMPRENSA: Folha de S.Paulo volta a inventar declarações de Lula
São Paulo, 26 de novembro de 2015,
São completamente falsas as declarações atribuídas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o senador Delcidio do Amaral publicadas nesta quinta-feira (26) pela Folha de S.Paulo. Mais uma vez, com base em supostas fontes anônimas, este jornal atribui ao ex-presidente frases que nunca foram ditas por ele.
Assessoria de Imprensa do Instituto Lula”
Fonte e imagem: Agência PT de Notícias
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Pomares domésticos recebem incentivo da Emater em Minas Gerais.



Programa do Governo do Estado tem a meta de distribuir, até o final deste mês, 380 mil mudas à famílias de agricultores.
Colher frutas frescas direto do pé tem gosto de infância na roça. É privilégio de quem tem pomar no quintal de casa, na chácara ou no sítio. Mas o cultivo de pomares domésticos está cada vez mais acessível e, em Minas, recebe incentivo do Governo do Estado, por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MG), que tem distribuído, desde outubro, mudas de árvores frutíferas. A iniciativa pretende beneficiar, até o final deste mês, cerca de 30 mil famílias de pequenos agricultores.
O programa de fomento à formação de pomares domésticos recebeu investimento de aproximadamente R$ 3 milhões, recursos de um convênio entre a Emater-MG e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação(MCTI). Os valores foram utilizados na compra de 380 mil mudas de espécies, como acerola, limão tahiti, laranja pera rio, goiaba, tangerina ponkan, manga palmer, coco anão, figo, pêssego, abacate, laranja bahia, banana prata e caqui.
Valor da fruticultura
Cada agricultor recebe um kit com até 12 mudas de espécies variadas. A intenção, segundo Deny Sanábio, coordenador Técnico do Programa Estadual de Fruticultura da Emater-MG, é despertar no produtor o valor da fruticultura na alimentação, na diversificação da cultura e para o meio ambiente.
“A formação de um pomar tem várias dimensões, como contribuir com a biodiversidade, a satisfação de plantar uma árvore que vai gerar fruto, servir para abastecer a família e, ainda, gerar um excedente que poderá ser comercializado em feiras livres”, afirma Sanábio.
O técnico explica que, além de distribuir as mudas gratuitamente, a Emater fornece orientação sobre a seleção da área, plantio, preparação da cova, adubação, controle de doenças, poda e capina.
Demanda de cada região
Antes da distribuição das espécies frutíferas, foi feito um levantamento das demandas de cada região. No Centro-Oeste de Minas, por exemplo, a regional da Emater, em Divinópolis, recebeu 14.160 mudas para a formação de pomares domésticos em 30 municípios.
“Existe uma procura muito grande por mudas frutíferas nos municípios, mas os produtores têm dificuldades de conseguir mudas de qualidade como essas”, destaca o gerente regional em Divinópolis, Valério Resende.
Tarefa prazerosa
Entre as mais de mil famílias beneficiadas na região Centro-Oeste, está a de Felipe Ferreira, pequeno produtor em Mata dos Coqueiros, na zona rural de Divinópolis. Ele conta que nunca deixou de ter um ou outro pé de fruta no terreno, onde cria gado leiteiro, e que sempre quis plantar muitas árvores frutíferas no local.
“Era meu sonho, mas a maioria das mudas que eu comprava não vingava”, diz o agricultor, que agora está otimista com o kit das espécies que recebeu junto com a orientação técnica. “Será uma tarefa prazerosa pra mim e pra minha família cultivar o pomar”, ressalta Felipe. Ele tem plano de conseguir uma renda extra com a venda de parte da produção.
Segurança alimentar
Em Arcos a distribuição das mudas aos produtores é feita pela prefeitura e pela Emater-MG. Estão na lista dos contemplados 88 famílias de oito comunidades. Cada uma recebe um kit contendo duas mudas de mexerica, goiaba, laranja, caqui, banana e limão.


O extensionista da Emater-MG Zenaido Fonseca destaca que a inciativa irá aumentar o número de árvores no município e resgatar uma tradição local, contribuindo com a segurança alimentar e nutricional das famílias.
