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Um texto que explica o título acima pode ser facilmente encontrado na rede social Facebook com o título “PENSE, É GRÁTIS” e é assinado por Malu Aires.
Nos dias atuais, vivenciamos uma crise político-econômica inédita no Brasil. E não é fácil entendê-la quando temos uma mídia com interesses inclusos que é capaz até mesmo de criar notícias falsas (as chamadas fake news) para confundir, especialmente os que “odeiam política e economia”.
Sabidamente, a cognição dos habitantes do planeta foi seriamente afetada ante as facilidades tecnológicas que não param de avançar. Tudo nos chega mastigado demais nos poupando todo um trabalho que antes nos consumia muito tempo. E essa ideia inclui até mesmo a atividade do pensamento.
Focada nesta narrativa, a autora se propôs a alertar-nos sobre as mentiras que nos são contadas todos os dias e desenvolveu este texto, muito objetivo, que muito recomendo pois ajuda a entender toda a crise que o Brasil tem enfrentado desde o descobrimento das camadas de Pré-Sal em águas brasileiras até a baderna nacional alcançada com a greve dos caminhoneiros e petroleiros.
Então vamos lá?
“PENSE, É GRÁTIS”
“A má gestão quer um país doente, ignorante e que volte a andar de carroça. Quer um país que volte a cozinhar no fogão à lenha, pilotar jegue e que sustente, exclusivamente, as fortunas de acionistas estrangeiros que o prejuízo do cidadão brasileiro paga.
A boa gestão da Petrobras nos dá soberania, energia, dinheiro para investimentos no Brasil e no seu povo. Tudo o que o povo defendeu nas urnas e que conquistou, até a equipe especializada em má gestão dar o golpe.”
Vamos esclarecer a péssima gestão na Petrobras pra quem acha que basta enfiar uma sonda no mar e já sai gasolina na outra ponta.
Quando Lula assumiu o governo do país, a Petrobras estava abandonada. Não tínhamos refinarias, não tínhamos petróleo suficiente pro consumo interno e os poços do pós-sal (mais próximos à costa) eram saqueados pelos estrangeiros, pela Lei da Concessão.
Pagávamos um combustível caro, dolarizado e que, vez e outra, faltava nas bombas, sempre que os EUA inventavam novo conflito no Oriente Médio. Pra tirar petróleo do mar, toda a tecnologia era estrangeira. A mão de obra pra essa tecnologia era estrangeira. Importamos plataformas caríssimas que afundaram, antes de entrar em operação, tamanho o boicote proposital, pra gente importar combustível e não produzir o nosso. Nossas poucas refinarias tinham sido vendidas e a Petrobras estava sucateada. Chegou a ser posta à venda, por preço de pastel de vento, mas os trabalhadores não permitiram esse crime à época.
À partir de 2003, o governo começou a investir na empresa e, em poucos anos, estávamos construindo refinarias, portos, navios-sonda, plataformas, todos estes equipamentos e estruturas gigantescas aqui. Empregando mão-de-obra nacional. Logo, o pré-sal começa a sair de uma profundidade do oceano, com tecnologia brasileira exclusiva, cobiçada pelo mundo.
A marcação de novas bacias descobertas, ampliou a soberania nacional no oceano Atlântico. A qualidade do petróleo extraído era muito boa (fácil refino). Os royalties da exploração beneficiariam todo o país e não apenas alguns estados brasileiros.
Enquanto navios, plataformas e refinarias estavam sendo construídos, a expectativa era de autossuficiência, até 2019. Cada poço descoberto, nos dava a certeza de que o Brasil já poderia se considerar, em um ou dois anos, um dos maiores produtores e exportadores de petróleo e gás, do mundo.
Muito dinheiro foi investido na descoberta do pré-sal e Dilma criou a Lei da Partilha, substituindo a Lei da Concessão.
Nem todos foram à favor. A direita queria a volta do regime de concessão. A esquerda queria que todo o pré-sal fosse estatizado.
Dilma defendia que a Petrobras tivesse participação na exploração de todos os poços descobertos no pré-sal e que empresas estrangeiras pudessem investir financeiramente na exploração.
Não estávamos falidos. Pelo contrário. Mas a participação estrangeira era estratégica. Nas mãos de um governo entreguista, a Petrobras manteria sua participação e o país, os royalties, nas áreas já leiloadas. Nas mãos de governos entreguistas, um petróleo 100% estatal, nem do fundo do mar sairia, para não incomodar os lucros das petrolíferas internacionais (desse risco, já nos alertava Getúlio Vargas).
