quinta-feira, 15 de setembro de 2016

PTMG - Governo de Minas Gerais realiza I Mostra Internacional de Cinema em Cores.


Festival de filmes com temática LGBT acontece de 15 a 19 de setembro no CCBB-BH. A entrada é gratuita.
Governo de Minas Gerais, por meio das secretarias de Estado de Cultura (SEC) e de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac), realiza a I Mostra Internacional de Cinema em Cores, que acontece de 15 a 19 de setembro, no Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB-BH, equipamento integrante do Circuito Liberdade. O evento tem entrada franca.
Produções audiovisuais entre longas, curtas metragens e documentários da Noruega, Bélgica, Canadá, Holanda, Dinamarca, Suécia, Estados Unidos da América e também do Brasil compõem a vasta programação trazendo a causa LGBT sob a ótica de várias nacionalidades e com diferentes abordagens.
O secretário adjunto de Cultura, João Miguel, posiciona o poder público como replicador de conceitos cidadãos. “É importante que o Estado de Minas Gerais, através de ações como essa, reconheça a riqueza contida em todos os tipos de diversidade. Essa mostra proporciona uma reflexão sobre este assunto muito próprio da sociedade contemporânea. Precisamos acolher todas as manifestações artístico-culturais garantindo o pleno direito de suas expressões”.
Para o coordenador de Políticas de Diversidade Sexual da Sedpac, Douglas Miranda, a Mostra Internacional de Cinema em Cores é um importante momento em Belo Horizonte para trabalhar a causa e reafirmar que a população LGBT produz cultura para a sociedade, buscando diversificar todo o olhar heteronormativo.
“É preciso fortalecer as conquistas desta população. Todos são livres e iguais e essa mostra vem para desmistificar o olhar lgbtfóbico que ainda existe na sociedade, além de fortalecer as relações sociais em Minas Gerais”.
Serviço
I Mostra Internacional de Cinema em Cores
Data: de 15 a 19 de setembro
Local: Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB-BH (Praça da Liberdade, 450, Funcionários, BH-MG).
Entrada Franca
Foto e fonte: Agência Minas
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JURISTAS PEDEM IMPEACHMENT DE GILMAR MENDES POR CONDUTA PARTIDÁRIA.

Pedido é “primeiro passo de um longo processo de luta contra a partidarização do STF”. Documento leva em conta a conduta partidária e enviesada do ministro do STF
Um grupo de renomados juristas protocolou no Senado, nesta terça-feira (13), um pedido de impeachment de Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal, por conta de sua conduta partidária e enviesada.
O ato aconteceu às 15h30 e contou com a presença de signatários, como o ex-presidente do PSB Roberto Amaral, além do deputado do PT-RS, Henrique Fontana.
Assinado por nomes como Fábio Konder Comparato e Celso Antônio Bandeira de Mello, o documento aponta conduta irregular do ministro Gilmar Mendes que agride os princípios constitucionais da impessoalidade e da imparcialidade.
No momento que o pedido de impeachment foi protocolado, Amaral citou o ex-presidente doSTF, Ricardo Lewandowski, afirmando que “assim como introspecção e descrição sempre foram consideradas qualidade intrínsecas de todos os magistrados, a loquacidade e o exibicionismo eram e continuam sendo vistas com desconfiança, quando não objeto de franca repulsa, por parte de colegas, advogados, membros do Ministério Público e jurisdicionados”.
Amaral reforçou o caráter partidário e personalista de Gilmar Mendes, ressaltado que o ministro do STF “no exercício de suas funções tem se mostrado favorável às ações do PSDB e excessivamente rigoroso com o PT e seus aliados, notadamente Luiz Inácia Lula da Silva e Dilma Rousseff”.
Para Roberto Amaral, esse “é um primeiro passo de um longo processo de luta contra a partidarização do STF”. Ele acrescentou que “o partidarismo do ministro denunciado chegou a extremos constrangedores quando julgou a ação de inconstitucionalidade da OAB sobre financiamento de empresas privadas”. Gilmar fez declarações contra a proibição do financiamento privado de campanhas e contra a Lei da Ficha Limpa.
Para o deputado Henrique Fontana, que acompanhou o processo protocolar no Senado, “é uma iniciativa de juristas de enorme credibilidade e é mais que necessária. O nível de destempero verbal para exercer a mais alta função da magistratura brasileira está demonstrado nos últimos anos pelo Gilmar Mendes”.
De acordo com Fontana, “temos que vencer a lógica de uma polarização partidária que entra no judiciário de maneira inaceitável e contra os interesses de todos”. Para ele, “qualquer pessoa que defende uma democracia sólida deve se colocar contra qualquer partidarização do judiciário”.
“Esses juristas se colocam na dianteira de um pedido de impeachment do ministro do supremo e estão contribuindo muito para o fortalecimento democrático do país e de um judiciário republicano”, completou o deputado petista.
O pedido de impeachment de Gilmar Mendes deve ser analisado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, que poderá arquivar o processo ou encaminhar para votação.
Foto e fonte: Agência PT de Notícias

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