sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

PTMG - Lula já desmentiu à PF ilações de delator.


As questões levantadas pela imprensa com base em delação atribuída a Nestor Cerveró já foram esclarecidas pelo ex-presidente Lula no foro apropriado: um depoimento à Polícia Federal em 16 de dezembro de 2015.
Ouvido na condição de informante – já que não é investigado e sequer foi arrolado como testemunha na chamada Operação Lava Jato – Lula afirmou que Cerveró foi nomeado diretor da Petrobrás e da BR Distribuidora por indicação de partido da base aliada.
Lula não tem e não teve relação pessoal com o delator, muito menos o sentimento de “gratidão” subjetivamente atribuído a ele. Embora sob sigilo judicial, as declarações de Lula foram vazadas para a TV Globo menos de 48 horas depois (http://globoplay.globo.com/v/4686375/).
A delação de Cerveró é datada de 7 de dezembro, de acordo com a Folha de S. Paulo (http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/01/1728423-delacao-de-cervero-liga-lula-a-emprestimo-sob-investigacao.shtml), e só foi vazado agora, também de forma ilegal. É surpreendente que o exército de jornalistas “investigativos” na cobertura da Lava Jato não tenha relacionado as perguntas feitas a Lula no dia 16 e as ilações produzidas pelo delator no dia 7. A divulgação tardia de ilações já esclarecidas tumultua ainda mais um noticiário parcial e distorcido.
No depoimento à PF, Lula negou ter tratado com qualquer pessoa sobre supostos empréstimos ao PT ou sobre a contratação de sondas pela Petrobras, que são objetos de investigação. Esclareceu ainda que fez apenas duas indicações pessoais na Petrobrás: os ex-presidentes José Eduardo Dutra e José Sérgio Gabrielli. Os demais diretores da estatal e de empresas controladas foram indicados por partidos, como aliás ocorreu e ocorre em outros governos no Brasil e em outras democracias ao redor do mundo. 
Apesar da campanha de boatos e falsas denúncias de que tem sido alvo, Lula não responde a nenhuma ação judicial, porque sempre atuou dentro da lei, antes, durante e depois de ser presidente do Brasil.
O Instituto Lula tem por norma não comentar e não divulgar documentos protegidos por sigilo judicial, mas abre uma exceção, neste caso, para reproduzir trechos do depoimento de Lula à Polícia Federal (em imagem abaixo), que já se tornaram de conhecimento público por meio da imprensa, que já o colocou na íntegra na internet:

