terça-feira, 12 de junho de 2018

Dilma, o recorde de impopularidade de Temer e os cúmplices do golpe vagabundo.

Noblat em sua festa de 50 anos de carreira com o amigo Temer.

E a Dilma, hem?
Michel Temer superou o próprio recorde e é o presidente mais impopular da história, segundo o novo Datafolha.
82% dos entrevistados avaliam seu governo como ruim ou péssimo, 12 pontos a mais que na pesquisa anterior.
Em setembro do ano passado, o índice era de 73%.
Em abril, um breve instante de esperança, 70%.
Apenas 3% consideram a gestão Temer boa ou ótima e 14% a avaliam como regular.
A reprovação atual supera em 11 pontos a pior avaliação de Dilma registrada pelo instituto, que chegou a 71% em agosto de 2015.
O sujeito vai mal no Nordeste, onde 87% o acham uma tragédia. Nas regiões sul e sudeste do país, o percentual é de 80%.
Em maio, uma pesquisa quantitativa realizada pelo Instituto da Democracia e da Democratização da Comunicação, braço do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INTC), constatou que metade da população acha que Dilma sofreu um golpe.
O julgamento da História foi mais breve do que esperavam Michel e seus cúmplices, incluída aí, obviamente, a imprensa — como esquecer do Roda Viva com Noblat, Cantanhêde e outros sicofantas saudando o vagabundo?
A narrativa do impeachment pegou. Os paneleiros viraram manifestoches. A dancinha do impeachment é um constrangimento.
Cunha está preso. Nardes, o ministro relator das pedalas no TCU, pode ir em cana. Kataguiris são kataguiris.
O STF é um vexame diário.
O Brasil voltou vinte anos em dois. 
Lula lidera toda e qualquer sondagem eleitoral.
Qualquer incompetência de Dilma foi obliterada pelo que a quadrilha que a sucedeu faz.
Michel é o cadáver mais vistoso de um mundo morto, em cujas ruas Dilma anda de bicicleta.
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Por Kiko Nogueira - DCM



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