domingo, 21 de fevereiro de 2016

PTMG - Fundação de Arte de Ouro Preto ensina arte às crianças.


Desenho, pintura, música e cinema integram o universo artístico das aulas semestrais do Ciclo Rotativo, na FAOP.
Atenção! Notas musicais soam no silêncio, ritmo e melodia entram em cena, tintas colorem as telas e revelam imagens, histórias ganham roteiros cinematográficos, jogos e brincadeiras despertam sentidos estéticos e poéticos e se tornam astros no conhecimento nas aulas voltadas às crianças na Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP).
O Ciclo Rotativo, no Núcleo de arte da Faop, direcionado às crianças entre 7 e 11 anos possui na grade curricular quatro conteúdos para os pequenos grandes artistas: “Criando Histórias”, “Fazendo Música”, “Desenho + Pintura + Cinema” e “Perguntas e Respostas”. O curso é semestral, com vagas limitadas, e está com inscrições abertas até o dia 19 de fevereiro. As aulas acontecem em 6 horas semanais, com 162 horas aulas no total, sempre às segundas e quartas-feiras, no turno da manhã, na Fundação, em Ouro Preto.
De modo lúdico e criativo o ciclo “Criando Histórias” trabalha no desenvolvimento do ato de criar e interpretar histórias, preservando e transmitindo valores culturais e estimulando o desenvolvimento infantil no conhecimento do mundo ao redor.
Já o ciclo “Fazendo Música” estimula o desenvolvimento da leitura de notas e partituras, com noções rítmicas e melódicas, através da invenção, improvisação, imitação e memorização musical.
Nas aulas de “Desenho + Pintura + Cinema” os futuros aspirantes a artistas conhecem a relação entre artes plásticas e produção cinematográfica. Histórias, atores e atrizes são a base da criatividade em aula que vai culminar, ao final do semestre, na realização de filmes curtos totalmente elaborado e feito pelos alunos, desde o cenário, com o manuseio de objetos, pinturas, desenhos e colagens, até a trilha sonora, realizada em conjunto com o ciclo “Fazendo Música”.
Jogos e brincadeiras trazem valores morais, sociais, culturais durante as aulas do ciclo “Perguntas e Respostas”, buscando o desenvolvimento do nível cognitivo, motor e sensorial dos alunos e de suas relações com o espaço, a memória e a identidade, considerando a relevância das experiências quotidianas e do patrimônio imaterial cultural de Minas Gerais e do Brasil.
De acordo com a professora e coordenadora do Núcleo de Arte da FAOP, Rachel Falcão, os quatro cursos do Ciclo Rotativo, que possuem aulas integradas entre cada um dos ciclos, visam uma base formativa para as crianças, estimulando a criatividade e o desenvolvimento sensível e integral do ser.
“Temos cuidado com o ensino de arte às crianças, pois o contato com o universo artístico muda o modo das crianças se relacionarem com o mundo ao redor pela sensibilização que a experimentação em artes proporciona. Priorizamos a formação artística porque é um espaço desenvolve a criatividade e a sensibilização com relação aos colegas, à família, à escola, ao país onde ela mora, à comunidade”, ilustra a coordenadora.
A mãe da pequena Cecília Scofield Carneiro, hoje 9 anos, Tenesca de Quintal Scofield, conta que o Ciclo Rotativo da FAOP trouxe um grande impulso na formação de sua filha. “Minha filha iniciou os estudos em artes aos 7 anos na Fundação de Arte de Ouro Preto e seguiu até os 8 anos, tendo iniciado em 2014. Eu posso dizer que é a melhor coisa que há para uma criança fazer em Ouro Preto, ela ia e passava o dia envolvida com teatro, leitura, música, cinema e voltava para casa mais ativa e desinibida. O curso ajudou visivelmente na criatividade e sociabilização da Cecília”, expressa a mãe.
Anualmente os trabalhos desenvolvidos pelos alunos são reunidos em uma exposição de artes plásticas, audiovisual e música. Em 2016, a exposição irá reunir as turmas do primeiro e do segundo semestre em uma única exposição, com apresentação do filme desenvolvido pelos alunos, com trilha sonora tocada ao vivo, além de um recital de música. As atividades são abertas a todos os interessados, garantindo o acesso à formação em arte.
Inscrições
O programa, que reúne conhecimentos acerca da natureza da arte, suas relações com a sociedade e o exercício e desenvolvimento das linguagens artísticas, não necessita de pré-requisitos para ingresso.
Para se inscrever, os responsáveis pelos alunos devem apresentar cópia do RG, cópia do CPF e cópia do comprovante de residência. O valor da mensalidade é de R$ 50.
Os interessados em bolsas de estudos podem fazer a solicitação para todos os cursos do Núcelo de Arte da FAOP desde comprovem a necessidade. Basta que os tutores dos alunos preencham o questionário socioeconômico disponível na secretaria e anexe o comprovante de renda familiar.
As aulas têm início no dia 29 de fevereiro e as matrículas acontecem até 19 de fevereiro, de segunda a sexta, entre 8h às 21h, no Núcleo de Arte, localizado na Praça Antônio Dias, 80, bairro Antônio Dias, Ouro Preto | MG. Outras informações sobre os cursos pelos telefones (31) 3551-5052 e (31) 99764-0140 ou pelo e-mailnucleodearte@faop.mg.gov.br.
Ciclo Rotativo do Núcleo de Arte | FAOP
Público: crianças entre 7 e 11 anos
Matrículas: até 19 de fevereiro. De segunda a sexta-feira, das 8h às 21h
Início das aulas: 29 de fevereiro
Local: Núcleo de Arte. Praça Antônio Dias, 80, Antônio Dias – Ouro Preto | MG
Informações: (31) 3551-5052 ou (31) 99764-0140 ou nucleodearte@faop.mg.gov.br
curso-nucleo-ufop-2016
Fonte e imagem: Agência Minas
