domingo, 7 de fevereiro de 2016

PTMG - Minas Gerais é berço de importantes e centenárias manifestações carnavalescas.


Algumas festas possuem mais de cem anos e têm grande importância e tradição no estado.
Enquanto as vias da capital se enchem de foliões em busca de um Carnaval que só cresce, o interior de Minas Gerais exibe a festa com manifestações culturais de grande importância e tradição. Várias delas possuem mais de cem anos, e continuam atraindo turistas graças à beleza de suas fantasias, costumes e brincadeiras que invadem os becos e ruas de nossas belas cidades do interior.
Repletas de cores, bordados, bonecos, máscaras e até mesmo cavalos, essas primeiras manifestações carnavalescas mineiras vão alegrar a folia neste ano. O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, salienta o peso dessa tradição mineira quanto o assunto é confete e serpentina. “O Carnaval mineiro mantém algumas das mais antigas e originais tradições da grande festa popular do Brasil. Aqui, o carnaval é cultura”.
Conheça abaixo algumas dessas manifestações carnavalescas:
O Cai-N´Água, em Oliveira
O Dominó, um personagem encapuzado lúdico, crítico, romântico, e simultaneamente assustador e receptivo, é o arauto, o anunciador do Carnaval de Oliveira, que comemora 150 anos em 2016.
Essa curiosa figura carnavalesca tem origem em duas festividades religiosas bastante antigas e tradicionais: o Triunfo Eucarístico (Ouro Preto/1733) e o Áureo Trono Episcopal (Mariana/1748). Um século depois, o Dominó foi incorporado às festas populares. A figura é remanescente da concepção original do farricoco da procissão de Braga (Portugal) e de Sevilha (Espanha).
Segundo o pesquisador Marcio Almeida, já em 1549 o padre Manuel da Nóbrega relata em uma carta a procissão que se fazia no Brasil, “mui solene”, quando havia “danças e invenções à maneira de Portugal”.
Em 2013 o bloco Cai-N’Água foi registrado como Patrimônio Imaterial do município, um reconhecimento da importância desta manifestação cultural.
O Carnaval a Cavalo, em Bonfim
Em Bonfim, na região central, os animais aproveitam a festa para sair do cocho. O Carnaval a Cavalo surgiu a partir de desentendimentos numa festa de Cavalhada de Mouros e Cristãos, em 1840. Desde então os cavaleiros mascarados saem em cortejo e fazem evoluções em ritmo carnavalesco, conforme explica Leonardo Maurício, presidente do Clube do Carnaval à Cavalo.
“É uma brincadeira organizada. Cada cavalheiro prepara a sua fantasia de veludo bordado com pedras, mas todos têm que seguir as regras. O arreio tem que estar coberto pela cor vermelha e o cavalo precisa ser enfeitado com flores presas ao coro. Mantemos tudo nos conformes para que não se perca a tradição”.
A Secretaria de Estado de Cultura mantém convênio com o clube, que se consolidou como um Ponto de Cultura. Foram repassados R$ 180 mil para equipar a sede e manter a estrutura e manutenção do espaço, que disponibiliza para a população local máquinas para pesquisa além de cursos de fotografia e cultura popular.
O Sapo Seco, em Diamantina
O senso crítico despertado em meados do século XX ao se tratar dos problemas sociais em pleno carnaval remonta à tradição da “Banda Fogosas do Sapo Seco”. Ao longo do tempo e já com o epíteto resumido para “Banda do Sapo Seco”, as sátiras continuaram a ironizar importantes passagens da história de Minas.
Neste ano, o tema remete ao rompimento das barragens em Mariana. “Esse Carnaval traz para as ruas os assuntos que muitas pessoas esquecem nesta época”, conta Wilton Brant, presidente do bloco.
As tradições satíricas tiveram início quando um grupo de folguedos mascarados da família de Elias Sapo Seco utilizava do humor para criticar fatos da Diamantina daquela época. Eles trajavam alegorias e máscaras artisticamente confeccionadas por cada um de seus integrantes.
A partir daí, tornou-se um dos principais motes dos carnavais diamantinenses. O cortejo composto somente por homens “sapos” desfila pelas ruas, tendo à frente um estandarte com os dizeres da bandeira do ano.
O Zé Pereira, em Ouro Preto e Mariana
Desde 1867, o Clube dos Lacaios de Ouro Preto sobe e desce as ladeiras da velha Vila Rica, cadenciando o ritmo do Zé Pereira. Os Cariás são pequenos diabos que arrancam faíscas do calçamento, abrindo caminho para os Catitões, o Português e a Baiana, enormes bonecos à frente da bateria.
Segundo o atual presidente, Arthur Carneiro, a tradição é algo que perpassa gerações. “Há famílias que fazem parte do grupo há várias gerações. Para mim é uma honra poder assumir, aos 20 anos, um dos blocos mais antigos do país, com seus 149 anos”.
A batida do Zé Pereira surgiu naquela época, no Entrudo do Rio de Janeiro, e da corte chegou à capital da província de Minas, graças ao bloco formado pelos empregados do Palácio dos Governadores, que fundaram o Clube dos Lacaios. Em Mariana, o também centenário Zé Pereira da Chácara faz a abertura dos desfiles, com os grandes bonecos na dianteira.