Na propriedade do produtor José Modesto Oliveira, a principal atividade é a pecuária leiteira. Por dia são produzidos 200 litros. A família é uma das beneficiadas com a entrega do kit pomar. “Vai ser bom. Eu tenho um pomar pequeno aqui, mas que está acabando”, diz o produtor.
Oliveira não sabe ainda se vai comercializar as frutas. O motivo é que, segundo ele, a família é grande. “Acho que vai ser tudo para o nosso consumo mesmo. Bom que vai melhorar a nossa alimentação. Se sobrar alguma coisa, nós podemos vender”, planeja o produtor.
Fonte e imagem: Agência Minas
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Fórum debate o futuro do Ipsemg.



Após 12 anos de sucateamento do Ipsemg pelo governo tucano, o deputado Rogério Correia (PT), autor do requerimento para a realização do Fórum Técnico 103 anos do Ipsemg: Reorganização e Valorização, destacou que esta é uma homenagem ao Ipsemg pelos seus 103 anos, mas principalmente momento de debater a reestruturação e fortalecimento do Instituto, com propostas. “A ideia é sair daqui com um documento para o governo”, afirmou. Também participaram da abertura as deputadas Geisa Teixeira e Marília Campos e os deputados Dr. Jean Freire e Professor Neivaldo, todos do PTMG.
O secretário de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), Helvécio Miranda Magalhães Júnior, disse que a situação da previdência do estado é crítica, com déficit acumulado em 2015 de R$12,8 bilhões. O evento termina nesta sexta, 28, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
Fumpemg
Minas Gerais é o estado da federação que se encontra em pior situação no que se refere ao desequilíbrio previdenciário, de acordo com o secretário Helvécio Magalhães. O atual cenário previdenciário tem relação com a aprovação da Lei Complementar 131, de 2013, que extinguiu o Fundo de Previdência do Estado de Minas Gerais (Funpemg), do qual foram retirados R$ 3,6 bilhões, revertidos no Fundo Financeiro de Previdência (Funfip).
Segundo o secretário, desde abril de 2015 o Estado deixou de ter o Certificado de Regularidade Previdenciária, cuja ausência inviabiliza os repasses voluntários da União e a compensação previdenciária. A ausência do certificado, segundo Magalhães, se deu em virtude do não encaminhamento dos demosntrativos das aplicações e investimentos de recursos (Dair), que deixou de ser feita desde a extinção do Funpemg. “Temos uma situação dramática, fruto da inconsequência das últimas décadas”, considerou.
O secretário ainda considerou como legítima a reivindicação de recomposição do saldo do Funpemg, o que representaria atualmente uma demanda de R$ 4,5 bilhões, já aplicadas as correções. Sobre a previdência complementar, ele disse que é uma forma de dar estabilidade ao sistema e compartilhar riscos.
Foco na atenção básica pode contribuir para reestruturar Ipsemg
O presidente do Ipsemg, Hugo Vocurca Teixeira, salientou que o momento é uma oportunidade de refletir o quanto o instituto avançou e permaneceu sólido, salvando vidas e prestando um serviço de qualidade, apesar das dificuldades. Segundo ele, a homenagem também deve ser feita olhando para o futuro, para que o Ipsemg seja cada vez mais uma instituição que acolha com qualidade seus beneficiários, que, segundo ele, chegam atualmente a 852 mil pessoas.
Durante a fase de exposição, Hugo Vocurca Teixeira apresentou dados sobre a evolução da rede assistencial própria e credenciada do Ipsemg entre 2012 e 2015. Dentro de um universo de hospitais, clínicas, laboratórios, médicos e dentistas, ele disse que houve uma evolução dessa rede, passando de 4.131, em 2012, para 5.228, em 2015.
O presidente do Ipsemg ainda considerou a necessidade de reorganização do sistema. “Se for apenas aportar recursos, vamos gastar mais e executar a mesma coisa”, disse. Dentro dessa reorganização, ele defendeu o foco na atenção primária, o que, segundo ele, não significa que são preteridos os atendimentos especializados ou o credenciamento de hospitais.
