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As descobertas de Matias Spektor nos arquivos da CIA, de que os próprios presidentes militares ordenavam a execução de “inimigos” do regime, torna verossímeis todas as suspeitas de mortes não explicadas do período. Os dois principais algozes foram Ernesto Geisel e João Baptista Figueiredo, presidentes da República.
Nos próximos meses haverá uma revisão geral e irrestrita de todos os mistérios do regime, inclusive da Lei da Anistia.
A saber:
Um trabalho meticuloso de professores e alunos da Faculdade de Direito da USP, apontando diversos indícios de assassinato, foi ignorado pela Comissão Nacional da Verdade, que manteve a versão do acidente.
A figurinista havia se transformado na mais influente voz a denunciar as torturas e mortes da ditadura junto à opinião pública mundial.
O mais notório torturador do regime era um arquivo vivo, que, com a redemocratização, poderia denunciar toda a estrutura de assassinatos comandada pela própria presidência da República. A versão oficial foi de acidente em um cais.
A suspeita da troca de remédios para um paciente cardíaco.
Os sucessivos assassinatos disfarçados em resistência seguida de morte. Pelo menos esses nunca foram aceitos nem pela historiografia oficial.
Seria Anísio um dos subversivos que mereceriam morrer, segundo o brigadeiro João Paulo Moreira Burnier, assessor do general Syzeno Sarmento, criador do Doi Codi? Aqui um vídeo com denúncias.
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sábado, 12 de maio de 2018
A República dos Assassinos vêm à tona.
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