quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

PTMG - Apesar do massacre, PT lidera em simpatizantes.


Apesar do desgaste e do massacre midiático, o PT continua sendo o partido com maior número de simpatizantes, segundo pesquisa realizada pelo cientista político David Samuels, professor da Universidade do Minnesota (EUA), em parceria com o colega Cesar Zucco Jr., da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro.
Dados de 2014 mostram que 15,95% dos brasileiros declaram simpatia pelo PT, enquanto pelo PSDB este índice é de apenas 4,29% e pelo PMDB é de 3,7%. No entanto, está crescendo no país o número de eleitores que não toleram o PT e, ao mesmo tempo, não manifestam preferência por nenhum outro partido político. Os “antipetistas puros” saltaram de 7,49% do eleitorado em 1997 para 11,44% em 2014 e já representam um grupo proporcionalmente maior que a soma de pessoas que declaram preferência por PSDB e PMDB.
Cerca de 14% do eleitorado declarava simpatia pelo PT em 1997. Esse número pulou para 23,28% em 2006 e recuou para 15,95% em 2014. PMDB e PSDB também perderam fatias de seus partidários nos últimos anos.
Os dados de 2014 foram coletados pela Brazilian Electoral Panel Survey, do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Foram entrevistadas para essas pesquisas 2.469 pessoas em 1997, 2.379 em 2006 e 3.120 em 2014. David Samuels acredita que os antipetistas puros são “desiludidos com a democracia, verdadeiros herdeiros do regime militar”. Em 2014, a maioria deles defendia os militares no poder e não via tanta utilidade no voto. De um modo geral, eles se declaram brancos, têm renda mais elevada que os demais simpatizantes de partidos políticos e média de 40 anos de idade.
Mas eles não podem ser classificados como conservadores convencionais, alerta o professor. Em 2014, os antipetistas puros declararam-se pró-aborto e pelos direitos de homossexuais em número proporcionalmente maior até do que entre os que dizem gostar do PT.
Ao mesmo tempo em que são contra as políticas sociais que ganharam força ou foram elaboradas com o PT à frente do Executivo federal, como o Bolsa Família e cotas para negros em universidades públicas, eles se dizem a favor de que o governo atue para reduzir os índices de desigualdade social. Toleram mais impostos para saúde e educação e, em proporção similar aos outros grupos que declaram simpatia a partidos políticos, também acham que ricos deveriam pagar mais tributos.
Fonte: www.brasil247.com.br publicada em 21/2/2016
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130 dias com Cunha: processo no Conselho de Ética se arrasta e está longe do fim.



Alvo de acusações relacionadas ao esquema de corrupção investigado pela Lava Jato, o presidente da Câmara dos Deputados tenta escapar de diversas maneiras da ação que corre contra ele no Conselho de Ética.
Alvo de uma série de acusações relacionadas ao esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tenta escapar de diversas maneiras da ação que corre contra ele no Conselho de Ética da Casa. Com tantas protelações, o trâmite completou, no sábado (20), 130 dias desde a apresentação da representação contra o peemedebista.
A contagem teve início no dia 13 de outubro de 2015, quando o PSOL e a Rede Sustentabilidade, com apoio de parlamentares do PT e outros partidos, deram entrada ao processo por quebra de decoro parlamentar contra Cunha. Entretanto, somente no dia 28 de outubro o documento foi, de fato, apresentado ao Conselho de Ética, devido ao prazo regimental.
Para pedir a abertura de processo contra o presidente da Câmara, a representação utilizou como base, sobretudo, as supostas contas secretas de Cunha na Suíça, as quais ele negou ter propriedade em depoimento à CPI da Petrobras, e as denúncias feitas por delatores da Operação Lava sobre o recebimento de R$ 5 milhões em propina.
Com isso, contados 21 dias após a apresentação da denúncia, no dia 3 de novembro, o processo de cassação do mandato de Cunha foi instaurado pelo Conselho de Ética. Na mesma data, foi definido o relator do caso, deputado Fausto Pinato (PRB-SP), após sorteio. O então relator apresentou o relatório preliminar no dia 16 de novembro, favorável ao prosseguimento da ação.
Prestes a ser votado pelo conselho, a sessão para apreciar o relatório foi adiada seis vezes, até que um recurso de Cunha alegou que Pinato não poderia relatar o caso. A justificativa seria que, segundo o regimento interno, o parecer não poderia ser elaborado por um deputado do mesmo partido, bloco parlamentar ou estado do denunciado.
O recurso foi aceito pela presidência da Câmara, que tem Cunha como presidente, e um novo relator assumiu o processo, o deputado Marcos Rogério (PDT-RO), no dia 10 de dezembro. Com isso, o caso voltou à fase anterior, da apresentação do parecer preliminar sobre admissibilidade ou não da representação.
“O deputado Eduardo Cunha está se aproveitando de qualquer brecha para atrapalhar os trabalhos do Conselho. Isso é inadmissível”, denuncia o deputado Zé Geraldo (PT-PA), integrante do Conselho de Ética.
No entanto, o novo relator confirmou o entendimento do antecessor e a abertura do processo contra Cunha foi aprovada, em 15 de dezembro, por 11 votos a 9. Mas antes de encerrar o prazo de dez dias para a apresentação da defesa de Cunha, o vice-presidente da Câmara, Valdir Maranhão (PP-MA), anulou a aprovação do parecer, fazendo com que o processo voltasse, praticamente, à estaca zero. A decisão somente foi informada ao Conselho no dia 2 de fevereiro, início do ano legislativo de 2016.
Outro representante do PT no Conselho de Ética, o deputado Léo de Brito (PT-AC), considera “lamentável” que a comissão esteja, há mais de oito sessões, debatendo apenas sobre a admissibilidade ou não do processo contra Cunha. O parlamentar culpa, além de aliados, o próprio presidente da Casa pela delonga nos trabalhos.
“O que está acontecendo é uma intervenção, direta e indireta, da mesa diretora, com o uso de diversas manobras para inviabilizar qualquer possibilidade de o processo ser admitido e dado prosseguimento”, denuncia.
Para Brito, o acusado age no sentido de “vilipendiar” as atribuições do colegiado. “O Conselho de Ética está sendo desrespeitado, não só a presidência, mas também os seus membros. E isso ficou patente quando tivemos a substituição de dois relatores e, corriqueiramente, se busca a substituição do próprio presidente (do conselho)”, lamenta.
Pelo regimento, o processo de cassação pode durar até 90 dias, período suspenso durante o recesso da Câmara. Para garantir o cumprimento do prazo, o presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PSD-BA), anunciou, na última quarta-feira (17), que recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF) para destravar e garantir maior prazo às investigações.
“Deixamos que o presidente conduza esse processo, mas apoiamos qualquer iniciativa que deixe o Conselho numa situação mais favorável do que está hoje”, pontua Zé Geraldo. “Estamos com as mãos atadas neste momento”, completa Léo de Brito.
No entanto, o parlamentar petista garante que, se depender da bancada do PT, não faltarão esforços para que a comissão consiga concluir as investigações dentro do prazo determinado. “Nós (deputados) e a sociedade queremos celeridade neste processo, mas o que vemos é um conjunto de manobras regimentais e a utilização de maneira abusiva do poder por parte da mesa diretora para que a ação não siga adiante”, desabafa.
“Infelizmente, da forma como as coisas estão andando, consideramos que os riscos são enormes de esse processo protelatório continuar e criar um desgaste ainda maior, do conselho e da própria Câmara dos Deputados, em relação à sociedade”, alerta.
Fonte e imagem: Agência PT de Notícias
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Mídia: mais uma tentativa de envolver Lula em processos em que nem citado é.



