Entre os contemplados com recursos extras estão dois hospitais da região de Mariana e um em Governador Valadares.
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (Cosems-MG) aprovaram na quarta, (9/12), durante a 219ª Reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB-SUS), a liberação de R$ 49.764.366,45 para custeio de 136 hospitais de Minas Gerais.
Dentre eles estão três hospitais da região de Mariana e Governador Valadares, que receberão aportes extras devido ao reforço empenhado para atender às vítimas da tragédia de Mariana. A Santa Casa de Ouro Preto e o Hospital Monsenhor Horta, em Mariana, receberão 100% a mais que o cálculo feito conforme os critérios adotados, e o Hospital Municipal de Governador Valadares, 50% a mais, totalizando R$ 1.162763,63 adicionados aos valores originais.
Os recursos fazem parte de saldo remanescente da antiga gestão do Estado encontrados no Fundo Estadual de Saúde no início do ano. Durante todo o ano, a SES e o Cosems discutiram com os municípios a melhor forma de destinação dos valores, que acrescem aos recursos já destinados pela SES e Governo Federal nos diversos programas existentes.
O resultado contempla 45% dos leitos gerais sem UTI e 69% dos leitos de UTI-SUS do Estado. Metade dos recursos foi destinada conforme o número de diárias da Autorização de Internação Hospitalar (AIH) de média complexidade e a outra metade com base no percentual de incentivo já recebido (programas estaduais e federais) em relação à produção de média complexidade de cada hospital.
“Excluímos hospitais privados com fins lucrativos e alguns que já receberam recursos extras este ano”, diz Maria do Carmo, subsecretária de Regulação em Saúde. Os hospitais estão em 100 municípios mineiros. Os critérios também atendem às discussões da nova política hospitalar do Estado, que vem sendo elaborada, e às diretrizes principais de fortalecer os hospitais que são referência nas regiões de saúde.
Fonte e imagem: Agência Minas
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Campo das Vertentes une produtores e chefs para dar mais qualidade ao queijo artesanal.
Iguaria é uma das atrações da microrregião, que atrai turistas de todo o país. Produtores agregam tecnologia e diversificam receitas.
O tradicional queijo artesanal, muito presente na mesa dos mineiros, pode ser o ingrediente principal de receitas que vão desde salada a sobremesas. Produtores rurais e chefs de cozinha do Campo das Vertentes apostam na qualidade como diferenciação e em novas possibilidades para comercializar o produto.
A microrregião faz parte de um importante roteiro que atrai turistas de todo o país e que tem no queijo mineiro uma grande referência gastronômica. Alguns produtores familiares já conseguem oferecer a esse público um produto de qualidade e com valor agregado.
É o caso da laticinista Lúcia Resende, que fabrica queijo artesanal em sua propriedade familiar em Tiradentes. “Conseguimos a certificação do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) a partir das boas práticas de higiene na ordenha do nosso rebanho Jersey e do controle de qualidade do queijo”, explica.
Lúcia tem formação técnica em laticínios do curso do Instituto de Laticínios Cândido Tostes e trabalhou na indústria por vários anos. Há três decidiu montar a sua própria queijaria. “Iniciei com aquele sonho de voltar para o campo. Investimos em genética do gado, na infraestrutura do laticínio e somamos com mão de obra familiar. Não é fácil alcançar equilíbrio na gestão, mas temos obtido o reconhecimento do nosso produto produzido com muito cuidado”, conta a produtora.
O queijo artesanal da Lúcia além de vendido na feirinha da cidade também compõe pratos preparados em restaurantes e pizzarias de Tiradentes. “Os turistas têm demonstrado preferência por queijos produzidos na região e, portanto, temos tido mais procura dos empórios para encomendas”, comemora.
De acordo com o pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Daniel Arantes, que desenvolve estudos em laticínios na região, há cerca de 400 produtores rurais na microrregião que fabricam queijos frescal e mussarela, sendo que muitos têm potencial para produzir queijo minas artesanal com segurança. Ele explica que 10 queijarias estão em fase de cadastramento junto ao Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).
