Em REUNIÃO COM empresários do setor, candidato da coligação Minas Pra Você defendeu mudanças na tributação estadual, considerada "obsoleta", para buscar novos investimentos
Belo Horizonte (5 de agosto) - Em reunião com diretores e empresários do Sindicato das Empresas de Revenda e PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS de Reforma de Pneus e Similares de Minas Gerais (Sindipneus), nesta terça-feira, o candidato a governador pela coligação Minas Pra Você, Fernando Pimentel (PT), disse que, se eleito, irá trabalhar para trazer para o estado uma USINA DE RECICLAGEM de pneus. “Essa é uma atividade importante e nós não temos nenhuma em Minas Gerais. E não temos até hoje porque a tributação em Minas não atrai atividade econômica nenhuma. Nós temos uma legislação tributária de ICMS muito ruim, obsoleta, antiga, pouco ágil e pouco atraente”,afirmou o candidato. A usina de reciclagem é uma demanda antiga do setor. Segundo os representantes do sindicato, a usina poderia trazer ganhos para o meio ambiente e para a economia do estado, com a geração de novos empregos. Um PNEU demora, em média, 700 anos para ser deteriorado no meio ambiente. O descarte também é um desperdício, já que a carcaça é totalmente reciclável. Depois de triturada e tratada, ela pode ser transformada em pó de borracha e utilizada na combustão, transformando-se em fonte de energia alternativa para as indústrias de cimento, além de poder ser usada em usinas de asfalto, GRAMA SINTÉTICA, tapetes emborrachados e sola de sapato. Hoje, os pneus considerados inservíveis são apenas coletados em Minas e depois seguem para São Paulo e outros estados onde existem usinas de reciclagem. “Estes pneus poderiam estar sendo reciclados aqui, gerando emprego para os mineiros, mas estão indo para outros estados onde a tributação é mais atraente”, ressaltou o candidato. Pimentel afirmou que irá incluir em seu programa de governo a proposta do Sindipneus e, para isso, pretende rediscutir a tributação do setor. “As propostas dos empresários têm que ser consideradas. Minas não tem um projeto de desenvolvimento econômico há 12 anos. Nós vamos mudar a legislação e vamos VOLTAR a ter dinamismo econômico, tirar Minas da pasmaceira econômica que vive hoje”, disse. Educação Em coletiva à imprensa antes do encontro no Sindipneus, Pimentel falou que pretende recuperar a educação em Minas Gerais a partir da valorização da carreira do professor. Segundo o candidato, uma política eficiente nesta área tem de ser construída com a participação dos professores, que são a base de sustentação da educação. “Nós temos que considerar o professor como principal agente, principal personagem, o protagonista da Educação. E isso em Minas não é considerado. Basta conversar com qualquer professor, qualquer professora da rede estadual e vai se ver o estado de desprezo e abandono, eu diria até de humilhação, que se encontra esta categoria. Nós vamos recuperar a carreira, pagar o piso nacional do salário e vamos fazer junto com eles um programa para a Educação de Minas”, declarou. *** *** *** PSDB mineiro resgata símbolo da ditadura em campanha pelo Governo do Estado.
O eleitor conquistou o DIREITO DE ESCOLHER, através do voto, o candidato de sua preferência. Esta é uma regra central da democracia brasileira. No entanto, não podemos ser omissos diante de atitudes que resgatam um passado recente, quando a censura, a tortura e a supressão dos direitos políticos e civis eram as marcas de um regime autoritário que, durante 20 anos, conduziu a política brasileira.
Durante este período, os símbolos, rituais, slogans e as massivas propagandas institucionais construíam, em grande medida, uma distorcida percepção sobre a triste realidade do país. Hoje, apenas 30 anos após o fim da ditadura, ainda nos surpreendemos com manifestações que, mesmo indiretamente, resgatam um passado que causou tanta dor ao povo brasileiro. Na tarde de ontem, (04/08), o PORTAL DE NOTÍCIAS UOL alertou que o candidato ao governo de Minas Gerais pelo PSDB, Pimenta da Veiga, lançou um novo jingle de campanha que se apropria da mesma melodia e parte da letra de uma canção utilizada como máquina de propaganda do regime militar em 1976, à época sob o comando do general Ernesto Geisel. No entanto, alguém pode levantar a questão: mas isso é assim tão grave? Sim, é grave. Alguém que almeja se tornar governador do estado de Minas Gerais, a terra que estampa em sua bandeira a liberdade, não pode ser conivente com símbolos da opressão. É inaceitável que sua candidatura rememore, mesmo que de FORMA INDIRETA, os anos de chumbo, quando pessoas eram perseguidas e famílias separadas por discordarem de um governo que não estava aberto ao diálogo. Pimenta da Veiga pode se justificar, dizendo que foi um erro da equipe de campanha. Porém, se nosso adversário se revela incapaz de gerir as escolhas simbólicas de sua equipe, poderia ele gerenciar os rumos do povo mineiro? A julgar por esse "deslize", vejo motivos para, no mínimo, um alerta. O povo de Minas merece um pedido de desculpas diante de uma atitude como essa. Odair Cunha Presidente Estadual do PT-MG *** *** *** Pimenta da Veiga mente mais uma vez sobre as ações sociais do governo do Estado. Em sua página pessoal no FACEBOOK, o candidato tucano ao governo de Minas divulga uma estatística falsa, mais de três vezes maior do que os investimentos efetivamente realizados pelo Programa Travessia Bem que Luiz Inácio falou e avisou, em sua recente visita a Montes Claros, no NORTE DO ESTADO, que os tucanos não têm programas sociais. Mas o candidato do partido de Aécio Neves ao governo de Minas, Pimenta da Veiga, insiste em superfaturar as ações do PSDB mineiro na área social. Em sua página no Facebook, Pimenta diz que o Programa Travessia investiu no combate à pobreza no Estado mais de R$ 1 bilhão de 2008, quando foi criado, a 2013. Uma pesquisa nos orçamentos anuais do período mostra que o valor real não chegou a R$ 300 milhões. Em números mais precisos, foram R$ 284,16 milhões em seis anos. Ainda assim, o programa só atingiu essa cifra porque o governo do Estado, a partir de 2012, pendurou no Travessia outro programa que existia há anos e depende fortemente de repasses federais, por meio do Fundo Nacional de DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO (FNDE), o Brasil Alfabetizado. Para engrossar os números fantasiosos do Travessia, o programa foi rebatizado. Ganhou o nome de Travessia Nota Dez Por Um Brasil Alfabetizado. O ex-presidente Lula tem um bom argumento para chamar a atenção da população mineira para a falta de compromisso dos governos tucanos em Minas Gerais com a área social. Somente o Bolsa Família, DO GOVERNO federal, aplicou R$ 1,38 bilhão no Estado em 2013, beneficiando 1,16 milhão de famílias em apenas um ano. Luiz Inácio poderia citar também os investimentos em Minas do Minha Casa Minha Vida para famílias de baixa renda, no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e na construção e ampliação de unidades básicas de saúde, entre outros. Mas Pimenta da Veiga vive no mundo de fantasia criado nos últimos 12 anos pelas agências de publicidade contratadas pelos governos tucanos. Na mesma publicação no Facebook sobre o Travessia, o candidato do PSDB diz que o programa atende 309 municípios e mais de 3 milhões de pessoas. Um trabalho de dois pesquisadores da Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base em dados fornecidos pelo próprio governo do Estado em 2013, aponta uma realidade muito diferente. O Travessia atendeu 5 municípios em 2008, 35, em 2009, 70, em 2010, e 44, em 2011, permanecendo em 2013 no programa 132 cidades. (continua)
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quinta-feira, 7 de agosto de 2014
Pimentel quer atrair usina de reciclagem de pneus para Minas.
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