sexta-feira, 15 de julho de 2016

PF, MPF e Moro perseguem Lula para consolidar o golpe até 2018 — STF é cúmplice e mundo civilizado critica.



Davis Sena Filho — Palavra Livre


Olha o golpe bananeiro, mas violento aí gente!

"Olha a banana; olha o bananeiro. Eu trago bananas pra vender. Bananas de todas qualidades, quem vai querer? Olha banana nanica. Olha banana maçã. Olha banana ouro. Olha banana prata. Olha a banana da terra. Figo São Tomé. Olha a banana d'água. Eu sou um menino, que precisa de dinheiro. Mas pra ganhar de sol a sol, eu tenho que ser bananeiro". (Jorge Benjor)

Para os meganhas da PF e do MPF, onde trabalham servidores sem autoridade para governar e decidir sobre os rumos do País, porque quem decide sobre importantes assuntos nacionais são os servidores públicos dos três poderes (Presidência da República, Congresso Nacional e STF). Por sua vez, quem implementa e efetiva programas de governo e projetos para o País é o presidente da República (e sua equipe de ministros), porque ele tem a autoridade do povo, que o elegeu pelo voto soberano e constitucional, de forma que, por exemplo, a presidenta Dilma Rousseff é a autoridade, sem sombra de dúvida,  mais importante do Brasil. Ponto.

Contudo, o que se vê são pessoas concursadas, burocratas e agentes do Estado, que resolveram, arbitrariamente, fazer política. Uma política rasteira, diga-se de passagem, de baixo nível, em que a covardia e a perseguição são as matérias primas para que esses servidores comuns e hierarquicamente subalternos se insurjam contra as autoridades constituídas, a exemplo da presidenta Dilma, para que seus propósitos políticos e partidários sejam concluídos e consolidados, além de fortalecerem suas corporações, que lutam por poder e influência, inclusive entra elas, no âmbito da esfera federal.

Chegou-se à insensatez e à arrogância de diretores da PF fazerem lobby junto ao Governo e ao Congresso em prol de autonomia financeira e administrativa. Ou seja, o DPF ficaria livre de dar satisfações à sociedade que elegeu a autoridade maior na pessoa do presidente da República. Só o que faltava para a bagunça ficar completa, com policiais, promotores e procuradores a fazer o que quiser e o que lhes aprouver. Imagine, a sociedade nas mãos de meganhas, muitos deles sem a menor sensibilidade política e social para tratar de assuntos concernentes à grande maioria da população.

Simplesmente inaceitável. Volte a imaginar e pense nos presidentes dos países desenvolvidos se eles abririam mão de suas polícias federais ou algo similar. Pensou? Então, claro que não, né? Ninguém é tão negligente e omisso ou idiota a este ponto. Perder o controle da polícia é como dar um tiro no próprio pé. E por quê? Porque polícia é polícia. Corporação armada. Treinada para reprimir crimes. Porém, livre para fazer o que quer, as corporações policiais, por causa de suas formações, tendem a oprimir e geralmente os segmentos sociais fragilizados, com menos voz ativa e força de reivindicação junto aos poderes e poderosos.

Polícia é polícia. Sempre está do lado do status quo e do sistema de capitais. Em qualquer país e sociedade acontece tal processo. Portanto, polícia tem de ser controlada, mas com autorização prévia para investigar e prender criminosos sob a fiscalização dos órgãos da sociedade civil, que compõem as estruturas administrativas e organizacionais dos governos. Saber dessas questões é o bê-a-bá para qualquer mandatário e lideranças governamentais e da sociedade organizada. Ponto.

Além disso, o problema maior não se trata somente de uma questão meramente de combate à corrupção. Combater a corrupção é uma obrigação dos agentes públicos que possuem formação para isso mesmo. Todo cidadão que prima pela honestidade e que deseja um País melhor para viver quer ver bandidos, de colarinho branco, assaltante de pedestres ou pé de chinelo presos e com endereço na cadeia. Bandido é bandido. A questão não é esta, até porque se se tratasse apenas de investigar e punir bandidos, o Brasil não estaria a passar uma crise política e moral tão profunda como pela qual está a enfrentar.

