sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

14 atitudes que as mulheres odeiam no sexo.

image

A fim de evitar o sexo meia boca – só orgasmos múltiplos nos interessam – listei 14 atitudes masculinas com que as mulheres estão cansadas de ter que lidar e que fariam do mundo um lugar mais feliz caso desaparecessem da face da Terra. Leia e lime esses comportamentos empata-fodas da sua vida:
O queima largada.
Mal tirou a roupa e o cara já quer partir pra meteção. Calma amigo, cê tem uma gata aí do seu lado: curta o momento! Essa é a hora de apertar, beijar, passar a mão, apertar mais forte, lamber, chupar, cuspir, morder, usar, suar… Fazer tudo o que for consentido, mas nada de pular as preliminares!

O fixação anal.
Aquele cara que que comer seu cu toda hora e, mesmo você já tendo dito claramente o “hoje não, Faro!”, ele não pára de tentar enfiar o dedo lá atrás. Amigo, não é NÃO! E não vai ser na base de tentativas com dedadas que você vai atingir sua meta. Aceite que dói menos e vá se divertir com os outros brinquedos do parquinho.

O britadeira man.
Aquele cara que acha o seu lugar, a sua posição perfeita e fica lá: p r a s e m p r e. Ele liga o botão britadeira e permanece na mesma função frenética até gozar sem dar a mínima pra saber se a mina tá curtindo ou não. Coelhinho da Duracell, apenas pare!

O wannabe porn star.
Aquele cara que quer botar em prática todos os seus anos de experiência no xvideos e só falta vir com um anão a tira colo pra completar suas pretensões orgísticas. Calma amigo, menos pornohub e mais Erica Lust.

O não-chupador.
Não passará! Calcinhas no chão merecem um oral – e bem feito! Nada daquela passadela de língua de 5 minutos. Tem que chupar gostoso sim! Dê atenção a essa parte tão importante e tão renegada às mulheres. Quer um incentivo? Um oral bem feito sempre volta pra você! ;)

O mãozinha.
Aquele cara que vem com uma mãozinha adicional que fica empurrando sua cabeça pra baixo enquanto vc tá lá no blow job. Não me entenda mal, tem aquela mãzinha de incentivo do tipo “isso aí garota, você tá fazendo certo! continue assim”, mas o foda é quando o cara perde a mão (com o perdão do trocadilho) e a mãozinha de incentivo torna-se a mãozinho adicional, que se você não tomar cuidado pode até te fazer engasgar numa tentativa frustrada de garganta profunda desavisada.

O rapidinho egoísta.
O cara que dura 5 minutos, cai pro lado, vira peso morto e nem se dá ao trabalho de fazer a mina gozar também. Quer tipinho mais egoísta? Nesse caso o problema tem raízes profundas: certeza que também não dividia passatempo na hora do lanche!

O deselegante.
Aquele cara que não avisa quando vai gozar.

O esquecido.
Nós, mulheres, somos portadoras do clitóris: um botãozinho mágico capaz de provocar imenso prazer quando manuseado da maneira correta. E parece que alguns caras simplesmente se esquecem dessa arma secreta!

O boneca inflável friendly.
Aquele cara que acha que seu peito é de borracha, pega e aperta forte, manuseia de qualquer jeito ou concentra todos os seus esforços somente nos mamilos. Meninos, tem ir com calma e fazer carinho com o mesmo ~jeitinho que vocês gostariam que fizessem nas suas bolas e não numa boneca inflável.

O mudinho.
Aquele que, durante o ato, mal aparenta mudanças no rítimo de sua respiração, mal geme e às vezes você nem nota que ele gozou. Parece que você tá transando com a Kirsten Stwart. Ninguém aqui tá pedindo pra você chegar fluenteno dirty talk, mas mostrar um pouco de atitude é fundamental.

O cascão.
Aquele sem noção que aparece com o pau claramente mal lavado, com resquícios de xixi, cheirando a toalha suja ou cueca usada. Não dá, né?

O hematofóbico.
Aquele cara que recusa uma foda porque você tá menstruada. Só lamento por esse tipo já que, nesses casos, que toalhas extras não resolvam o problema. Bônus point: há mulheres que ficam com muito mais tesão nesse período. Acho que chegou o momento de você rever suas atitudes, caro hematofóbio.

O surdinho.
Aquele cara que finge que não escutou quando você pediu pra ele colocar a camisinha. Ou que tenta te convencer a fazer sem porque com a borracha não dá pra sentir nada. “Só a cabecinha” é o caralho: encapa o menino aí!


***
***
***

O FESTIVAL DE ASNEIRAS EM TORNO DOS 88 BILHÕES DE REAIS DA PETROBRAS.

Uma empresa muito falada e pouco entendida
Uma empresa muito falada e pouco entendida.


