Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) avalia que a Operação Lava Jato perde credibilidade do povo ao ceder a motivações políticas; ela criticou as prisões dos ex-ministros Antônio Palocci e Guido Mantega e chamou de “show midiático” a denúncia contra o ex-presidente Lula; para ela, as ações constituem tentativas de desmoralizar o PT nas últimas semanas da campanha eleitoral nos municípios; segundo Gleisi, esses ataques atingem não o partido, mas a sociedade brasileira e o estado democrático de direito
Agência Senado - A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) avalia que a Operação Lava Jato está “completamente fora dos trilhos” e perde credibilidade do povo ao ceder a motivações políticas.
Ela criticou as prisões dos ex-ministros Antônio Palocci e Guido Mantega, além do que chamou de “show midiático” na denúncia do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para ela, as ações constituem tentativas de desmoralizar o Partido dos Trabalhadores nas últimas semanas da campanha eleitoral nos municípios. Segundo Gleisi, esses ataques atingem não o partido, mas a sociedade brasileira e o estado democrático de direito
— Não é possível. Eu lamento que o Brasil esteja passando por isso, e nós vamos fazer denúncia internacional, sim, porque temos que mostrar ao mundo que a democracia novinha do Brasil, a frágil democracia brasileira está passando por uma ação continuada de golpe.
Gleisi Hoffmann também acusou o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, de usar informações privilegiadas da Operação Lava Jato em campanha eleitoral, colocando sob suspeição a autonomia da Polícia Federal e constituindo improbidade administrativa. A senadora salientou a ilegitimidade do governo de Michel Temer, que, segundo ela, promove reformas que vão “matar o povo brasileiro”.
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Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirma que a denúncia contra ela e o marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, "sequer aponta qualquer ato concreto cometido. Baseia-se apenas em especulações que não são compatíveis com o que se espera de uma acusação penal", além de ter "inúmeras contradições nos depoimentos dos delatores" que a embasam; o casal se tornou réu na Lava Jato por decisão do Supremo nesta tarde; Gleisi afirma ainda que a corte "saberá julgar com serenidade, imparcialidade e isenção esse processo", "requisitos [que] faltaram em outras instâncias"; "Tenho certeza que a verdade prevalecerá", declarou
247 – A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) comentou a decisão do Supremo Tribunal Federal na tarde desta terça-feira 27, quando aceitou denúncia apresentada contra ela e o marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, e tornou o casal réu na Lava Jato.
Os dois são acusados de terem recebido R$ 1 milhão para a campanha da senadora em 2010. Eles responderão por corrupção e lavagem de dinheiro. Confira abaixo sua defesa, publicada logo depois da decisão:
NOTA DA SENADORA GLEISI HOFFMANN
SOBRE A DECISÃO DA 2ª TURMA DO STF
Embora nutra respeito pela Justiça de nosso País, é com profunda tristeza que recebo a decisão da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de acatar a denúncia formulada contra mim e meu marido pela Procuradoria Geral da República.
Em seu voto, o ministro relator Teori Zavascki concluiu dizendo que não dá para ter certeza de que os fatos ocorreram, mas que nesse momento basta uma dúvida razoável para aceitar a denúncia. Agora, pelo menos terei, no julgamento do STF, o benefício da dúvida. Estou ciente de que o Supremo Tribunal Federal, ao analisar com profundidade o que foi apresentado nos autos, saberá julgar com serenidade, imparcialidade e isenção esse processo. Tais requisitos faltaram em outras instâncias. Por isso, vejo a decisão desta terça-feira como uma nova oportunidade de provar, sem sombra de dúvidas, a nossa inocência.
Desde o início desse lamentável episódio, quando injustamente fomos indiciados pela Polícia Federal, insistimos à exaustão que não há uma única prova concreta que aponte o recebimento de recursos ilícitos para minha campanha ao Senado, em 2010.
Como o meu advogado Rodrigo Mudrovitsch voltou a enfatizar hoje da tribuna do STF, a denúncia da PGR se baseia unicamente em questionáveis delações do doleiro Alberto Yousseff, do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do sócio do doleiro, Antonio Carlos Pieruccini. Em sua delação, essa pessoa disse que transportou a suposta propina para minha campanha, em dinheiro, de São Paulo para Curitiba, em quatro viagens. Ele afirmou ainda que entregou a quantia para o empresário Ernesto Kugler, que sempre negou o fato.
Se Pieruccini esteve realmente quatro vezes com o empresário, por que a Polícia Federal não obteve provas físicas desses encontros? A bem da verdade, a denúncia sequer aponta qualquer ato concreto cometido. Baseia-se apenas em especulações que não são compatíveis com o que se espera de uma acusação penal.
São inúmeras as contradições nos depoimentos dos delatores que embasam a denúncia, as quais tiram toda a credibilidade das supostas delações. Um deles apresentou, nada mais, nada menos, do que seis versões diferentes para esses fatos, o que comprova ainda mais que eles não existiram. Tenho certeza que a verdade prevalecerá.
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TERRAS ALTAS DA MANTIQUEIRA = ALAGOA - AIURUOCA - DELFIM MOREIRA - ITAMONTE - ITANHANDU - MARMELÓPOLIS - PASSA QUATRO - POUSO ALTO - SÃO SEBASTIÃO DO RIO VERDE - VIRGÍNIA.
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
‘A LAVA JATO ESTÁ COMPLETAMENTE FORA DOS TRILHOS’ _+_GLEISI DIZ QUE PROVARÁ INOCÊNCIA E PEDE IMPARCIALIDADE AO STF.
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