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Assessoria de Imprensa Instituto Lula
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Governo FHC recebeu propina de US$ 100 mi, denuncia Cerveró.
Segundo ex-diretor da Petrobrás, suborno foi pago em compra da petrolífera Pérez Companc, em 2002.
A venda da petrolífera Pérez Companc resultou em propina no valor de US$ 100 milhões ao governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, afirmou Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras e delator da Operação Lava Jato, à Procuradoria-Geral da República, antes que o acordo de delação premiada fosse fechado. Segundo ele, a transação aconteceu em 2002, quando a Petrobras comprou 58,2% das ações da Pérez Companc e 47,1% da Fundação Pérez Companc. A estatal brasileira pagou, na época, US$ 1,027 bilhão pela petrolífera.
“A venda da Pérez Companc envolveu uma propina ao Governo FHC de US$ 100 milhões, conforme informações dos diretores da Pérez Companc e de Oscar Vicente, principal operador de Menem e, durante os primeiros anos de nossa gestão, permaneceu como diretor da Petrobrás na Argentina”, disse Cerveró, segundo reportagem publicada pelo jornal “O Estado de S. Paulo” nesta segunda-feira (11).
Ainda segundo Cerveró, cada diretor da Pérez Companc teria recebido US$ 1 milhão como “prêmio” pela venda da empresa. Oscar Vicentel, suposto operador do ex-presidente argentino Carlos Menem, teria ficado com US$ 6 milhões.
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Fim do financiamento empresarial amplia força de campanha nas redes sociais
Para secretários de Comunicação e de Finanças do PT, o peso da internet nas campanhas é “indiscutível”
A política brasileira conquistou um grande avanço em 2015: o fim do financiamento empresarial de campanhas. Em setembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou como inconstitucional o financiamento eleitoral por empresas. No mesmo mês, a presidenta Dilma Rousseff vetou este tipo de doação na minirreforma eleitoral.
Com isso, as eleições de 2016 já serão realizadas sem as doações empresariais. Para o secretário de Comunicação e vice-presidente do Partido dos Trabalhadores, Alberto Cantalice, esta mudança reforçará as campanhas pela internet, por meio das redes sociais.
Ele ainda afirma que o PT se adequará à nova realidade ampliando a campanha pela internet.
“É indiscutível que o peso das redes sociais na campanha de 2016 será bem maior. Na eleição passada, tínhamos 54% do eleitorado brasileiro ligado à internet. Agora, já são 70%”, explicou, em entrevista ao jornal “Correio Braziliense”.
Além disso, Cantalice avalia que a campanha de rua, com o corpo a corpo, também ganhará mais importância nas eleições deste ano. “Vamos ser obrigados a fazer uma campanha menos pirotécnica, uma campanha mais de estúdio e diálogos. Voltar à campanha de rua, do corpo a corpo”, concluiu o secretário de Comunicação do PT.
A avaliação de Cantalice é corroborada pelo secretário nacional de Finanças do PT, Marcio Macêdo. Ele acredita que a nova realidade resultará em campanhas mais “criativas”.
“Acredito que aquelas campanhas caras, pagando milhões a marqueteiros, ficaram no passado. A mudança da regra impõe uma nova realidade”, avaliou, em entrevista ao jornal “Valor Econômico”.
“Teremos que fazer campanhas criativas, mas mais simples, com financiamento militante e usando muito a internet e o corpo a corpo”, afirmou Macêdo.
Importante decisão – Em abril de 2015, antes mesmo da decisão do STF e do veto da presidenta Dilma, o Partido dos Trabalhadores abriu mão dos repasses privados e anunciou que não receberia mais doações de empresas para campanhas políticas. A decisão foi anunciada pelo presidente do partido, Rui Falcão.
Em junho do ano passado, durante o 5º Congresso Nacional do PT, o partido lançou, então, uma campanha de arrecadação online. Com o mote “Seja Companheiro”, a plataforma permite receber doações apenas de pessoas físicas, com valor mínimo de R$ 25 e máximo de R$ 5 mil.
“Nós decidimos não receber recursos empresariais para financiar as atividades do PT. É preciso que criemos condições para financiar nossas ideias, nosso partido”, explicou Falcão, na época.
Foto e fonte: Agência PT de Notícias
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Para estudantes premiados, Ciência sem Fronteiras é experiência “incrível”



