Candidato a governador pela coligação Minas Pra Você diz que somente servidores públicos satisfeitos e valorizados conseguem resultados positivos para a população.
Belo Horizonte (27 de setembro) – Diálogo permanente, transparência e valorização de carreiras. Esses são os pilares das propostas do candidato a governador pela coligação Minas Pra Você, Fernando Pimentel (PT), para os servidores públicos estaduais.
Estes pilares, aliás, integram o novo modelo de governar que Pimentel pretende adotar em Minas, caso eleito. Pimentel defende um governo descentralizado, regionalizado, participativo e transparente, tal como fez quando foi prefeito de Belo Horizonte.
Segundo Pimentel, essa forma de governar passa, necessariamente, pelo desenvolvimento de uma nova relação com o funcionalismo e pela construção de mecanismos de gestão focados na área pública. Mas tudo com um novo olhar, focado na valorização das pessoas.
“Eficiência na gestão pública não se mede com a mesma régua que se mede eficiência na iniciativa privada”, ressalta.
Entre as propostas do candidato, estão a implementação da Mesa de Negociação com o Servidor Público para debater com os profissionais do estado questões referentes aos planos de carreira, garantia de direitos previdenciários e remunerações.
Segundo Pimentel, este instrumento será essencial para iniciar o processo de valorização dos funcionários, que estão desmotivados pelos baixos salários e pela falta de diálogo com o governo.
“Queremos ouvir os servidores e valorizar as carreiras no estado para que possamos reorganizar o governo. Do jeito que está hoje é impossível prestar um bom serviço ao cidadão”, diz o candidato.
Durante toda a campanha eleitoral, Pimentel se reuniu com diversas entidades de servidores estaduais da ativa e aposentados para discutir propostas de melhoria de salários e outras demandas.
“Na caminhada que fizemos para construir nosso projeto de governo, me reuni com praticamente todos os sindicatos dos servidores do estado nos últimos meses. Pudemos fazer um diagnóstico da situação do funcionalismo, que não é boa. Eles tiveram suas carreiras desmanteladas”, afirma.
A ausência de negociação do estado com os servidores, na gestão atual, é uma das facetas do chamado Choque de Gestão implementado pelo governo tucano. Baseado em parâmetros de metas e controles de resultados derivados da iniciativa privada, o modelo não garantiu a tão alardeada eficiência administrativa da máquina pública, já que ignorou as diferenças marcantes entre a lógica de gestão do setor público e a do privado.
“Não negamos a necessidade de controles, metas e avaliações, instrumentos necessários para qualquer forma de gestão. Mas o princípio fundamental da gestão pública é a entrega que esta faz à sociedade. É sob esta perspectiva que uma gestão deve ser avaliada. E neste quesito o governo do estado falhou”, diz Pimentel.
Segundo o candidato, não houve uma pactuação adequada com os funcionários e a gestão de metas e resultados foi feita de cima para baixo, sem o envolvimento dos servidores para sua elaboração. “Isso contraria qualquer método de gestão contemporâneo”, frisou.
Aposentados.
Além da valorização dos servidores da ativa, Fernando Pimentel propõe ações focadas nos funcionários públicos estaduais aposentados.
Se eleito, o candidato pretende criar um projeto de lei para aproveitar a experiência dos aposentados em prefeituras do interior e no próprio governo do estado.
“Podemos aproveitar esse imenso potencial que eles têm, valorizando essa experiência, evidentemente por adesão, pagando salários e ajudando os municípios a ter funcionários experientes no seu quadro”, afirmou.
Pimentel classificou como crueldade o que o governo do PSDB fez com os aposentados nos últimos anos.
“Se nós queremos ter um funcionalismo público motivado, organizado e que se dedique a prestar bons serviços ao povo de Minas, nós temos que valorizar a carreira. E a carreira inclui a aposentadoria”, frisa.
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Mulheres: meta de Pimentel é ampliar ações de combate à violência.
Candidato a governador quer garantir orçamento estadual para atendimento às mulheres e ouvir a sociedade civil para implementar políticas públicas de combate à violência em todo o estado.
Belo Horizonte (27 de setembro) – As mulheres ainda são alvo de grande parte da violência no Brasil, seja doméstica, seja nas ruas, mesmo após oito anos de implementação da Lei Maria da Penha.
