quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

PTMG - Deputado vê lamaçal de Mariana como “tragédia tucana anunciada”


Até R$ 59 milhões destinados a garantir mais segurança à mineração foram desviados a obras no Mineirão para Copa 2014, denuncia Rogério Correia.
Verbas desviadas da atividade mineral, imposição de leis delegadas em vez de apreciação de projetos na Assembleia Legislativa (ALMG), impedimento à criação de CPI para investigar mineradoras e fiscalização pífia no acompanhamento das obrigações do setor.
Tudo isso viabilizou um padrão de omissão das autoridades tucanas mineiras, no período 2003/2014, que resultou na tragédia do rompimento das barragens de contenção de resíduos da mineradora Samarco (da Vale em sociedade com a anglo-australiana BHP Billinton).
Quem garante isso é o deputado estadual mineiro Rogério Correia (PT-MG), da bancada governista do governo Fernando Pimentel e relator do projeto que reestrutura o sistema estadual do meio ambiente e recursos hídricos (Sisema), em tramitação no legislativo mineiro.
O desastre aconteceu no dia 5 de novembro, em Mariana (a 115 quilômetros de Belo Horizonte e 10km de Ouro Preto). Correia lembra que o então governador Aécio Neves vetou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que o próprio parlamentar petista tentou instalar em 2003 na ALMG, para averiguar irregularidades nas atividades das mineradoras.
“O governador não permitiu a CPI”, recorda o deputado, ao descrever, em áudio postado sua página na internet do pronunciamento que fez em plenário na quinta-feira (26), o período como de expansão ilimitada do licenciamento das atividades, inclusive para implantação de mineroduto no estado.
Correia também denuncia o desvio, no governo Antônio Anastasia, de R$ 59 milhões, que deveriam reforçar a segurança nas operações minerárias, para obras de reconstrução do Mineirão (Minas Arena), uma das sedes da Copa do Mundo 2014.
O dinheiro desviado pertencia ao fundo de compensação financeira pela exploração de recursos minerais (Cefem), cujo papel é garantir recursos a estados e municípios para tornar a atividade mais segura.
“Os R$ 59 milhões foram parar no Minas Arena, no governo passado, ao invés de ir para segurança”, acusa.
Tragédia anunciada – Para Correia, a mais grave catástrofe ambiental no país foi uma tragédia tucana anunciada, devido à fragilidade da legislação aprovada pelo tucanato e pela omissão das autoridades do PSDB que comandavam o estado – Aécio Neves (2003/abril de 2010); Antônio Anastasia (abril de 2010/abril de 2014) e Alberto Pinto Coelho (da coligação PSDB/PP, entre abril/dezembro 2014).
“Minas é a casa da mãe joana das mineradoras – e não é de hoje”, acusa o parlamentar, ao lembrar que “tudo aconteceu (em Mariana) dentro dessa legislação” e referindo-se à necessidade de torná-la mais rigorosa e efetiva com a indústria da mineração. “A legislação não foi boa para Minas Gerais”, constata.
Agora, o substitutivo em poder do deputado para debate e votação, inclui, entre várias medidas protetivas, a obrigatoriedade de as mineradoras apresentarem um Plano de Segurança no contexto do licenciamento ambiental da atividade.
“(A legislação) tem de melhorar muito”, defende Correia, também favorável à agilização de procedimentos dos pequenos empreendimentos.
Ele também lamenta que boa parte da regulamentação estadual sobre o assunto no período tucano tenha sido emitida no formato de “lei delegada”, uma espécie de decreto de atribuição exclusiva e monocrática do governador.
“O Aécio editou cerca de 200 lei delegadas, muitas do meio ambiente”, estima Correia, lamentando a ausência e exclusão do Legislativo, promovidas pelo governador, na definição dessas decisões. Segundo ele, “tudo se resolvia no escritório do Aécio” e não na Assembleia.
Fonte e imagem: Agência PT de Notícias
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APAC: uma esperança em tempos sombrios.