Em vídeo gravado na Inglaterra, eles agradecem oportunidade de participar do programa criado por Dilma Roussef, que já beneficiou mais de 100 mil brasileiros.
Mais de 100 mil estudantes brasileiros universitários já tiveram a oportunidade de estudar fora do País, nas melhores universidades do mundo, pelo programa Ciência sem Fronteiras, do governo federal.
Entre os alunos beneficiados pelo programa estão Rodrigo Fernandez, 20 anos, e Henrique Lopes, 21 anos, estudantes da Universidade de São Paulo (USP). Eles estão há pouco mais de três meses na Inglaterra, mas já levam no currículo uma premiação do TechCrunch Disrupt London Hackathon, na categoria inteligência musical.
Fernandez e Lopes fazem, atualmente, a graduação sanduíche na Universidade de Surrey, em Guildford, cidade localizada a 40 minutos de Londres, no Reino Unido. Esta modalidade de graduação permite que o estudante realize parte dos estudos em uma universidade estrangeira.
“Isso (o prêmio) foi um motivo de muito orgulho, e portanto destaco isso como a melhor experiência aqui até agora”, garante Fernandez, sobre o prêmio.
Ele também reforça que o Brasil tem inúmeros talentos que dependem, apenas, de oportunidades como o Ciência Sem Fronteiras.
“A experiência é incrível, sem dúvida uma das mais valiosas da minha vida. Ter um contato tão próximo com uma cultura diferente da brasileira, nos aspectos acadêmicos, profissionais e culturais, é algo de valor inestimável”, Rodrigo Fernandez.
“Foi o programa do governo que nos proporcionou tantas oportunidades e experiências”, completa Henrique Lopes.
Estudante de Engenharia Mecatrônica na Escola Politécnica da USP, o curitibano Rodrigo Fernandez faz Engenharia Eletrônica na Universidade de Surrey, segunda melhor em Engenharia Eletrônica no Reino Unido. Lá, ele desenvolve as habilidades em software e programação.
Os estudantes gravaram, no último fim de semana, um vídeo como forma de agradecimento ao governo federal pela oportunidade e experiência proporcionadas pelo Ciência Sem Fronteiras.
“Dentre os muitos sentimentos positivos que o Ciência sem Fronteiras tem me proporcionado, um dos mais intensos é o de gratidão e o desejo de futuramente retribuir à nação. Pretendo retribuir ao Brasil quando voltar, ajudando no desenvolvimento tecnológico do País”, descreve Rodriguez.
Retribuição também é o sentimento que motivou Henrique Lopes a gravar o vídeo. “Uma forma de demonstrar que eu desejo retribuir essa oportunidade da melhor forma possível, seja ajudando a dar oportunidades como estas a outros jovens ou continuando a buscar e levar ao Brasil o conhecimento adquirido fora do País”, explica o aluno de Engenharia Eletrônica da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), da USP.
Visão de futuro – Os dois estudantes acreditam que os bolsistas do Ciência Sem Fronteiras voltam ao Brasil com outra visão a respeito do desenvolvimento tecnológico pelo mundo. Para eles, este fator certamente será “um diferencial dos alunos que participam do Ciências sem Fronteiras no progresso cientifico do Brasil”.
Rodrigo ainda manifesta um desejo: ser recebido pessoalmente pela presidenta Dilma Rousseff no retorno ao Brasil. “Seria uma grande honra ter a oportunidade de conhecer e agradecer pessoalmente a Presidenta Dilma Rousseff pela oportunidade que nos foi dada, quando retornarmos ao Brasil”, pediu.
Ele acredita que se não fosse pela bolsa do Ciência sem Fronteiras, não teria condições de se manter fora do País por um ano, estudando em uma universidade de ponta. “Vale lembrar que as universidades aqui são pagas”, ressaltou.
Quanto aos planos para o futuro, os dois são categóricos: querem devolver os conhecimentos adquiridos no intercâmbio para realizar projetos na área tecnológica que possuam relevância tanto econômica quanto social.
“Desenvolver novas tecnologias e poder fazer a vida de todos melhor com isso é algo que me motiva, e pretendo botar isso em prática no decorrer da minha vida profissional”, conta Henrique.
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A premiação – Maior competição de desenvolvimento tecnológico da Europa, o TechCrunch Disrupt London Hackathon é uma maratona de programação, em que as equipes possuem 24 horas para pensar, desenvolver e demonstrar um projeto completo na área de tecnologia.
O prêmio é organizado pelo TechCrunch, site norte-americano líder em cobertura de empreendedorismo, startups e tecnologia. Realizado anualmente em algumas metrópoles globais de tecnologia e empreendedorismo, o encontro é famoso por reunir grandes líderes e influenciadores desses setores.
Junto com estudantes de diversos países, como China, Espanha, Grécia, Índia e Líbia, os dois brasileiros desenvolveram o “hack” Musicracy, nome obtido da junção das palavras “Music” e “Democracy”, que permite aos convidados de uma festa escolherem as músicas a serem tocadas de forma simples e democrática.
A escolha é feita a partir votos, que podem ser feitos com mensagens enviadas pelo celular dos usuários com o nome da música ou do artista desejados. Então, o aplicativo é responsável por computar os votos e executar a próxima música mais votada. É possível acessar uma versão demo do site pelo link: http://playlistrupt.herokuapp.com/playlist

CsF – Lançado em dezembro de 2011, o Ciência sem Fronteiras busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional.

