sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Moro, o Menor, sente ódio de classe e ideológico perante a grandeza de Lula.




Por Davis Sena Filho — Palavra Livre
Sérgio Moro, o Menor, é o Antonio Salieri de Luiz Inácio Lula da Silva.

Lula é preso político. Todo mundo sabe disso, menos o Supremo Com Tudo (SCT), seu presidente Dias Toffoli e seus parceiros burgueses do tribunal, bem como a imprensa meramente mercantil de tradição golpista, sendo que à frente de tal sistema midiático privado o Grupo Globo, cujos donos bilionários e apoiadores de golpes de estado de direita desde 1930 jamais foram investigados.
“Senhor Lula da Silva, (...) você vai apodrecer na cadeia!” (Jair Bolsonaro)

O capitão é o chefe da direita xucra e do odiento Sérgio Moro, o Menor, pois juiz de ações e atos persecutórios, que prendeu, injustamente e sem quaisquer provas, o favorito das eleições presidenciais de 2018 — o Lula. Moro e sua patota jamais e em hipótese alguma prenderam um único tucano ladrão. É um colosso a Lava Jato, criada como instrumento de combate às esquerdas e suas principais lideranças acostumadas a vencer eleições a respeitar o jogo democrático.

Quando o chefe do futuro governo protofascista, Jair Bolsonaro, disse que Lula iria apodrecer na cadeia, ele sabia o que estava a asseverar, porque o sistema judicial se aliou ao extremista de direita quando percebeu que ele seria o presidente sem a concorrência de Lula, pois o PSDB deixou de ser competitivo e se desmoralizou por si mesmo, apesar de ser vergonhosamente blindado pela Justiça e MPF, os que têm lado, partido político, cor ideológica, ideologia e perseguem covardemente seus adversários políticos, no caso o PT e seus líderes.

O Partido da Toga. Arbitrário, seletivo, injusto, preconceituoso e irremediavelmente golpista e usurpador. Enfim, o garantidor do Brasil dos privilégios, benefícios, sectarismos e avesso à sua própria soberania e desenvolvimento socioeconômico.  

Afinal, venhamos e convenhamos, o presidente eleito de extrema direita se encontrava e conversava, no decorrer das eleições, com o político de direita e inimigo figadal de Lula, o juiz Sérgio Moro — o Menor.

O Menor, que é magistrado de primeira instância, será, veja só, o ministro da Justiça do presidente fascista e ultraconservador, que fará da repressão às esquerdas, às comunidades, às periferias, aos sindicatos, às universidades e aos movimentos sociais sua política social, a ser efetivada pelo governo colonizado, cujo único projeto é o entreguismo e o alinhamento total com os Estados Unidos para atender seus interesses econômicos e geopolíticos.

Trata-se do retorno à diplomacia da dependência, de forma que o Brasil se torne uma colônia aberta aos negócios dos estadunidenses, além de forjar uma diplomacia contrária aos interesses da América Latina, bem como inimiga feroz da Venezuela e de Cuba. É isto mesmo, com os fascistas entreguistas no poder, o Brasil passa a ser inimigo de seus vizinhos e pária prostituído dos Estados Unidos, a estar propenso, inclusive, romper com a China, que é hoje o principal parceiro comercial do Brasil.

Enquanto o Brasil tem suas portas abertas a pontapés por governos criminosos e estúpidos como o do nefasto e abjeto *mi-shell temer, Bolsonaro está a preparar a rapinagem do governo golpista do pária internacional que traiu Dilma Rousseff para dar vazão ao entreguismo criminoso sem precedentes preparado pelo fanático do mercado e fundamentalista do neoliberalismo, Paulo Guedes e sua turma.

Os chicagos boys com suas receitas demoníacas de desesperanças e explorações prontas desde a década de 1970, que darão continuidade à desconstrução criminosa do Estado nacional, a privatizar o que restou dele, a exemplo de Banco do Brasil, Caixa Econômica, BNDES, Embraer, além da incomparável Petrobras, que jamais pôde ser instrumento de desenvolvimento do povo brasileiro, porque a casa grande escravocrata tem verdadeiro ódio e desprezo pelo Brasil.

As oligarquias de periferias atrasadas e arautas do retrocesso, assim como bajuladoras de norte-americanos e europeus, que jamais permitiram que presidentes trabalhistas ou de esquerda governassem em paz, bem como sempre impediram, violentamente, que governos populares tivessem liberdade para efetivar seus projetos e programas, como conta e relatará, fidedignamente, a história.

