sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Rogério Correia, Pimentel e Dilma somam forças para conter a crise hídrica em Minas Gerais.



Apesar de todos os investimentos e obras do Governo Federal nas represas e hidrelétricas do Brasil, alguns estados do país sofrem com a escassez de água por conta da falta de chuvas e também pela falta de investimentos por parte dos governos do estado. Este é o caso de Minas Gerais, que vive hoje uma situação crítica gerada pela má administração do governo anterior com o meio ambiente e a gestão das águas. Por conta disso, o atual governador do estado Fernando Pimentel e parlamentares se mobilizaram para encontrar saídas para evitar uma crise ainda maior.
Nesta quarta-feira, 29 de janeiro, Pimentel se reuniu com a presidenta Dilma Rousseff para discutir a viabilização de recursos para a realização de obras de emergência para o estado. Em entrevista para o MGTV e reproduzida pelo jornal O Tempo, o governador confirmou que o Governo Federal vai ajudar com dinheiro em obras e pediu também a cooperação dos mineiros na economia de água. “Quero dizer para todo cidadão para ajudar. Vamos economizar água na sua casa, na sua empresa, onde for possível. Vamos atravessar um ano difícil no ponto de vista do abastecimento de água. Mas vamos sair vencedores lá na frente. Vamos trabalhar com ânimo. Estamos dispostos a enfrentar a crise. Tenho certeza que a população vai nos ajudar”, afirmou o governador.
Enquanto isso, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o deputado Rogério Correia esteve presente na Comissão de Direitos Humanos para discutir a falta de água no estado e apresentou a proposta da criação da Secretaria Extraordinária das Águas em Minas. Além disso, Rogério criticou a negligência do governo anterior. “Houve negligência durante pelo menos 12 anos. Precisamos agir com rapidez agora”, avaliou Correia.
O deputado também cobrou o fim dos minerodutos.“Isso tem que acabar em Minas (mineroduto), pois isso é pouco eficaz no ponto de vista econômico e no ponto de vista ambiental é um desastre. Ainda estão querendo tirar a água do norte de Minas (Rio Jequitinhonha), isso é um absurdo e tem um decreto do Anastasia que permite a construção de mais um mineroduto e a desapropriação de terras da região. Temos que preservar os reservatórios e ver como barrar os minerodutos”, argumentou.

Rogério Correia fala sobre a falta de água em Minas Gerais.

Rogério frisou que “a agropecuária gasta mais de 40% da água do estado”, sendo, portanto, também um dos maiores responsáveis pelo consumo do recurso hídrico. O deputado Rogério Correia é também o autor do projeto de lei que cria o Monumento Natural da Serrinha (Mãe D’água), que “prevê a proteção integral de 500 hectares na montanha, preservando, além das nascentes de água, a fauna ameaçada de extinção e flora que somente existem na Serra da Moeda.”
Diante de toda essa herança maldita herdada do PSDB (tanto em Minas quanto em São Paulo), a presidente Dilma, o governador Pimentel, Rogério Correia e parlamentares estão se empenhando para dar fim a essa crise. Damos voz à campanha da Copasa e pedimos empenho de todos na redução do consumo, mas lembramos também que é preciso mudar a política gestora de nossas águas, reduzindo o poderio de empresas, sobretudo as mineradoras, sobre este bem que é de todos!

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GOVERNO FAZ BALANÇO DE 30 DIAS.

O governador Fernando Pimentel (PT) reuniu os secretários de Estado no fim da tarde de ontem na Cidade Administrativa para fazer um balanço das ações tomadas em cada pasta nesses quase 30 dias de governo e receber os repasses de cada secretário e de seus técnicos a respeito das mudanças já implementadas na administração. A reunião, de caráter extraoficial, ocorreu a portas fechadas e não constou na agenda do governador ou dos titulares das pastas.
Perto de completar um mês de gestão, os secretários informaram a situação em que encontraram as pastas e os cortes já realizados. O foco do governo, neste momento, é com relação a três áreas: saúde, educação e segurança pública.
Segundo uma fonte ligada ao governo, a atual gestão quer passar um pente-fino nos dados, informações e contas, principalmente nesses setores, porque “não confia na metodologia utilizada pela gestão anterior”.
Na última sexta-feira, o secretário de Defesa Social Bernardo Santana (PR) já havia deixado escapar que as apurações realizadas por meio de auditorias no governo tinham objetivo de deixar às claras a situação de cada secretaria, já que os titulares precisavam “trabalhar com os dados certos”.
Até o momento, os cortes de pessoal ocorreram em algumas pastas e começaram nas de maior visibilidade, como forma de adequar a ordem dada por Pimentel de deixar 25% dos cargos em comissão desocupados. O foco inicial foi a Secretaria de Governo, e, em seguida, será a de Planejamento e Gestão. Já as pastas de Desenvolvimento Econômico e de Transportes e Obras Públicas sofreram baixas na última semana, com a exoneração de dezenas de comissionados em cada uma delas.
Uma das mudanças propostas por Pimentel na véspera de assumir o governo, a extinção do Escritório de Prioridades Estratégicas e a criação do Escritório de Projetos também já teve andamento. As demissões de 86 funcionários do setor já ocorreram.
Auditorias. Durante almoço em apoio à candidatura de Arlindo Chinaglia (PT) à presidência da Câmara, Pimentel afirmou que as auditorias iniciadas nos primeiros dias de governo em todas as secretarias estão em andamento, mas que o prazo de 90 dias estipulado inicialmente pode variar. “Não é fixo”, disse.
Em abril.
Início. A tônica do atual governo tem sido de que o mandato só começa em abril, quando o diagnóstico das gestões passadas vier à tona. Após esse prazo, será dada visibilidade aos dados.
Fonte: O Tempo

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