quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

PTMG - Governador Fernando Pimentel entrega viaturas para o Território Mata.


Região de Juiz de Fora é contemplada com 69 veículos para policiamento urbano, rural, rodoviário e de meio ambiente.

O governador Fernando Pimentel entregou, nesta segunda-feira (20/2), em Juiz de Fora, Território Mata, 69 viaturas para a 4ª Região da Polícia Militar de Minas Gerais. O objetivo é melhorar as condições de trabalho dos policiais e atender melhor à população. As viaturas são uma reivindicação surgida durante os Fóruns Regionais de Governo e serão utilizadas nos municípios de Juiz de Fora, Bicas, Chácara e Matias Barbosa.
Pimentel reafirmou o compromisso do Governo com a segurança pública no estado ao relembrar os esforços para garantir melhores condições de trabalho aos servidores públicos. “Nós temos a melhor Polícia Militar do Brasil. Eu não me canso de repetir isso e falo com muito orgulho. Mas é preciso que a gente garanta a essa polícia condições para que ela continue sendo a melhor do Brasil e, portanto, prestando o melhor serviço de segurança pública à nossa população. É preciso equipá-la bem, treiná-la bem, motivá-la bem”, disse o governador.
O modelo de gestão adotado pelo Governo ao fazer a locação das viaturas, segundo o governador, é apenas mais um dos projetos de segurança pública realizada pelo Estado, que pretende ampliar, por exemplo, a regionalização territorial da atuação da polícia nas grandes cidades do interior – projeto que ainda será iniciado na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
“Esse novo modelo que implantamos na Polícia Militar, da frota locada, nos dá mais agilidade, mais operacionalidade. Nós estamos renovando toda a frota da Polícia Militar em nosso estado e vamos fazer o mesmo na Polícia Civil, como também faremos na Administração Prisional. Vamos fazer, inicialmente, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, mas, em seguida, vamos trazer para as cidades-polo do estado inteiro o modelo do policiamento territorializado, com implantação de bases móveis da polícia nos territórios de segurança. As bases móveis com policiais efetivamente operacionais naquela designação proporcionam uma sensação de segurança muito maior para a população. São projetos como esse que nos dão a segurança de poder dizer que nós vamos continuar tendo a melhor Polícia Militar do Brasil”, afirmou o governador.
Crise
O governador aproveitou o discurso para ressaltar o trabalho realizado no estado para superar a crise nacional mais grave da República. “Minas Gerais está enfrentando a crise e vai vencê-la. Vai vencer os desafios na segurança pública, na saúde, na educação, em todos os segmentos dos serviços públicos sem ferir o direito sagrado do serviço público, sem fazer ajuste fiscal à custa do trabalho do servidor público, ou da sua aposentadoria, ou da sua previdência, ou dos seus benefícios legítimos. Isso não faremos. Nós vamos continuar fazendo sacrifício de economizar onde for possível, mas sem sacrificar o serviço público de saúde, de segurança, porque foi para isso que nós fomos eleitos. Não fomos eleitos para fazer ajuste contábil. Fomos eleitos para melhorar a vida da população de Minas Gerais”, afirmou Pimentel.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Helbert Figueiró de Lourdes, ressaltou o apoio do Governo à segurança pública, que já começa a demonstrar resultados positivos de seus investimentos.
“Essas entregas nos colocam um compromisso de devolver a essa sociedade todo o esforço financeiro e reestabelecer a situação de tranquilidade, a sensação se segurança, que é o que mais importa. Todos esses policiais lutam incansavelmente para oferecer à sociedade a tranquilidade que ela precisa, para enfrentar a marginalidade no nível de ousadia em que ela está hoje. Essas novas viaturas nos dão maior motivação para o trabalho, melhor capacidade de resposta e maior demonstração de força”, disse o coronel Helbert.
Entregas
Em dezembro de 2015, ao fazer a entrega de 113 automóveis à corporação, o governador Fernando Pimentel fez o anúncio do Projeto de Locação de Veículos, que tem como meta incorporar 2.350 viaturas à frota da Polícia Militar em 247 municípios. O investimento total é de R$ 400 milhões.
As primeiras entregas ocorreram em abril do ano passado, incluindo 850 veículos para 39 municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Todas as novas viaturas são de última geração, equipadas com xadrez, GPS de navegação e localização, sinalizador strobo LED (luminoso mais poderoso) e rádio digital com melhor transmissão e que não permite interferência de sinal.
Somente na segunda fase do projeto, iniciada no dia 7 de fevereiro último, em Ipatinga, com a entrega de 40 veículos, e na terceira, que deverá ser iniciada também neste ano, está prevista a entrega de 625 veículos locados, com investimento da ordem de R$ 139,25 milhões. Todos esses recursos são provenientes do Governo do Estado.
Também participaram do evento os secretários de Estado de Segurança Pública (Sesp), Sérgio Barbosa Menezes, e de Governo (Segov), Odair Cunha, o chefe do Gabinete Militar do Governador e coordenador Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais, coronel Fernando Arantes, o subsecretário dos Fóruns Regionais, Fernando Tadeu, o secretário executivo do Fórum Regional Zona da Mata, Labenert Mendes Ribeiro, deputados federais e estaduais, prefeitos, vereadores e lideranças da região.

Fonte: Agência Minas

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Andreza Almeida: Rede PT de Comunicação – Um instrumento necessário na luta de classes.



