quarta-feira, 1 de abril de 2015

Dilma: Brasil tem base sólida para superar crise.


“Com base sólida, não será necessário reformar o orçamento”, afirmou a presidenta.
A presidenta Dilma Rousseff afirmou que o Brasil possui base sólida suficiente para enfrentar a crise. Durante a entrega de 1.032 moradias do programa Minha Casa, Minha Vida, em Campanema (PA), nesta segunda-feira (30), Dilma disse que a aprovação dos ajustes fiscais tornará possível superar as dificuldades financeiras.
“É óbvio que sabemos que o Brasil está enfrentando algumas dificuldades, mas são dificuldades passageiras. O Brasil tem uma base sólida, não vamos precisar reformar tudo”, afirmou a presidenta.
Segundo Dilma, o País vai continuar crescendo para garantir a todos os brasileiros casas da melhor qualidade possível. “Nós vamos seguir nessa trilha e nada no mundo vai nos tirar dela”, enfatizou.
O governo federal vai entregar mais três milhões de moradias, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, ao longo dos próximos quatro anos. Segundo a presidenta Dilma, quase sete milhões de famílias terão sido beneficiadas até o fim de seu segundo mandato.
“É muito importante que isso seja feito porque vamos diminuindo o grau de exclusão social por meio da moradia, e esse talvez seja o mais grave atualmente. Quando você tem uma casa, você passar a ter condições de construir e da conta da sua família. Quando não tem onde morar, tudo fica muito mais difícil”, explicou Dilma Rousseff.
A presidenta afirmou que o Minha Casa, Minha Vida é um programa estratégico e, por isso, cobre o Brasil inteiro. Para ela, quando se dirige um país com uma população de 200 milhões de pessoas, as demandas têm que atender a todos. “Nós estamos fazendo um esforço muito grande para que esse programa continue sendo muito bem sucedido. Por isso, é muito importante o diálogo do governo fedaral com os governos estaduais e municipais”, disse.
Segundo Dilma, o governo federal faz de tudo para garantir que as famílias que recebam as casas sejam as que mais precisam, evitando qualquer uso político na entrega das moradias. Dilma explicou ainda que as famílias beneficiadas são cadastradas por conta da renda e após isso ocorre um sorteio. “A forma como o programa funciona é fundamental para dar acesso a todas as pessoas que precisam. Por isso, as famílias se cadastram. É a forma mais correta de se fazer”, comentou.
De acordo com a presidenta, o Brasil está na fase final da superação da extrema pobreza, mas isso é só o começo. O País precisa assegurar infraestrutura social e urbana, segurança e dar condições para todos os cidadãos viverem com dignidade.
Sobre os próximos projetos para a cidade, a presidenta Dilma anunciou a construção de cinco creches, das quais quatro estão em obra. “Creches são a chave para acabarmos com a desigualdade de oportunidade. Se uma criança mais pobre tiver os mesmos incentivos de uma criança de classe média, ela atinge todos os patamares que quiser alcançar”, disse.
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PT convoca militância para série de mobilizações no País.
Em circular, legenda reforça importância de sociedade sair às ruas em defesa da democracia, Petrobras, direitos dos trabalhadores e pela reforma política.
A Direção Nacional do Partido dos Trabalhadores divulgou, nesta sexta-feira (27), uma circular para mobilizar os militantes a saírem às ruas em defesa da democracia, dos direitos dos trabalhadores, da Petrobras e das reformas política, da mídia e tributária.
“Diante do atual momento político do país, o Partido dos Trabalhadores é chamado a aprofundar as mudanças iniciadas pelos governos Lula e Dilma e a defender o projeto democrático, popular e socialista que orienta nosso partido ao longo destes 35 anos de história”, diz o documento.
No documento, o partido faz mobilização para os atos organizados por movimentos sociais e marcados para os dias 30 e 31 de março, 2 e 7 de abril e 1º de maio, Dia do Trabalhador.
Na circular, o partido voltou a condenar as manifestações de golpismo, intolerância e ódio. “Diante destes, sairemos às ruas em defesa da democracia e das nossas bandeiras. Democracia sempre mais, ditadura nunca mais”, afirma o partido.
Além disso, o PT relembrou importância do 5º Congresso Nacional do partido, a ser realizado entre os dias 11 e 14 de junho, em Salvador. Para a legenda, o momento deve ser encarado como uma oportunidade de defesa da sigla e do projeto político.
Antes da etapa nacional, acontecerão, em abril, congressos municipais e etapas livres do 5º Congresso do PT. Em maio, serão realizados congressos estaduais em preparação para a etapa nacional.
“Convocamos cada militante e dirigente do Partido dos Trabalhadores a participar ativamente da mobilização do partido e dos movimentos populares nas próximas semanas”, defende a legenda.
Leia a circular do PT Nacional, na íntegra:
Companheiras e companheiros,