“Temos trabalhado com a introdução de tecnologias que possam aumentar a eficiência de procedimentos com baixo custo, tais como cloradores artesanais para a água utilizada na queijaria e aquecedores solares para obtenção de água em temperaturas que facilitem as operações de higienização”, diz Arantes.
Para a chef de cozinha Bárbara Viana de Sousa, o queijo artesanal das Vertentes pode ser peça principal em diversas receitas. Salada caprese, cheesecake de queijo com molho de caipirinha e tortilha espanhola com ervas e azeite.
Essas receitas foram preparadas com queijos produzidos em Coronel Xavier Chaves, São João del-Rei, Tiradentes e Carrancas e apresentadas durante o 1º Fórum Regional de Leite e Queijo do Campo das Vertentes realizado, em novembro, no Campo Experimental da EPAMIG em São João del-Rei.
Treinamento em laticínios
Nesta quinta-feira (10/12), às 15 horas, será inaugurada a Unidade de Pesquisa e Treinamento em Laticínios no Campo Experimental da Epamig em São João del-Rei. Nela, serão realizados estudos para caracterização e aprimoramento das tecnologias de produção do Queijo Minas Artesanal.
Também serão ofertados cursos e treinamentos para capacitação de produtores rurais, estudantes de ciências agrárias e profissionais do setor laticinista, contando com as tecnologias desenvolvidas por pesquisadores da Epamig Instituto de Laticínio Cândido Tostes, que é referência nacional no setor.
Fonte e imagem: Agência Minas
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Casamento Comunitário com seiscentos casais é realizado pela Defensoria Pública do Estado.
Com entrada em tapete vermelho mais de 600 casais irão celebrar gratuitamente sua união civil nesta sexta-feira (11/12), no Mineirinho.
O estádio Mineirinho, em Belo Horizonte, será palco de um evento diferente nesta sexta-feira (11/12), às 10h. Com direito à entrada em tapete vermelho, mais de 600 casais, que não têm condições de arcar com as taxas devidas aos cartórios de registro civil, irão celebrar gratuitamente sua união civil.
Com o nome ‘Casamento Comunitário’, o projeto é mais uma das ações extrajudiciais e de alcance social que a Defensoria Pública de Minas Gerais tem realizado, com o objetivo de proporcionar ao cidadão, principalmente ao menos favorecido, o pleno exercício da cidadania.
Durante a cerimônia, haverá troca de alianças entre os casais, benção, entrega das certidões de casamento e sorteio. A celebração será na Avenida Antônio Abrahão Caran, nº 1000, Bairro São Luiz, na Capital – Mineirinho.
Apoio
A ação conta com o apoio do Poder Judiciário, Corregedoria de Justiça do Estado de Minas Gerais, Governo do Estado de Minas Gerais, Recivil (Sindicato dos Oficiais de Registro Civil de Minas Gerais), Oficiais das Serventias do Registro Civil do Município de Belo Horizonte, Adep-MG, Buffet Catharina, Sincor-MG, Sicoob Jus-MP, Copasa, Artes em Vídeo e Rosália Nazareth Joias.
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STF vai determinar rito do impeachment na Câmara, diz Fachin.
Os ministros Luís Roberto Barroso e Marco Aurélio defenderam, na tarde desta quarta-feira, a decisão de Fachin de suspender, provisoriamente, o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, disse nesta quarta-feira (9) que a Corte definirá o rito que deverá ser seguido pelo Congresso para o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Em entrevista à imprensa após a sessão do tribunal, Fachin anunciou que apresentará proposta para a tramitação do processo ao plenário do STF na próxima quarta-feira (16).
Na terça-feira (9), o ministro suspendeu a tramitação do pedido de impeachment de Dilma até a Corte julgar a validade da Lei 1.079/50, que regulamentou as normas de processo e julgamento do impeachment. A decisão foi um pedido do PCdoB, partido da base aliada do governo.
Segundo o ministro, seu voto permitirá que o processo possa continuar sem questionamentos sobre sua legalidade. “O Supremo é, antes de tudo, o guardião das regras do jogo. Dentre os questionamentos que o STF recebeu está esse de saber se na composição, na escolha dos membros da comissão, a votação deve ser aberta ou secreta. Portanto, entendi que a matéria merece uma deliberação do pleno”, explicou.
