domingo, 26 de outubro de 2014

Às vésperas do 2º turno, fatos e fotos.


A vitimização do candidato  tucano ao Planalto, Aécio Neves (PSDB-DEM-e outros), em seu programa eleitoral escondeu a realidade dura das ruas e das redes. Nas ruas simpatizantes e militantes que apoiam a presidenta Dilma, sejam ou não do PT, são hostilizados e muitos agredidos, como se viu em Uberaba (MG) no meio desta semana, em São Paulo ontem e em outros locais nestes últimos dias de campanha. Agridem verbalmente, chutam carros e rasgam os adesivos neles colocados.
As agressões tornaram-se tão corriqueiras que tiveram como contrapartida uma mobilização extraordinária de simpatizantes e militantes petistas e aliados que passaram a fazer campanha em grupos de dezenas e até centenas para evitar, e se for o caso, enfrentar as agressões.
Vamos refrescar a memória: a violência contra o PT e seus militantes foi estimulada, e até mesmo comemorada, durante as manifestações  de junho de 2013.

Ninguém pode esquecer que muitos articulistas, órgãos da imprensa e o próprio noticiário das emissoras de rádio e TV ou  aplaudiram a violência fascista contra petistas e simpatizantes ou se calaram num silêncio cúmplice.
Estimularam e até aplaudiram a violência contra o PT
Nas redes sociais está documentado o nível de baixaria contra nossa presidenta, contra o ex-presidente Lula e o PT. Todos sabemos que parte do que foi veiculado veio do setor profissionalizado da campanha tucana, o que estimulou parte da militância  pró-Aécio a partir para a baixaria pura e simples.
Mas, este nível de ataques e a generalização da oposição ao PT e ao governo Dilma na mídia teve um efeito imediato nunca esperado pelos nossos adversários. Simplesmente mobilizou não apenas nossa militância, mas também nossa base social-cidadã, que  foi para as redes e para as ruas do país de forma crescente até desembocar em grandes manifestações de apoio nesta semana, como as do bairro de Itaquera na Zona Leste paulistana, a do tradicional teatro TUCA da PUC-SP, as do Rio, e as do Recife-Salvador, no Nordeste, para citar algumas.
Várias personalidades e lideranças à esquerda do PT e centristas quando se deram conta da violência das  forças retrógradas e reacionárias mobilizadas pela campanha tucana juntaram-se a nós, passaram a apoiar a reeleição da presidenta Dilma e a se manifestar publicamente dando à nossa campanha e candidatura uma amplitude à esquerda e ao centro que, tudo indica, nos levará a vitória.
Faltam poucas horas, mas é preciso continuar nas ruas e fiscalizar
Está por poucos horas, dois dias para o 2º turno, mas a batalha ainda não terminou. É preciso continuar nas ruas e nas redes e  preparar a fiscalização para este domingo. Isso mesmo a fiscalização para o dia 26. E temos de estar precavidos, também, contra a onda de boatos típica de final de campanha e para as manipulações tão corriqueiras de nossa mídia – principalmente a televisiva – nestes dois dias que antecedem o pleito.
Vamos vencer a eleição presidencial pela 4ª vez. De novo graças a mobilização espontânea de nossa militância e base social e de um grande e abrangente grupo de cidadãos, eleitores, formadores de opinião que decidiram nos apoiar contra Aécio Neves e o atraso, contra a volta ao passado que eles representam e contra a violência que desataram na sociedade.
Não podemos e não haveremos de esquecer a dívida que temos com estes milhões de brasileiros que optaram pela candidatura à reeleição da presidenta Dilma para evitar a volta do tucanato e, principalmente, dos fantasmas e demônios mobilizados por eles durante a campanha. Haveremos de  fazer um 4º governo à altura da esperança e da confiança que tantos e tantos milhões de eleitores, cidadãos, brasileiros, depositaram na presidenta Dilma, no presidente Lula e no PT.

