sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Dilma pede união para luta contra o vírus zika.



Em rede nacional de televisão e de rádio, presidenta Dilma reforçou o comprometimento do governo federal para proteger mulheres grávidas e apoiar crianças afetadas pela microcefalia. Ela convocou os brasileiros a lutar contra o mosquito transmissor do vírus zika.
“Este vírus, de presença recente no Brasil e na América Latina, deixou de ser um pesadelo distante para se transformar em ameaça real aos lares de todos os brasileiros. Quando acomete mulheres grávidas, pode comprometer o desenvolvimento do cérebro do feto, causando a microcefalia”, explicou.
De acordo com a presidenta, a guerra contra o Aedes Aegypti é “complexa”, “porque deve ser travada em todos os lugares e por isso exige engajamento de todos”. “Se nos unirmos, a maneira de lutar se torna simples. Não podemos admitir a derrota porque a vitória depende da nossa determinação em eliminar os criadouros”, pediu Dilma.
Ela ainda afirmou que o governo federal fará “de tudo” para proteger as mulheres grávidas e para apoiar as crianças atingidas pela microcefalia. “Estamos mobilizando a rede de saúde e a rede de assistência e todos os recursos necessários para ajudá-los a cuidar das crianças afetadas pela microcefalia. Por favor, ajudem-nos a lhes proteger. Formemos um grande exército de paz e de saúde, com a participação dos 204 milhões de brasileiros e brasileiras”, disse.
Assista:
Leia o pronunciamento, na íntegra:
“Brasileiras e brasileiros,
Peço licença para entrar na casa de vocês e falar de um assunto muitíssimo importante. Não vou falar sobre política ou sobre economia. Vou falar sobre saúde e sobre uma luta urgente que temos que travar neste momento em defesa das nossas famílias. Uma luta que deve unir todos nós.
Convoco cada um de vocês para lutarmos juntos contra a propagação do mosquito transmissor do vírus zika. Este vírus, de presença recente no Brasil e na América Latina, deixou de ser um pesadelo distante para se transformar em ameaça real aos lares de todos os brasileiros. Quando acomete mulheres grávidas, pode comprometer o desenvolvimento do cérebro do feto, causando a microcefalia.
O vírus zika, transmitido pelo mosquito, não tem nacionalidade. Começou na África, se espalhou pelo Sudeste da Ásia, pela Oceania e agora está na América Latina. E este foi um processo excepcionalmente rápido, a partir do ano passado.
O mosquito que transmite o vírus zika pode estar na casa do seu vizinho. Pode estar na sua casa, desde que haja criadouros. Ou seja, água parada contida em caixas d’água, vasos de flores, piscinas, bueiros, garrafas, pneus ou qualquer recipiente descartado como lixo.
Ele só precisa depositar seus ovos em água parada, limpa ou suja, para nascer, se proliferar e picar pessoas de modo a contaminá-las. Enquanto não desenvolvermos uma vacina contra o vírus zika, precisamos combater o mosquito. E a maneira mais eficaz é não deixando ele nascer, destruindo os seus criadouros, que em mais de dois terços estão dentro das nossas residências.
A guerra contra o mosquito transmissor do zika é complexa, porque deve ser travada em todos os lugares e por isso exige engajamento de todos. Se nos unirmos, a maneira de lutar se torna simples. Não podemos admitir a derrota porque a vitória depende da nossa determinação em eliminar os criadouros.
Repito: basta que impeçamos o mosquito transmissor de se reproduzir em águas paradas. Se o mosquito não nascer, o vírus zika não tem como viver.
O principal instrumento está em nossas mãos: o cuidado contínuo em nossas casas, em nosso trabalho, nas nossas escolas, nos logradouros públicos, em todos os lugares para que estes não se transformem em lares para o mosquito transmissor do vírus zika.
O governo está colocando todos os recursos financeiros, tecnológicos e humanos necessários nesta luta em defesa da vida. Inclusive, buscamos parcerias com vários laboratórios internacionais, para que possamos desenvolver, o mais depressa possível, a vacina. Conversei com o presidente Obama e acertamos colaborar nesse desafio.
No sábado, dia 13, deflagraremos uma megaoperação, envolvendo 220 mil homens e mulheres das Forças Armadas. Os governos estaduais e municipais também estão mobilizados.
Vamos nos espalhar por todo território nacional e, junto com os agentes de endemia e de saúde, junto com você, vamos visitar o máximo possível de casas, para destruir os criadouros do mosquito.
Vamos, também, travar essa luta em todas as unidades do governo federal, em todos os estados. Vamos eliminar os criadouros nos quartéis, nas unidades de saúde, em todos os prédios do governo. Cada funcionário público federal deve se transformar num combatente contra o mosquito e sua reprodução.
Todos nós precisamos entrar nessa verdadeira batalha. Precisamos da ajuda e da boa vontade de todos. Colabore! Mobilize sua família e sua comunidade.
Vou insistir: como a ciência ainda não desenvolveu uma vacina contra o vírus zika, o único remédio realmente eficiente que temos para prevenir essa doença é o vigoroso combate ao mosquito.
Quero transmitir, agora, uma palavra especial de conforto às mulheres brasileiras, principalmente às mães e às futuras mamães. Faremos tudo, absolutamente tudo, que estiver ao nosso alcance para protegê-las. Faremos tudo, absolutamente tudo, para apoiar as crianças atingidas pela microcefalia e suas famílias.
Estamos mobilizando a rede de saúde e a rede de assistência e todos os recursos necessários para ajudá-los a cuidar das crianças afetadas pela microcefalia. Por favor, ajudem-nos a lhes proteger. Formemos um grande exército de paz e de saúde, com a participação dos 204 milhões de brasileiros e brasileiras.
Vamos provar, mais uma vez, que o Brasil é forte, tem um povo consciente, e não será derrotado por um mosquito e pelo vírus que ele carrega.
Mais que nunca, o Brasil precisa da nossa união!
Obrigada e boa noite.”
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Secretários de Governo e Educação se reúnem com direção do SindUTE/MG.