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Parque Estadual do Sumidouro é boa opção para a prática de escalada em rocha.
Parque está aberto para essa atividade de terça a domingo e é o único em Minas que tem a prática da escalada em rocha regulamentada.
O Parque Estadual do Sumidouro (PESU) é a única Unidade de Conservação (UC) do estado que tem a prática de escalada em rocha regulamentada por uma portaria (Portaria IEF 138, de 3 de agosto de 2011). Ou seja, os adeptos dessa modalidade podem praticar o esporte de forma legalizada e segura, dentro da área do Parque delimitada para essa prática.
A regulamentação da escalada em rocha era uma reivindicação antiga dos praticantes dessa atividade, que chegou a ser proibida por quase 15 anos, antes do parque ser efetivamente implantado. Dentre as várias ações desenvolvidas pelos técnicos do Instituto Estadual de Florestas (IEF), comunidade escaladora e parceiros, destaca-se a realização, no Parque Estadual do Itacolomi, em Ouro Preto, do seminário sobre o “Uso Público em Unidades de Conservação de Minas Gerais”. O evento teve como foco discutir a harmonia entre os esportes de aventura, como montanhismo e escalada e a preservação ambiental.
Técnicos do IEF, gestores ambientais, membros da Federação de Montanhismo e Escalada de Minas Gerais (Femeng) e da Confederação Brasileira de Montanhismo e Escalada (CBME) discutiram as políticas preservacionistas dos parques, apresentando experiências de práticas em outros locais e apontando desafios. Esse evento foi importante para demarcar as posições envolvidas dos interessados e consolidar a regulamentação da atividade no PESU.
Para que o Parque fosse aberto para a prática desse esporte, foi montado um grupo de trabalho com membros do IEF, da Associação Mineira de Escalada (AME), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e de organizações como o Grupo Bambuí, que trabalha com pesquisas espeleológicas. Foram quase dois anos de trabalho até a definição dos setores, das vias de escaladas e das regras para conciliar o esporte com a preservação e conservação do Parque.
Para o gerente do PESU, Rogério Tavares, a regulamentação da escalada foi um trabalho extremamente rico, em que todos os atores envolvidos buscaram focar as suas ações na construção de regras e procedimentos que favorecessem a prática segura e ordenada da atividade, aliada à conservação dos frágeis e belos ambientes alvos dos praticantes.
“As diretrizes para a prática foram inseridas no plano de manejo da UC, por meio de importantes contribuições da comunidade espeleológica do Estado, já que as vias que possibilitam a prática do esporte estão em um local cheio de cavernas frágeis. A publicação da portaria foi um momento histórico, em que tudo acabou convergindo para a reabertura da escalada e sua regulamentação, depois de muito trabalho coletivo”, destaca o gerente.
Escaladas
O parque está aberto para essa atividade de terça a domingo. A entrada para escalada é das 9h às 13h e a saída às 16h30. A capacidade é de 40 escaladores por dia. Todos deverão se apresentar na portaria do Parque, onde receberão todas as instruções quanto à prática do esporte e às regras do parque. É imprescindível a apresentação de um documento de identidade com foto.
A analista ambiental do PESU, Cíntia Palhares, conta que a procura dos escaladores tem sido grande. “A média é de cerca de 30 escaladores por dia. Nos finais de semana a cota costuma chegar ao limite”, conclui. Para praticar o esporte é necessário que o visitante tenha familiaridade com o esporte e leve seu próprio equipamento.
Parque Estadual do Sumidouro
O PESU está localizado na região de Lagoa Santa, a cerca de 50 Km de Belo Horizonte. A unidade de conservação foi criada na década de 1980, com o objetivo de preservar o patrimônio cultural e natural existente da região. A vegetação é composta de mata de galeria, cerrado e vegetação rupícola. A flora é formada por espécies como ipê amarelo, ipê roxo, moreira, aroeirinha, jatobá do campo, gabiroba, manjoba, mutamba, faveiro dentre outros.
Rota das Grutas Peter Lund
O PESU também faz parte da Rota das Grutas Peter Lund. Esse roteiro compreende três unidades de conservação de Minas Gerais: o Parque Estadual do Sumidouro, o Monumento Natural Gruta Rei do Mato e o Monumento Natural Peter Lund.
A rota abrange uma das áreas cársticas mais importantes do país, com aproximadamente 36% do total de cavernas cadastradas do Brasil. Suas formações foram descobertas pelo naturalista dinamarquês Peter Wilhelm Lund (1801-1880).
O roteiro envolve cinco municípios mineiros: Belo Horizonte, Sete Lagoas, Pedro Leopoldo, Lagoa Santa e Cordisburgo, além de uma área de influência direta envolvendo mais de 20 outros municípios.
As três Unidades de Conservação têm como principais atrativos para os turistas as mais importantes e visitadas grutas nacionais – Gruta da Lapinha, Gruta de Maquiné e Gruta Rei do Mato. Além disso, o Parque Estadual do Sumidouro abrange 52 cavernas e cerca de 170 sítios arqueológicos históricos e pré-históricos.
A Rota é uma das mais importantes áreas de visitação de cavernas do Brasil, somando mais de 2,4 mil hectares de áreas naturais. A região possui cerca de 50 cavernas e 170 sítios arqueológicos.
Visitação
As visitas acontecem junto aos guias e devem ser agendadas.
Horário de visitação: terça a domingo de 9h às 16h
Telefones: 3661-8122 / 3689-8592
Mais informações sobre o PESU
Fonte e imagem: Agência Minas

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