quarta-feira, 27 de julho de 2016

PTMG - Pré-candidato à prefeitura de BH, Reginaldo Lopes concede entrevista para o jornal Estado de Minas.


Em entrevista ao jornal Estado de Minas, o pré-candidato à prefeitura de Belo Horizonte, Reginaldo Lopes fala dos moldes que irá seguir na sua campanha e também de erros e acertos do partido.
Confira a entrevista na íntegra que saiu na edição de hoje (26) do jornal impresso e online:
“Vamos pedir perdão ao povo de BH”, diz Reginaldo Lopes, candidato à PBH
Deputado afirma que erros do PT são grande oportunidade para debater o tema corrupção
No quarto mandato de deputado federal, Reginaldo Lopes (PT) quer comandar a Prefeitura de Belo Horizonte para apresentar uma nova forma de gestão. Se chegar lá, vai priorizar um modelo de mobilidade urbana voltado para o trabalhador não só da capital, mas da Região Metropolitana. Na busca dos votos, o petista promete uma campanha barata, sem grandes eventos, cabos eleitorais e material gráfico. Será também o momento de pedir desculpas ao eleitor pela prática do caixa 2, adotada por vários partidos, entre os quais o PT, segundo ele. “Queremos assumir o erro para mostrar que nós não vamos fazer uma campanha com gastança”, diz o parlamentar, o quinto entrevistado pelo Estado de Minas na série feita com os candidatos a prefeito de Belo Horizonte.
Por que o eleitor de Belo Horizonte deve votar no senhor?
Porque nós vamos representar o novo. Eu acho que chegou a hora de o belo-horizontino fazer parte de todo o processo. É uma cidade extremamente plural, uma cidade que acolhe todos, uma capital de todos os mineiros. Para responder à origem da criação da nova capital é preciso uma nova gestão, que coloque em primeiro lugar a radicalização da participação popular. Nos últimos anos, a participação popular é um produto de marketing, falam que estão fazendo para fazer propaganda, ela não ocorre na prática. Um exemplo: é impossível melhorar o transporte público sem ouvir quem usa o transporte. Nosso governo terá uma marca forte, que é o retorno do debate com a população belo-horizontina.

Qual o principal problema de Belo Horizonte hoje? Como o senhor vai resolvê-lo?
Eu diria que tem vários problemas, grandes desafios. Mas eu acredito – como o eixo programático do nosso governo é o direito à cidade – que você não tem direito à cidade se tem um transporte sem qualidade. Portanto, buscar construir um modelo de mobilidade urbana é fundamental, porque você garante o direito à cidade. Nós vamos trazer uma política metropolitana integrada para o transporte público e vamos debater a criação do bilhete único. É impossível melhorar o transporte se não ampliar o modal mais importante, que é o metrô. Portanto, nós queremos repensar o metrô. O metrô precisa ser para os trabalhadores, precisa ser metropolitano, retomar Betim, Contagem, Ribeirão das Neves, onde se concentra boa parte dos trabalhadores.
 O senhor pertence a um partido que está no centro da crise política nacional e de denúncias de corrupção. Até que ponto a filiação ao PT pode repercutir na candidatura do senhor?
Essa será uma grande oportunidade, pois nós queremos fazer um debate sobre a corrupção. Em primeiro lugar, vamos reafirmar que somos do PT, mas também, com muita humildade, reconhecer que nós erramos e pedir desculpas para o povo de Belo Horizonte. Uma das origens dos nossos erros é a falência do modelo político e eleitoral brasileiro. Não vamos aceitar uma acusação moralista sobre corrupção de partidos que estão envolvidos, porque a essência é o modelo político. É lógico que uns se utilizaram para fazer campanha, outros para se enriquecer pessoalmente. Eu tenho quatro mandatos (de deputado federal) e não tenho nenhuma acusação ou escândalo. Mas queremos assumir o erro para mostrar que vamos fazer uma campanha sem gastança. Vamos fazer uma campanha sem contratação de cabos eleitorais, sem palanque, sem poluição sonora e visual, sem marqueteiro. Queremos convidar nossos concorrentes a fazer a mesma coisa, fazer uma campanha no campo das ideias e das propostas. A partir daí, não vamos aceitar que candidatos de partidos envolvidos nesse modelo falido do processo eleitoral nos acusem de corrupção.