O aumento dos espaços de denúncia, tanto no Poder Judiciário como no Poder Executivo, trouxe à tona uma série de crimes que antes ficavam restritos ao ambiente familiar e, por isso, ganhavam pouca atenção da administração pública.
O Serviço de Atendimento às Mulheres vítimas de Violência – a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 – recebe, em média, 20 mil denúncias por dia de algum tipo de violência cometido contra mulheres, em todo o país.
Em Minas Gerais, a situação não é diferente. Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), pelo menos 1,8 mil novos processos referentes a agressões contra mulheres chegam mensalmente para julgamento em Belo Horizonte.
O número expressivo de casos levou, inclusive, o TJMG a instalar, em agosto, a quarta vara criminal especializada em julgar crimes relacionados à Lei Maria da Penha.
As varas apressam o julgamento dos processos, mas, de acordo com o próprio tribunal, nada garante que a impunidade dos agressores irá diminuir, já que existem leis que facilitam o recurso e benefícios depois da condenação.
Também faltam políticas articuladas de prevenção à violência, proteção às vítimas e tratamento para os agressores, com o objetivo de que não reincidam no crime.
Segundo o candidato a governador pela coligação Minas Pra Você, Fernando Pimentel (PT), a questão da violência contra mulher merecerá um olhar cuidadoso e específico em sua gestão.
O candidato defende o aporte de recursos específicos para a área e a construção de políticas regionalizadas, com a participação da sociedade civil e o apoio do governo federal.
“Queremos fortalecer as políticas estaduais para as mulheres em Minas e garantir recursos no orçamento para que essas políticas sejam implementadas de forma efetiva”, afirmou.
Dentre as propostas do candidato para as mulheres está a criação dos Fóruns Regionais de Políticas para as Mulheres, nas 10 macrorregiões do estado.
De caráter permanente e consultivo, estes espaços servirão para reunir elementos para o aprimoramento e fortalecimento das ações do governo no atendimento a este público específico.
“Queremos ouvir todos os atores envolvidos para que possamos ter diagnósticos mais fundamentados e capazes de fomentar ações e políticas para as mulheres em todos os municípios de Minas”, disse.
Na capital, Fernando Pimentel pretende ampliar o Centro Risoleta Neves de Atendimento (Cerna), que auxilia mulheres em situação de violência.
O candidato disse que também irá desenvolver uma política estadual de atendimento aos homens agressores, com o intuito de diminuir a reincidência dos mesmos nos crimes de violência.
Nos municípios menores, o candidato pretende contar com o apoio das políticas federais, como o Programa Mulher, Viver sem Violência, que disponibilizou para Minas Gerais unidades móveis para atendimento de mulheres vítimas de violência.
Apesar de o programa ter enviado dois veículos equipados para o trabalho ao governo do estado em dezembro, nenhum deles começou a rodar até hoje.
Os ônibus chegaram a Minas depois da adesão ao projeto, assinada pelo então governador Antonio Anastasia, em 2013. Mas a falta de pessoal qualificado e os custos com manutenção são apontados como entraves para o início do programa.
“Equipamentos como estes podem ser o início de uma grande mudança de vida de mulheres que sofrem violência. São importantíssimos, principalmente em municípios menores, que não contam com muitos equipamentos estruturados para o atendimento”, disse Pimentel.
O candidato afirmou que, se eleito, irá ajudar as cidades a se estruturarem para receber os ônibus do governo federal e outros projetos que possam fomentar as políticas de atendimento locais.
*** *** *** Pimentel: “Vamos resgatar Minas para os mineiros”
Em visita ao Vale do Aço, candidato a governador pela coligação Minas Pra Você reforça compromisso de fazer, se eleito, um governo participativo e aberto ao diálogo com a população.
Ipatinga e Coronel Fabriciano (27 de setembro) – O candidato a governador pela coligação Minas Pra Você, Fernando Pimentel, afirmou hoje em Ipatinga que, se eleito, vai “resgatar Minas para os mineiros” por meio de um governo participativo e solidário.
“Vamos, se chegarmos ao governo, conseguir fazer o que mineiros querem: mudar Minas Gerais, resgatar Minas para os mineiros, num governo participativo, aberto, amplo, próximo das pessoas, que ouça nossa gente”, afirmou.
Durante toda a campanha, Pimentel tem rodado o estado para ouvir, dos mineiros e mineiras, quais são seus principais problemas, reivindicações e propostas. O lema do candidato é “ouvir para governar”.
