quinta-feira, 17 de março de 2016

Moro estupra a Constituição e põe fogo no País.




Por Davis Sena Filho — Palavra Livre


No dia do anúncio da aceitação por parte de Lula para assumir a Casa Civil e sabendo, por intermédio de grampos da PF, que Lula iria compor com o PMDB, partido importante que permite dar base e maioria para o Governo no Congresso Nacional, o juiz de primeira instância, que já é há algum tempo a vergonha do judiciário deste País, resolve se vingar e vazar diálogos de Lula com a presidente Dilma Rousseff, que tem foro privilegiado, bem como tornou públicas conversas de Lula com inúmeras pessoas que integram o Governo ou que fazem parte de seus círculos de amizade ou de assessoria informal. Afinal, Lula é ex-presidente e o maior responsável por ter vencido quatro eleições e ter elegido Dilma duas vezes.

O juiz Sérgio Moro ultrapassou todas as medidas e limites. Trata-se, inquestionavelmente, de um golpista fanático, que não se importa com nada, além de atender seus anseios e desmoralizar o governo e derrubar a presidenta Dilma do poder, independente de qualquer coisa, bem como humilhar e destruir o presidente Lula, de forma que ele seja preso e, consequentemente, nunca mais possa ser candidato a presidente, pois a intenção dele também é fazer com que o PT seja aniquilado e se torne um partido sem votos, pois desconstruído e desqualificado perante os eleitores.

Moro é um irresponsável, um brucutu de direita e que, por vingança e ódio, vazou grampos da PF para a pior, a mais covarde, leviana e corrupta imprensa do mundo, que é a brasileira. Moro acendeu o rastilho de pólvora para, propositalmente e perversamente, colocar a população contra o governo trabalhista, o Lula e a Dilma, a fomentar o ódio e a causar instabilidade política e institucional, a cooperar, inclusive, para que a direita no Congresso dimensione os diálogos gravados, que não indicam quaisquer indícios de ilegalidades e de tentativas de prejudicar o andamento de investigações contra o Lula, além do impeachment de Dilma, que foi aceito e encaminhado pela  Câmara, e, posteriormente, aprovado ou não pelo  Senado, que julga o impeachment, com o presidente do STF a presidir a sessão para coordená-la, no que que diz respeito à garantia de que os senadores obedeçam os trâmites legais e as normas constitucionais.

O juiz Moro não engana ninguém, a não ser os imprudentes, os desavisados, os incautos, os desinformados, os ignorantes e os que são, por natureza ideológica e política, golpistas de direita, que, independente de qualquer coisa, do que é justo ou injusto, apoiam essa histeria e violência contra pessoas que foram eleitas legalmente e democraticamente, a respeitar o jogo democrático, mas, mesmo assim, são alvos de ações de pura vilania e de princípios sórdidos de um juiz que tem de ser destituído imediatamente de sua vara no Paraná e de suas funções de golpista incendiário, que, inconformado e rancoroso, enlouqueceu com a ida de Lula para a Casa Civil da Presidência da República.

Sérgio Moro não tem mais condições, como juiz, de apitar uma “pelada” de futebol. Trata-se de um insano, de agente do arbítrio, que rasgou a Constituição, porque agora tal juiz de primeira instância vai ter de tratar da Lava Jato sem o Lula, a quem ele persegue de forma diuturna e feroz, a se aproveita de sua posição de juiz, o que significa o aviltamento da carreira de magistrado e o desrespeito à Justiça e à sociedade brasileira.

O CNJ tem de urgentemente destituir esse juiz de província, mas portador da grandiloquência dos ditadores. Moro tem de ser duramente punido e sumariamente afastado de suas funções. Trata-se de um inepto, assim como de um vingativo estúpido, porque, na verdade, nunca ponderou sobre seus atos e ações, que colocam a estabilidade política e as instituições na corda bamba e promove, propositalmente, a violência da turba ignara, que não sabe como funciona os bastidores da política brasileira, que está em crise há quase três anos, bem como agora, com a atitude politicamente fanática desse juizinho de província, que pensa que manda no Brasil, porque, tal qual ao PSDB de Aécio Neves, a imprensa dos magnatas bilionários e os setores do sistema judiciário (Justiça, PF e Procuradoria Geral do Janot), não aceitou os resultados das eleições de 2014, que reencaminhou a presidente Dilma para seu segundo mandato.

Dilma vai processá-lo. Lula vai processá-lo e um monte de gente vai processá-lo pelos seus crimes contra a Constituição e ao estado de direito. Moro não é juiz. Esse elemento sem classe não passa de um agente do golpe, motivado pelo golpe e encolerizado pela vontade de destruir aqueles que ele considera como seus inimigos políticos e do grupo a qual o magistrado pertence. Moro quer implantar um estado policial — policialesco no Brasil, a fim de acabar com as garantias civis e democráticas.


Tal juiz grampeou pessoas presas até dentro do banheiro, a demonstrar que sua Justiça começa no mictório. Grampeou o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, além de outros ministros da Corte, tudo em nome de sua vingança pueril e leviana, assim como de seu autoritarismo similar aos nefastos ditadores da América Latina. Moro tem de ser urgentemente questionado pelo CNJ e processado e demitido de suas funções. Moro botou fogo no País, apagou a fogueira com gasolina e estuprou a Constituição. Esse homem cometeu graves ilegalidades e malfeitos como juiz, fato este que se torna de natureza ainda mais grave, mas é o Lula que é tratado como bandido. Moro deveria prender fogo em seu juízo, porque a história vai lhe guardar um lugar conforme o tamanho de sua mediocridade. É isso aí.

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