 Que erros são esses que o senhor diz que o PT cometeu? Caixa 2 nas campanhas?
É o modelo de campanhas muito caras, marqueteiros muito caros, esse modelo político-eleitoral de que o PT participou, que não é ilegal, que é legal, e que não foi o PT que criou. Foram as elites que criaram. O PT nasceu para contrapor, mas aderiu a esse modelo que prioriza não a política, mas os burocratas, quem tem o poder econômico e que acaba dominando os partidos políticos. O PT tem que largar a burocracia, priorizar a política.
 Em um eventual segundo turno, o senhor vai buscar o apoio do PSB e do prefeito Marcio Lacerda caso o candidato dele não esteja na disputa?
Não estamos preocupados com apoios meramente pragmáticos. Vamos estabelecer acordos programáticos. A campanha do Executivo é a única possibilidade de o cidadão dialogar diretamente com o candidato. Na nossa concepção de cidade, queremos de fato estabelecer um diálogo direto com o belo-horizontino. Evidentemente que com aquele que não for para o segundo turno estabeleceremos um diálogo programático. Eu não serei candidato à reeleição e comporei o governo com paridade de gênero. Não vou usar a estrutura meramente burocrática de quem comanda o partido para fazer indicação nos governos, como aconteceu com Michel Temer (presidente em exercício), que convocou apenas homens brancos e de terno preto. Vamos compor sim, mas desde que os partidos escolham pela meritocracia e indiquem mulheres, negros.
 O PSB está dentro deste leque de linha programática?
O governo do Marcio deve à cidade, em especial um pouco pelo desmonte das políticas sociais. E o governo impediu muito a participação popular verdadeira, para além do marketing. Por isso, sendo essa a compreensão do PSB, é lógico que apoio nós queremos. Mas dentro da carta programática. Não vamos, em hipótese alguma, alterar nosso programa em busca de aliados.
 Qual vai ser a participação do governador Fernando Pimentel na campanha do senhor?
Pelas suas obrigações como governador e também respeitando a sua base, que tem vários candidatos, a melhor contribuição é a amizade que estabeleço com ele. E também a oportunidade de trocar ideias sobre Belo Horizonte, tendo a gestão dele como das melhores da cidade. Com ele, quero pensar novas respostas para os problemas que não foram superados até hoje. É sempre uma alegria ter o Fernando ao lado (em eventos), mas isso cabe a ele decidir. Mas o que espero dele é uma participação programática, como espero de todos os belo-horizontinos.
Foto e fonte: Jornal Estado de Minas
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“Lema golpista é nenhum direito de pé”, diz Dilma em Aracaju.



Em Jornada pela Democracia, presidenta eleita denuncia os ataques às conquistas do povo que têm sido feitos em dois meses de gestão ilegítima de Temer.
A presidenta eleitaDilma Rousseff, afirmou nesta segunda-feira (25) que a agenda implementada pelo presidente golpista, Michel Temer, é guiada pelo lema “nenhum direito de pé”, enquanto que a agenda do seu governo era “nenhum direito a menos”.
A declaração fez parte do discurso de Dilma para milhares de pessoas que lotaram a praça General Valadão, em Aracaju (SE), em ato que integra a Jornada pela Democracia. De acordo com a presidenta eleita, o julgamento ao qual está submetida no Senado não é sobre um crime, mas sobre “um não crime”.
“Não só a perícia no Senado me inocentou, como também me inocentou o Ministério Público”, afirmou Dilma sobre as manifestações dos peritos do Senado e de Ivan Marx, procurador da República no Distrito Federal. “Mas para eles [os golpistas] pouco importa, o que importa é me tirar do poder para levar adiante um processo de perda de direitos do povo.”
Dilma listou como áreas centrais de ataques a direitos do povo a Saúde e a Educação, especificamente o Sistema Único de Saúde (SUS), o programa Mais Médicos e a Educação pública gratuita.