De milhares de barris/dia, começamos a extrair milhões de barris por dia. As refinarias começariam a operar aos poucos, até chegarem à sua capacidade máxima de refino.
Mas a Petrobras não é empresa 100% Estatal e este foi o patinho de Troia deixado pelos entreguistas, pouco antes de saírem do poder, no fim dos anos 90. Metade das ações da empresa estão na Bolsa de Nova Iorque, desde FHC. E, à partir dali, de Wall Street, a empresa começou a ser atacada pelo capital estrangeiro, assim que passamos 2 milhões de barris/dia. As ações despencaram e o valor da Petrobras (em poços, refinarias, plataformas, sondas, navios) era superior ao valor da empresa na Bolsa.
Surge um juiz repetente na OAB, ganhando prêmio da Globo e apoio 24h da mídia. Lançam ao mundo, a notícia de que o maior caso de corrupção das galáxias acontecia e bloqueia capital, investimentos e quebra parceiros tecnológicos da Petrobras, desmontando a cadeia de gestão nacional. Pega meia dúzia de ex-executivos corruptos demitidos há anos e patrocina uma guerra midiática contra a Petrobras que bate lá na Bolsa de Nova Iorque.
Os acionistas estrangeiros exigem ressarcimento de dezenas de bilhões de dólares e o juiz repetente na OAB começa a advogar pros acionistas estrangeiros, dando a eles bilhões de dólares da Petrobras.
Ainda assim, a empresa já conseguia extrair o barril de petróleo mais barato do mundo. Competitivo, de boa qualidade.
Mas, de orgulho nacional, a campanha midiática contra a Petrobras, investia no desgosto. Começam a vender pra opinião pública que o remédio contra esse desgosto, seria entregar tudo pros estrangeiros (poços, navios, plataformas, refinarias). Que a Petrobras não tinha mais condições de operar e proporcionar ao povo brasileiro a autossuficiência em combustíveis.
“Pra que fazer suco com a fruta do seu quintal se você pode comprar suco de caixinha importado? Afinal, dá prejuízo regar a planta”. Nessa lógica irracional, começam a patrocinar o desmonte programado.
Com capacidade para operar quase 90% do consumo interno, o governo ilegítimo passa a importar (em dólar) mais de 80% do combustível consumido no Brasil e dá, às petrolíferas estrangeiras, 100% da capacidade de poços e isenções nos impostos. Manda reduzir a carga de produção das nossas refinarias, para vendê-las à seguir. Atrela o preço da bomba ao dólar com a mesma cara-de-pau que diminui o salário mínimo em real.
A péssima gestão na Petrobras é proposital e criminosa. Todo o circo midiático da Lava Jato tentou transformar a imagem da maior empresa de petróleo de capital misto do mundo, numa borracharia de beira de estrada. Trilhões de dólares no fundo do mar não podem ser usados em investimentos em educação, saúde e tecnologia, decretou a má gestão.
A má gestão quer um país doente, ignorante e que volte a andar de carroça. Quer um país que volte a cozinhar no fogão à lenha, pilotar jegue e que sustente, exclusivamente, as fortunas de acionistas estrangeiros que o prejuízo do cidadão brasileiro paga.
A boa gestão da Petrobras nos dá soberania, energia, dinheiro para investimentos no Brasil e no seu povo. Tudo o que o povo defendeu nas urnas e que conquistou, até a equipe especializada em má gestão dar o golpe.”
Urbs Magna
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TERRAS ALTAS DA MANTIQUEIRA = ALAGOA - AIURUOCA - DELFIM MOREIRA - ITAMONTE - ITANHANDU - MARMELÓPOLIS - PASSA QUATRO - POUSO ALTO - SÃO SEBASTIÃO DO RIO VERDE - VIRGÍNIA.
quinta-feira, 31 de maio de 2018
PETROBRAS TEM GESTÕES CRIMINOSAS DESDE A DESCOBERTA DA MAIOR RESERVA DE PETRÓLEO DO MUNDO - As mentiras que nos são contadas todos os dias são explicadas neste texto, muito objetivo, que muito recomendo pois ajuda a entender toda a crise que o Brasil tem enfrentado desde o descobrimento das camadas de Pré-Sal em águas brasileiras até a baderna nacional alcançada com a greve dos caminhoneiros e petroleiros.
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