Há 15 dias, recebi em meu gabinete gestores das áreas prisionais e de direitos humanos do governo da Bahia, além de representantes da Assembleia Legislativa daquele Estado. Procuraram-nos para conhecer o método da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC) e durante o período em que estiveram em Minas Gerais para acompanhar o funcionamento das APACs, visitaram também a unidade de Itaúna.
O interesse do Parlamento e dos gestores baianos não era algo incomum. Felizmente, temos recebido cada vez mais comissões interessadas no tema. Há três semanas, por exemplo, acompanhei uma delegação de deputados de países da União Europeia em uma visita à APAC de Santa Luzia. Em setembro, apresentei o método em Rondônia, em eventos na Procuradoria de Justiça e na Assembleia Legislativa, juntamente com o diretor da Fraternidade Brasileira de Assistência aos Condenados (Fbac), Valdeci Ferreira. Meses antes, havia recebido na Assembleia a vice-governadora do Ceará, Maria Izolda Cela de Arruda Coelho e o secretário de Segurança, Delci Teixeira, que também vieram conhecer nossa experiência para implementarem o Método APACs em seu Estado.
São somente alguns exemplos, pois a lista é longa. Mas o leitor pode estar se interrogando: o que é APAC? Por que se fala tanto nisso? Por que vem gente de longe e até do exterior para conhecer? A grosso modo, pode-se dizer que a APAC é um local para que sentenciados cumpram pena de prisão, ou seja, uma cadeia. Mas, na realidade, é muito mais do que isso. A APAC é a expressão de um método prisional revolucionário, que tem como filosofia a convicção de que ninguém é irrecuperável. A proposta possui entre seus princípios a humanização do cumprimento da pena, a participação ativa da comunidade e de familiares dos internos, a recuperação do criminoso e a reinserção na sociedade. A diferença em relação ao modelo tradicional é tão gritante que os próprios internos administram o presídio, não havendo policiais nem agentes penitenciários.
Os excelentes resultados alcançados – com índice de reincidência inferior a 10%, quando no modelo tradicional é de 85%, fizeram com o método fosse reconhecido. Instituições como o Tribunal de Justiça de Minas Gerais e o Conselho Nacional de Justiça, igrejas cristãs, entidades da sociedade civil e até a Organização das Nações Unidas (ONU) apontaram-no como o mais eficaz na ação de humanização do cárcere, em contraposição às prisões superlotadas e violadoras de direitos fundamentais. Hoje, existem 35 unidades da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados em Minas, dez em outros estados e cerca de outras 60 em implantação, além da APAC estar presente também em outros países.
É gratificante constatar o quanto o modelo APAC se disseminou, desde que o conheci, em 1997. Naquela época, eu era vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Sistema Carcerário de Minas, que apurava a situação do sistema prisional do Estado. Visitamos 32 estabelecimentos penais, em 15 cidades, ouvimos 50 depoimentos de autoridades e representantes de comunidades, bem como mais de 500 internos dos presídios. E por onde passamos, encontramos a mais profunda escuridão, daqueles de noite sem lua, no meio do mato.
Constatamos, in loco, mazelas como a superlotação, torturas, o desrespeito aos direitos humanos dos presos e de suas famílias, a corrupção que permeava o sistema – com a “indústria do preso” como modelo oficial – e o desânimo de muitos que trabalhavam nas cadeias e penitenciárias. Alguns anos depois, à política de construção de cadeiões, nos quais os presos são depositados com a finalidade única de segregação e castigo, seria acrescentada uma novidade: as PPPs (Parcerias Público-Privadas) como a de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, nas quais o preso se tornaria, de fato, uma mercadoria.
Mas em nossas andanças por cadeias e penitenciárias do Estado, vimos também feixes de luz, emanados de experiências marcadas por cidadania, espírito fraternal e boa vontade de policiais e agentes, familiares, comunidades, pastorais carcerárias, Judiciário, Ministério Público e outras instituições e organizações. Dentre elas, a que mais nos alentou foi a APAC.
Na contramão de tudo que havíamos presenciado até então, na unidade de Itaúna (MG), que visitamos em 1997, não havia polícia, agentes penitenciários, armas, solitárias ou qualquer outro tipo de castigo. Poucos funcionários, motivados pelos ensinamentos de fraternidade e solidariedade legados por Jesus Cristo – “Estive nu e me vestistes, doente e me visitastes, preso e viestes ver-me” (Mt 25,36) -, dedicavam seus esforços, na esperança de recuperação dos internos. E todos os presos trabalhavam, sendo que muitos deles tinham responsabilidades na gestão da cadeia, integrando um conselho participativo que tomava as decisões.
Havia também todo um projeto voltado ao resgate da autoestima dos recuperandos, inclusive por meio de aquisição de valores e princípios da fé cristã, que liberta de todas as prisões. Os resultados na APAC de Itaúna, visitada por nós, eram os mais surpreendentes, quase como uma utopia a se concretizar: 92% de recuperação dos internos, ou 8% de reincidência, contra 85% de reincidência do sistema tradicional.
No relatório final da CPI, apontamos a experiência de Itaúna como a única realmente relevante no Estado. Priorizamos, defendemos e divulgamos as APACs, insistindo para que o governo de então adotasse o método. Uma lei por mim relatada foi aprovada em 2004, possibilitando a mudança na Lei de Execução Penal para que fossem firmados pelo Estado convênios com as APACs. Também o Judiciário Mineiro abraçou a ideia e criou o Programa Novos Rumos na Execução Penal.
Atualmente, a disseminação do modelo APAC é para nós não somente um alento, mas a esperança de que é possível fazer diferente. Mais do que isso, configura uma espécie de resistência, em um mundo onde o modelo prisional ainda é o retrato fiel dos tempos sombrios de nossa sociedade contemporânea, neoliberal, autoritária e excludente. Sociedade na qual a prisão é, antes de tudo, um sistema de controle, retenção e contenção das desigualdades e injustiças sociais.
Apostar na humanização do cárcere é um dos caminhos para a superação dos tempos sombrios e a APAC configura uma luz no fim do túnel, um farol, uma estrela guia que pode indicar a rota para o resgate do ser humano.
Durval Ângelo atualmente é o líder do Governo na ALMG e o vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos, Comissão que presidiu por 11 anos. No segundo mandato, foi 2º vice-presidente da ALMG (1999-2000) e em, 2002, foi líder da bancada do PT. Também foi o relator da Comissão Especial de Execução das Penas no Estado (2009). Em âmbito municipal, foi vereador em Contagem (1989-1994). Na mesma cidade, foi presidente do PT. Formado em Filosofia, Teologia e Pedagogia e pós-graduado em Educação, é professor licenciado das redes públicas de Belo Horizonte e Contagem. Participa do Movimento da Boa Nova (Mobon) e de assessoria de Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). Foi dirigente sindical da Associação dos Professores de Contagem (1989-1990) e é ex-diretor do Sind-UTE. Além disso, é membro da rede de assessores do Centro Nacional de Fé e Política Dom Helder Câmara (Cefep), sediado em Brasília.
Fonte e imagem: Pautando Minas
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“Inovação, desenvolvimento econômico e democracia” foi a tônica de painel do Setorial de C&T e TI do PT-MG.