Diante do atual momento político do país, o Partido dos Trabalhadores é chamado a aprofundar as mudanças iniciadas pelos governos Lula e Dilma e a defender o projeto democrático, popular e socialista que orienta nosso partido ao longo destes 35 anos de história.

É hora de mobilização e de ir às ruas em defesa da democracia, dos direitos dos trabalhadores, da Petrobras e das reformas democráticas e populares, como a reforma política, a lei da mídia democrática, uma reforma tributária progressiva com imposto sobre as grandes fortunas e as reformas urbana e agrária.
Além disso, participaremos nos estados e nacionalmente das diversas iniciativas de articulação de frentes e fóruns populares, que reúnam movimentos sociais, centrais sindicais, partidos, juventudes, intelectualidade progressista e trabalhadores da cultura, em defesa da democracia e de uma plataforma de reformas estruturais.
O PT defende os direitos de reunião e livre manifestação, mas repele manifestações de golpismo, intolerância e ódio. Diante destes, sairemos às ruas em defesa da democracia e das nossas bandeiras. Democracia sempre mais, ditadura nunca mais.
Ao mesmo tempo, nos dedicaremos à realização dos congressos municipais e etapas livres do 5o Congresso do PT em abril, dos estaduais em maio e da etapa nacional, de 11 e 14 de junho, que deve ser encarado como um momento de defesa do PT e do nosso projeto político, de debate sobre a estratégia e programa partidário e das mudanças necessárias ao partido para seguirmos mudando o Brasil.
Para isso, convocamos cada militante e dirigente do Partido dos Trabalhadores a participar ativamente da mobilização do partido e dos movimentos populares nas próximas semanas. Aos diretórios municipais e estaduais, orientamos que convoquem plenárias com a militância do PT, reúnam as instâncias partidárias para debatermos coletivamente a conjuntura e as tarefas do nosso partido.
Agenda: 

- 30 de março – reunião da Comissão Executiva Nacional com os presidentes estaduais do PT e o ex-presidente Lula;
- 31 de março e 01 de abril – organizar e participar das plenárias populares com os movimentos sociais em defesa dos direitos dos trabalhadores, da democracia, da reforma política e da Petrobras;
- 2 de abril – participar dos atos dos movimentos sociais em defesa da reforma política, contra a PEC 352/2013 e pela devolução por parte do ministro do STF, Gilmar Mendes, da ação que torna inconstitucional o financiamento empresarial de campanha (“Devolve, Gilmar”); 

- 7 de abril – participar do Dia Nacional de Lutas, convocado pela CUT e outros movimentos sociais, com concentração em Brasília contrária à votação do PL 4330, da terceirização, na Câmara dos Deputados, e mobilização nos demais estados com a pauta ampliada em defesa da democracia, dos direitos dos trabalhadores, da Petrobras e da reforma política;
- Abril – Congressos Municipais e etapas livres do 5o Congresso do PT;
- 1o de Maio – Participar e organizar com as centrais sindicais e os movimentos populares uma grande mobilização da pauta da classe trabalhadora no 1o de Maio, a exemplo do que foi o dia 13 de março;
- Maio – Congressos Estaduais do PT e etapas livres do 5o Congresso do PT;
- 11 a 14 de junho – 5o Congresso Nacional do PT.

Rui Falcão

Presidente Nacional do PT

Romênio Pereira

Secretário-Geral do PT

Bruno Elias

Secretário Nacional de Movimentos Populares do PT”

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