O problema fundamental é que o sistema judiciário brasileiro, exemplificado em STF, STJ, PGR-MPF, DPF e Varas primárias, como a do juiz Sérgio Não Vem ao Caso Moro, resolveram, indevidamente e inacreditavelmente, tomar a frente do processo político brasileiro, o que é um verdadeiro absurdo, porque muito perigoso pelo motivo de a sociedade ficar refém dos interesses, muitos deles escusos, de corporações que poderão transformar o Estado Democrático de Direito em Estado policial, a retroagir aos tempos da ditadura civil-militar em pleno ano de 2016 após 30 anos de democracia.

Inaceitável o que esses servidores do Judiciário estão a fazer com as instituições republicanas e com a democracia no Brasil. Tanto é verdade que o golpe de estado bananeiro, que tem as digitais, além da carranca e do focinho da casa grande, está a ser duramente e sistematicamente questionado, inclusive em forma de protestos oficiais por intermédio de parlamentares franceses e norte-americanos.

Além do mais, a grande imprensa estrangeira, ou seja, os principais veículos de jornalismo da Europa, das Américas Latina e do Norte consideram como golpe institucional o processo draconiano e covarde que derrubou do poder uma mandatária eleita legitimamente e democraticamente pelo povo brasileiro com 54,5 milhões de votos. Por seu turno, está cada vez mais comprovado que Dilma Rousseff não incorreu em quaisquer crimes de responsabilidade, o que por si só desmoraliza toda e qualquer defesa do golpe terceiro-mundista efetivado à moda "los macaquitos blancos".

"Moda" criada pelos inquilinos e defensores dos interesses da casa grande oligarca, cujos (maus) exemplos são o Amigo da Onça, vulgo michel temer, e Eduardo Cunha, o correntista suíço e vingativo, figuras políticas golpistas e, portanto, abjetas e sórdidas, que "cumprimentaram" o povo e a democracia com sonoras bananas. Não poderia ser diferente: tais usurpadores são bananeiros de terceiro mundo. Meu Deus, com o perdão da palavra: a "elite" brasileira é um merda.

A burguesia brasileira (e seus coxinhas) é tão "macaca", atrasada e provinciana que chega a doer na alma daquele que a observa com diligência, ponderação, sabedoria e que passa a conhecê-la para combatê-la, porque sonha e luta para viver em um país civilizado.

Entretanto, está difícil, pois aqui viceja uma "elite" poderosa e selvagem, bem como o Brasil tem um Poder Judiciário que se associa a golpistas bananeiros de partidos políticos e da imprensa de negócios privados dos magnatas bilionários, ao ponto de o STF e a PGR permitirem que Eduardo Cunha abrisse o processo de golpe contra a democracia e a presidenta Dilma. E tal malfeitor ainda está à solta, a dar entrevista e fazer ameaças contra todo mundo. Nunca vi tanta falta de compostura por parte de juízes que comandam um dos poderes da República. Não há povo que possa confiar nesses magistrados distantes dos interesses de mais de 200 milhões de cidadãos brasileiros.

O golpe bananeiro tem nome e assinatura: STF. A Corte de Justiça permitiu que o golpe criminoso vicejasse até chegar ao ponto que chegou a crise no Brasil, um País totalmente dividido, que mesmo se o pulha do michel temer ficar a usurpar o poder que não lhe é de direito e nem reconhecido por grande parte da população, a Nação continuará em crise, porque se o poder é conquistado de forma ilegítima, a sociedade se dá o direito de não obedecer os poderes constituídos.

Se a mandatária trabalhista for cassada por um golpe de terceiro mundo, definitivamente o Brasil será para sempre um País atrasado e visto internacionalmente como usurpador do processo civilizatório. E sabe por quê? Porque tudo o que rompe arbitrariamente e despoticamente o contrato social causa contrariedade, revolta, inconformismo, sentimento de ter sido enganado e, com efeito, violência.

Acontece que ninguém é idiota, apesar de certos juízes, procuradores e delegados da PF, do alto de suas autoridades e togas pagas a peso de ouro pelo seu patrão, o contribuinte, pensarem, equivocadamente, que todo mundo é idiota. Deixem eles pensarem e se divertirem em seus saraus... Fazer o quê, né? Afinal essa gente tem a imprensa de mercado e completamente golpista para mascarar suas arbitrariedades, perseguições e covardias de ordens políticas e ideológicas.

