domingo, 12 de abril de 2015

Descaso da gestão tucana com a Saúde pública, aponta para uma dívida de mais de R$ 1,5 bi.



Numa visita ao operador logístico de distribuição, o governo de Minas Gerais localizou 600 metros cúbicos de medicamentos com data de validade vencida, que estavam armazenados em contêineres. Os remédios haviam sido adquiridos pela gestão anterior e estavam estocados desde 2012.
Segundo a Secretaria de Saúde do Estado são 6 milhões de unidades, que totalizam aproximadamente R$ 13 milhões em prejuízo para os cofres públicos. Segundo o deputado estadual Ulysses Gomes, que tem acompanhado os detalhes do diagnóstico, entre os medicamentos encontrados, pelo menos 77 eram do grupo de alto risco.
Os remédios foram localizados graças à auditoria realizada pelo atual governo, cujo os resultados apresentados no último dia 06, mostram a ineficiência e o desastroso “choque de gestão”, pelo qual Minas Gerais passou.
A auditoria apontou ainda uma dívida de R$ 1,5 bilhão na Saúde pública. Situação pior para os mineiros que vivem no interior e que dependem dos hospitais regionais. Oito deles estão com as obras paralisadas e três não saíram do papel. “Sem ter como ser atendidos no interior, os pacientes acabam indo para Belo Horizonte e o efeito disso é uma superlotação”, disse o deputado Ulysses Gomes. Ele ressaltou que só o Hospital de Governador Valadares, no norte de Minas, teria a capacidade de atender uma população de 1,5 milhão de habitantes, aproximadamente 80 cidades.
Ulysses lembrou ainda que o mesmo descaso aconteceu com o SAMU. “Até o ano passado, apenas 25% dos municípios podiam contar com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Só nesses três meses, o governador Fernando Pimentel conseguiu aumentar para 55%, inaugurando ainda a nossa unidade do Sul de Minas, em Varginha, que conta com 39 bases distribuídas pela nossa região”.
O resultado da auditoria feita pelo governo do estado pode ser verificado com detalhes por meio do site: www.diagnostico.mg.gov.br
Fonte: Assessoria de Comunicação do Deputado Estadual Ulysses Gomes


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Deputada Margarida Salomão é vice-presidente da comissão sobre maioridade penal.


A deputada federal Margarida Salomão (PT-MG) foi eleita a segunda vice-presidente da comissão especial que analisará a Proposta de Emenda à Constituição 171/93, reduzindo a maioridade penal de 18 anos para 16 anos. Este foi o único cargo em que houve disputa. A deputada venceu por um voto de diferença o deputado Delegado Éder Mauro (PSD-PA). Em seu pronunciamento ela destacou a importância de que o tema seja profundamente debatido.
“A prioridade deve ser o debate democrático, ouvindo todas as vozes, para que todos possam amplamente se manifestar, a sociedade organizada e o sistema jurídico. Diante de uma questão tão sensível, tão relevante, também precisamos pensar em formas de proteger os jovens, os adolescentes e as crianças, para enfrentar com êxito a violência que infelizmente tem penetrado e ferido a nossa sociedade. Estou plenamente confiante que a comissão será capaz de realizar essa tarefa tão valiosa, tão expressiva nesse momento”.
A presidência da comissão ficou com o deputado André Moura (PSC-SE), a 1ª vice-presidência com o deputado Efraim Filho (DEM-PB) e a 3ª com Bruno Covas (PSDB-SP). O colegiado é formado por 27 titulares e 27 suplentes, incluído dois deputados (titular e suplente) de bancadas sem representatividade para estar na comissão. Para ser aprovada pela Câmara, a proposta precisa ser aprovada na comissão especial e no Plenário, em dois turnos, com o voto favorável de pelo menos 308 deputados.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Deputada Margarida Salomão

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