domingo, 4 de dezembro de 2011

Em sua bem sucedida política de alianças, PT se fortalece para 2012

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Fernando Haddad
O PT, com suas alianças, vai se fortalecendo para a disputa da eleição municipal de 2012. É o caso do Rio de Janeiro, onde fechamos com o PMDB do prefeito Eduardo Paes (reeleição), e possivelmente de Belo Horizonte.  Fortalecemo-nos, da mesma forma, com candidaturas próprias.

São os casos de São Paulo, com a candidatura a prefeito do ministro da Educação Fernando Haddad. E de Porto Alegre, onde o partido acabou de se unificar com a candidatura própria do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adão Villaverde.

Ao contrário do que alguns avaliam, o PT caminha para uma grande vitória em 2012 junto com os partidos que apóiam o governo da presidenta Dilma Rousseff. Fracassa, assim, a mídia ao ensaiar uma agenda - para ser mais exato, ela segue essa pauta em seu noticiário do dia a dia - de divisões no PT e de que o partido tem medo das eleições municipais do ano que vem.

Quem está dividido, sem candidato e sem programa é o PSDB


Ledo engano. Quem está dividido é a oposição, o PSDB. O partido não tem projetos para as grandes, as pequenas e as médias cidades - não tem nem para o país. Está sem candidatos competitivos na maioria das capitais, começando por Porto Alegre e Rio de Janeiro.

É por isso que seus líderes atiram para todos os lados e não acertam em ninguém. A começar por seu candidato derrotado ao Planalto no ano passado, José Serra. Ele agora foi a Brasília, classificar a prorrogação da Desvinculação de Receita da União (DRU) até 2015 - matéria em tramitação no Congresso -  como "redundante" e considerar que o mecanismo deixou de cumprir sua função. "Não consigo entender porque tanto empenho do governo para aprovar a DRU. Não é porque existiu lá atrás que tem que existir agora", proclamou.

Ou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que, por incrível que pareça, disse mesmo em Buenos Aires: "é mais fácil prever e falar sobre o futuro do euro, do que sobre o do PSDB". José Serra, como sempre, fala demais. Diz que não sabe porque o empenho pela prorrogação da DRU agora. Quer dizer que ela era necessária quando ele era governo - por oito anos, ministro do Planejamento e da Saúde, de FHC - e agora não é mais?

José responde à própria dúvida; FHC dá definição perfeita


José mesmo respondeu a sua própria dúvida. Quando ele diz que o futuro da economia é incerto, já explicou o porque da DRU. Da mesma forma, FHC foi preciso ao definir na Argentina o momento vivido por seu partido.

Mas uma boa, excelente mesmo análise do momento político e pré-eleitoral é dada pelo presidente nacional do PT, deputado Rui Falcão nesta entrevistaSe sair aliança com o PMDB, Chalita não será o vice , publicada no Estadão hoje. Não deixem de ler.

Blog do Zé Dirceu


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