segunda-feira, 19 de março de 2012

Eleição de delegados define tática eleitoral para disputa da PBH.

Acontece hoje, 18, em Belo Horizonte, até as 17 horas, a eleição de delegados que definirão qual a tática eleitoral a ser seguida na disputa pela prefeitura da capital. Os eleitos irão formar o colégio eleitoral que decide, no próximo domingo, 25, se a sigla segue apoiando a reeleição do prefeito Marcio Lacerda (PSB) ou se parte para a candidatura própria.
O deputado federal e presidente do PTMG Reginaldo Lopes, da chapa “Avançar BH com Unidade e Democracia”, votou nesta manhã. O dirigente acredita ser fundamental a manutenção da aliança PT e PSB na administração municipal, já que o centro do debate, em 2012 - ao contrário do que foi em 2008 - é o prefeito Lacerda, o projeto nacional que é conduzido pela presidenta Dilma Rousseff e as eleições para o Governo de Minas em 2014. “Nós queremos uma repactuação programática, não há possibilidade de o PT participar sem indicar o vice, mas nós queremos, além de espaço na prefeitura, retomar o protagonismo petista na gestão”.
Sobre a participação do PSDB na aliança, Lopes foi enfático: “Nós somos contra. O apoio ao Lacerda não passa, em nenhuma hipótese, com o PT fazendo aliança com o PSDB. No entanto, isso não quer dizer que vamos impor ao PSB, que é nosso aliado, não receber a participação dos tucanos. Mas se o PSDB sair, sem dúvida, seria melhor”.
Para o presidente do PTMG, o partido errou quando colocou no vice-prefeito Roberto Carvalho, três funções: a de presidente do PT municipal, de vice-prefeito e de pré-candidato a prefeito. “Ficamos sem articulação dentro da Prefeitura, o Roberto é quem deveria ter feito a interlocução para dentro e para fora do governo”.
 Lopes acredita que Lacerda foi leal ao que foi acordado em 2008 e cumpriu com os compromissos de gestão assumidos desde a administração petista de Patrus Ananias.
 Dezesseis chapas participam da disputa, divididas em três teses. Uma delas é a favor da candidatura própria com a indicação de um vice por um dos partidos que fazem parte da base do governo Dilma Rousseff. Essa proposta conta com o apoio de oito chapas, todas lideradas por Roberto Carvalho.
Outra tese, defendida por cinco chapas, prega a aliança com o PSB, mas sem PSDB e DEM.
A terceira é pela reedição da dobradinha com Lacerda sem restrição à participação de nenhuma legenda e é defendida por três listas de candidatos a delegados. Serão eleitos 500 delegados, na proporção de um para cada 10 votos recebidos pelas chapas.

 

 

 

 

 

 



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