Na tarde desta quarta-feira (3/02) representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação estiveram reunidos com os secretários de Estado,  Odair Cunha (Governo) e Macaé Evaristo (Educação), para discutir a questões relacionadas ao pagamento do piso nacional da categoria.  O encontro foi articulado pelos deputados da bancada do PT, na Assembleia Legislativa, representada pelos deputados Rogério Correia, Cristiano Silveira e Professor Neivaldo.
A presidente do SindUte, Beatriz Cerqueira, disse que tem buscado ajuda junto aos parlamentares e apresentou outros pontos a serem discutidos pelo governo, que deverá dar um retorno para a categoria na próxima sexta-feira (05/02).
Na terça, 2/2, representantes das subsedes do sindicato e a presidente do SindUte, Beatriz Cerqueira, estiveram na Assembleia Legislativa para pedir ajuda na negociação com o governo. “Viemos pedir ajuda pois essa casa é responsável pela aprovação da lei que foi a política de piso salarial no Estado e ainda não tivemos os 11,36% previsto para janeiro. Além disso, queremos mais nomeações, pois as designações deste ano evidenciaram ainda mais a precarização da educação, que precisa ter fim. As 15 mil nomeações anuais que o governo propôs até 2018 não darão conta de toda a demanda de cargos vagos, em função das vagas abertas pelos servidores da lei 100, que foram declarados vagos pelo Supremo Tribunal Federal”, explicou Cerqueira.
Para o líder do Bloco Minas Melhor, deputado Rogério Correia, que esteve acompanhado dos deputados, Ulysses Gomes, Cristiano Silveira, Prof. Neivaldo, Cristina Correra e Marília Campos, o encontro é importante para manter o diálogo que o governo Pimentel tem tido com a categoria. “As demandas apresentadas pelo SindUte são importantes e entendemos que o governo precisa se debruçar sobre elas, principalmente sobre o reajuste, que é um acordo, uma lei. Sabemos que a situação financeira é difícil, principalmente por conta do rombo de R$ 7,2 bilhões deixado pelo governo tucano. É uma herança maldita, mas temos que resolver e ajudar o governo”, afirmou.
Com informação da Assessoria de Comunicação do Bloco Parlamentar Minas Melhor/ALMG
Foto: Clarissa Barçante/ALMG
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O fim do conto da carochinha.



O governador Fernando Pimentel deve enviar, ainda neste mês, à Assembleia Legislativa, um projeto de lei para a reorganização administrativa de Minas Gerais. A proposição tem sido aguardada com expectativa pela imprensa, e muitas são as especulações sobre o seu teor, sobretudo no que tange ao corte de cargos e à economia que representará para o caixa do Estado. Obviamente, esses serão focos do projeto, diante da necessidade urgente de redução dos gastos, em tempos de crise econômica e déficit de R$ 9 bilhões. Entretanto, pouco tem sido questionado sobre outro aspecto de igual ou maior relevância: a eficiência administrativa.
Vale lembrar que, nos 12 anos do governo do PSDB, um mantra foi repetido à exaustão em Minas: o do choque de gestão. Para torná-lo factível, quantias astronômicas do dinheiro público foram despejadas em publicidade, em rede nacional e horário nobre. O megalomaníaco investimento, para demonstrar eficiência – ou maquiar a deficiência –, tinha destino certo: pavimentar a candidatura de Aécio Neves à Presidência da República.
Na oposição, por várias vezes, demonstramos que o tal choque de gestão não existia – sem repercussão, pois boa parte da mídia havia se deixado encantar pelo “canto da sereia” das verbas publicitárias. Somente com a mudança do governo, o engodo pôde ser revelado. Nossa estrutura administrativa ainda era arcaica e carcomida, aos moldes do velho coronelismo dos rincões, mas apresentava-se com uma roupagem de modernidade. O governo tucano seguia à risca a máxima do ministro da Propaganda nazista, Joseph Goebbels, segundo a qual “uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”.
Agora a farsa foi desmascarada. Sob a fantasia, o que havia eram delegacias caindo aos pedaços, 600 escolas com risco de desabamento, servidores com salários de fome e um quadro caótico na saúde, entre muitas outras situações surreais. E, assim como em todos os setores, o choque de gestão não existiu na máquina administrativa. Órgãos com a mesma finalidade, concorrentes entre si, e cargos análogos com desníveis salariais absurdos são somente alguns exemplos da estrutura caótica que encontramos, o que, é claro, compromete o gerenciamento do Estado. Por isso, mais do que corte de gastos, a meta principal da reorganização administrativa é a excelência e a oferta de melhores serviços à população.
As mudanças não serão aleatórias e autoritárias, como nos governos passados, quando foram enviadas à Assembleia cerca de 260 leis delegadas para alterar a estrutura da administração, numa espécie de colcha de retalhos, sem qualquer abertura ao debate. O governo Pimentel vai fazer a reorganização por meio de projeto de lei, discutindo-a com a sociedade, com servidores públicos, partidos aliados e deputados de sua base e da oposição. Dessa forma, o sistema administrativo do Estado será condizente com a Minas concreta, onde vivem 20,8 milhões de cidadãos. Que possamos, assim, sepultar de vez a “Minas de faz de conta” e colocar “fim” nas histórias da carochinha contadas na propaganda tucana.
Artigo do Líder de Governo na ALMG, deputado Durval Ângelo, publicado no jornal O Tempo, 4/2/16, caderno Opinião.

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