segunda-feira, 16 de março de 2015

PM-RJ atende multidão furiosa e obriga homem a tirar camiseta vermelha.

fascismo

De tudo que ocorreu no Brasil neste domingo (15), dois episódios foram chocantes.
O diretório do Partido dos Trabalhadores de Jundiaí, a 50 quilômetros da capital paulista, foi alvo de atentado à bomba. Segundo o PT local, jogaram um coquetel molotov para dentro do imóvel. O ataque ocorreu logo após manifestações locais contra o governo federal. Não houve feridos.
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Como este Blog vem dizendo, esse setor da sociedade que fustiga o governo Dilma parece se achar no direito de tratar como criminoso ou até agredir violentamente qualquer um que discorde de sua opinião. Onde isso pode desembocar, só Deus sabe.
Mas talvez o pior tenha acontecido na manifestação contra o governo Dilma no Rio de Janeiro. Um homem que passeava de bicicleta usando camiseta vermelha foi hostilizado pela multidão. A Polícia Militar interviu, mas, em vez de garantir o direito do cidadão de se vestir como bem quisesse, fez com que ele retirasse a peça de vestuário antes de retirá-lo do local.
Que se saiba, não existe, neste país, uma lei que proíba o uso de uma peça de roupa de qualquer cor. O que ocorreu no Rio foi cerceamento do direito de um cidadão por agentes do Estado só porque uma multidão exigiu que esse direito fosse cerceado.
Assista, abaixo, ao vídeo




Jornalistas Livres
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 · 8 h ·
Nas areias de Copacabana, homem é hostilizado expulso de protesto contra Dilma por portar bandeira de luta pela moradia. O manifestante foi conduzido pela PM para não ser agredido.‪#‎MenosOdioMaisDemocracia‬ ‪#‎jornalistaslivres‬
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http://www.blogdacidadania.com.br/…/pm-rj-atende-multidao-…/

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A REVOLUÇÃO DA ELITE BRANCA.



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Residente da região da avenida Paulista, onde centenas de milhares de cidadãos organizados se reuniram no último domingo (15/3) para exigir a deposição da presidente Dilma Rousseff, ao sair de casa, por volta do meio dia, para ir registrar imagens, vejo-os saindo dos condomínios ao lado daquele em que resido.
Espalhafatosos e reluzentes em suas “armaduras” verde-amarelas, deixavam imóveis que custam entre 1 e 20 milhões de reais, em média, na região.
Caminho pelas ruas limpas, servidas por coleta de lixo eficiente, por policiamento farto, por todos os serviços públicos e privados de que se possa necessitar. Misturo-me a eles, ouço o que dizem enquanto marchamos, todos, rumo à paulista.
Quando chegamos à extremidade Sul da avenida, noto que aqueles que deixavam suas residências ainda sonolentos e de cabelo molhado, ingressam no shopping que leva o nome da avenida. Vou com eles. Grande parte tinha ido comer alguma coisa antes de ir à cruzada contra o governo que abomina.
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Reflito que, se todos os que moram na região forem se manifestar, somarão centenas de milhares, pois, apesar de ser uma região pequena, a esmagadora maioria das residências é composta de edifícios de 10, 15, 20 andares. Cada condomínio abriga 100, 200 pessoas.
Mas não eram só os habitantes daquela região que vinham chegando à Paulista. Eles também brotavam do chão, vindos dos bairros servidos pelo metrô – ou seja, só os bairros centrais.
Dizem que o governo Alckmin liberou as catracas do metrô para que todos pudessem se manifestar de forma mais econômica. Quem paga? Todos os paulistas, inclusive os que discordam da manifestação.
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Volto à avenida e eles continuam chegando de suas residências nas ruas transversais ou do subsolo. Encantam-se com um homem vestido com a bandeira norte-americana, sugerindo coisa diferente do que diziam suas roupas verde-amarelas.
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Caminho mais alguns passos e vejo uma multidão de camisas amarelas aos berros, xingando, mostrando o dedo, vaiando alguma coisa que parecia estar no céu. Espantado, ergo os olhos e vejo alguém, no alto de um prédio, agitando uma bandeira vermelha do PT.
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A caminhada até manifestação gigantesca me permite afirmar que quem se manifestou contra Dilma Rousseff foi uma classe social de uma região específica de uma cidade que tem 11 milhões de habitantes, o que agiganta qualquer aglomeração humana que for convocada com sucesso.

O Blog produziu um vídeo dessa caminhada que permite comprovar o que diz o parágrafo anterior. Assista-o, abaixo, e tire suas conclusões. Em seguida, assista ao vídeo de entrevista que este blogueiro deu à TV dos trabalhadores.

A Revolução da Elite Branca.
O vídeo mostra composição social e étnica dos paulistas que se manifestaram pelo impeachment de Dilma.

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