sábado, 6 de outubro de 2018

A relação de Bolsonaro com a extrema direita internacional - Crescimento do capitão da reserva acompanha onda conservadora mundial, mas obedece a dinâmicas locais, dizem estudiosos.

Leonardo Benassato/Reuters

Créditos da foto: Leonardo Benassato/Reuters





Em agosto de 2018, um dos filhos de Jair Bolsonaro, Eduardo, viajou a Nova York, onde se encontrou com o homem que aparece nesta foto. O nome dele é Steve Bannon. O resultado anunciado por Eduardo foi o seguinte: "ele se colocou à disposição.".

Bannon foi o ideólogo da improvável, imprevisível e vitoriosa campanha eleitoral de Donald Trump à presidência dos EUA, em 2016. Depois disso, assessorou Trump na Casa Branca durante os primeiros dias de governo, quando foram tomadas as medidas mais radicais contra imigrantes, contra o aborto e o acordo do clima.

Hoje, Bannon se dedica ao que aparece fazendo nesta foto: ajudar populistas de extrema direita a vencerem cada vez mais eleições em todo o mundo. Bannon comprou um castelo do século 13 na Itália e fundou o que pretende transformar numa espécie de Open Society conservadora, convertendo-se, ele mesmo, num George Soros do populismo.

Mas o quanto Bolsonaro se insere nessa onda? Qual a capacidade dele de surfá-la? E qual o volume de água que uma vitória de Bolsonaro no Brasil agregaria ao movimento que Bannon e outros líderes da extrema direita populista tentam criar?

Para entender esse cenário, passei os dois últimos dias conversando com alguns dos maiores estudiosos do populismo de extrema direita no mundo. São pesquisadores, escritores, acadêmicos americanos, brasileiros, holandeses e italianos.

Nesta matéria que publicamos hoje no Nexo, você consegue entender os consensos, convergências e divergências entre esses analistas na hora de explicar o que há de autóctone e o que há de internacional no fenômeno Bolsonaro. Boa leitura: https://bit.ly/2Rr7Kv1

*Publicado originalmente no Facebook do autor



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