sexta-feira, 1 de abril de 2016

PTMG - PMDB quer Presidência para obstruir Lava Jato, diz Thiago Lacerda.


Para o ator, PMDB rompeu com a gestão da presidenta Dilma Rousseff para “jogar o governo na fogueira”
O ator Thiago Lacerda acredita que a real intenção do PMDB ao romper com o governo da presidenta Dilma Rousseff é “jogar o governo na fogueira” e obstruir as investigações da Operação Lava Jato. A avaliação foi feita em entrevista ao programa Timeline, nesta quarta-feira (30).
“A gente sabe, consegue enxergar as reais intenções desse movimento. Eu não consigo entender que é para conduzir o País para um rumo. Única razão que vejo é que, ao ter o PMDB sentado na cadeira de presidente da República, ao ter a caneta na mão e ao ter o Congresso na mão, devido a manobras de coligações internas, escusas, feitas nos corredores de Brasília, eles terão todas as condições de aprovar medidas, na calada da noite, como de costume”, disse.
“Medidas que tem único objetivo: obstruir as investigações que estão correndo agora no Brasil. Criar instrumentos para que eles próprios se defendam do trabalho do MPF. Real interesse em obstruir as investigações. Investigações que dizem respeito a todos eles”, completou.
Defensor do trabalho do Ministério Público Federal, Thiago Lacerda participou, na tarde da terça-feira (29), da apresentação, feita pelo órgão público, das 10 medidas contra corrupção.
O ator também reforçou a importância do povo nas ruas. “A gente só vai conseguir as 10 medidas se houver pressão popular. A população precisa pressionar o Legislativo e o Executivo para aprovar medidas em caráter de urgência”.
Fonte e imagem: Agência PT de Notícias, com informações do Portal Gaúcha
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Frente em Defesa da Democracia reforça resistência contra golpe.
Deputados e senadores se uniram, nesta quarta-feira (30), contra a tentativa de golpe e em defesa da democracia.
Mais um levante contra a tentativa de ruptura do processo democrático em curso no Brasil ocorreu nesta quarta-feira (30), com o lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Democracia. “Impeachment sem crime é golpe”. Essa foi a temática que dominou as falas da maioria dos parlamentares que lotaram o Salão Verde da Câmara. “Hoje está caracterizado que não há crime de responsabilidade por isso que esse processo de impeachment é golpe”, enfatizou o líder da Bancada do PT, deputado Afonso Florence (PT-BA).
Florence argumentou que o processo de impedimento da presidenta Dilma em curso na Câmara não segue o que determina a lei 1079/50 e a Constituição Federal no item que estipula crime de responsabilidade. Para o líder petista, a peça apresentada pelos inconformados com o resultado eleitoral de 2014 é “imperfeita, imprecisa, política, que não se sustenta e não comprova crime de responsabilidade”.
A senadora Vanessa Graziotin (PC do B–AM) avaliou que os movimentos sociais, intelectuais, artistas e acadêmicos estão engajados para mostrar à sociedade o que ocorre no Brasil. “Impeachment é um instrumento da democracia brasileira. Quando não há responsabilidade, o impeachment deixa de ser impeachment e passa a ser golpe”, disse a senadora.
A deputada Moema Gramacho (PT-BA), no evento, disse que a população brasileira não sabe de que crime a presidenta Dilma está sendo acusada. Ela reforçou que a Constituição prevê o impeachment desde que se comprove improbidade administrativa cometida pelo chefe do Executivo.
“A gente vê ministro do Supremo falando que impeachment não é golpe. Só não é golpe aquele que tem fundamento, que tem crime de responsabilidade. Mas o que estão fazendo com a presidenta Dilma não é impeachment, é golpe”, denunciou Moema.
Ela chamou a atenção para um dos graves erros da peça apresentada por aqueles que querem a destituição da presidenta da República. Esse erro se concentra nas contas da presidenta Dilma de 2015. De acordo com Moema, essas contas ainda não foram analisadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). “Portanto, se não há aprovação ou rejeição das contas de 2015, se para se caracterizar como crime, este, tem que ter ocorrido no ano do mandato. Então porque esse golpe?”, questionou.
Na sequência, a petista completou: “Esse golpe é para tirar uma presidenta honesta, que sobreviveu a tortura, à ditadura e vai sobreviver a esse golpe que querem perpetrar contra a democracia, contra nossa presidenta da República e contra os pobres deste País”, alertou Moema.
Já a deputada Jandira Feghali (PC do B-RJ) destacou os graves danos que a ruptura democrática pode provocar no país. Para ela, conduzir à Presidência da República uma pessoa que não passou pelo crivo popular, mas através de um golpe, pode levar o Brasil a uma conflagração social.
Fonte e imagem: Agência PT de Notícias, com informações do PT na Câmara

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Os brasileiros ganharam uma nova ferramenta para defender a democracia e intensificar a luta contra o golpe. O site #NãoVaiTerGolpe foi desenvolvido para ajudar a convencer os deputados a votarem pela democracia, contra o golpe disfarçado de impeachment:www.naovaitergolpe.org.br O portal facilita o contato entre cidadãos, deputados e senadores. Pelo site é possível enviar mensagens de maneira rápida e eficiente aos parlamentares, escolhendo por nome, partido ou estado. A grande facilidade desta ferramenta é permitir enviar a mesma mensagem a diversos parlamentares de uma só vez – mas cada um receberá um e-mail individual. É possível, também, enviar uma mensagem personalizada através da busca por nome do parlamentar, por partido político e ainda pelos que compõem a Comissão de Impeachment. O cidadão ainda poderá fazer a seleção pelos estados e/ou Distrito Federal. O site fornece ainda os links diretos para todas as redes sociais do parlamentar, e aí é fundamental que cada um use seus argumentos para postar no Facebook, Twitter e Instagram do deputado. O site ainda traz sugestões de argumentos, notícias e vídeos, além de peças ara uso nas redes. Acesse, use, compartilhe: www.naovaitergolpe.org.br

Fonte e imagem: Agência PT de Notícias

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