Precisamos de um modelo de funcionamento padrão para os diretórios e executivas que garantam a integração plena e a divulgação e repercussão de nossas ações.
Partido dos Trabalhadores nasceu em 1980. Naquela época, as formas de comunicação eram muito restritas, era um grande luxo ter televisão ou telefone, e o modo de comunicação de massas mais popular era ainda o rádio. Para amilitância, restavam o boca-a-boca, panfletos, megafones e carros de som nas portas das fábricas e escolas. Sempre fomos, enquanto partido de esquerda, em grande medida perseguidos pelos meios de comunicação, que no Brasil se mostram a serviço de  interesses do grande capital
A popularização do telefone celular a partir do começo do século 21 facilitou a comunicação entre a militância, mas não solucionou o problema de que continuávamos invisibilizados, pejorativamente estigmatizados e/ou politicamente perseguidos pela grande imprensa sem grandes alternativas de comunicação que não fossem nossos velhos métodos.
As coisas mudaram com a propagação do uso da internet,  proporcionando uma alteração lenta, gradual, intensa, porém insuficiente, para a crescente demanda de comunicar, que se apresentou à medida que o Partido dos Trabalhadores foi crescendo em numero de militantes, conquistando governos por todo Brasil e finalmente chegando à Presidência da República, o que veio acompanhado de uma perseguição inescrupulosa, desleal e ainda crescente.
A disputa petista na batalha pela comunicação contou ao longo desses anos com a editoração e distribuição de diferentes Jornais, revistas, publicações cientificas, conjunturais, a criação de canais de rádio e mais recentemente, com o boom do uso das redes sociais, incrementamos e ampliamos nosso sistema através de sites, páginas e grupos de produção e compartilhamento de informações, mas mesmo todo esse aparato ainda não alcança a  dimensão e amplitude da repercussão de “notícias” produzidas e  promovidas pela grande mídia.
É fato que nunca estivemos confortáveis nem conformados e temos travado a batalha da comunicação com unhas, dentes e todas as nossas armas possíveis, buscando diminuir os impactos de farsas orquestradas, noticias mentirosas e  manipulações ideológica,s sem perder de vista a necessidade de, além desse enfrentamento aos constantes ataques que sofremos, promover nossos ideais, programas de governo e feitos administrativos, mas ainda de forma semi-profissional e desproporcional a ofensiva a qual temos estado expostos.
Assim, diante desses fatos, é cada vez mais necessário a construção da Rede PT de Comunicação, buscando a profissionalização do nosso funcionamento e aparato, o planejamento centralizado de nossas comunicações, a integração de parceiros e  a  reconfiguração da Rede PT, que hoje atende apenas ao SisFil (Sistema de Filiados) e ao SisPED (Sistema do Processo de Eleição Direta), numa rede social petista que possibilite também pesquisas de opinião e consultas aos militantes, a realização de atividades virtuais em ambiente seguro dentro de nossa própria rede social e a confluência de produções e interesses.
Precisamos de um modelo de funcionamento padrão para os diretórios e executivas que garantam a integração plena e a divulgação e repercussão em âmbito local de nossas  ações, pautas e agendas garantindo visibilidade e possibilitando a disputa de opiniões e narrativas.
A Pesquisa Brasileira de Mídias realizada pelo instituto Ibope em 2015 apontou que 95% dos brasileiros assistem TV regularmente e 74% assistem todos os dias. O uso de rádio aparece com 55% de utilização, onde apenas 21% afirmam ouvir rádio diariamente.
A 11ª Edição da Pesquisa de Tecnologias de Comunicação e Informação realizada no mesmo ano mostra que 58% da população faz uso de internet como meio de comunicação, com 89% de uso em celular, e apenas 40% de acesso por computadores, sejam desktop ou notebook.
Diante dessa realidade e do fato de que a democratização dos meios de comunicação que defendíamos ter sido inviabilizada pelos interesses das bancadas conservadoras, precisamos repensar nossa forma de comunicar, ampliar a integração entre nossas equipes e veículos, de incrementar e otimizar  nosso sistema interno, capacitar nossa militância e nossos dirigentes para o uso produtivo e eficiente das formas de comunicação disponíveis.
Precisamos também rediscutir com nossos parlamentares e aliados a retomada desse enfrentamento para continuar a série necessária de reformas nos meios de comunicação, buscando diminuir os prejuízos sociais promovidos por quem não tem se furtado ao sensacionalismo, a propagação de noticias falsas e a perseguição ideológica e que se mantém resguardado por uma legislação ultrapassada que tem favorecido ainda mais nos últimos anos as direitas ultraconservadoras.
Hoje para nós é fundamental pensar em estratégias de comunicação que levem em conta essa realidade do povo brasileiro. Precisamos dar conta dessa demanda, reduzir o impacto dessas perseguições. Dependerá muito da nossa capacidade de produzir uma comunicação de massas, que apresente à população a nossa verdadeira face, de um partido feito por militantes comprometidos com as pautas do povo, de governos engajados na redução das desigualdades de uma organização profundamente comprometida com a população brasileira.
Precisamos da Rede PT de Comunicação, de um diálogo audiovisual popular e com identidade, precisamos que em cada cantinho desse País onde estamos estejamos produzindo e compartilhando informações educativas, politizadoras, culturais e artísticas de qualidade que permitam nossa expressão, divulgação e diálogo com quem muitas vezes só nos conhece pela narrativa dos grandes veículos de comunicação!
Que possamos criar um sistema integrado,  autossustentável de amplitude proporcional a nossas dimensões  e que  continuemos lutando incansáveis  por uma reforma da Mídia que realmente democratize e humanize os meios de comunicação no Brasil!
Andreza Almeida, blogueira e militante do PT, para a Tribuna de Debates do 6º Congresso. Saiba como participar.

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