Sobre a manutenção da validade dos atos praticados até o momento, como a eleição da chapa oposicionista da comissão especial, Fachin declarou que, em tese, os atos devem ser mantidos, por terem ocorrido antes do julgamento da Corte. No entanto, a decisão caberá o plenário.
Mais cedo, os ministros Luís Roberto Barroso e Marco Aurélio defenderam a decisão de Fachin de suspender, provisoriamente, o processo de impeachment da presidente Dilma. Ambos negaram também interferência do tribunal nos trabalhos da Câmara.
“Se há alguma dúvida e algum questionamento, é melhor parar o jogo um minutinho e acertar isso”, disse Barroso à imprensa, antes da sessão de plenário do STF da tarde de hoje.
Fonte e imagem: Agência PT de Notícias, com informações da “Agência Brasil”
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Pela 1ª vez, Fundação Clóvis Salgado divulga programação anual dos Corpos Artísticos.
Confira calendário de 2016 da Orquestra Sinfônica, Coral Lírico e Cia de Dança. Há ainda a celebração dos 45 anos do Grande Teatro do Palácio das Artes.
A Fundação Clóvis Salgado apresentou nesta quinta-feira (10/12) a sua programação para 2016. Além de iniciar o ano com o maestro Silvio Viegas como regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, a FCS divulga, pela primeira vez, a programação anual dos seus Corpos Artísticos: Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.
A Cia de Dança Palácio das Artes realizará, no próximo ano, duas temporadas de seu novo espetáculo Primeira pessoa do plural, no Grande Teatro, além de circular por capitais brasileiras e cidades do interior de Minas Gerais. Os bailarinos participarão também das duas óperas da temporada 2016 e do espetáculo encenado O Messias.
Serão mantidos ainda os Encontros com a Cia., Projeto de Extensão, voltado para alunos das escolas públicas e particulares, realizados no primeiro e no segundo semestre do ano.
Sinfônica.
A Orquestra inicia suas atividades nos dias 11 e 12 de março, como convidada do Festival Música em Trancoso (BA), quando será regida pelos maestros Wolfgang Roese (Alemanha) e Benoit Fromanger (França).
No final do mês, nos dias 29 e 30, participa com o Coral Lírico de Minas Gerais da Abertura da Temporada de Música Erudita do Palácio das Artes, com a apresentação do Requiem, de Verdi, sob regência de Silvio Viegas e participação especial da renomada soprano Eliane Coelho junto aos solistas Ana Lucia Benedetti, Paulo Mandarino e Sávio Sperandio.
A programação da OSMG conta também com duas edições das séries Sinfônica Pop e Concertos no Parque e duas óperas. Será realizado também o V Concurso Jovens Solistas – Versão Instrumento e Versão Canto, sob a direção e regência de Roberto Tibiriçá.
Assim como a OSMG, o Coral Lírico manterá sua participação nos programas da FCS: Lírico ao Meio Dia, Sinfônica ao Meio dia, às terças-feiras; Lírico em Concerto, Sinfônica em Concerto, às quartas-feiras, todos eles contemplados pelo programa Bravo, Professor!
Em maio de 2016, a FCS estreia a ópera Romeu e Julieta, de Charles Gounod, com direção de Jorge Takla e, em novembro, O Guarani, de Carlos Gomes, em versão adaptada dirigida por Walter Neiva, ambas regidas pelo maestro Sílvio Viegas.
Exposições e filmes
Nas Artes Visuais, as galerias do Palácio das Artes recebem, de janeiro a março, a exposição do Prêmio Marcantonio Vilaça. Em abril, haverá as exposições do Edital de Ocupação de Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado. Em junho, será realizada a segunda edição do Programa Arteminas, incorporado em definitivo às atividades da FCS.
Haverá também a primeira edição do Edital de Ocupação de Fotografia da Fundação Clóvis Salgado, com a seleção de dois projetos para serem expostos na CâmeraSete – Casa do Fotografia de Minas Gerais, com abertura de exposição em abril.
O Cine Humberto Mauro manterá sua intensa programação, desenvolvendo ao longo do ano mostras temáticas, mostras especiais, retrospectivas e festivais como o 18º FestCurtasBH, dentre outras atrações.