A presidenta Dilma Rousseff denunciou ao Brasil em seu programa de rádio e TV, hoje, que a revista Veja com esta capa e reportagem principal da edição antecipada desta semana, aproveita as últimas horas que antecedem o 2º turno, domingo, para fazer “terrorismo eleitoral” contra a sua candidatura à reeleição.
Ela chamou a reportagem de “terrorismo eleitoral articulado pela revista por seus parceiros ocultos”. Hoje é o último dia da propaganda eleitoral. Veja cita um suposto depoimento do doleiro Alberto Youssef, no qual ele teria dito que a presidenta Dilma e o ex-presidente Lula sabiam de um esquema de corrupção que ela e a oposição dizem haver dentro da Petrobras.
Os advogados de Alberto Youssef  disseram desconhecer esse depoimento de seu cliente e pediram “cautela” com a divulgação destas informações.
Revista sempre faz isso contra o PT às vésperas de eleições
Em seu último programa de propaganda no rádio e TV a presidenta Dilma – líder na disputa do 2º turno domingo, com uma vantagem em média de 6% a 8% nas pesquisas eleitorais – chama a atenção para o fato de o ataque feito pela revista Veja, mais uma vez ser publicado “sem apresentar nenhuma prova concreta e baseando em supostas informações de pessoas do submundo do crime”.
No texto, a “Veja” disfarça cinicamente e diz que não pretende com a reportagem “diminuir ou aumentar as chances de vitória de nenhum candidato”. A própria revista admite na reportagem que Youssef “não apresentou provas das afirmações”. E tenta justificar que ele não o fez porque o atual momento do processo serve apenas para que a polícia e o Ministério Público avaliem o grau de conhecimento do acusado nos esquemas de supostos desvios na Petrobras.
“Os brasileiros darão a resposta à ‘Veja’ nas urnas, e eu, na Justiça”
A presidenta Dilma classificou como”crime”, a publicação na justiça e previu que “a Justiça livre deste país seguramente vai condená-la” pela reportagem. “O povo brasileiro sabe que não compactuo com a corrupção. Sou defensora da liberdade de imprensa, mas a consciência da nação não pode aceitar estas falsas denúncias. Os brasileiros darão a resposta à ‘Veja’ nas urnas, e eu, na Justiça”, completou a chefe do governo.
O programa de hoje da presidenta lembrou outros episódios em que Veja fez terrorismo contra o PT e tentou prejudicar candidaturas de petistas às vésperas das eleições: “Em 1998 a revista usou o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) para aterrorizar os eleitores. Em 2002 idem. Em 2006 e 2010 também foi assim. Nenhuma destas supostas denúncias conseguiu reverter o resultado nas urnas. Mas a revista não desiste. E assim escreve um dos mais tristes episódios do jornalismo brasileiro”.

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A internet mais do que nunca mostra nas últimas horas ser um lugar em que se vê de tudo. Em muitas horas resta-nos e nos divertir, como agora quando um grupo de simpatizantes do PT e da presidenta Dilma lançou na noite de ontem um Tumblr – um híbrido de blog e rede social, onde o usuário publica textos, imagens, vídeos e áudio – chamado “Desespero da Veja”.
A página pode até ser considerada um site de humor, mas seu espírito de deboche com a revista da Editora Abril é uma importante critica à descarada parcialidade da Veja, que usa dos mais duvidosos recursos para manipular o leitor e mostrar PT e seus dirigentes como autores de falcatrua e  corrupção.
O Tumblr mostra uma realidade que a Editora  Abril não quer enxergar: mostra que Veja virou um panfleto político-partidário retrógrado e  está perdendo sua credibilidade. As acusações que estampam a capa da revista tem tanta credibilidade como a fantasiosa machete ( foto ao lado) “PT financiou maçã envenenada da Branca de Neve”, ou tantas outras montadas pelo criativo grupo no Tumblr.
Vejam ainda ” Bomba! Capitu está viva! Foi tudo Armação do PT”,  ”Extinção dos dinossauros: Lula e Dilma culpados!” e muito mais em Desespero da Veja.

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Num dos mais contundentes pronunciamentos feitos nesta fase da disputa do 2º turno, o ex-presidente Lula fez nesta 5ª feira (ontem) um veemente apelo para que cesse a violência na campanha eleitoral. Em comício em São Gonçalo – Região Metropolitana do Grande Rio – ele defendeu que os eleitores deixem os ataques de lado e convençam vizinhos e amigos a votar depois de amanhã na reeleição da presidenta Dilma.
Ele fez um retrospecto de mais de 20 minutos dos ataques que a presidenta da República sofreu da parte do adversário demotucano, senador Aécio Neves (PSDB-MG) ao longo de toda a campanha deste ano e, particularmente, nos debates na TV neste 2º turno quando, dentre outros termos, a classificou de leviana e mentirosa.
“Não adianta fazer ou aceitar provocação. Saiam às ruas e conversem sobre o governo da presidenta Dilma. Eles (a oposição, os adversários) podem ter muito dinheiro, mas nós temos a razão”, disse o presidente Lula durante visita ao bairro de Alcântara, em São Gonçalo, o 2º maior colégio eleitoral do Estado do Rio.
O ex-presidente chegou ao local em uma van, acompanhado pelo senador Lindberg Farias (PT-RJ) e pela deputada Benedita da Silva (PT-RJ).
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