Adotar estratégias de coordenação do processo de inovação nas esferas de governo federal, estadual e nos municípios foi uma das soluções apontadas para o desenvolvimento econômico sustentável no país, durante o painel “Inovação, desenvolvimento econômico e democracia”, realizado pelo Setorial de Ciência e Tecnologia e TI do PTMG, dia 20/11, na sede do PTBH.
“Competência não falta ao brasileiro” afirma o diretor-geral do Departamento de Telecomunicações – DETEL e coordenador dos debates, José Francisco Vieira Seniuk. Ele alerta que a falta de oportunidades tem levado ideias e patentes para serem registradas no exterior, “ou simplesmente guardadas indefinidamente em gavetas, prejudicando a melhoria tecnológica do País.”, acrescenta.
O debate teve como painelistas o diretor do Departamento de Infraestrutura para Inclusão Digital do Ministério das Comunicações (MiniCom), Américo Bernardes, e o professor da PUC Minas e servidor do Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO), Gustavo da Gama Torres, que apresentaram dados e informações sobre a situação da pesquisa e desenvolvimento no país nos últimos 40 anos.
Os palestrantes apontaram que o Brasil marca passo ao não adotar a Inovação como instrumento para o desenvolvimento econômico sustentável e isso representa um entrave para o desenvolvimento da democracia, a inclusão social e a distribuição de renda.
De acordo com os dados apresentados, em relação a países como a Coreia do Sul, e, mais recentemente, a China, no Brasil é marcante a defasagem na geração de patentes e na colocação em prática de projetos sustentáveis decorrentes dessas mesmas patentes. Embora acima dos chamados países de economia imatura, como um conjunto de outras nações, a atuação brasileira nessa área continua perdendo espaço nas disputas de mercado e aumenta a distância do Brasil em relação aos líderes mundiais da inovação, entre os quais estão os Estados Unidos, Alemanha e Japão.
O Brasil tem alguns centros de excelência em inovação, como a Petrobras e a Embrapa, mas a falta de uma coordenação e de uma estratégia política de longo prazo nas várias esferas de governo tem levado a que diretrizes, objetivos e metas não sejam cumpridas, até mesmo, por embaraços e questões burocráticas.
Na conclusão, afirmam que  “para incrementar o processo de inovação, em termos práticos, teremos que transformar ideias novas em um maior número de projetos/resultados sustentáveis, ou seja, obter uma relação positiva e crescente entre criatividade e processos continuados para geração de valor”, resume o coordenador do painel, José Francisco, que  acrescenta a necessidade de coordenar ações em todos os níveis de governo para ampliar oportunidades, reconhecendo a produção nacional de ideias e patentes, adotar estratégias políticas que estimulem e incentivem o setor no país.
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Brasil é o 6º país que mais atrai investimento estrangeiro.