Bolsonaro já anunciou aos quatro cantos que atenderá, principalmente, os ricos em detrimento de dezenas de milhões de brasileiros pobres e sem acesso ao mínimo para sobreviverem dignamente, assim como a classe média reacionária e ignorante ainda não compreendeu em que buraco se meteu, quando sentir na carne e na consciência que está a perder direitos conquistados na primeira metade do século XX, bem como ver seus filhos a serem tratados como reles mão de obra barata, com salários baixos, apesar de seus diplomas universitários.

Os fanáticos do ultraliberalismo irão deixar o Brasil como um vaso vazio, um país de ninguém, pois com vocação para ser subalterno e pária internacional, desimportante e sem voz nos fóruns internacionais. O País com vocação para ser colônia, cujos donos, em pleno século XXI do terceiro milênio são os mesmos do setor rural, industrial, além dos banqueiros e proprietários de grandes varejos, que vivem à sombra dos atacadistas.

Os donos dos meios de produção, que controlam os preços e impõem suas vontades monetárias e econômicas, tanto no Brasil quanto no exterior, pois associados ao capitalismo internacional. Empresas de petróleo, por exemplo, são atacadistas. Enquanto isso, os coxinhas idiotizados ou lobotomizados a serem escravos do trabalho intermitente e sem direitos trabalhistas, que são a base de qualquer nação que preze o estado de bem-estar social. O estado pelo qual os trabalhistas e socialistas sempre lutaram para edifica-lo para que se possa ter um estado que permita a desconcentração de renda e de riqueza, por mínima que seja, como fizeram o PT de Lula e Dilma, assim como o antigo PTB de Getúlio, Jango e Brizola.

Após o golpe de 2016 e antes a efetivação da Lava Jato somados à campanha insidiosa, covarde e mau caráter de empresas como o Grupo Globo, Abril et caterva, o Brasil tinha suas contas equilibradas, bem como o desemprego bem menor do que hoje e o preço de produtos estratégicos para a vida das pessoas, como gás e gasolina eram muito mais baixos, sem esquecer de citar o aumento anual do salário mínimo e a efetivação de programas de inclusão social que faziam girar a roda da economia, além de o Brasil ter mais superávit com que déficit em suas relações comerciais.

Agora temos um desgoverno corrupto, cujo presidente golpista e traidor, tratado como pária pelas autoridades internacionais está prestes a sair e deixar como herança uma economia destruída e um País não levado a sério pela comunidade internacional. Deste desgoverno de direita e dedicado caninamente ao empresariado mais irresponsável e sonegador do mundo ocidental, participou como apoiador o presidente eleito pregador da violência e de preconceitos inomináveis, o capitão e deputado medíocre e improdutivo Jair Bolsonaro.

E quem vai com ele governar? O juiz de província, inimigo do PT e perseguidor feroz de Lula, o togado Sérgio Moro. Isto mesmo. O juiz que prendeu Lula irá servir ao inimigo do ex-presidente que saiu do poder em 1º de janeiro de 2011 com 87% de aprovação popular e reconhecido, internacionalmente, como estadista, político de diálogo e que colocou o Brasil em um patamar de importância que causou ódio, inveja, rancor e o sentimento infame dos que se consideram de “boas” famílias, brancas, cristãs, em uma “elite” provinciana e inescrupulosa.

A burguesia e pequena burguesia que não pensaram duas vezes em destruir o País para dar um golpe pleno de molecagens, já que sabedoras que jamais venceriam eleições com o Lula solto, a falar, a rodar pelo Brasil e a prometer acesso ao desenvolvimento humano e esperança de dias melhores, pois o povo sabe quanto trabalhos e o que fez ele fez e que suas promessas não são e não seriam vãs.

Por ser forte eleitoralmente e ter um projeto nacional e soberano, Lula foi jogado aos leões, os brutos que tem almas de meganhas ferozes e perversos, apesar de usarem togas como se fossem espadas para matar politicamente e moralmente, não somente Lula e Dilma, mas, sobretudo, o processo democrático, o Estado de Direito e a Constituição. Bárbara e selvagem, a escravocrata casa grande brasileira, a mais promíscua, antinacional, entreguista e colonizada do mundo ocidental, recrudesce o desmantelamento da nação e se prepara para governar anos a fio, a servir, principalmente, seus patrões: os Estados Unidos. Comporta-se como porca a chafurdar na lama da iniquidade e da traição ao Brasil e seu povo.    

