quarta-feira, 25 de julho de 2018

Empresário de “A Favorita” irá engolir a eleição de Dilma, a verdadeira Favorita, e o fracasso de Aécio como coronel de Minas.

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Por Davis Sena Filho — Palavra Livre


Certamente, enquanto o político tucano que o “empresário” provinciano, analfabeto político e desprovido de educação do restaurante “A Favorita”, de Belo Horizonte, irá ver a derrocada severa do político moralmente e eleitoralmente derrotado e fracassado, Aécio Neves do PSDB, partido blindado pelo Grupo Globo e todos seus congêneres, Dilma Rousseff caminha a passos largos nas pesquisas para vencer as eleições para senadora, muito à frente de outros candidatos que concorrem ao importante cargo público em Minas Gerais.

O caipirão das Alterosas metido a besta, que deve ir a Miami fazer compras em shoppings, que para início de conversa são comuns em todo o planeta, além de visitar Orlando para ver o Mickey, o Pluto e o Donald para dar uma de Pateta, é o exemplo fidedigno, ou seja, pronto e acabado de uma “elite” cucaracha e bananeira, burra e provinciana, que vai ao exterior e não aprende nada com coisa alguma e ainda confunde cultura com consumo, porque, na verdade, não sabe bulhufas, apesar de se considerar de “elite”, evidentemente a escravocrata.

O empresário personagem deste artigo e dono de restaurante em Belo Horizonte atende pelo nome Fernando Arecco Motta e, a partir de sua imensa ignorância bananeira ou terceiro-mundista, repreendeu seu empregado por ele ter homenageado a presidente Dilma Rousseff com um singelo bolo, que dizia o seguinte: “Sempre nossa presidenta”. Porém, o empresário ficou furibundo e deitou falação, por ser um sujeito sem noção e com a mesma sensibilidade de um elefante preso em uma pequena loja de cristais.

Prepotente e arrogante. Narcisista e arrivista, enfim, grosseirão, tal indivíduo colocou suas garras de patrão para fora e falou mais do que uma matraca sem cérebro e, portanto, sem pensamento lógico e inteligente. Disse o reacionário comerciante Arecco, por meio do que ele considera um “comunicado”: “(...) a delicada gentileza” foi um ato “impensado e não autorizado (...)” de um funcionário.

Agora vamos às perguntas que não querem calar: O que o tal do Fernando Arecco Motta tem na cabeça? Será que ele estava a dar recados? E a quem? Porque se esse sujeito tivesse um mínimo de verniz civilizatório e tino comercial diferenciado certamente que a presença de uma ex-presidente derrubada por um golpe de estado travestido de legal e legítimo irá aumentar sua clientela, bem como existe uma enorme classe média que votou em Dilma para presidente e em Fernando Pimentel a governador, já que os dois derrotaram o tucano golpista e irresponsável, Aécio Neves, em Minas Gerais, nas eleições de outubro de 2014.

Como todo mundo está careca de saber, o playboy usurpador não aceitou a derrota para Dilma e deu no que deu: um País ferozmente dividido e com a economia e o estado de direito arrasados. Agora Aécio colhe seus frutos podres: desmoralizado politicamente e moralmente, concorrerá a deputado federal, a ter como principal finalidade, se conseguir o mandato, o foro especial por prerrogativa de função, popularmente conhecido como “foro privilegiado”. Por que o tucano golpista quer retroceder e voltar a ser deputado? Muitos dizem que é para não ser preso, pois as provas contra o senador que teve papel fundamental na quebradeira da economia e dividiu o Brasil são contundentes e retumbantes.

Contudo e evidentemente que a estupidez do empresário censor de seu funcionário não reflete a maioria dos donos de restaurantes, mas exemplifica literalmente como é latente e real a luta de classe neste País mestiço cuja minoria, que se considera branca, pensa estar acima da grande maioria da sociedade brasileira, como se fosse inquilina do Olimpo grego. Lamentável! O pequeno Mussolini, por ser patrão de alguns funcionários, considera-se dono também de seus pensamentos, desejos e opções político-partidárias. Só que não.