Investidor de longo prazo olha para País com atenção: câmbio favorável e projetos da infraestrutura reforçam vantagens brasileiras.
O Brasil é o sexto país que mais atrai investimento estrangeiro produtivo. Com isso, encerrará 2015 com cerca de US$ 65 bilhões provenientes do mercado internacional. É o que mostram as projeções feitas pelo Banco Central, divulgadas pelo “Portal Brasil“.
Os países que mais investem no Brasil atualmente são Estados Unidos, China, Japão, França, Espanha e Itália.
O País perde apenas para China, a cidade Estado de Hong Kong, os Estados Unidos, Reino Unido e Cingapura. A lista das economias mais atraentes ao investimento é feita pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), e inclui também a Rússia, Canadá e Austrália.
Os recursos vindos de outros países estão sendo direcionados no Brasil a segmentos diversos da economia como indústria de petróleo e gás, indústria extrativa, empresas do segmento de química e indústria alimentícia, setor de serviços, como as áreas de saúde e comércio, setor de telecomunicação e de energia elétrica e projetos da infraestrutura.
Nos nove primeiros meses do ano, os investimentos estrangeiros somaram US$ 48,211 bilhões; considerando um período maior, de 12 meses terminados em setembro, essa cifra está em US$ 71,807 bilhões, segundo dados do Banco Central.
Programa de infraestrutura – Para 2016, esses capitais devem permanecer no nível atual ou aumentar. Entre os fatores que vão alavancar os negócios e manter o Brasil no radar dos investidores está a valorização do dólar frente ao real, que torna as empresas daqui baratas ao capital externo, favorecendo operações de fusão e aquisição entre o empresário nacional e o de fora do País.
Outro ponto que desperta a atenção do empreendedor estrangeiro são as oportunidades de ganhos com o Programa de Infraestrutura e Logística (PIL) do governo federal, com projetos nas áreas da infraestrutura e que movimentará R$ 200 bilhões nos próximos anos.
Entre esses projetos constam melhoria de rodovias e portos, ampliação e construção de ferrovias, expansão e edificação de aeroportos.
Fonte e imagem: Agência PT de Notícias, com informações do “Portal Brasil”

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Com trabalho de presos, Seds terá 200 vagas em penitenciária de Juiz de Fora.


