sexta-feira, 8 de julho de 2016

PTMG - Eduardo Cunha renuncia à presidência da Câmara.


Chorando, Cunha renuncia à presidência da Câmara.
Eduardo Cunha (PMDB-RJ) renunciou nesta quinta-feira (7) à presidência da Câmara dos Deputados. Ele anunciou a decisão em uma coletiva de imprensa, durante a qual chorou.
Agora, a Casa tem cinco sessões para realizar novas eleições para o cargo.
“É público e notório que a Casa está acéfala”, afirmou, acrescentando que só sua renúncia poderia pôr fim ao impasse. “Estou pagando um alto preço por ter dado início ao impeachment”.
O peemedebista disse que vai continuar defendendo sua inocência e acusou a Procuradoria-Geral da República de agir com seletividade abrindo inquéritos e apresentando denúncias com o intuito de desgastá-lo como presidente da Câmara.
Sua renúncia vinha sendo especulada nas últimas semanas. Cunha quer um acordo dos líderes para antecipar eleição da Câmara para o início da próxima semana. O nome pelo quaele tem predileção para ocupar o mandato tampão pelos próximos meses é do deputado Rogério Rosso (PSD-DF), mas há pelo menos 12 candidatos informais na Casa para disputar o pleito.
Mais cedo, os boatos de que Cunha renunciaria ainda hoje fizeram com que deputados da Casa começassem a se movimentar. No PRB, por volta de 12h já ocorria uma reunião para articular um candidato à eleição do mandato tampão.
A decisão de enfim deixar o cargo em definitivo ocorreu em reunião na noite de quarta (6), após a divulgação do voto de Ronaldo Fonseca (Pros-DF) na Comissão de Constituição e Justiça, que acatou apenas um dos 16 questionamentos de Cunha à tramitação de seu processo no Conselho de Ética, que recomendou a cassação de seu mandato.
Com a renúncia à presidência da Câmara, Cunha acredita que pode tentar reverter votos na CCJ para fazer o caso voltar ao Conselho de Ética e, quem sabe, salvar seu mandato.
Foto e fonte: Folha de S. Paulo
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Educadores conhecem novo Sistema Mineiro de Avaliação e Equidade da Educação Pública.