Teatro e música
O Teatro João Ceschiatti apresentará de abril a junho os espetáculos contemplados pelo Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes Cênicas: La Nonna, da Cangaral Produções Artísticas; Alguém, da Associação Cultural Pigmalião Escultura que Mexe; Contaminação, da Companhia Suspensa; Fim de Partida, do Teatro Diadokai (Ouro Preto) e In Sanidade, do Grupo Impacto (Viçosa).
O Palco de Encontro – Mineirianos é um programa que convida artistas mineiros de diferentes gerações e estilos musicais para show no Grande Teatro do Palácio das Artes. A proposta é divulgar a diversidade da Música Popular Mineira.
Em 2015, a FCS realizou o I Inverno das Artes, evento que combinou shows, debates, oficinas de artes visuais e mostras especiais de cinema. A proposta é estimular ações culturais no mês de julho, em Belo Horizonte, e transformar o Inverno das Artes em uma referência para a cidade garantindo, anualmente, programação variada para o público.
Os artistas participantes do Inverno das Artes são selecionados, preferencialmente, pelo trabalho autoral e independente que realizam.
O Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart) inicia o ano letivo com uma ampla reformulação de sua estrutura e grades curriculares, com destaque para a formação em Tecnologia do Espetáculo e a criação da Residência em Artes Cênicas – Dança/Teatro, cujo edital de seleção já foi publicado disponibilizando 20 vagas.
Em fevereiro, será lançado o livro Cefart Teatro – 30 anos em Cena. A Mostra 3×4 apresenta a produção dos alunos de dança, teatro e música do Cefart. Estão previstos seminários e cursos relacionados às diversas linguagens artísticas. Recitais de Música, Mostras de Dança e de Teatro. Em setembro, haverá publicação de edital para seleção dos alunos para o ano letivo de 2017.
A FCS comemora, em grande estilo, de 14 a 18 de março, os 45 anos do Grande Teatro do Palácio das Artes. Foram convidados para a festa expoentes da cultura mineira, dado o reconhecimento internacional de suas contribuições para a arte e a cultura nas áreas de dança, teatro, teatro de bonecos, literatura e música.
Fonte e imagem: Agência Minas
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Não passarão!
Questões técnicas e jurídicas à parte, não há como deixar de lado o aspecto moral e ético desse imbróglio.
“O espírito do Natal conclama entendimento e paz.” Assim a Comissão Brasileira Justiça e Paz, da CNBB, encerra a nota pública na qual se posiciona contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, deflagrado por Eduardo Cunha. Concordo. Esse é o sentido do Natal. Mas precisamos ter uma leitura mais aprofundada do que representam a paz e o entendimento no contexto em questão.
Entendimento, aqui, não reporta à conciliação, ou aceitação do execrável na política em nosso País. Significa, a meu ver, conhecimento; compreensão de causa; análise que ultrapasse o senso comum. A própria CNBB dá a linha, ao afirmar sobre o processo de impeachment: “A ação carece de subsídios que regulem a matéria, conduzindo a sociedade ao ‘entendimento’ de que há no contexto motivação de ordem estritamente embasada no exercício da política voltada para interesses contrários ao bem comum.”
É como resultado desse entedimento, desse desvelamento da verdade em contraponto às estratégias golpistas e sensacionalistas apoiadas pela grande mídia que conquistaremos a paz. Não a paz da omissão, da passividade ou do “espírito de manada”, que simplesmente segue o fluxo. Mas a paz de quem não se deixa manobrar; de quem questiona, mobiliza e luta pelo melhor para a coletividade.
Falo da paz para a qual nos conclama Dom Pedro Casaldáliga em um poema de natal, quando diz: “Não podemos dormir a Noite Santa./ Devemos acordar para acolher os pobres da terra,/ os pequenos do reino.” E não dormiremos, pois, conforme anunciou o líder do MST, João Pedro Stédile, os movimentos populares já se organizam para saírem às ruas em defesa da democracia.