O anexo será dividido em alojamentos, dotados de banheiros com água quente nos chuveiros, sala de convivência, televisão, sofá e mesas.
Um anexo com capacidade para 200 presos do regime semiaberto será inaugurado ainda este ano na Penitenciária José Edson Cavalieri (Pjec), em Juiz de Fora, na Zona da Mata. Das 30 pessoas empregadas na construção, 20 são detentos da própria penitenciária. O investimento na obra e no mobiliário é de R$ 700 mil, provenientes de multas pecuniárias aplicadas pela Justiça local.
O juiz da Vara de Execuções Criminais da Comarca de Juiz de Fora, Daniel Reche da Mota, diz que a ampliação da Pjec traz grandes benefícios para a sociedade. Ele explica que o anexo é destinado aos presos que trabalham fora durante o dia e retornam à penitenciária para dormir. Com a nova edificação, eles não terão mais contato visual com presos do regime fechado.
“Esses presos estão em uma transição para o regime aberto, por bom comportamento. O local é uma forma de dizer a eles que foi importante cumprir a pena em todas as suas etapas”, explica o juiz.
O anexo será dividido em alojamentos, dotados de banheiros com água quente nos chuveiros, sala de convivência, televisão, sofá e mesas. O diretor-geral da penitenciária, Daniel Luiz da Silva Nocelli, diz que as novas instalações do regime semiaberto favorecem o trabalho dos agentes penitenciários e contribuem para a humanização na execução penal.
“Além de agilizar a entrada e saída diárias de 200 presos, sem comprometer a segurança, os presos terão um ambiente mais ameno nos últimos meses no cárcere”, avalia Nocelli.
Mão de obra
No canteiro de obras, predominam os uniformes vermelhos da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi). Um dos presos engajados é Samuel Bracelotti Matheus, de 25 anos. Ele deverá ganhar o livramento condicional em janeiro e por isso vai passar pouco tempo no alojamento que está ajudando a construir. Mas não deixa de se alegrar pelos presos que têm meses e até anos de pena a cumprir no semiaberto.
É o caso do colega de trabalho João Paulo Almeida de Paula, de 24 anos. “Além de construirmos o local onde vamos dormir e passar os fins de semana, ganhamos experiência profissional, remissão de pena e remuneração”, diz o detento.
Fonte e imagem: Agência Minas
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Amanhã será o Dia Nacional da Base Nacional Comum Curricular.



MEC propõe que, nesta data, escolas discutam o texto preliminar com servidores, alunos e comunidade na data.
O Ministério da Educação (MEC) está convocando todas as escolas para participar de uma grande mobilização de discussão do documento preliminar da Base Nacional Comum Curricular (BNC) amanhã, o Dia Nacional da Base. A expectativa é que cada unidade escolar reúna professores e alunos, profissionais da educação e comunidade, para dar início à avaliação e à discussão do texto preliminar e, de forma coletiva, sistematizar as contribuições da escola para a construção da Base Nacional Comum Curricular.
O texto preliminar da Base está disponível para consulta e recebe sugestões até o dia 15 de dezembro. As propostas de mudanças no texto e avaliações podem ser feitas pelo cidadão, por organizações e por escolas.
Em 15 de dezembro, terá início a análise das contribuições do primeiro ciclo de debates da Base Nacional Comum. O Portal continuará recebendo contribuições, mas é importante que até 15 de dezembro realizem-se as reuniões e primeiras as primeiras sugestões sejam enviadas ao MEC.
A Base Nacional Comum Curricular, que está sendo construída pela Secretaria de Educação Básica do MEC, será um instrumento de referência para a construção do projeto Político-Pedagógico das escolas. O objetivo é que ele oriente a elaboração do currículo das mais de 190 mil escolas de Educação Básica do país, públicas ou particulares.
Para participarem, as escolas podem efetuar o cadastro no portal da Base, utilizando o código da escola e o CPF do diretor.
Material de apoio para mobilização o Movimento pela Base Nacional Comum disponibilizou materiais práticos de apoio e guias de como fazer a leitura crítica da Base.

Os materiais disponibilizados dão diversas dicas, entre elas como apresentar a base para a equipe da escola, o que pode ser feito para mobilizar a rede e como organizar uma leitura crítica da Base. Também há materiais para impressão e divulgação da Base disponíveis, como um cartaz convidando professores a participarem da elaboração do documento, e vídeos explicativos voltados para os educadores.
Todo o material está disponível no site do Movimento pela Base Nacional Comum, que é um grupo não governamental de profissionais e pesquisadores da educação que atua, desde 2013, para facilitar a construção de uma Base de qualidade. O Movimento promove debates, produz estudos e pesquisas, investiga casos de sucesso em vários países e entrevista inúmeros alunos e professores.
Fonte: Com informações da Secretaria de Educação de Minas Gerais.

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Governo de Minas Gerais mobiliza população no enfrentamento ao Aedes aegypt.


