segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Barbaridade é corrigida. Faltam outras.

A correção de erros Brasil
O ministério da justiça decidiu revogar a expulsão de nove cidadãos chineses que viajaram ao Brasil legalmente no início da década de 1960 e foram torturados e condenados por subversão depois do golpe militar de 1964.

Na portaria publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (18/12), o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo afirma que tomou a decisão diante do reconhecimento pela Comissão Nacional da Verdade de que os chineses foram vítimas de graves violações de direitos humanos durante a ditadura, e de que a expulsão foi motivada por interesses políticos e econômicos, e não pela prática de qualquer crime por parte das vítimas.

FONTE: G1

Travestida de legalidade em 1964 o episódio dos nove chineses foi, na verdade, uma barbaridade.

O caso de Olga Benário é outra aberração, também travestida de legalidade que o STF deu ares de legitimidade.

   Olga Benário Prestes nasceu de uma família judia em Munique na Alemanha em 12 de fevereiro de 1908. Seu pai Leo Benário era um advogado social democrata e um liberal de idéias avançadas. Sua mãe Eugénie era uma dama da alta sociedade que não apoiava as idéias da filha que, em 1923, aos 15 anos, entrou para a Juventude Comunista.


     Em 1925 Olga vai para Berlim onde continua sua militância.

     Em 1926 é presa por traição mas liberada poucas semanas depois. Em 1928 lidera uma cinematográfica investida ao tribunal para liberar seu companheiro Otto Braun. Os dois fogem então para Moscou onde Olga é aclamada, faz treinamento militar e carreira no Comintern.


     Em 1934 Olga é designada para garantir a chegada segura ao Brasil do líder comunista Luís Carlos Prestes onde lideraria a Intentona Comunista de 1935. Deveriam se passar por marido e mulher para facilitar seu disfarce. Na longa viagem se apaixonam.
     Com o fracasso da revolução Olga e Prestes são presos e separados.


     Grávida de Prestes, Olga empreende uma grande luta para ter sua filha no Brasil. Mas o governo Vargas como uma vingança pessoal contra Prestes se empenha e Olga, grávida de 7 meses, é deportada para a Alemanha Nazista.


      Lá é levada à prisão de mulheres da Gestapo no número 15 da Barnimstrasse.
      Na madrugada de 27 de novembro de 1936, exatamente um ano após a fracassada revolução, nasceu Anita Leocádia, um bebê gorducho e saudável.
      Leocádia, mãe de Prestes, fazia uma grande campanha na Europa pela libertação de seu filho, sua nora e neta. Por causa disso Olga teve permissão de permanecer com sua filha enquanto pudesse amamentá-la.


      Quando Anita tinha 14 meses ela foi retirada de Olga e entregue à avó Leocádia, fato que Olga só soube depois.
      Em 1938 Olga foi transferida para o campo de concentração de Lichtenburg e em 1939 para Ravensbrück, o único grande campo exclusivo para mulheres.


      Lá Olga foi líder de bloco e deu aulas para as outras presas. Em fevereiro de 1942 Olga foi levada com outras 200 prisioneiras para a câmara de gás de Bernburg onde foi executada.

Faça esta postagem circular muito, quem sabe assim o STF reconheça oficialmente a barbaridade que cometeu.

Se você entende que existem outras aberrações travestida de legalidade e que devam ser corrigidas, registre nos comentários a sua opinião.

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