terça-feira, 14 de agosto de 2018

PODEM SOLTAR O LULA. SE NÃO FOR ELE NO NO 1º TURNO SERÁ HADDAD NO 2º CONTRA BOLSONARO, E A ELITE JÁ SABE.



LULA E A ESTRATÉGIA BEM SUCEDIDA PARA VENCER AS ELEIÇÕES: A bolsa despencou quatro dias seguidos, não foi por acaso.


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Do A Postagem – Antes de ser perseguido vorazmente pelo judiciário e seus capangas, Lula vinha afirmando que preferia estar aposentado, com o pé pra cima e tomando sua cachacinha, no domingo. O ex-presidente já havia prestado ao país um notável trabalho de inclusão social e drástica redução da pobreza e ascensão à classe média, além de eleger a primeira mulher presidenta do Brasil. Se enumerarmos todos feitos de seu mandato, em conjunto com o primeiro mandato da presidente Dilma, o texto se estenderia demais.
Chegamos à situação atual, depois de um golpe de estado e Lula, como maior líder popular, tal como todos os golpes no mundo, o líder está preso e a perseguição das forças antinacionais e contrários à legalidade atacando seus opositores. Certo que o ex-presidente foi preso apenas para não participar das eleições. Até aqui, falharam, já que Lula está nas eleições, liderando as pesquisas mesmo preso e com possibilidade mínima mas, ainda existente, de estar no pleito. E se Lula for barrado? É essa hipótese que vamos analisar.
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Barrado, assumirá Haddad e de vice, Manuela D’Ávila. Não se discute a qualidade política e intelectual dos dois e sim, quanto de seus votos serão provindos do ex-presidente e quanto Lula conseguirá transferir. Haddad conta, mesmo desconhecido, com 3% dos votos e em São Paulo chega a 8%. Portanto, tem potencial pessoal de chegar a 8% e nesse momento, tem 3%. Quando associado a Lula, mesmo sem propaganda e sem que o ex-presidente tenha aparecido nos meios de comunicação dizendo para que votem em Haddad, ele já chega à segunda posição, com 13%, como diz a pesquisa XP/Ipesp.
A situação atual para a direita, seria: Ou Lula vence no primeiro turno ou Haddad vence no segundo, contra Bolsonaro. Do ponto de vista do mercado e das elites, a situação também está muito ruim. Por isso, quatro dias consecutivos que queda na bolsa de valores. Para quem não lembra, nas últimas eleições, sempre que o PT mostrava crescimento, a bolsa caía porém, jamais se viu uma queda tão acentuada como agora. Parece que esse pessoal caiu na real que Alckmin está morto, principalmente após o debate.
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Há, ainda, um fator importantíssimo que está além da transferência consciente de votos, existe o fator mecânico. Quantos desses votos serão de pessoas que chegarão às urnas e simplesmente digitarão 13, por que se condicionaram a votar em Lula e ainda não terão ciência de sua impugnação? Sim, por que existem esses casos e não serão poucos, dado o fato de que o programa eleitoral com o ex-presidente estará na TV, na Internet e nas rádios, até apenas 20 dias antes do pleito. Portanto, grande parte das pessoas continuarão votando em Lula, mesmo que em Haddad.
Se essa realidade se confirmar, Haddad contará com a transferência natural dos votos, somado ao seu potencial natural, com o resultado atual de 13% e somados aos votos de Manuela D’Ávila (pouco mais de 2%), que ainda está na pesquisa XP/Ipesp, mais os votos mecânicos no 13 do Lula. Se tomarmos que Haddad tem 13% mais os 2% de Manuela, a Frente de Esquerda sem Lula teria 15% que seriam somados aos votos mecânicos. Caso esses votos mecânicos cheguem a 4% do total do eleitorado, o que não é impossível, Haddad terminaria o primeiro turno com, no mínimo 19%, empatado ou na frente de Bolsonaro. No segundo turno, Haddad já vence o candidato nazista, hoje.
Como dito, a situação da direita não é das melhores e a eleição permanece mais próxima de uma vitória da esquerda do pensam os progressistas. A estratégia tem seus riscos mas, pode dar certo. Imaginem um banqueiro trabalhando com a seguinte realidade, ou Lula ou Haddad? Por que é isso que está surgindo no horizonte do Brasil.


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