Contudo, a máquina judiciária partidarizada e de direita, acoplada à máquina de moer reputações dos coronéis midiáticos, que têm em seus bolsos bilhões de reais, assim como são conspiradores e cúmplices de golpes de estado desde os tempos de Getúlio Vargas, continua a trilhar por seu círculo persecutório e a ter como seu maior e complexo problema encontrar meios de como acabar, literalmente, com a imagem pessoal e política do estadista e maior líder popular da América Latina, além de ser um dos políticos mais importantes do mundo e que atende pelo nome de Luiz Inácio Lula da Silva — o Lula.

Lula deveria ser no mínimo considerado e respeitado pela imprensa corrupta e mercenária dos magnatas bilionários sonegadores de impostos e autores de inúmeros crimes fiscais e financeiros, bem como tratado com respeito pelos meganhas da PF e do MPF, pois foi seu governo que os tratou com dignidade e deu-lhe as condições materiais, tecnológicas, logísticas e armamentistas para poderem trabalhar com decência, de forma independente, sem se preocuparem com questões políticas ou de influência empresarial.  

Como esses procedimentos não acontecem por parte de servidores públicos a serviço de interesses pouco transparentes, pelo menos Lula deveria ser tratado nos conformes da Lei, realidade que não acontece. Há dois anos, o ex-presidente brasileiro que não roubou, não abusou do poder, não cometeu tráfico de influência e que jamais se aproveitou do cargo que exerceu está a ser impiedosamente investigado. Parece até o presidente Juscelino Kubitschek que foi desrespeitosamente e inúmeras vezes humilhado por agentes do Estado, a mando dos novos donos do poder a vestir fardas de generais.

Há dois anos Lula dá depoimentos na PF e no MPF, tem seus documentos oficiais e particulares obsessivamente investigados, sua casa foi invadida por meganhas, bem como o Instituto Lula, que teve computadores e documentos levados, além de portas terem sido arrombadas. O sítio que não é dele, mas que ele frequentava se transformou em escândalo midiático e o triplex que não é dele também se tornou uma novela de quinta categoria nas páginas e telas da imprensa mais partidária, ideológica e canalha que existe no planeta.

Além de todas cafajestadas e perseguições perpetradas, a estupidez, a desfaçatez e a insensatez se tornaram a tônica. Pois veja: até os presentes concedidos e as homenagens prestadas ao presidente brasileiro de reconhecimento internacional e admirado por milhões de cidadãos desta Nação de língua portuguesa estão a ser questionados pelos meganhas da PF e do MPF, que, creio eu, desejam que o Brasil se transforme em um Estado policial para que eles possam deitar e rolar, no que concerne a impor seus valores e princípios, sendo que muitos desses caras não respeitam o Código Penal, a Constituição, a regimento interno de suas corporações e, enfim, o Estado Democrático de Direito e o que ele estabelece.

Esta é a verdade. E como eu sei? Ué, basta observar crimes como o praticado pelo juiz Sérgio Moro, a exemplo da divulgação criminosa do áudio em que Lula e Dilma conversavam, sendo que um dos interlocutores era simplesmente a presidente do Brasil. Este mesmo processo de desrespeito às leis foi cometido, sistematicamente, por procuradores e policiais federais. Posso elencar vários crimes e ilegalidades que ocorreram no decorrer da Lava Jato e de outras operações da PF. Porém e agora, vou imitar o juiz Moro, político atuante do PSDB do Paraná: "Não vem ao caso".

Todavia, e sugiro ao leitor muita atenção sobre o que eu analiso agora, a PF solicitou ao MPF, seu aliado político, a extensão por mais 90 dias do prazo para a conclusão de um inquérito contra o ex-presidente Lula no âmbito da Operação Lava Jato. O motivo alegado é que o prazo inicial vencera em 1º de julho e por causa disso não foi possível concluir a investigação contra o presidente Lula. O novo prazo termina em fim de setembro.

Os caras investigam o Lula há dois anos, o perseguem e até, volto a ressaltar, implicaram com os presentes e as homenagens que Lula recebeu quando no poder. Nenhum presidente brasileiro teve seus bens recebidos em forma de homenagens investigados. Os presidentes militares, José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, que também tem um Instituto, o iFHC, e até agora a presidenta Dilma Rousseff. Nenhum ex-mandatário. Apenas o Lula.