A verdade é que o Arecco, calado, é um poeta! Mal-humorado e intolerante, o reacionário comerciante — como muitos dos milhares e milhares de coxinhas que foram às ruas apoiar um golpe de terceiro mundo — está agora a pagar caro pela leviandade social e ignorância política, pois a megalomania, a avareza, o rancor e o espírito de vingança de ordem de classe social e ideológica cooperaram, e muito, para afundar o País economicamente e rebaixá-lo como pária no mundo, a transformar-se em colônia norte-americana, pois submisso e subalterno às ordens e aos interesses de Washington.

O irado e autoritário “gourmet” também pagou caro pelo seu cardápio anódino, amargo e a ter a intolerância como ingrediente principal. O preço de sua presunção e falta de discernimento foi ter de ouvir de seus clientes críticas quanto à sua postura inconveniente e ditatorial. Será que tal sujeito ainda não percebeu que a maioria dos eleitores de Minas e de BH irá eleger a candidata de esquerda e do PT, Dilma Rousseff, ao Senado? Será que o jênio (com “J” mesmo) não sabe que quase os mesmo eleitores apoiarão também o candidato a governador à reeleição, Fernando Pimentel?

Por fim, será que o “sábio” da política e comerciante autoritário não sabe que a presidenta legítima e constitucional teve 54,5 milhões de votos e foi cassada criminosamente para que uma quadrilha tomasse o poder de assalto e, com efeito, arrasasse com a economia e a soberania do Brasil? Se ele não sabe é melhor voltar para Miami ou alhures, a bancar o coxinha “civilizado” nas terras da gringada malandra e esperta, mas bárbaro e selvagem em seu próprio País, como demonstraram, ipsis litteris, os milhares de coxinhas que saíram às ruas em hordas de golpistas celerados contra um governo legalmente reeleito e até mesmo contrários aos seus próprios direitos civis e trabalhistas. Durma-se com um barulho desse.

Para o senhor Arecco, o funcionário não reflete a opinião do restaurante. Não é ridícula uma coisa dessa?! Como assim, cara pálida? Restaurantes são frequentados por pessoas inúmeras, em um rodízio sem fim enquanto suas portas não fecharem, independente de credos, ideologias, partidos ou quaisquer opiniões sobre quaisquer assuntos e questões. É inacreditável e pretensiosa essa “elite” tacanha, arbitrária, autoritária e antidemocrática. Passam o tempo e os séculos e o DNA dessa gente continua o mesmo: feroz, perverso e egoísta, além de possuir a fórmula para efetivar o autoritarismo e, consequentemente, ter funcionários sempre calados...

Muitos clientes de BH de classe média certamente deixarão de frequentar o restaurante do patrão que estava no exterior, de acordo com o seu “comunicado” não página do seu comércio. Trata-se de uma episódio tão surreal porque o empresário se arvora em ser o dominador e censor político de seus empregados. Será que esse indivíduo não se enxerga? Quem ele pensa que é? O rei da Suécia? Francamente.

Esses caras ganham um monte de dinheiro com o trabalho duro de seus empregados e depois ficam a arrotar a ignomínia dos detratores da democracia, do Estado de Direito, da Constituição e dos votos do povo brasileiro, que escolheu a futura senadora das Minas Gerais para ser presidente legítima do Brasil em 2014. Existe certo tipo de gente que não tem jeito, porque se considera dono do País e com direitos acima da cidadania, exemplificados em benefícios e privilégios, com o Estado a servir a poucos em detrimento da maioria da população brasileira.

Arecco, de A Favorita, apenas simboliza o que foi e o que é o lamentável, o entreguista e violento golpe de estado de 2016. O empresário representa a própria luta de classe empreendida descaradamente pela burguesia e pequena burguesia, que cinicamente e historicamente, negam que os conflitos de classe acontecem diariamente no talvez o País mais desigual e violento do mundo ocidental. O empresário de “A Favorita” irá assistir e engolir a eleição de Dilma Rousseff, a verdadeira Favorita, e o fracasso de Aécio Neves como coronel de MinasÉ isso aí.

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