Campanha de mobilização e combate à dengue, chikungunya e Zica vírus é lançada em Minas Gerais.
“10 Minutos Contra a Dengue” é a nova campanha do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), para mobilizar a população no enfrentamento à doença. A estratégia, lançada oficialmente na última sexta-feira (27/11), na Escola de Saúde Pública de Minas Gerais (ESP-MG), tem por finalidade a mobilização contra a dengue, chikungunya e Zica vírus. A campanha será trabalhada neste ano e no próximo, com o intuito de fazer com que as pessoas separem apenas 10 minutos de sua semana para limpar os locais em suas casas onde o mosquito Aedes aegypti se reproduz.
“O controle do vetor é uma tarefa que ultrapassa o âmbito da saúde e exige ações de todos os serviços públicos e também da população. Por isso, a sensibilização para a campanha é essencial no enfrentamento à doença. O foco continua sendo a mobilização da sociedade, da limpeza urbana e de todos os demais agentes que possam contribuir para o controle do vetor”, reforçou o secretário de Estado de Saúde, Fausto Pereira dos Santos. Segundo Fausto, é de fundamental importância a participação da população no controle da dengue. “As pesquisas mais recentes apontam que mais de 80% dos focos de Aedes aegypti encontram-se dentro dos domicílios”, completa.
O conceito de toda campanha foi desenvolvido pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que se baseou no ciclo de vida do Aedes aegypti, do ovo ao mosquito adulto, que leva cerca de 7 a 10 dias. Agindo uma vez por semana na limpeza de criadouros, a população interfere no desenvolvimento do vetor, impedindo que ovos, larvas e pupas do mosquito cheguem à fase adulta, e, assim, consegue frear a transmissão da doença. O projeto é inspirado em uma estratégia de controle do vetor adotada em Cingapura, que foi capaz de interromper o pico de epidemia no país com ações semanais da população dentro de suas residências, de apenas 10 minutos, para limpeza dos principais criadouros do mosquito.
Para o superintendente de Vigilância Epidemiológica, Ambiental e Saúde do Trabalhador da SES-MG, Rodrigo Said, provocar a atitude de mudança nas pessoas para que elas sejam os principais agentes de combate à dengue é um dos objetivos da campanha. “Pretendemos mobilizar a sociedade em geral com informações diretas e acessíveis, para que todos tenham em mente a importância de interromper o ciclo do mosquito logo em seu início de reprodução”, afirma.
A forma de combater a dengue, mesmo já conhecida pela população, será alertada durante a campanha: eliminar qualquer foco de água parada no qual o mosquito possa se reproduzir. A recomendação é para que as pessoas mantenham suas casas e locais de trabalho sempre limpos e longe de qualquer possibilidade de acúmulo de água. Haverá, ainda, distribuição de um check list para mobilização e entrega pelos agentes de controle de endemias. A população será orientada a fixar o check list em um local visível de sua residência para que ela possa checar se as ações para evitar a proliferação do mosquito estão sendo adotadas ao longo das semanas.
Além da campanha, a SES-MG está investindo R$ 36,6 milhões em ações de vigilância e controle de endemias transmitidas por vetores. O recurso será dividido para todos os 853 municípios mineiros. Para facilitar o acesso a todas as informações sobre a campanha e o controle da dengue, chikungunya e Zica vírus no Estado, foi criado o site www.saude.mg.gov.br/dengue.
Monitoramento.
Outra ação, neste momento, é o fortalecimento dos 28 Comitês Regionais de Monitoramento, que irão avaliar a situação epidemiológica dos municípios e dar o apoio técnico necessário. A SES-MG entende que os municípios precisam ser reforçados para combater o mosquito transmissor. Para tanto, foram feitas oficinas regionais com representantes de todos os 853 municípios para revisão das diretrizes do programa estadual e atualização dos planos de contingência dos municípios.
A atualização do plano de contingência estadual, especificamente, abrange níveis de resposta conforme plano do Ministério da Saúde, acompanhamento dos diagramas de controle de todos os municípios do estado, com avaliação da situação epidemiológica, planilha de monitoramento dos casos notificados por município nas quatro últimas semanas e apoio para a implantação das Unidades de Hidratação nos municípios e realização dos hemogramas.
Dengue no Estado.
Em 2015, até o momento, foram confirmados 143.890 casos de dengue em Minas Gerais e outros 35.340 foram considerados suspeitos. Já o número de mortes confirmadas no estado soma 67. “Neste ano, percebemos um aumento no número de reservatórios de água de chuva decorrente da escassez hídrica que possivelmente interfere nessa transmissão”, afirma a coordenadora do Programa Estadual de Controle Permanente da Dengue, Geane Andrade.
Fonte: Com informações da Agência Minas

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