O juiz Sérgio Moro é fruto desse processo de combate sem trégua ao projeto soberano e independente do PT, que também é multilateral diplomaticamente. Volto a lembrar, se fosse um magistrado de um País civilizado e desenvolvido, ele estaria preso, além de ser expulso da magistratura por má conduta, insubordinação, e, principalmente, por ter cometido crimes, inúmeros malfeitos perpetrados por tal juiz partidário e de direita, um fanático ao perseguir àqueles que ele considera como inimigos a serem derrotados.

O pequeno Mussolini demonstra, acima de tudo, obsessão em fazer de Lula sua posse, como se o maior político do Brasil e da América Latina pertencesse a alguém e merecesse ser punido pelo establishment, ao qual Moro representa e serve, por ter ousado ser presidente da República, sendo oriundo das classes populares, além de ter sido reconhecido internacionalmente pelos seus profícuos governos, que restabeleceram a autoestima dos brasileiros, principalmente os mais pobres, que hoje e amanhã sentirão o que é e o que significa serem governados pela direita medieval deste País.

Lula é o exemplo de cidadão que ascendeu a uma condição acima do que é comum ou ordinário, porque parte do conjunto de poucas pessoas excepcionais, que elevaram seus nomes perante a história dos mortais, o que não é o caso de Bolsonaro, um deputado medíocre que, politicamente, difunde visceralmente o ódio, a violência e que agora se torna presidente de um País complexo, multifacetado, multicultural e com imensa diversidade socioeconômica, sem, portanto, jamais compreendê-lo, porque o capitão vive em um mundo paralelo tal qual aos seus generais acostumados à vida segura e simplória dos quartéis, com uma visão limita no que diz respeito ao todo da sociedade brasileira, uma das mais complexas do mundo.

Lula representa todos esses grupos e conjuntos, que formam e edificam a nação brasileira, de norte a sul e de leste a oeste. Tanto é verdade que foi preso para não vencer as eleições de 2018 e, consequentemente, reverter os desmandos, as patifarias, o entreguismo subserviente, as irresponsabilidades e os crimes efetivados pelo desgoverno de direita, preconceituoso e covarde do Amigo da Onça, vulgo *mi-shell temer, a quem Bolsonaro apoiou na Câmara e, com efeito, conspirou para a derrubada de Dilma Rousseff, como comprovam suas declarações de antes e após a deposição da mandatária reeleita legalmente e democraticamente com quase 55 milhões de votos, com a cumplicidade e atividade dos juízes do Supremo Com Tudo (SCT), que são, reafirmo, a vergonha, o vexame e a desgraça do Brasil.

Lula, e Moro sabe disso mais do que ninguém, seria eleito pela maioria do povo, que o elegeria presidente ainda no primeiro turno, o que, certamente, fez com que esse juizeco de província e de ações infames perante a Justiça e a Constituição demorasse para pedir exoneração do cargo de magistrado, mas, sim, férias, após aceitar o convite do protofascista, Bolsonaro, para assumir o cargo de ministro da Justiça,  de onde o pequeno homem se aproveitará para dar continuidade à caçada bárbara e selvagem às esquerdas, aos movimentos sociais, aos sindicatos, às comunidades universitárias públicas e privadas e a todos aqueles que, porventura, atreverem-se a questionar o governo fascista de Jair Bolsonaro.

É isto mesmo, Moro, o Menor, ainda continua com sua cantilena policial e judicial, a se aproveitar do oba-oba fácil e leviano promovido pelas redes midiáticas, que o retratam, hipocritamente, como um super homem a serviço da família, da ordem, da pátria, de Deus e da liberdade. Porém, só se for a liberdade deles com a cumplicidade do Deus “deles” para darem golpes e combater os partidos progressistas, a exemplo do PT e de suas principais lideranças, que são perseguidos duramente por cães de guardas servidores do Estado nacional.

Sérgio Moro, o Menor, é um homem que busca ascensão social e deu início à sua carreira política como juiz da Lava Jato. Perseguiu e continua a ser injusto e agora serve ao presidente eleito mais radical à direita da história do Brasil. Moro, o Menor, está no lugar certo e, certamente, é tudo o que ele merece. O magistrado, político, promotor e policial da Lava Jato sente profundo ódio de classe e ideológico perante a grandeza de Lula. A luz de Lula é que ilumina sua alma escura e seu espírito de Torquemada em época de trevas. É da luz de Lula que Moro se alimenta com o ódio e a inveja de Salieri. Moro é o Menor. É isso aí.


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