Além dos três bonecos mais tradicionais – o Catitão, Baiana e o Benedito – feitos de papel marchê na década de 50, personalidades ouro-pretanas como Sinhá Olympia, Jair Boêmio, Valdir do Rádio, Ninica e Tiradentes foram recentemente materializados em bonecos em uma oficina do Festival de Inverno. Tocadores de tarol, caixa, surdo e bumbo, acompanhados dos clarins trazem para a cidade barroca as composições próprias e tradicionais do Clube dos Lacaios.
Fonte e imagem: Agência Minas
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Comandante da PM rechaça clima de terrorismo no Aglomerado da Serra.
O comandante-geral da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel Marco Antônio Badaró Bianchini, rechaçou as especulações divulgadas nos últimos dias que alimentam ainda mais o clima de insegurança que tomou conta da população do Aglomerado da Serra, na Zona Centro-Sul de Belo Horizonte. Ele garantiu ao presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado Cristiano Silveira (PT), que a situação naquele complexo de vilas e favelas não está fora do controle, mesmo após as intensas trocas de tiros entre duas conhecidas facções criminosoas que atuam no tráfico de drogas.
O comandante da PM explicou que a situação do Aglomerado da Serra não é diferente de outras regiões na Capital em que o tráfico de drogas atua organizadamente. Ele assegurou que, nas últimas semanas, a corporação tem estado atenta à movimentação no conjunto de vilas e favelas que formam o Aglomerado, devido às troca de tiros e explosões de bombas efetuadas pelas gangues de tráfico. “A área é conhecida pelas ocorrências de tráfico de drogas e por outros crimes, mas a segurança da população está garantida”, disse.
O deputado Cristiano Silveira solicitou ao comandante que a Comissão de Direitos Humanos (CDH), como outras Comissões da ALMG, também seja informada sobre o andamento das operações que forem realizadas na região. “Não podemos permitir que os cidadãos de bem que moram no local fiquem reféns dos criminosos”, frisou o parlamentar. Sem entrar em detalhes do trabalho que será desenvolvido na área, o coronel ressaltou que a PM está elaborando uma série de ações para prender os envolvidos no tráfico e reduzir a criminalidade na área de abrangência.do Aglomerado.
Na quinta-feira (04/02), o presidente e o vice-presidente da Comissão de Segurança Pública, deputados Sargento Rodrigues (PDT) e João Leite (PSDB), estiveram na sede da Área Integrada de Segurança Pública (AISP) e criticaram o policiamento no local. Segundo eles, houve um desmanche do equipamento público e redução do número de policiais na área.
Inaugurada em 2014, a AISP do conjunto de vilas e favelas nunca teve a atuação conjunta das Polícias Militar e Civil, como estabelece as regras de funcionamento para esse empreendimento. “E continua não funcionando por falta de efetivo na corporação”, justificou o delegado da Regional Sul, Frederico Abelha.
O delegado ressaltou, entretanto, que a Polícia Civil, por meio de sua Regional, atua no conjunto de vilas e favelas como sempre fez. “Hoje, o que temos é a disputa pelo controle do tráfico de drogas entre duas gangues, a Bandonion e a Sacramento, que são gerenciadas pelos traficantes Clélio Pereira Rosa, o Clebinho, que está preso na Casa de Detenção Antônio Dutra Ladeira, e Wender Wesley de Oliveira, o Peixinho, que está solto”, esclareceu.
O presidente da Comissão de Segurança Pública atribuiu ao que considera pequeno número de militares na AISP (três), a razão para o suposto avanço da criminalidade no Aglomerado, o que foi negado pelo comandante do Grupo Especializado de Policiamento em Área de Risco (Gepar), tenente Mauro Lúcio da Silva. O comandante local admitiu que o número de policiais pode até ser reduzido mas afirma dar conta das tarefas diárias, sem problemas. “Além dos políciais que estão aqui, tem uma patrulha do Gepar que está na rua, e às vezes têm até duas, dependendo do horário”, salientou.
O tenente não quis gravar entrevistas com a imprensa, alegando que, como representante da corporação, não pode se envolver em polêmicas inerentes às outras instituições. “Estamos trabalhando e ainda ontem (quarta-feira) estouramos um laboratório de drogas aqui”, garantiu.
Há décadas que o tráfico de drogas atua no interior das centenas de favelas de Belo Horizonte, com maior ou menor intensidade. O aumento da criminalidade, em particular dos homicídios, em razão do tráfico é uma realidade nacional, que se ampliou em Minas exatemente no período dos governos tucanos de Aécio Neves e Antônio Anastasia.
Fonte e Imagem: Minas Melhor

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Saúde distribui mais de 6 milhões de preservativos durante o Carnaval.