Novidades foram apresentadas durante Roda de Conversa com supervisores e diretores de escolas estaduais de todos os territórios mineiros.
A nova concepção do Sistema Mineiro de Avaliação e Equidade da Educação Pública (Simave) foi apresentada para diretores das 47 Superintendências Regionais de Ensino, servidores responsáveis pelo Simave nas Regionais, diretores de escolas estaduais de Belo Horizonte e supervisores pedagógicos das escolas. O evento foi realizado nessa terça-feira (5/7), no Auditório JK, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte.
A apresentação foi feita em uma Roda de Conversa da qual participaram a secretária de Estado de Educação, Macaé Evaristo; a subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica, Augusta Mendonça; o mestre e doutor em Estatística, José Francisco Soares; e a Coordenadora da Unidade de Avaliação do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (Caed), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Lina Kátia Mesquita de Oliveira.
Entre as novidades do Simave estão os novos anos avaliados no Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica (Proeb): os alunos passaram a ser avaliados no 7º ano do ensino fundamental e no 1º ano do ensino médio.
“Agora, quando entregarmos para vocês o resultado das avaliações, cada uma das escolas que receber essas avaliações ainda terá o aluno matriculado nela. Esperamos que a gente possa construir a partir daí ações específicas, tendo em vista as avaliações realizadas, e a partir delas nós poderemos interferir no processo de desenvolvimento dos estudantes. Poderemos construir rumos e propor ações alternativas”, destacou a secretária de Estado de Educação, Macaé Evaristo, durante a abertura do evento.
Anteriormente, as avaliações do Proeb eram aplicadas apenas para estudantes do 5º e 9º ano do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio.
A nova concepção do Simave também prevê maior enfoque na equidade e maior ênfase pedagógica, com aproximação entre as avaliações externas e internas. Outra novidade é a inclusão de mais um padrão de desempenho na escala de proficiência, que passa agora a ter quatro: baixo, intermediário, recomendável e avançado, permitindo análise mais aprofundada dos resultados e melhor distribuição dos alunos por grupos de desempenho.
Diante das mudanças apresentadas, Macaé Evaristo ressalta que não devem ser feitas comparações com os resultados anteriores obtidos pelas escolas. O que a escola deve fazer é se apropriar dos resultados e desenvolver estratégias e ações para avançar.
“Os resultados são abertos e cada escola vai ter acesso ao seu resultado. Esse ano, não temos mecanismos para produzir comparações com os anos anteriores, pois  mudamos toda a dinâmica da avaliação. O importante é que cada escola se aproprie do seu resultado e pense uma melhoria a partir do que foi apresentado, que cada escola olhe para ela mesma e faça uma proposta de como ser melhor”, concluiu a secretária.
Já o mestre e doutor em Estatística, José Francisco Soares, pontuou em sua fala a importância da avaliação na formação do estudante. “O sistema de avaliação é um sistema pedagógico. Ele é utilizado também para que a criança aprenda mais. Nós temos que levar a avaliação para dentro da escola. Temos que pegar as informações que temos e dar um sentido pedagógico e de concretude. Esse é o desafio, transformar a avaliação em um propósito educativo. Temos que organizar os desafios necessários que o aluno precisa até o conhecimento”.
Indicadores de desempenho
Os resultados do Sistema Mineiro de Avaliação e Equidade da Educação Pública realizado em 2015 mostra que o Programa de Avaliação da Alfabetização (Proalfa) contou com a participação de 94,4% dos estudantes do 3º ano do ensino fundamental. No caso do Proeb, o percentual de participação foi de mais de 80% em todos os anos de escolaridade avaliados, deferindo apenas no 1º ano do ensino médio, que ficou com 77,9%.
Em relação aos resultados, no Proalfa, a proficiência média dos estudantes da rede estadual foi de 604,5, o que é considerado Recomendado. Já no Proeb, em Língua Portuguesa, a proficiência média dos alunos da rede estadual dos 7º ano do ensino fundamental foi de 227,8, padrão considerado Recomendado; dos alunos do 1º ano do ensino médio foi de 253,4; e dos estudantes do 3º ano do ensino médio foi de 274,0, ambos no padrão Intermediário.
Em Matemática, a proficiência média dos estudantes dos 7º ano do ensino fundamental foi de 234,0 (Intermediário); dos alunos do 1º ano do ensino médio foi de 259,0 (Baixo); e dos estudantes do 3º ano do ensino médio foi de 272,0 (Baixo).  Foi utilizada uma escala que vai de 0 a 500 pontos para o Proeb e uma escala de 0 a 1000 para o Proalfa.
Apoio
Durante a apresentação, a secretária de Estado de Educação, Macaé Evaristo, apresentou duas novas ferramentas: um novo site para o Simave, que vai apresentar informações novas que vão auxiliar no debate dentro da escola e a criação de uma revista eletrônica, que terá o perfil pedagógico de cada uma das escolas.
“No novo site, nós não vamos ter apenas os dados relativos à avaliação, queremos trazer outros indicadores de contextos e de desempenho. Nele, vamos organizar os resultados para que possamos ter uma compreensão maior de quais são as escolas e sob quais condições esses resultados estão sendo produzidos. Vamos ter, por exemplo, uma página da escola com dados gerais, projetos e programas que ela desenvolve, as condições da oferta, entre outros”, afirmou Macaé Evaristo.
A secretária também destacou que pretende criar um espaço para discutir com as escolas os diferentes tipos de avaliações. “Queremos construir um programa de avaliação interna. A ideia é que a gente possa compartilhar e discutir melhor coletivamente os nossos procedimentos de avaliação externa, porque muitas vezes há uma diferença grande entre a nossa avaliação interna e as avaliações externas. O que a gente pode fazer para melhorar de fato o processo de avaliação”.
Entenda o Simave
O Sistema Mineiro de Avaliação e Equidade da Educação (Simave) foi idealizado com vistas ao levantamento de informações acerca do desempenho dos estudantes do Ensino Fundamental e Médio do sistema público de educação do Estado em avaliações externas: Programa de Avaliação da Alfabetização (Proalfa) e Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica (Proeb).
O Proalfa é uma avaliação anual e censitária para alunos do 3º ano do Ensino fundamental para avaliar o desempenho dos estudantes em procedimentos de Leitura. Já o Proeb avalia competências expressas pelos alunos do Ensino Fundamental e Médio em Língua Portuguesa e Matemática. As provas abrangem toda a rede pública – escolas estaduais e municipais.
Foto e fonte: Agência Minas
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Após pressão, Temer descarta general defensor da ditadura na Funai.



General reformado havia sido indicado pelo PSC como presidente da Funai; seu nome, porém, foi rechaçado por organizações indígenas.
Após pressão de organizações indígenas e da sociedade civil, o governo golpista de Michel Temerdesistiu de nomear o general reformado Sebastião Sergio Roberto Peternelli Júniorpara a presidência da Fundação Nacional do Índio (Funai).
O nome do general havia sido indicado pelo PSC (Partido Social Cristão) – o mesmo partido deJair Bolsonaro (RJ) e de Marco Feliciano (SP) – e aprovado pela Agência Brasileira de Inteligência(Abin).
O general é um notório admirador do golpe militar de 1964, que provocou uma ditadura de 21 anos no Brasil. Em uma postagem em uma rede social em março do ano passado, Peternelli exaltou a ação dos militares.
“Cinquenta e dois anos que o Brasil foi livre do maldito comunismo. Viva nossos bravos militares! O Brasil nunca vai ser comunista”, escreveu o general.
De acordo com o jornal “Folha de S. Paulo”, ele havia aceitado a indicação e aguardava confirmação do governo. Desde o início do governo interino de Temer, a presidência da Funai está vaga.
Na campanha eleitoral de 2014, Peternelli fez campanha aberta nas redes sociais pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) e instou o candidato a falar de “infiltração cubana” no programa Mais Médicos.
“Peternelli foi indicado por André Moura e Romero Jucá. É um reacionário que pretende destruir as conquistas e avanços da política indigenista”, criticou o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), pelo Twitter.
Em protesto contra os retrocessos à política indígena, mesmo com o descarte ao nome do general, várias lideranças dos povos nativos e entidades sociais devem realizar ocupações às sedes da Funai por todo o Brasil para o dia 13 de julho.
Foto e fonte: Agência PT de Notícias

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