A se olhar sob esse prisma, a abertura do processo de impeachment pode até ser o anúncio de “boas-novas”. Primeiro, porque deve dar um novo tom ao Governo Dilma, provocando uma repactuação pela esquerda e em consequência, uma grande mobilização social no País. Segundo, porque põe fim à chantagem de Eduardo Cunha e seus comparsas não somente sobre a presidente Dilma, mas sobre o governo escolhido pelos brasileiros. Finda essa agonia – que teve nefastos reflexos na economia e na vida política do País – caberá ao governo assumir as rédeas, a fim de executar o programa para o qual foi eleito.
A terceira “boa-nova”, sobretudo para nós, petistas, é a reafirmação dos princípios fundantes do partido, que, ao votar pela continuidade do processo disciplinar contra Cunha na Câmara Federal, se posicionou do lado da ética e da legalidade, custe o que custar. Na outra ponta, o episódio revela a verdadeira face da oposição. Depois do jogo de cena de uma suposta retirada de apoio a Cunha, o PSDB volta a caminhar com ele, defendendo o processo de impeachment. Suas lideranças, hipocritamente, afirmam agir em nome da ética, mas não conseguem esconder o real objetivo: assumir o governo, nem que seja por meio de um golpe dissimulado, já que não teve respaldo popular para fazê-lo pelas vias democráticas.
Negando-se a ficar refém de um Congresso extremamente conservador e buscando o respaldo dos movimentos populares, a presidente Dilma dá um passo importante para a manutenção de seu mandato. Há que se ressaltar, porém, que o processo de impeachment deflagrado por Cunha não tem base legal e nem moral para prosseguir, e por diferentes motivos. Um deles é o caráter revanchista, pois somente foi iniciado depois do PT deixar claro que votaria contra o presidente da Câmara no Conselho de Ética. Consiste, portanto, em uma sórdida vingança, o que compromete qualquer argumento técnico.
E não esqueçamos o cerne desta questão: não há um só crime que pese contra a presidente para justificar o impeachment. O conselheiro nacional do Ministério Público, Luiz Moreira, é um dos vários juristas que desmontam qualquer argumento em tal direção. Ele lembra que todos os motivos apresentados já foram foco de representações passadas e considerados inadmissíveis. O único fato novo seriam as manobras contábeis, ou pedaladas fiscais, mas estas foram validadas por lei aprovada pelo Congresso recentemente, que tem efeito retroativo.
Muitos já constataram o absurdo da situação. Em nota pública, oito governadores do Nordeste alertaram: “Em vez de golpismos, o Brasil precisa de união, diálogo e de decisões capazes de retomar o crescimento econômico, com distribuição de renda.” Também o governador do Rio de Janeiro, Pezão (PMDB), que é do mesmo partido de Cunha, destacou os prejuízos para a nação: “O país não precisa disso. Já perdemos um ano. Um ano onde a racionalidade não operou na câmara federal. Passamos um ano sem o país crescer”. Por sua vez, o governador de Minas, Fernando Pimentel, alertou para o que considerou um ataque ao Estado Democrático de Direito. “O Brasil é maior que esse tipo de disputa rasteira”, disse.
Questões técnicas e jurídicas à parte, não há como deixar de lado o aspecto moral e ético desse imbróglio. Que idoneidade tem para conduzir tal processo quem é acusado de vários crimes, possui conta secreta na Suiça, mentiu descaradamente e, usando do poder do cargo, fez barganhas e chantagens, aos olhos de toda a nação? Acrescente-se que, hoje, temos um Congresso enfraquecido, com vários parlamentares também acusados de crimes e irregularidades. Teriam eles credibilidade, aos olhos do povo, para cassar o mandato da presidente?
Lembrei-me da frase do estadista americano Abraham Lincoln: “Quase todos os homens são capazes de superar a adversidade, mas, se se quiser pôr à prova o carácter de um homem, dê-se-lhe poder”. Eis que começam a cair as máscaras. Cabe aos brasileiros ter “olhos de ver e ouvidos de ouvir” para identificar aqueles que, a serviço de interesses escusos, atentam contra a democracia do País. Esses, de fato, não passarão.
Artigo do Deputado estadual Durval Ângelo, líder do Governo de Minas na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
Foto: Lula Marques/Agência PT
Fonte: www.pautandominas.com.br
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Neta de Lula denuncia assédio de repórter do jornal “O Globo”
Em publicação no Facebook, Maria Beatriz Lula da Silva condena o “terrorismo midiático”
A neta mais velha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Maria Beatriz Lula da Silva, relatou, em publicação no Facebook na madrugada desta quinta-feira (10), que está sendo “assediada” por uma repórter do jornal “O Globo”.