Campanha com ações na mídia, rodoviárias e aeroportos conscientiza foliões sobre a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.

Cuidar da saúde é tarefa para o ano inteiro e durante o Carnaval não poderia ser diferente. Para cair na folia com segurança é fundamental usar camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar seringas ou agulhas.
Para reforçar a prevenção, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) distribuirá mais de seis milhões de preservativos em todo o estado, alcançando municípios, serviços e organizações da sociedade civil durante as festas.
As chamadas doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) são transmitidas pelo contato sexual sem o uso de preservativo com uma pessoa infectada. Normalmente essas doenças se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas, mas nem sempre apresentam sintomas.
Se não forem diagnosticadas e tratadas adequadamente, algumas dessas doenças podem evoluir e ter complicações graves. Entre as DSTs mais conhecidas estão gonorreia, sífilis e algumas hepatites. Usar preservativo em todas as relações sexuais (oral, vaginal e anal) é a melhor maneira de se prevenir.
É considerado um comportamento de risco para infecção aquele praticado por qualquer pessoa que tenha relação sexual sem o uso de preservativos, compartilhe seringas e agulhas, ou reutilize objetos perfurantes ou cortantes com a presença de sangue ou fluídos contaminados.
Segundo a coordenadora do programa de DSTs/Aids e Hepatites Virais da SES-MG, Jordana Costa Lima, nas festas de Carnaval a melhor opção é a prevenção. “Não dá para identificar quem tem o vírus e quem não tem, por isso a melhor saída é usar camisinha”, explica.
Testes rápidos para HIV
Em Minas Gerais, é possível realizar o diagnóstico para HIV através da sorologia anti-HIV que se encontra disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde ou serviços ambulatoriais conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Também é possível fazer o diagnóstico através do teste rápido, disponível nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), presentes em 62 municípios de Minas Gerais. Acesse a lista com a relação dos centros de aconselhamento e testagem (CTA) de Belo Horizonte e Região Metropolitana e Interior de Minas Gerais.
O teste rápido é um método eficaz e simples para o diagnóstico de HIV, possibilitando o maior acesso e adesão dos usuários. A realização da testagem rápida é feita por profissionais capacitados para prestar uma assistência integral e de qualidade. Nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) também são realizados exames para diagnóstico de sífilis e hepatites.
Exposição ao HIV
Para a foliã ou o folião que considera a possibilidade de ter sido exposto ao vírus HIV através de uma relação sexual, pelo não uso ou rompimento do preservativo, é necessário comparecer imediatamente a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Um médico fará a avaliação do caso e, se necessário, administrar o tratamento com antirretrovirais. Depois desse primeiro atendimento, o paciente será encaminhado para um Serviço de Assistência Especializada (SAE), para dar continuidade no tratamento.
Conscientização
Durante o Carnaval, a SES-MG desenvolve a campanha “Aids: não dá pra adivinhar quem tem. Neste Carnaval, a melhor atitude é usar camisinha sempre”. A campanha tem ações de mídia para rádio, internet, rodoviária, aeroporto e outdoors. Também foi criado o site 
com informações e dicas para curtir a folia de forma saudável.
Fonte e imagem: Agência Minas

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Fernando Pimentel recebe Toninho Horta.




Músico apresentou ao governador o projeto de realização do 1º Festival de Jazz em Diamantina.
O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, recebeu nesta sexta-feira (5/2) no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, o músico Toninho Horta, que o apresentou ao governador o projeto de realização do 1º Festival de Jazz de Diamantina. O músico é curador do evento internacional, que deve acontecer em junho, na cidade do Vale do Jequitinhonha.
Segundo o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, que participou do encontro, o Festival “está dentro do pensamento estratégico do governador Fernando Pimentel, de descentralizarmos grandes eventos e contemplarmos regiões como a de Diamantina, o grande portal do Jequitinhonha, que nunca teve um festival dessa dimensão”.
Toninho Horta, por sua vez, destacou a importância de um festival internacional para a divulgação de Minas Gerais no exterior. “Antes de tudo, o evento é para divulgar a música de Minas Gerais para todo o Brasil e todo o mundo. É oportunidade para trazer esse lado internacional e um público de fora para conhecer as riquezas culturais locais, o artesanato, a gastronomia, a junção de todas essas artes com a música”, comentou.
Fonte e imagem: Agência Minas

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