Reforçando a necessidade de focar na atenção básica, o assessor chefe de Políticas de Regulação de Saúde do Ipsemg, Cristiano Gonzaga da Matta Machado, disse que o atendimento de baixa complexidade responde por 75% das necessidades e demandas de saúde da população. Os atendimentos de média complexidade correspondem a 25% da demanda e os de alta complexidade de 1% a 5%.
Apesar de constituírem o menor percentual de demanda, Machado apontou que os procedimentos de alta complexidade são os mais dispendiosos, e respondem por 30% do custo do sistema, o que justificaria a necessidade de se evitar os casos de alta complexidade, a partir de mais investimento na atenção básica.
Sindicatos reivindicam maior capilaridade do Ipsemg no Estado
A coordenadora do Sindicato do Sindicato Únicos dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), Beatriz Cerqueira, apresentou uma pauta geral de reivindicações com relação ao Ipsemg, que passam pela reabertura de postos e agências fechadas durante os anos do governo anterior, disponibilização de consultas e atendimentos hospitalares em todas as regiões, bem como pela redução do tempo de espera para os procedimentos realizados pelo instituto.
Beatriz Cerqueira também cobrou a atualização das publicações de aposentadoria, uma vez que, no início do ano, havia um passivo de 26 mil pessoas da área da educação aguardando publicação da sua aposentadoria. A realização de concurso, como forma de evitar a precarização do trabalho e a consequente privatização, também é outro ponto da pauta de reivindicações apresentado por ela, que ainda cobrou a descentralização da perícia médica, com atendimento em todas as regiões do estado.
Sobre esse ponto, ela fez um apelo para que a atual política de perícia médica não continue adotando a mesma lógica do governo anterior. Além de questionar a forma como as pessoas são tratadas, Beatriz falou sobre as declarações de inaptidão que têm sido dadas no momento da perícia, diante de casos que são simples e passíveis de tratamento.
Por fim, a coordenadora do Sind-UTE reivindicou o restabelecimento do Funpemg. Segundo ela, sem o resgate do Funpemg, o déficit vai continuar aumentado e a previdência complementar não se mostra como uma resposta a isso. Ela lembrou ainda que, em 2013, o sindicato ajuizou uma ação direta de inconstitucionalidade para impedir a extinção do Funpemg, classificado por ela como um fundo previdenciário saudável. Ainda de acordo com Beatriz, em 2014 o sindicato também apresentou uma ação civil pública para tentar impedir que o governador colocasse o dinheiro do Ipsemg no caixa único do Estado. Segundo ela, a medida provocou, no início de 2015, caos no atendimento, devido à ausência do pagamento.
Sindpol – O presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sindpol), Denilson Aparecido Martins, lembrou que, com as transformações ao longo dos anos, o servidor já vem perdendo a garantia da estabilidade, além de sofrer com as distorções de salários entre servidores que ocupam o mesmo cargo. “Mas o que deixa o servidor desalentado e preocupado é no tocante à seguridade, à saúde do servidor”, disse. Segundo ele, é fundamental que o servidor tenha, pelo menos, a garantia da saúde, o que implica no direito de poder fazer uma consulta, em exame ou um tratamento odontológico. Ele também criticou que a demora e o atraso nos atendimentos faz com que os problemas de saúde do servidor se agravem.
Foto: Clarissa Barçante
Com informação da ALMG
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Virada Educação: ponto de partida para uma escola mais atrativa.



Roda de Conversa mobiliza comunidade escolar em Teófilo Otoni e aponta caminhos para uma escola inclusiva e participativa.
Uma escola onde o aluno é o autor e personagem de sua própria história. Com essas palavras, a educadora Terezinha Barreiros dos Santos, da Escola Estadual João Beraldo, do município de Carlos Chagas, definiu os objetivos da roda de conversa da Virada Educação Minas Gerais, encontro que reuniu, na última quinta-feira (26/11), em Teófilo Otoni, mais de 200 professores, alunos e orientadores pedagógicos de 135 escolas, dos 31 municípios que integram a Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Teófilo Otoni. A roda de conversa do Território Mucuri, realizada na Escola Estadual Tristão da Cunha, em Teófilo Otoni, foi uma oportunidade de encontrar e discutir semelhanças e diferenças. Refletir sobre a escola de hoje e a que se pretende construir no futuro.