“Venho publicamente relatar o que vem acontecendo comigo nos últimos dias, e de tão indignada, resolvi compartilhar com vocês que venho sendo incomodada, da maneira inconveniente e porque não dizer, assediada pela repórter Fernanda Krakovics, do Jornal O Globo”, contou.
“Quero deixar claro que o Grupo Globo não me pauta, e que não vai fazer comigo o que tem feito com minha mãe, desde as eleições de 89, e com os meus tios, diariamente difamados e caluniados pela imprensa golpista”, rebateu a neta do ex-presidente.
Na publicação, ela condena o “terrorismo midiático”. “Não me venham com este procedimento baixo e truculento”.
“Sei me defender, esta prática mesquinha de terrorismo midiático não me mete medo, se querem conhecer minha militância, ai vai: #ForaGlobo, #ForaCunha, #FicaDilma”, finalizou Bia.
Fonte e imagem: Agência PT de Notícias
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Grupo de mulheres do Jaíba vence dificuldades para investir na horticultura orgânica.
Conhecidas como “mulheres da horta” elas já viraram referência na região conquistando melhoria nas condições de trabalho e de vida.
Um trabalho da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) com um grupo de 13 mulheres, que cultivam hortaliças no município de Jaíba, Norte de Minas Gerais, está chamando atenção na região.
As conquistas das produtoras foram desde a melhora na produção e renda, até na qualidade de vida delas e familiares, que aprenderam a trabalhar coletivamente e a ter acesso a bens como bicicletas, motos e carros. Tudo isso, graças ao trabalho em uma área de três hectares onde são produzidas 20 tipos de hortaliças, comercializadas em dez estabelecimentos da cidade, entre restaurantes, lanchonetes, açougues, feira livre e varejo.
O trabalho da Emater-MG com o grupo, conhecido como “as mulheres da horta”, começou há nove anos. Ele foi o vencedor estadual do “Destaque MelhorAção” de 2015, um concurso promovido pela empresa para reconhecer as melhores iniciativas desenvolvidas pelos seus funcionários.
O acompanhamento dos técnicos da Emater-MG com as agricultoras surgiu quando algumas delas, que cultivavam hortaliças há anos, na beira do rio Verde Grande, procuraram o escritório da empresa. “O grupo vinha constantemente recebendo notificações e multas da polícia ambiental, por ser um local impróprio para o cultivo das hortaliças”, conta a extensionista da Emater-MG Mônica Rodrigues.
Segundo a técnica, surgiu nessa época a ideia de adquirir um terreno onde as mulheres pudessem cultivar, sem agredir o meio ambiente, ou seja, de forma sustentável. Seu colega da Emater-MG, o também extensionista agropecuário Manoel Dias, que iniciou todo o processo de assistência e orientação às horticultoras, posteriormente tocado pela Mônica e Luciana Cangussu, conta que, depois de saírem das margens do rio, as mulheres conseguiram com a ajuda da Emater-MG, uma área. “Conversamos com um produtor que cedeu um terreno e com a prefeitura que deu acesso à água para ser usada na irrigação. Iniciamos com hortaliças sem agrotóxicos”.
De acordo Dias, o início das hortas orgânicas foi complicado. “Os dois primeiros meses foram bem difíceis”, relembra o extensionista agropecuário. Segundo ele, foram utilizadas caldas de extratos de plantas para afastar as pragas das hortaliças. Com o passar do tempo, as mulheres conseguiram comprar o terreno que era apenas cedido e mais dois hectares das terras do mesmo proprietário, para a ampliação do projeto.
De lá pra cá, com o suporte da empresa mineira de extensão rural, as horticultoras de Jaíba tiveram acesso a linhas de crédito do Pronaf e outros programas de políticas públicas, como o Programa de Combate à Pobreza Rural; Luz para Todos; Minas Sem Fome; Cultivar, Nutrir e Educar e outros.