Raras vezes tantas tolices foram publicadas e compartilhadas em cima de um número mal compreendido.
Entre no Twitter e digite Petrobras 88 bilhões, e você encontrará uma enxurrada daquilo que de mais imbecil a mente humana pode conceber.
A cifra de 88 bilhões de reais representaria aquilo que foi desviado por corrupção na Petrobras.
Para quem tem o mínimo de familiaridade com números, é um caso parecido com o do homem de oito metros.
Mas poucos tem, e a Folha, origem dos disparates, não está entre estes raros.
Foi a Folha que deu a “informação”. Ela estaria no balanço divulgado pela Petrobras.
Depois, a Folha corrigiu o erro, mas era tarde demais: a asneira já fora transmitida e incorporada por dezenas, centenas, milhares de analfabetos políticos que incluem suspeitos de sempre como Lobão e Danilo Gentilli.
Os 88 bilhões são um cálculo aproximado de ativos supervalorizados.
Imagine que, em vez da Petrobras, se tratasse da Abril. Suponha que a Veja, o principal ativo da casa, tivesse sido avaliada num balanço em 1 bilhão de reais.
Depois, se verificaria que o valor estava inflado em 50%, digamos. No ano seguinte, o balanço corrigiria o excesso, e a Veja surgiria com o valor de 500 milhões de reais.
É mais ou menos isso.
Dentro dos 88 bilhões, existe uma parcela associada aos desvios. Mas ninguém sabe quanto é.
Na reunião de diretoria que aprovou o balanço, chegou-se a cogitar – ou chutar — uma soma de 4 bilhões em desvios, com base nos 3% de taxa de propina de que falou o ex-diretor Paulo Roberto Costa.
Os 88 bilhões não fizeram a festa apenas de internautas sem noção de grandeza de números.
Numa rápida pesquisa no Twitter, encontrei o link de uma entrevista da CBN com um economista para falar dos “88 bilhões em desvios”.
Mesmo confessando não ter condição de analisar o balanço, ele concedeu uma entrevista de mais de seis minutos.
Pobres ouvintes da CBN. Uma rádio competente jogaria luzes onde há sombras. Mas a CBN cobre áreas cinzentas com ainda mais sombras.
Mas não se pode desprezar a contribuição da Petrobras para a confusão.
Tente entender o que a empresa quis dizer na sentença abaixo, que consta do balanço e é assinada por Graça Foster. Um determinado método foi descartado, e a explicação foi a seguinte:
“O amadurecimento adquirido no desenvolvimento do trabalho tornou evidente que essa metodologia não se apresentou como uma substituta ‘proxy’ adequada para mensuração dos potenciais pagamentos indevidos, pois o ajuste seria composto de diversas parcelas de naturezas diferentes, impossível de serem quantificadas individualmente, quais sejam, mudanças nas variáveis econômicas e financeiras (taxa de câmbio, taxa de desconto, indicadores de risco e custo de capital), mudanças nas projeções de preços e margens dos insumos, mudanças nas projeções de preços, margens e demanda dos produtos comercializados, mudanças nos preços de equipamentos, insumos, salários e outros custos correlatos, bem como deficiências no planejamento do projeto (engenharia e suprimento).”
Proust podia escrever parágrafos intermináveis, pelo talento excepcional em juntar palavras, mas nenhum redator de balanços pode fazer o mesmo.
Frases curtas, simples, fáceis de entender: eis o que um balanço deve conter, para ser compreendido para além dos números.
E então você tem o cruzamento de um jornal que admite o homem de oito metros com um balanço escrito numa linguagem não identificada – parecida, apenas, com o português.
Estava tudo pronto para um festival de asneiras nas redes sociais. Falsos gênios chegaram a fazer contas: com 88 bilhões de reais você compra x Fuscas e coisas do gênero.
Claro que o PSDB não poderia faltar.
Em sua conta no Twitter, o PSDB postou um quadro que dizia que “o prejuízo da Petrobras com corrupção pode chegar a 88 bilhões de reais.”
Neste caso, não é apenas erro. É má fé. É manipulação. É cinismo.
E uma tremenda duma mentira. O presidente do PSDB, Aécio, acaba de gravar um vídeo em que diz que Dilma mente.
Antes de ser julgada, a Petrobras tem que ser compreendida.
O barulho em torno dos 88 bilhões de reais mostra que a Petrobras, embora tão falada, é uma ilustre desconhecida para muitos brasileiros. Por isso, é fácil usá-la com propósitos canalhas por quem quer tudo — menos, efetivamente, contribuir para o bem dela.
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-festival-de-asne…/

***
***
***

ESCOLAS FECHADAS, FUGA DA CIDADE, CAMINHÕES PIPA...: O CENÁRIO POSSÍVEL DE SÃO PAULO SEM ÁGUA.

