quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Pimentel defende pesquisa e inovação para “agricultura do futuro”


Candidato a governador pela coligação Minas Pra Você se reúne com produtores rurais e prega integração entre universidades e entidades ligadas a setores de pesquisa e extensão rural no estado.

Belo Horizonte (2 de setembro) – O candidato a governador pela coligação Minas Pra Você, Fernando Pimentel (PT), assegurou hoje que, se eleito, vai fortalecer as atividades de pesquisa agrícola, inovação e extensão rural para fortalecer a cadeia do agronegócio no estado, abrindo caminho para a “agricultura do futuro”.

Segundo o candidato, sua administração vai estimular a integração entre entidades do setor, universidades, produtores rurais e todas as esferas do poder público. Pimentel participou, na manhã de hoje, de encontro com produtores rurais na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), em Belo Horizonte.

“A agricultura tem que ser prioridade. Não a agricultura atrasada, mas a agricultura moderna que nós queremos, com mais competitividade e mais produtividade. Minas tem plenas condições de chegar a isso, usando os programas do governo federal, que nestes últimos 12 anos foram pouco aproveitados pelo governo do estado”, declarou.

O objetivo, segundo Pimentel, é levar a inovação ao campo e aumentar a produtividade do setor. O candidato disse também que pretende rever a política tributária e melhorar a infraestrutura das rodovias para facilitar o escoamento da produção e aumentar a competitividade da agricultura.

O candidato também apresentou suas propostas gerais de governo aos produtores rurais, baseadas na regionalização de ações e na participação ativa da sociedade civil na gestão das políticas públicas.

Para fortalecer o agronegócio, Pimentel lembrou que é fundamental reavaliar e fortalecer os órgãos e empresas estatais que atuam na questão agrária, como a Empresa de Pesquisa Agropecuária (Epamig), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e a Ruralminas.

A meta é que a Epamig, empresa de pesquisas do setor, dialogue mais com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa, empresa de pesquisa agropecuária do governo federal) e com as universidades federais de Minas Gerais.

“Vamos direcionar recursos da Fapemig (Fundação de Amparo e Pesquisa do Estado de Minas Gerais) para fomentar as pesquisas da Epamig. E a Emater tem de cumprir sua função de apoiar o produtor rural, trazendo a inovação para os produtores”, explicou Pimentel.

A integração com as universidades é outro ponto-chave para o setor, segundo o candidato. Minas Gerais conta hoje com 17 instituições de ensino superior – algumas das quais são verdadeiras ilhas de excelência para a agropecuária, como Lavras e Viçosa.

De acordo com Pimentel, as universidades podem atuar como uma ferramenta de desenvolvimento agrícola no estado, realizando pesquisas de melhoramento genético, por exemplo. “Vamos conectar as empresas do estado com a comunidade acadêmica para desenvolvermos a agricultura do futuro”, frisou.

Para a melhoria da infraestrutura, Pimentel falou que trabalhará ao lado do governo federal no Programa de Rodovias e Ferrovias. “Minas Gerais tem a maior quilometragem de estradas federais do país. O governo do estado não fez nenhuma parceria com o governo federal. Nós vamos fazer. Vamos pensar juntos o melhor traçado para Minas”, afirmou.

Sobre a questão das terras ocupadas em Minas Gerais, Pimentel assumiu o compromisso de montar um grupo de trabalho com representantes da Faemg, do Judiciário e dos movimentos sociais para negociar as desocupações e buscar soluções para as pessoas que vivem nestes locais.

Para ele, seria possível efetivar um pacto com os movimentos sociais para as desocupações, a partir do uso de terras devolutas ou da inserção das famílias em programas de habitação. “Isso tem que ser feito de forma negociada, pactuada. O estado não pode simplesmente impor uma decisão como vontade dele. A solução terá de ser construída em conjunto, com os movimentos e com os proprietários rurais”, ressaltou.


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Van de Pimenta no horário eleitoral não roda Minas.

Van de Pimenta no horário eleitoral não roda Minas.

Carro em que tucano sugere percorrer o estado é “elemento cenográfico”, diz jurídico da Coligação Todos por Minas.

Belo Horizonte (1o setembro) – Defesa apresentada por Pimenta da Veiga no processo No 440355, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), revela que a van na qual o candidato da Coligação Todos por Minas sugere ao eleitor percorrer o estado não existe na realidade. É apenas um elemento cenográfico.

Diz a peça do jurídico de Pimenta da Veiga: “O veículo em questão não é utilizado para fazer a campanha eleitoral, propriamente dita, mas tão somente como elemento cenográfico”.

Segundo a sentença do juiz Paulo Rogério Abrantes, a van do programa de Pimenta da Veiga não precisa seguir as normas eleitorais de propagandas gráficas em veículos (plotagem) por se tratar de um carro utilizado como “mero elemento de cenário” e, portanto, não estaria rodando pelas rodovias de Minas Gerais.

Pela sentença, a Coligação Todos por Minas não transgride a lei. No entanto, ilude o eleitor. Isso porque Pimenta da Veiga alega ter percorrido mais de 100 cidades e ilustra essa afirmação no programa eleitoral com imagens da van e entrevistas dentro do veículo.


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PT rebate: PSDB ‘comeu quente’ e ‘queimou a boca’

PT rebate: PSDB ‘comeu quente’ e ‘queimou a boca’

Odair Cunha diz que tucanos ‘fazem profecias que não se realizam’ e acusou desespero do adversário.

O presidente do PT em Minas Gerais, deputado federal Odair Cunha, reagiu à entrevista do presidente do PSDB, Marcus Pestana, e afirmou que o adversário “comeu quente e queimou a boca”. Em conversa com o blog Olho Neles, o tucano prometeu que a campanha de Pimenta da Veiga será mais dura contra Fernando Pimentel. Clique aqui para ler o que disse Pestana.
Odair Cunha procurou o blog para responder ao rival e afirmou que a campanha de Pimenta mostra “desespero”.

“O que a população de Minas merece é respeito e o debate do programa que nós temos a apresentar para Minas. Não vamos entrar nessa. Esse tipo de expressão como ‘porradaria’, ‘baixaria’, ‘desconstrução’ não faz parte da nossa campanha e do nosso vocabulário. Isso não nos interessa. O que interessa para nós são as palavras ‘propostas, ‘ideias’, ‘melhorar’, ‘construir’. É isso que vamos usar”, afirmou.

Apesar de afirmar que não vai reagir aos eventuais ataques adversários, o PT também alfinetou os tucanos.

“Eles estão desesperados pois, na verdade, a campanha adversária comeu quente. É como aquele velho ditado. E, com isso, eles queimara a boca. Estabeleceram data para melhorar, data para ultrapassar nosso candidato e aconteceu tudo ao contrário. O candidato deles não sai do lugar, não melhora. O principal cabo eleitoral deles (Aécio) está empatado com a segunda colocada nacional no Estado. A presidenta Dilma tem o melhor posicionamento em Minas, ou seja, eles estão vendo o castelo ruir e, por isso, entraram em desespero”, avaliou.

Odair Cunha duvida da decisão tucana de ter Aécio Neves mais presente em Minas para erguer a candidatura de Pimenta. Da mesma forma, não acredita que os tucanos estejam com problemas financeiros como se aventa.

“Não acho que tenham problema de dinheiro. Acho que eles perceberam é que placas, adesivo, cavalete não ganha eleição”, explicou, minimizando, posteriormente, a força de Aécio no Estado.

“Eu entendo que essa decisão de trazer Aécio para Minas é mais retórica. Efetivamente os mineiros sabem que o senador é candidato e, mesmo assim, não estão dando a ele maioria de intenção. Ele já tem uma condição fragilizada. As pesquisas mostram”, afirmou.

Odair Cunha afirma que, apesar da vantagem até aqui, o PT não está “de salto alto”. Apesar disso, afirmou que os tucanos têm mania de fazer profecias que não se realizam.

“Eles entendem que mandam no voto dos mineiros. Estão sempre sentenciando. Eles sentenciam. Pestana mesmo na entrevista sentenciou quando diz que ‘o Brasil deu um não para o PT’. Se eu não olho as pesquisas não vou perceber que o não é para o PSDB. Quem está em terceiro nas pesquisas? E em Minas? Eles não se constituem uma alternativa para os mineiros e estão sendo derrotados nacionalmente. Hoje, temos dois candidatos que lideram. Os dois são ex-ministras do presidente Lula. Então, suas sentenças não se confirmam. Suas profecias não se realizam”, disse.

Odair Cunha ainda reagiu às críticas do tucano de que Fernando Pimentel, como ministro, tirou a fábrica da Fiat de Minas e levou para Pernambuco. “Isso revela total desconhecimento das questões que envolvem o Estado. Primeiro podemos citar uma dezena, ou centenas de empresas que não vieram para Minas por conta da alta alíquota do Estado, da falta de uma política de atração. Segundo, mais de 200 empresas deixaram o Estado. Estavam em Minas e saíram. Em, em terceiro, a expansão da planta da Fiat, a própria empresa buscava características que não estavam contidas em Minas. Foi uma decisão da empresa. Esse tema é um factóide. Eu quero discutir as que saíram do Estado e outras tantas que não vieram”, rebateu.

Publicado originalmente em:

http://www.otempo.com.br/blogs/política-19.298822/pt-rebate-psdb-comeu-quente-e-queimou-a-boca-19.310164 - 02/09/14 – 17H05


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Epamig, Emater e Ruralminas são fundamentais para a agropecuária, diz Pimentel.

Epamig, Emater e Ruralminas são fundamentais para a agropecuária, diz Pimentel.

Em debate realizado na Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), candidato a governador pela coligação Minas Pra Você fala sobre a importância de entidades como Epamig, Emater e Ruralminas para a agropecuária no estado.

Belo Horizonte (3 de setembro) – O fortalecimento das pesquisas, que gerem inovação, produtividade e competitividade, é a base da agricultura do futuro em Minas Gerais.

Para isso, O candidato a governador pela coligação Minas Pra Você, Fernando Pimentel (PT), assegurou ontem (dia 2), em debate na Federação da Agricultura de Minas Gerais (Faemg), que pretende fortalecer entidades estaduais como Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e Fundação Rural Mineira (Ruralminas).

“Vamos direcionar recursos da Fapemig (Fundação de Amparo e Pesquisa do Estado de Minas Gerais) para fomentar as pesquisas da Epamig. E a Emater tem de cumprir sua função de apoiar o produtor rural, trazendo a inovação para os produtores”, explicou Pimentel. Segundo o candidato, esse será o caminho para a “agricultura do futuro” em Minas.

Para Pimentel, o fortalecimento dessas entidades por parte do governo estadual vai se aliar a outra ação fundamental: parcerias com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e universidade federais que atuam no estado, como a de Lavras e Viçosa. “A Epamig será a nossa Embrapa”, garantiu.

Segundo Pimentel, Epamig e Emater, mesmo enfraquecidas e com poucos recursos, têm sido decisivas para a melhoria da agropecuária mineira. Agora, segundo o candidato, chegou a hora de terem o valor reconhecido, com o fortalecimento de atividades e de seus funcionários. Ele também garantiu que a Ruralminas voltará a ter a força que já teve no passado.

“A agricultura tem que ser prioridade. Não a agricultura atrasada, mas a agricultura moderna que nós queremos, com mais competitividade e mais produtividade. Minas tem plenas condições de chegar a isso, usando inclusive programas do governo federal, que nestes últimos 12 anos foram pouco aproveitados pelo governo do estado”, declarou.


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Dilma e Pimentel participam de caminhada em BH.

Dilma e Pimentel participam de caminhada em BH.

Presidenta da República esteve na capital mineira para participar da abertura da 8ª Olimpíada do Conhecimento.

Belo Horizonte (3 de setembro) – O candidato a governador pela coligação Minas Pra Você, Fernando Pimentel (PT), participou hoje de caminhada em Venda Nova, Belo Horizonte, com a presidenta Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição.

Os dois percorreram a rua Padre Pedro Pinto, a principal de Venda Nova, onde foram recebidos com muita festa por uma multidão de militantes, moradores e comerciantes da região.

Além de Dilma e Pimentel, participaram da atividade o candidato a vice-governador Antônio Andrade (PMDB), o candidato ao Senado Josué Alencar (PMDB) e deputados estaduais e federais da coligação.

Dilma lidera as pesquisas para a eleição presidencial – inclusive, em Minas Gerais. Pimentel também lidera todas as pesquisas divulgadas até agora para o governo do estado.

Em coletiva à imprensa, a presidenta falou sobre a política de geração de empregos e renda adotada durante seu governo. “Queremos que o centro da política macroeconômica seja gerar empregos de boa qualidade para os brasileiros”, afirmou Dilma.

Antes da caminhada, Dilma e Pimentel participaram, no Expominas, também em Belo Horizonte, da abertura da 8ª Olimpíada do Conhecimento.

No evento, ambos participaram de encontro com 120 empresários e representantes da indústria e de federações de todo país. Dilma lembrou, aos empresários presentes, que Pimentel, como ministro, liderou diversas ações de apoio ao setor industrial.

Ela citou, como exemplos, a redução dos custos trabalhistas que beneficiou, de forma permanente, 56 setores produtivos e a redução de tributos sobre bens de capital. “Tudo isso para estimular o investimento”, declarou a presidenta.

Participaram do evento os ministros de Ciência e Tecnologia, Clélio Campolina; de Educação, Henrique Paim, e da Secretaria de Comunicação Social, Thomas Traummann, além do candidato a vice-governador Antônio Andrada e ao Senado, Josué Alencar.

Antes da reunião, Dilma e Pimentel visitaram os trabalhos do Festival Internacional de Robótica. Segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 82% dos jovens que participam das olimpíadas vieram do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego ( Pronatec).



http://www.ptmg.org.br/

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