As agricultoras também se organizaram na Associação das Produtoras de Hortaliças Orgânicas de Jaíba. Cada uma delas vende 80 molhos de folhas por dia a R$ 2,50 a unidade. Aos sábados, na feira, comercializam de 400 a 500 molhos, o que mensalmente dá em torno de 3.500 molhos de hortaliças e uma retirada média de R$ 5 mil por mês, para cada uma das mulheres, segundo a extensionista agropecuária Mônica Rodrigues.
Dona Marcolina dos Santos, 82 anos, remanescente das primeiras mulheres que cultivavam nas margens do rio Verde Grande e primeira presidente da associação das produtoras não esconde a satisfação com a atividade que sustenta toda a família.
“Desde que a gente saiu do rio, as mudanças foram muitas, mas graças a Deus está tudo dando certo. Hoje sonho ver a área cercada, mas até agora não deu”, pondera. Dona Marcelina mora com doze familiares. Todos vivem da renda gerada pela horta. Alguns, como um neto e um filho, ajudam nos cuidados diários das plantações e na comercialização.
Outra história de vida bastante peculiar no grupo das mulheres da horta é da produtora Ana Gomes. Ela trocou a profissão de salgadeira e faxineira escolar pela horticultura e conseguiu melhorar a situação financeira. Inicialmente tentou conciliar as atividades. Posteriormente passou a se dedicar exclusivamente ao cultivo da horta. “Agora dá pra eu manter a minha casa toda, meu marido, meus filhos e ainda sobra uma reserva pra eu guardar. Comprei uma moto, financiei um carro. Hoje tiro um bom salário. Foi muito bom ter vindo pra cá”, garante.
Sonhos e autonomia
Mônica Dias explica que o objetivo agora é conseguir realizar mais alguns sonhos das agricultoras, como construir uma sede para a associação, cercar toda a área cultivada e conseguir barracas padronizadas para expor as hortaliças que já são vendidas na feira livre de Jaíba.
“O nosso trabalho é constante e continuo com as mulheres. A gente trabalha a parte social e agronômica, mas o objetivo é fazê-las caminhar com as próprias pernas. E temos visto resultados concretos na vida delas. Elas têm carro, podem pagar seus planos de saúde”, afirma. Mônica conta ainda, que as mulheres da horta viraram referência em hortaliças como a alface, que antes vinha de Janaúba para atender a demanda de lanchonetes e restaurantes. “É uma produção bem significante para o município”.
A atual presidente da associação Joana Mendes também afirma não ter do que reclamar. Ela, que gosta de enumerar as conquistas do grupo, pensa também em um futuro projeto. “Tenho o sonho de ter uma sede pra atender melhor os clientes, pois hoje isso ainda é individual”, explica.
Demonstrando gratidão pelo reconhecimento da Emater-MG aos técnicos envolvidos no atendimento às mulheres da horta, Joana faz questão de elogiar o corpo técnico: “o pessoal da empresa é muito presente, dá uma força imensa. A gente fica feliz”.
MelhorAção e vídeo
O MelhorAção é uma iniciativa da Emater-MG, que tem por objetivo destacar e valorizar o funcionário que atua em projetos, boas práticas ou ações de melhoria nas atividades. Os trabalhos precisam ter resultados significativos na rotina da unidade de trabalho ou para o cliente da empresa. Os vencedores estaduais classificados no 1º, 2º e 3º lugares de 2015 serão contemplados com uma viagem para conhecer as experiências de sucesso em Ater (Assistência Técnica e Extensão Rural), em outro estado da federação.
Para assistir ao vídeo das “mulheres da horta” e conhecer um pouco mais sobre o trabalho vencedor do MelhorAção 2015 da Emater-MG, acesse o Facebook da empresa: facebook.com/ematerminas.
Fonte e imagem: Agência Minas
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TERRAS ALTAS DA MANTIQUEIRA = ALAGOA - AIURUOCA - DELFIM MOREIRA - ITAMONTE - ITANHANDU - MARMELÓPOLIS - PASSA QUATRO - POUSO ALTO - SÃO SEBASTIÃO DO RIO VERDE - VIRGÍNIA.
sábado, 12 de dezembro de 2015
PTMG - Governo de Minas Gerais destina R$ 49 milhões para hospitais do Estado.
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