A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) por meio de suas respectivas instituições de fomento – Capes e CNPq. Ao todo, 101.446 bolsas foram concedidas em quatro anos, conforme meta inicial do programa.
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Mídia dá tratamento discreto a denúncias contra tucanos.
Para coordenador do projeto “Manchetômetro”, a mídia brasileira atua como um partido político.
A imprensa brasileira mostrou, mais uma vez, nesta terça-feira (12), que tem atuação partidária e tratamento diferenciado ao abordar denúncias contra o Partido dos Trabalhadores e contra outros partidos de oposição como o PSDB.
A capa do jornal “Folha de S. Paulo” publicada nesta terça mostra bem o tratamento “diferenciado” dado pela mídia monopolizada. Na publicação, o jornal usa, inclusive, termos diferentes para abordar o mesmo tipo de denúncia feita por delatores da Operação Lava Jato.
Enquanto a manchete da publicação é contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as denúncias contra as gestões do também ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) ficam, apenas, abaixo da dobra da página.
Na segunda-feira (11), o jornal “O Estado de S. Paulo” publicou, na versão online, denúncia de que a gestão de FHC teria recebido propina no valor de US$ 100 milhões. A informação foi dada por Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras e delator da Operação Lava Jato. Segundo ele, a propina foi paga em compra da petrolífera Pérez Companc.
Na edição desta terça-feira, a capa do “Estadão” se referiu à denúncia como uma citação. A referência ao governo tucano também ficou abaixo da dobra da página.
Para o professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e coordenador do “Manchetômetro”, João Feres Júnior, a conduta da mídia brasileira mostra uma grande diferença no tratamento dado às denúncias contra o PT e contra o PSDB.
O “Manchetômetro” é um site de acompanhamento diário da cobertura da política e da economia na grande mídia, é produzido pelo Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (LEMEP) da UERJ.
“O PSDB quase não é citado na cobertura da Operação Lava Jato. Ainda que Aécio já tenha sido denunciado em delações mais de uma vez, assim como o ex-presidente do PSDB, Sérgio Guerra, que já foi mencionado e o dinheiro teria ido para o partido. E isso também não aparece”, aponta o professor da UERJ.
A referência a Sérgio Guerra, ex-presidente do PSDB, se dá porque na última semana surgiu nova denúncia que reiterou a propina recebida pelo tucano para engavetar uma CPI da Petrobras. O assunto, no entanto, não fez parte de nenhuma capa dos jornais “Folha de S. Paulo”, “O Estado de S. Paulo” e “O Globo”.
De acordo com o emissário do doleiro Alberto Youssef, o Alexandre de Souza Rocha, o “Ceará”, Guerra teria recebido R$ 100 milhões para barrar a CPI da Petrobras instalada no Senado Federal em 2009. A denúncia teve curtos registros nas edições impressas dos jornais e pouco destaque nos sites.
No caso do ex-presidente Fernando Henrique, o pesquisador destaca que o tucano é “blindado”. “Mesmo sendo um cara super impopular em todas as classes sociais. Ele não é um campeão de audiência, mas mesmo assim é blindado pela mídia”, diz João Feres Júnior.
Para o coordenador do “Manchetômetro”, a mídia no Brasil se comporta como um partido político.
“Eu acho que a mídia brasileira é muito partidarizada, ou seja, a mídia brasileira, hoje em dia, se comporta como um partido político, como acessório de um partido político”, enfatizou.
“A mídia está atacando o PT faz muito tempo. Isso é uma prática antiga da mídia. Tem mais de 20 anos. Antes mesmo do PT chegar ao governo federal, a Folha de São Paulo, por exemplo, já publicava notícias negativas sobre o PT, sempre ressaltando o nome do partido na manchete. E quando era notícia negativa sobre o PSDB, eles escondiam o nome do partido. E continuam fazendo”, afirma Feres.
Foto e fonte: Agência PT de Notícias
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Nota de pesar

É com muito pesar que o diretório estadual do Partido dos Trabalhadores, informa o falecimento do companheiro Carlos Campos, fundador e ex-presidente do PSOL de Minas Gerais.
Dono de uma história de lutas, Carlos sabia conjugar como ninguém, sensibilidade, força e zelo na luta por uma sociedade mais justa, um grande homem que deixará saudades.
Solidário a perda, o diretório presta condolências aos familiares e amigos enlutados pela grande e irreparável perda.
Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais
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Nota de repúdio a PM e de solidariedade aos usuários do transporte público de Nova Lima



A Secretaria de Juventude do PT de Minas Gerais vem a público se manifestar contra a truculência, agressividade e despreparo da Polícia Militar no ato de manifestação que ocorreu no 11 (segunda-feira) em Nova Lima contra os aumentos abusivos das passagens do transporte público na cidade.
Nos solidarizamos com os bravos companheiros e companheiras da JPT Nova Lima e demais movimentos sociais e populares que foram as ruas se manifestar em defesa de um transporte público acessível e de qualidade, e foram violentados por spray de pimenta, cassetete e tiro de borracha pela PM ignorando a presença de crianças, mulheres e idosos que estavam presentes no local.
A JPT-MG repudia todo e qualquer ato de agressão contra os participantes da manifestação e espera das autoridades competentes a apuração dos fatos ocorridos para que assim possa ser tomada as providências cabíveis.
Secretaria de Juventude PTMG

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