Jornal GGN - O empresário Marcelo Odebrecht assinou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF), na última quarta-feira (25) e já começou a prestar depoimentos aos investigadores. Além do empresário, seu pai, Emilio Odebrecht, também fechou acordo na condição de colaborador da Lava Jato. A empresa promete detalhar esquema de caixa 2 que envolve centenas de políticos do PT, PSDB e PMDB.
O intuito da empreiteira é, após as delações com executivos, conseguir um acordo de leniência que diminua os danos sofridos pela empresa junto ao MPF. Com o acordo, a empresa não será considerada inidônea, podendo voltar a assumir contratos de obras com o poder público, além de ter facilidade junto aos bancos para conseguir linhas de crédito.
De acordo com informações de Monica Bergamo, na Folha, as conversas para a delação de Marcelo e Emílio e a própria leniência da Odebrecht já vinham ocorrendo há alguns meses e se tornaram, desde a última semana, oficiais.
O pai de Marcelo, que está preso preventivamente há mais de um ano, desde 19 de maio de 2015, pelo juiz Sergio Moro, Emílio Odebrecht também já ocupou a presidência da empresa e prestará informações sobre o que tem conhecimento.
A empreiteira promete não apenas detalhar o financiamento de todas as campanhas majoritárias de anos recentes, como não poupar nenhum dos grandes partidos - além do PT, o PSDB e o PMDB. Assim, não apenas a campanha da presidente afastada Dilma Rousseff seria impactada, como também a do candidato da oposição nas eleições de 2014 à presidência, Aécio Neves (PSDB-MG) e o próprio presidente interino Michel Temer.
Ao contrário do que levantado pelos grandes veículos sobre a possível delação de Marcelo, que envolveria diretamente a campanha da presidente Dilma, por supostamente ter pedido recursos a ele em encontro no Palácio da Alvorada, esse tema não foi abordado com o Ministério Público Federal.
Ainda dentro da negociação, os procuradores negociaram para ter acesso a toda a contabilidade de caixa dois da empresa, o que pode alcançar centenas de políticos e nomes de outros poderes, sendo uma amostra já adiantada na chamada "lista da Odebrecht", apreendida em março deste ano, que menciona o nome de mais de 300 políticos.
E além de Marcelo e Emílio, o termo assinado pela Odebrecht com os procuradores alcança ainda outros executivos da empreiteira, podendo chegar a 50 pessoas no acordo. Para os investigadores aceitarem as informações dos empresários, foram apresentados dezenas de anexos com temas considerados relevantes para as investigações.
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quarta-feira, 1 de junho de 2016
Odebrecht promete revelar caixa 2 de PT, PSDB e PMDB.
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