“Querem acabar com o Mais Médicos da forma disfarçada que usam sempre: com golpes e artimanhas”, afirmou a presidenta, ao denunciar que Temer planeja interromper a contratação de médicos cubanos. Ela criticou também os movimentos do governo golpista para atingir o SUS, uma forma de excluir os mais pobres do acesso à Saúde.
“Querem impedir o acesso do povo ao SUS”, afirmou Dilma. “Dizem que o SUS não cabe no orçamento, mas não cabe no orçamento deles, que não tem espaço para a Saúde e a Educação. A saúde do pobre deste país não é diferente da saúde dos ricos deste país.”
Sobre a Educação, Dilma avaliou que estão “tentando acabar com a universidade pública e gratuita”, com a interrupção de programas e iniciativas que põem em risco as possibilidades de ensino de qualidade e solidário nas escolas. Uma dessas iniciativas, citadas por Dilma, é a proposta chamada de Escola Sem Partido. Outra iniciativa é a suspensão de bolsas do Ciência Sem Fronteiras.
“Educação sem partido é o coroamento dessa visão que transforma o Brasil não numa pátrica desenvolvida, um local onde impera a tolerância, uma escola de forma cidadãos e pessoas. Mas querem nos transformar num bando de carneiros. Isso é a educação sem partido”, afirmou.
Lutar e resistir
Segundo a presidenta eleita, o grau de manipulação da opinião pública é tão gande que estão “inclusive manipulando pesquisas” —uma referência aos dados publicados pelo jornal “Folha de S.Paulo”, que transmitiam mensagem bastante diferente do resultado registrado em pesquisa Datafolha.
Ante a essas manipulações, Dilma avalia que o momento pede envolvimento, participação e confiança dos que lutam pela democracia.
“Estamos num momento em que as pessoas não podem se omitir”, disse Dilma. “Não tem como ficar em cima do muro ou fingir que não viu que teve um golpe. A maior arma que temos é a nossa força conjunta. É a arma de pensarmos e de não nos acovardarmos.”
Esse comportamento revela, segundo a fala de Dilma, que quem luta contra o golpe mostra estar do lado da justiça, das mulheres, das crianças e das pessoas. Por isso, será importante para garantir no Senado os votos para barrar o impeachment.
“A força do povo brasileiro é o mais forte argumento que temos para colocar na mesa”, disse. “A mobilização de vocês, a força de vocês e a firmeza de vocês são cruciais nesse processo até a votação do Senado.”
Ao final do discurso, Dilma fez uma homenagem ao ex-governador de Sergipe pelo PT Marcelo Déda e do ex-senador e ex-presidente do PT José Eduardo Dutra, que moreram em 2013 e 2015, respectivamente, como referências de luta e conhecimento da alma do povo.
“Respeito a força incrível de Marcelo Déda, que além de ser um guerreiro e ter a companheira que teve era um poeta. E um poeta tem o poder de cantar a alma do povo. Déda cantou a alma do povo sergipano. Déda, junto com o companheiro José Eduardo Dutra, foram exemplos de coragem para enfrentar desafios”, concluiu.
Foto e fonte: Agência PT de Notícias
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Estudantes do ensino médio podem se inscrever no Programa Jovens Embaixadores.
Prazo de inscrição vai até 19 de agosto, destinado a alunos que são exemplos em suas comunidades, por meio de sua liderança, excelência acadêmica e conhecimento da língua inglesa.
Até o dia 19 de agosto, estudantes do ensino médio interessados em participar de um intercâmbio de três semanas nos Estados Unidos podem se inscrever para nesta edição do Programa Jovens Embaixadores. As inscrições podem ser feitas no sitewww.jovensembaixadores.org/2017/.
Para participar é necessário que o aluno tenha entre 15 e 18 anos; pouca ou nenhuma experiência anterior no exterior (caso o candidato já tenha participado de outro intercâmbio, este não pode ter excedido 20 dias); boa fluência oral e escrita em inglês; seja aluno do ensino médio na rede pública; esteja atualmente engajado em atividades de responsabilidade social/voluntariado, além de comprovar já ter realizado ao menos 12 meses – contínuos ou não – de voluntariado; entre outros.