Pimentel visitou os municípios de Ipatinga e Coronel Fabriciano, onde foi recebido em festa pela população, lideranças e correligionários.
Em Ipatinga, o candidato chegou acompanhado pelos deputados Durval Ângelo e Gabriel Guimaraes. No aeroporto, foi recebido pela prefeita Cecilia Ferramenta (PT) e várias lideranças locais, que o levaram para a Praça 1º de Maio, na região central da cidade, onde centenas de pessoas o aguardavam numa das recepções mais calorosas desse final de campanha.
O candidato reforçou o compromisso de fortalecer a saúde da região e estabelecer um serviço de melhor qualidade para o SAMU – uma solicitação da prefeita Cecília Ferramenta.
“Vamos colocar em funcionamento o SAMU regional. Ipatinga tem o SAMU regional, mas nós precisamos de um SAMU que atenda a toda região”, frisou Pimentel.
O candidato também assegurou que o estado ajudará o município em relação ao fortalecimento do hospital regional.
“É um hospital referência, que tem uma demanda muito grande. A prefeitura sozinha não consegue arcar com as despesas. O governo do estado tem de entrar e nós vamos fazê-lo junto com a prefeita”, garantiu.
A prefeita Cecília Ferramenta saudou a nova visita do candidato. “Ele é o candidato natural da cidade e não tenho dúvida que será um dos melhores governadores que Minas já viu. É desse olhar especial do Pimentel que nós precisamos para crescer em todos os sentidos”, disse a prefeita.
Ipatinga, segundo o candidato, receberá um Centro de Especialidades Médicas (CEM) e mais três novas Unidades Básicas de Saúde (UBS) que irão se somar às 19 existentes no município.
Ainda na área de saúde, a cidade espera assegurar, em parceria com o governo do estado, a criação de centros de recuperação de dependentes químicos e usuários de drogas, além de medidas para combater o consumo e o tráfico na cidade e região.
Depois da visita aos ipatiguenses, o candidato seguir para Coronel Fabriciano, onde reforçou seu compromisso com a saúde na região.
Pimentel assegurou que as prefeituras locais terão apoio do estado para avançar no atendimento e serviços médicos no Vale do Aço. O programa Mais Médicos, do governo federal, será ampliado em parceria com o estado. O programa já beneficiou mais de 4 milhões de mineiros.
O secretário de saúde de Coronel Fabriciano, Rubens Castro disse que a chegada do Mais Médicos à cidade trouxe mudanças significativas para a população. “Eu acompanho de perto e vejo menos fila, atendimento mais humanizado e a população mais assistida”, disse. Segundo o secretário, Fabriciano conta com 21 médicos do programa. Dados do governo federal mostram que, após a implantação do Mais Médicos, o número de consultas em Minas aumentou 25,6%.
“Tem muita coisa para melhorar em nossa região. Muito do que foi prometido nos últimos anos pelo atual governo ficou a desejar, como escolas, melhoria para os professores e melhoria nas estradas. Mas saúde é fundamental. Investimento na saúde é muito importante, tem cumprir o que se promete. Não se brinca com isso”, disse o comerciante Carlos Roberto de Oliveira.
Pavimentação.
Ainda em Fabriciano, o candidato recebeu da prefeita Rosangela Mendes Guimarães (PT), juntamente com o vice-prefeito Bruno Torres (PPL) e parlamentares, algumas reivindicações dos municípios de Açucena, Belo Oriente, Iapú, Naque, Periquito, Santana do Paraíso, Tarumirim e Timóteo.
Entre os pedidos, está uma solicitação antiga da região: a obra de pavimentação do trecho de 57 km da rodovia MG-760, que liga Timóteo a São José do Goiabal. As obras começaram em setembro de 2013, mas acabaram sendo suspensas pela Justiça por falta de diálogo e problemas com ambientalistas.
“Tudo isso nós vamos cuidar a seu tempo com cuidado e com carinho. A região merece isso da nossa parte”, disse o candidato.
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TERRAS ALTAS DA MANTIQUEIRA = ALAGOA - AIURUOCA - DELFIM MOREIRA - ITAMONTE - ITANHANDU - MARMELÓPOLIS - PASSA QUATRO - POUSO ALTO - SÃO SEBASTIÃO DO RIO VERDE - VIRGÍNIA.
domingo, 28 de setembro de 2014
Pimentel: diálogo permanente com servidores e valorização das carreiras.
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