Em mais uma tentativa de atacar a imagem do ex-presidente Lula, a Revista Veja da semana passada publicou reportagem tentando envolve-lo em processos, em que não é investigado e sequer citado. Emissoras de TV, rádio e jornais repercutiram a notícia da revista formando uma rede de repetições na tentativa de manchar a imagem de Lula perante o público.
Em nota, o Instituto Lula repudia tais tentativas. Confira abaixo:
Nota sobre a capa da revista VEJA
O ex-presidente Lula já comprovou com documentos — inclusive sua declaração de Imposto de Renda — que jamais ocultou patrimônio.
Lula não é e nunca foi dono de imóveis em Guarujá, Atibaia, Paraty ou outros lugares aprazíveis. Nunca registrou propriedade pessoal em nome de empresas fantasmas ou em paraísos fiscais.
A repetição de teses caluniosas sobre Guarujá e Atibaia tem o objetivo de ligar o ex-presidente a processos em que ele não é investigado e sequer citado.
Lula reside em São Bernardo, no mesmo apartamento em que morava antes de ser presidente da República. Nunca desrespeitou a lei, antes, durante ou depois de governar o pais.
É ilegal e vergonhosa a invasão de privacidade a que Lula e sua família vêm sendo submetidos por determinados agentes do estado e veículos da imprensa.
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Abertas inscrições para debate sobre violência contra mulher.



Desconstruir o machismo na sociedade e enfrentar a violência contra a mulher são temas do Ciclo de Debates Mulheres Contra a Violência: Autonomia, Reconhecimento e Participação.
Até dia 2 de março estarão abertas as inscrições para o Ciclo de Debates Mulheres Contra a Violência: Autonomia, Reconhecimento e Participação, que será realizado no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Entre os temas, a discussão sobre as diversas formas de violência enfrentadas pelas mulheres no dia a dia. Nos dias 2 e 3 de março, haverá debates em torno da violência relativa a questões de raça, orientação sexual, faixa etária, situação de privação de liberdade, mulheres deficientes, mulheres do campo e da floresta, quilombolas e profissionais do sexo.
A necessária desconstrução do machismo na sociedade brasileira para o enfrentamento da violência contra a mulher e os avanços trazidos pela Lei Federal 11.340, de 2006, conhecida como Lei Maria da Penha, também serão debatidos no ciclo, além de análise do Mapa da Violência 2015 e o atendimento às vítimas de violência, com base nos dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde (Sinan) e da Pesquisa Nacional de Saúde do IBGE.
Desde dezembro são realizadas reuniões preparatórias com a participação de entidades, representantes de parlamentares, governo de Minas. Participam da elaboração do evento:  Conselho Estadual da Mulher (CEM); Defensoria Pública Especializada na Defesa dos Direitos das Mulheres em Situação de Violência (Nudem); Fórum de Mulheres do Mercosul – Capítulo Brasil; Marcha Mundial de Mulheres; Polícia Civil de Minas Gerais; Rede Estadual de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher; Secretarias de Estado de Defesa Social (Seds), de Saúde (SES) e de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese); Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres da Secretaria de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac); e União Brasileira de Mulheres (UBM).
Com informação da ALMG
Foto: ALMG

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