Os selecionados viajam em janeiro de 2017 para um programa de três semanas nos Estados Unidos. Durante a primeira semana, conhecem Washington, capital daquele país, e seus principais monumentos, participam de reuniões com organizações do setor público e privado, visitam escolas e projetos sociais e participam de oficinas sobre liderança e empreendedorismo jovem.
Após a semana em Washington, os participantes são divididos em grupos menores e viajam para diferentes estados norte-americanos, onde são recebidos por famílias anfitriãs, frequentam aulas em escolas locais e interagem com estudantes americanos da mesma idade, participam de atividades de responsabilidade social e cultural nas comunidades e fazem apresentações sobre o Brasil.
A experiência de ser um Jovem Embaixador oferece aos estudantes a oportunidade de expandir os seus horizontes, ao mesmo tempo em que eles nos auxiliam no fortalecimento dos laços de amizade, respeito e colaboração entre o Brasil e os Estados Unidos.
Programa Jovens Embaixadores
O programa é destinado a jovens de 15 a 18 anos, que cursam o ensino médio na rede pública e que são exemplos em suas comunidades, por meio de sua liderança, excelência acadêmica e conhecimento da língua inglesa. O programa é financiado pelo Governo dos Estados Unidos e conta com o apoio de parceiros dos setores público e privado.
Ele foi criado pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil e o primeiro grupo viajou em 2003. A partir de 2012, o programa passou a ser reproduzido em todos os países do continente americano. Desde 2003, 467 jovens brasileiros já participaram do programa.
Os parceiros nessa iniciativa são: o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e as Secretarias Estaduais de Educação, a rede de Centros Binacionais Brasil-Estados Unidos, e também, as empresas FedEx, MSD, Microsoft, Bradesco, IBM e a Boeing Brasil.
Jovens Embaixadores mineiros
Em 2015, Minas Gerais marcou presença no Programa Jovens Embaixadores. Os estudantes Luísa Guerra da Silva Rocha, da Escola Estadual Governador Lacerda de Aguiar, no município de Itabirinha, e Leonardo Rodrigues Resende, da Escola Estadual Gregoriano Canedo, em Monte Carmelo, participaram da iniciativa.
Além deles, outros três estudantes de escolas públicas mineiras tiveram a oportunidade de participar desta experiência fora do país: Amanda de Souza Teixeira, do Colégio Tiradentes, de Lavras; Karen Kristine Ferreira Muniz, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – Campus Uberlândia; e Sabrina Oliveira Melo, do Colégio Técnico da Universidade Federal de Minas Gerais, de Belo Horizonte
Fonte: Agência Minas 
Foto: estudarfora.org.br
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Prefeitura de Pouso Alegre contrata profissionais para área da Saúde.
A Prefeitura de Pouso Alegre divulgou dois editais para contratação de agentes de saúde, auxiliares de enfermagem, psicólogo e médico. As inscrições começaram nessa segunda-feia, 25, e vão até sexta-feira, 29, no caso dos agentes de saúde. Mas para auxiliares de enfermagem, psicólogo e médico as inscrições encerram na quarta-feira, 27.
São 17 vagas para agentes de saúde, com exigência de ensino fundamental completo. Salário é de R$ 1.052,25. Os agentes atuarão nos ESFs (Programa Estratégia Saúde da Família). A prova será no dia 03 de agosto.
São quatro vagas para auxiliares de enfermagem, um psicólogo e um médico clínico geral. Esses profissionais serão contratados para trabalharem no CAPS II (Centro de Atenção Psicossocial). A prova será na sexta-feira, 29.
As vagas são para substituir profissionais que encerraram seus contratos e para completar quadro de funcionários.
As inscrições estão sendo feitas na Secretaria Municipal de Saúde, Rua Comendador José Garcia, 280, 4º andar, das 08h30 às 16h.
Veja nos editais e as exigências para cada cargo: EDITAL

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