E sabe por quê? Porque a PF, o MPF e a Justiça resolveram fazer política com o intuito de inviabilizar a candidatura Lula, desmoralizar o PT e dar um golpe de estado definitivo em Dilma, a abrir dessa forma o caminho para o PSDB em 2018, além de manter o pigmeu político, moral e citadino, vulgo michel temer — o golpista usurpador no poder, a brincar de presidente sem voto, autoridade e legitimidade.

Todo presidente popular deste País foi perseguido duramente e desrespeitosamente pela burguesia inquilina da casa grande escravocrata. Getúlio, Jango, Lula e, em âmbito estadual, o governador de dois estados, Leonel Brizola. Enquanto isso a trabalhista Dilma está impedida de exercer o cargo autorizado pelo povo por meio do voto. Uma quadrilha toma conta do País, outra quadrilha sai da oposição e assume com michel temer o poder, sem a legitimidade do voto. E a PF e o MPF ficam a fazer chicanas sem fim para manter Lula sob pressão até setembro, assim como nas manchetes da mídia golpista associada a esses brucutus togados que pensam que o Brasil é deles, bem como os 54,5 milhões de votos concedidos à Dilma e ao PT.

A alegação mequetrefe e rastaquera da PF é que o objetivo é apurar a legalidade dos repasses das empresas Odebrecht, Camargo Corrêa, UTC, Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez e OAS à LILS Palestras, Eventos e Publicações LTDA., empresa de palestras de Lula. Só que tem um problema nesse imbróglio direcionado e partidarizado judicialmente: a PF e o MPF, corporações subalternas, como o são as Forças Armadas, até hoje e após dois anos fuçando a vida de Lula nunca encontraram provas que criminalizassem o presidente Lula. Esta é a verdade. Esta é a realidade. Estes são os fatos. Dois anos e nada. Ponto.

Quando esse processo persecutório terminar. Quando os responsáveis pelo macartismo tupiniquim de índole fascista chegar ao fim, verei o destino desses políticos frustrados e desprovidos de sabedoria que os levem a serem estadistas, no sentido de compreender que todo jogo tem fim e que estudar Direito não faz o homem ser sábio se ele não tiver a compreensão do que é macro, sem esquecer das causas menores, mas também importantes. São esses virtudes que diferenciam o sábio do cidadão apenas instruído, seja na universidade que for.

Lula, Getúlio, Juscelino e Jango são estadistas por terem esta compreensão do que é governar e pensar o Brasil. Lula é um político incomum, porque ele é orgânico, ou seja, está presente ou inserido em todos os segmentos da sociedade e em todas as classe sociais. Tem rico que vota em Lula. É minoria, mas tem. Parcela importante e populosa da classe média vota em Lula, como também não apoia o golpe bananeiro, que tem a cara e o caráter da oligarquia, principalmente a paulista. Pelo contrário, o combate. Outrossim, o povão vota em massa em Lula, como votou em Getúlio, porque sabe quem cuida e zela pelos interesses dos mais pobres, das classes populares. Ninguém é idiota, e, por não ser, sabe onde aperta e dói o calo.

As acusações ao Lula e os crimes imputados a ele são lamentáveis e visam desumanizá-lo. O juiz Moro, por exemplo, age como promotor e delegado, pois acusa, denuncia e ele é juiz, ou seja, julga. Quando cita Lula pela Imprensa comercial e privada (privada nos dois sentidos, tá?!) e tece comentários desairosos e duvidosos quanto ao caráter do líder trabalhista e popular, Moro tem por finalidade desqualificá-lo, desconstruí-lo e macular sua imagem de cidadão e político. Na verdade, o juiz de primeira instância se torna um agente de opressão do Estado, e que, obviamente, macula o ofício e as decisões do magistrado — da magistratura.

Visível e notório tal processo dantesco. Só não percebe quem não quer ou age com má-fé intelectual. Lula, na verdade, só tem um problema: é odiado pela grande burguesia que ora está no poder por meio de um golpe à moda "los macaquitos blancos". Aquela mesma burguesia que exterminou índios, escravizou negros e a cem anos comete crimes de golpe de estado.


Digamos que se trata de uma casa grande com mente degenerada e com vocação para cometer crimes. Delinquência... Lula não roubou, e, se um dia ele for preso sem comprovação que lhe impute culpa, o País se tornará cada vez mais bárbaro. Lula não roubou. Querem impedi-lo de ser candidato em 2018. O Brasil virou o Estado onde viceja a política selvagem da meganhagem. "Olha a banana; olha o bananeiro! É isso aí. 

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