agua

Paulistas e paulistanos estão perdendo a compostura. No início da semana moradores de um condomínio modesto da zona Sul da cidade foram flagrados por vizinhos aproveitando uma chuva torrencial para sair à rua e tomar banho. Em entrevista a uma rádio uma vizinha declarou, estarrecida, que eles não dispõem de caixas d’água no prédio. Em outro ponto da capital muitos captavam a água que jorrava aos borbotões no meio fio da calçada para abastecer suas casas.
O cenário sombrio de uma possível seca generalizada na Região Metropolitana tem feito com que a população fique atormentada e com muito medo do que vem pela frente.
Não à toa, uma pesquisa apresentada no início do ano deu conta de que mais da metade dos paulistanos iria embora da cidade, se pudesse. O estudo chamado Você está satisfeito com a qualidade de vida na cidade de São Paulo? Foi encomendado pela organização não governamental Rede Nossa São Paulo, em conjunto com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio).
Os pesquisadores foram ouvir 1 512 pessoas com mais de 16 anos em todas as regiões da cidade entre os dias 24 de novembro e 8 de dezembro do ano passado.
Uma das perguntas foi exatamente esta: “Gostaria de saber se, caso pudesse, o(a) sr(a) sairia de São Paulo para viver em outra cidade, ou não sairia de São Paulo?” Mais da metade – exatos 57% dos paulistanos – disse sim categoricamente.
Claro, no período em que a pesquisa foi a campo a crise hídrica já estava instalada. Tanto que perguntas sobre o tema foram incluídas. Detectou-se que para 42% da população os principais responsáveis pela crise no abastecimento de água na cidade são a falta de planejamento do governo do estado e o próprio governador.
Mais: 82% consideram que há grande risco da cidade ficar sem água por longos períodos nos próximos meses. E 68% já tiveram problemas com o abastecimento de água.
O que assusta os paulistanos não se resume tão-somente a ver as torneiras de suas casas secas. É o efeito dominó que a falta d’água detonará em todos os setores da vida cotidiana urbana.
Num rápido exercício de imaginação, a primeira consequência do triste fim do Sistema Cantareira seria haver um colapso nos demais reservatórios. Certamente eles suprirão as regiões antes abastecidas pelo Cantareira. Não darão conta.
Se um rodízio do tipo 5 x 2 – cinco dias sem e dois dias com água – sugerido pela Sabesp for mesmo adotado como ficará a indústria, o comércio, as escolas e creches, os hospitais, as delegacias, a padaria da esquina?
Nesse estado de coisas, estabelecimentos terão que reduzir os horários de funcionamento. Muitos funcionários ficarão sem emprego, alunos sem aula, mães sem onde deixar seus filhos, com creches fechadas.
Com menos água os agricultores já estão perfurando poços para irrigar suas plantações. Como resultado teremos em breve frutas, legumes e verduras muito mais caros nas feiras e supermercados. O custo de vida vai subir.
Mais e mais poços ainda serão perfurados ameaçando seriamente a quantidade e qualidade das águas dos lençóis freáticos.
Caminhões-pipa serão tratados como artigo de luxo disponível apenas para uma camada privilegiada da população. Água mineral será comercializada a peso de ouro, com os estoques definhando.
As periferias já desassistidas sofrerão ainda mais sem água potável, sem saneamento básico, sem qualquer cuidado. O perigo de uma proliferação de doenças causadas pelo consumo de água contaminada estará rondando.
Haverá manifestações, revolta, caos. Regiões antes abastecidas pelo Sistema Cantareira serão desocupadas. A debandada da cidade, como apontou a pesquisa da Rede Nossa São Paulo, pode concretizar-se.
Se congestionamentos, filas, poluição e transportes públicos ineficientes torram a paciência de qualquer cidadão imagine o que terá de suportar diante da desordem de dias assim.
Não se trata de profetizar um futuro catastrófico e pessimista, digno de Ensaio sobre a cegueira, de Saramago. Mas a realidade está aí. É um quadro nada improvável, caso não despenque um dilúvio bíblico sobre o Cantareira nas próximas semanas.
Parece que só o governo paulista não enxerga e deixou tudo chegar a tal ponto. Perdeu a grande chance de – um ano atrás – admitir a situação, escancará-la publicamente, traçar planos de emergência para os próximos meses difíceis, reflorestar e proteger a região dos mananciais, fazer um pacto com a população pelo racionamento de água e conquistar a pronta adesão de todos.
Óbvio, os cidadãos certamente iriam compreender e formar uma corrente de solidariedade em nome da sobrevivência. Todos fariam esforços para economizar água e adaptar-se a uma nova realidade.
Se há males que vêm para o bem, quem sabe agora caia a ficha dos eleitores. Quem dera passem repugnar a mentalidade tacanha de boa parte dos políticos brasileiros: aqueles que cultuam a vaidade e o imediatismo e escondem a verdade para ganhar votos. E passem, então, a escolher os que simpatizam com a honestidade, o bom planejamento, a sustentabilidade. Com o bem comum.
O governador de São Paulo deixou para trás a oportunidade de demonstrar que tem essas qualidades. Ao contrário, provou que passa longe de ser um estadista assim. Agora ficamos nós inseguros diante de um futuro incerto. Perdendo a paz e a compostura.

Nenhum comentário: