sábado, 23 de abril de 2016

PTMG - Dilma diz na ONU que povo brasileiro não permitirá retrocessos no país.


A presidenta Dilma Rousseff encerrou agora a pouco seu discurso durante a cerimônia de assinatura do Acordo de Paris, novo pacto global sobre o clima, que acontece nesta sexta-feira (20), na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.
A presidenta centrou sua fala na defesa do desenvolvimento sustentável, que promova o combate às mudanças climáticas, conjuntamente com a redução da pobreza e da desigualdade. Porém, não deixou de mencionar, ao final de sua participação, o grave momento pelo qual passa o Brasil, com uma tentativa de golpe em curso, por meio de um impeachment sem crime de responsabilidade.
“Senhoras e senhores, não posso terminar minhas palavras sem mencionar o grave momento que vive o Brasil. A despeito disso, quero dizer que o Brasil é um grande país, com uma sociedade que soube vencer o autoritarismo e construir uma pujante democracia. Nosso povo é um povo trabalhador e com grande apresso pela liberdade. Saberá, não tenho dúvidas, impedir quaisquer retrocessos. Sou grata a todos os líderes que expressaram à mim a sua solidariedade”, disse.
Metas
Dilma ainda destacou que o Brasil está “determinado em intensificar ações de mitigação e adaptação” para frear o aquecimento global e relembrou as metas já assumidas pelo país, como a redução de 37% na emissão de gases de efeito estufa até 2021 e de 43% até 2030, tomando como base o ano de 2005; alcançar o desmatamento zero na Amazônia; neutralizar as emissões originárias da supressão ilegal de vegetação; restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas e outros 15 milhões de hectares de pastagens degradadas, chegar a 5 milhões de hectares com o sistema de Lavoura, Pecuária e Floresta. Outra meta é que todas as fontes renováveis de energia tenham participação de 35% na nossa matriz energética, até 2030.
“Meu governo traçou metas ambiciosas e ousadas porque sabe que os riscos associados aos efeitos negativos recaem fortemente sobre as populações vulneráveis do país e do mundo, quando não tomamos medidas corretas para contenção da mudança do clima”, reforçou.
E concluiu que “sem a redução da pobreza e da desigualdade não será possível vencer a mudança do clima”.
Acordo
Acordo de Paris, que entrará em vigor em 1º de janeiro de 2021, estabelece um novo pacto global sobre o clima. Ele foi aprovado em dezembro de 2015 durante plenária da 21ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP21), em Paris, França.
Um dos principais objetivos do acordo é buscar alternativas para frear o aquecimento global neste século em até 2 graus Celsius, buscando atingir 1,5 grau Celsius.
Assessoria de Comunicação PT-MG

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Curso Difusão do Conhecimento está com inscrições abertas.


A Fundação Perseu Abramo está com inscrições abertas para o curso de extensão Difusão do Conhecimento em Gestão e Políticas Públicas, em 10 cidades brasileiras. As atividades são gratuitas e têm o intuito de contribuir com a educação e a formação humana.
Em Belo Horizonte, as inscrições irão até o dia 20 de maio, com aula inaugural marcada para dia 28 (sábado).
O curso de extensão é gratuito e aberto. Não é necessário ter ensino superior completo, basta ser militante de movimentos sociais ou sindicais (é necessário apenas acesso à internet e se preparar para assistir a abertura do curso em uma cidade polo indicada no cronograma).
O curso é uma oportunidade para melhorar o currículo e entender os conceitos sobre conhecimento, políticas públicas e gestão. Os alunos receberão certificado de 110 hora/aula, sendo duas aulas presenciais e as demais com conteúdo a distância.
As vagas são limitadas e serão disponibilizadas por ordem de inscrição. Os candidatos devem dedicar entre 4 e 6 horas por semana para a realização das atividades.
Para fazer sua inscrição acesse: http://www.fpabramo.org.br/difusao/
Basta clicar na aba Inscrições no canto superior da tela.
Assessoria de Comunicação PT-MG
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Frente Brasil Popular prepara grande jornada contra o golpe para o dia do trabalhador.



Após uma ampla reunião em São Paulo, na quarta-feira (20), o Coletivo Nacional da Frente Brasil Popular, que congrega  60 entidades, movimentos e correntes partidárias, elaborou uma circular com orientações aos militantes para a continuidade de luta contra o golpe.
A circular trata de ações no campo institucional, junto ao Congresso e ao STF; sugestões a serem apresentadas ao Governo; iniciativas a serem tomadas na Sociedade, nas ruas, nas redes sociais e com a base organizada, além de orientações para as articulações Internacionais.
Dentre as medidas, a Frente convida todos os movimentos e entidades do campo democrático a construir uma grande jornada contra o golpe, com grandes concentrações por todo o país.
Em nota divulgada no seu site, a Frente “reafirma que não aceitará o golpe tramado por forças antidemocráticas, antipopulares e antinacionais que aspiram por retomar o governo federal à revelia das urnas, impondo um modelo econômico baseado na restrição dos direitos trabalhistas, dos programas sociais e da soberania nacional”.
A proposta é intensificar a denuncia do fato de um Congresso corrupto, que tem mais de cem de seus integrantes como réus em processos no STF, estar julgando uma Presidenta inocente.
A Frente também pede para que a sociedade organizada cobre dos senadores o voto contra o impeachment, alertando que aqueles que se posicionarem à favor serão denunciados como golpistas.
A sociedade é conclamada a permanecer nas ruas com atos, paralisações e manifestos e também continuar a organização dos comitês em defesa da democracia e contra o golpe nos municípios, escolas, universidades e categorias profissionais.
Assessoria de Comunicação PTMG
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Joaquim Barbosa diz que “impeachment é uma bomba”



“Impeachment é uma bomba! É um mecanismo legítimo, mas traumático; necessário, mas deve ser usado com precisão quase científica”. A afirmação é do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, que usou sua conta no Twitter para fazer a declaração.
Barbosa disse que impeachment é previsto na Constituição e uma”formidável ferramenta contramajoritária”. Mas ponderou que, apesar de ser “regenerador” em alguns casos, “pode se revelar destrutivo, convulsivo, provocador de “rachas” duradouros na sociedade” em outros.
O ex-ministro do STF ainda explicou a origem do impeachment, que, segundo ele, “foi concebido por e para uma sociedade de antanho, em que ainda predominavam as ‘guerras de facções'”.
“Foi concebido por pessoas que criavam normas para o presente, mas pensando na sua aplicabilidade no futuro, algumas gerações à frente”.
Sem crime
A presidente Dilma Rousseff responde a um processo de impeachment sem que haja comprovação de crime de responsabilidade, caso específico em que a lei prevê a aplicação da ferramenta.
Portanto, o processo tem sido largamente denunciado por juristas, cientistas políticos, historiadores, partidos políticos, sociedade em geral e até a imprensa internacional como um golpe.
Assessoria de Comunicação PT-MG
Foto: STF

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