Durante todo o dia, estudantes e educadores puderam conversar sobre o que a escola tem de bom e em que ela pode melhorar, em especial para se tornar mais atrativa e afinada com a juventude. “Esta Virada Educação é um grande avanço, uma vez que nunca se construiu um projeto a partir da própria escola. Estávamos acostumados a receber propostas prontas a serem aprovadas ou não”, relata Maria Rosária Ribeiro Lopes Schaper, diretora educacional da SRE Teófilo Otoni.
A proposta inovadora começa a reacender a “chama do encantamento”, disse a superintendente regional de ensino de Teófilo Otoni, Maria Helena Costa Salim. Com 39 anos de militância na educação, Maria Helena admite que a motivação da categoria estava em baixa há anos. “É uma proposta inspiradora, porque pela primeira vez se trata de ouvir todos os envolvidos e, principalmente, aqueles que estão na lida do dia a dia. Por um lado, é provocativo aos professores, ao colocá-los no centro da discussão de um novo projeto que cabe a eles propor e, por outro, aos alunos, que pela primeira vez têm espaço e voz para apontar os meios de tornar a escola atrativa”, relata a superintendente.
O evento foi precedido de várias apresentações culturais de alunos e ex-alunos de escolas públicas da região. Um quinteto de voz e violão de jovens estudantes trouxe um repertório de bom gosto e alto nível de profissionalismo. O coral Pingo de Gente, formado por crianças e adolescentes de 5 a 15 anos e regido pela professora Maria do Perpétuo de Jesus Luiz, da Escola Estadual Frei Antelmo Kropman, emocionou a plateia.
A dinâmica das rodas de conversa seguiu a linha de alunos e professores debaterem e apontarem o que há de melhor e pior e propor soluções para suas escolas. As propostas serão compiladas e compartilhadas com todas as instâncias da educação. O mais importante, segundo o estudante Leandro Soares da Silva, 16 anos, da Escola Estadual Mestra Zulmira, município de Malacacheta, é a proposta ganhar a confiança de estudantes e professores que “passam a discutir seu próprio universo e como enfrentá-lo e transformá-lo”.
Chamou especial atenção o nível das discussões e a seriedade com que grupos de estudantes e de professores debateram seus problemas e suas propostas. “Temos muito o que construir, isso é apenas o começo e o debate demonstrou que a discussão leva ao interesse comum”, reconheceu o estudante Carlos Henrique Rodrigues dos Santos, 18 anos, que cursa o 3º ano na Escola Estadual Alfredo de Sá, em Teófilo Otoni.
A Virada Educação
O movimento Virada Educação Minas Gerais foi iniciado pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE) com o objetivo de trazer o adolescente que está fora da escola de volta aos estudos e tornar o ambiente escolar mais atrativo para a juventude. Atualmente no Estado cerca de 160 mil jovens na idade entre 15 e 17 anos estão fora do ambiente escolar. Para trazer o adolescente, o movimento quer entender o que falta na escola e na educação que faz com o jovem abandone os estudos e o que pode ser feito para garantir que o estudante permaneça na sala de aula.
Assim, o movimento pretende criar estratégias para aproximar a escola do universo do adolescente, a partir do envolvimento de vários atores sociais que podem contribuir para a melhoria do ambiente escolar: pais, artistas, comunidade do entorno da escola, associações, educadores e o próprio jovem, dentre outros. Desde setembro as rodas de conversa vêm sendo realizadas e vai contemplar todos os 17 territórios de desenvolvimento do Estado. Para estas rodas, a SEE conta com o apoio do Unicef, que desenvolveu a metodologia.
Como ação da Virada, a Secretaria de Educação está realizando um cadastro para os jovens que querem retornar aos estudos em 2016. Saiba mais sobre o chamamento aos jovens, que termina na próxima segunda-feira (30/11) AQUI.
Fonte e imagem: Agência Minas

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