quarta-feira, 29 de abril de 2015

Lula: O PT precisa ser exemplo.



Durante o 3° Congresso das Direções Zonais do PT São Paulo, o ex-presidente defendeu uma volta às origens, para corrigir os erros cometidos e dar o exemplo.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, na noite dessa sexta-feira (24), que o PT volte às suas origens, corrija os erros cometidos e dê o exemplo. “O PT precisa errar menos. O PT não pode fazer aquilo que crítica nos outros. O PT tem que ser exemplo”, declarou, durante a abertura do 3° Congresso das Direções Zonais do PT São Paulo, na capital paulista.
Em discurso saudosista, Lula relembrou os desafios enfrentados na criação da legenda e como eram as primeiras campanhas. “A gente vendia utopia para as pessoas que iam nos palanques assistir o nosso partido”, afirmou.
“Vendendo esperança, vendendo futuro, vendendo coisas que nós sonhávamos em construir”, completou.
Lula disse que o PT não foi eleito pelo povo para fazer o mesmo que outros partidos. Segundo ele, a legenda conseguiu, depois de quatro derrotas, convencer a sociedade brasileira que era possível construir um novo país, fazendo as mudanças sociais que o povo tanto clamava.
“Eu fui eleito presidente para cuidar de todos, mas o pobre é o meu predileto porque é pra ele que eu quero governar”, declarou.
O ex-presidente pediu ainda que o PT se comunique mais com a população e mostre porque quis permanecer mais um mandato no poder. “Nós precisamos começar a dizer o que nós vamos fazer neste segundo mandato, qual política de desenvolvimento que vamos adotar”, completou.
“Tem que ser melhor que o primeiro”, afirmou.
Ao defender o governo da presidenta Dilma Rousseff, Lula disse que o atual mandato será concluído de maneira “extraordinária”. O ex-presidente também pediu à militância que se aproxime de Dilma e lute por ela. “Em vez de a gente se afastar, a gente tem que chegar junto e empurrar para que ela continue sendo a presidenta que nós elegemos”, declarou.
Doações – Lula aproveitou a oportunidade para repudiar a condenação antecipada que parte da mídia e da oposição fazem das doações de campanha recebidas pelo PT. Segundo ele, as doações do partido são classificadas como dinheiro “maldito”, enquanto o dinheiro recebido por outros partidos “parece dinheiro de dízimo”.
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Operação Zelotes completa um mês com pouco destaque na mídia.



Valor movimentado em esquema que envolve o Carf ultrapassa desvios da Operação Lava Jato. Petistas criticam ausência de informações sobre o escândalo na imprensa.
A Operação Zelotes completará um mês no próximo domingo (26). Deflagrada no dia 26 de abril, a operação investiga, ao todo, 70 empresas, que supostamente pagavam propinas para manipular julgamentos de processos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
Instaurada pela Polícia Federal para investigar um dos maiores esquemas de sonegação fiscal da história do país, no entanto, compete com outros casos de corrupção pela atenção na mídia.
O prejuízo total computado até agora atinge a margem de R$ 6 bilhões. Os crimes, segundo estimativas, podem ter movimentado quase R$ 19 bilhões em débitos tributários não pagos aos cofres da União, se somados todos os processos sob investigação.
Mesmo com um valor três vezes maior que ao desviado no esquema de corrupção na Petrobras, denunciado pela Operação Lava Jato, pouca audiência é dada ao caso.
O deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que será nomeado na próxima quarta-feira (29) relator de uma subcomissão que irá acompanhar o caso na Câmara, critica a pouca atenção dada ao escândalo que envolve o Carf e grandes empresas do País.
“Um caso que tem o volume de dinheiro envolvido, que tem gravações, que tem provas, com fortes elementos, não tem recebido o mesmo tratamento de denúncias com volumes muito menores”, repudia.
Mais grave ainda, aponta o deputado, é o envolvimento de grandes escritórios de advocacia, importantes empresas e bancos e órgãos da administração pública, como o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, que deveria mediar o pagamento de dívidas tributárias com a Justiça.
“Não tenho nenhuma dúvida que essa sim é uma organização criminosa, que se utilizava da estrutura do estado para fraudar os cofres públicos”, afirma Pimenta.
Segundo ele, o mesmo descaso acontece com o caso HSBC-Swissleaks. “Não tem pequenos sonegadores e fraudadores, como não tem pequenas quantias de dinheiro transferidas para a Suíça”, compara.
Entre lobos – Para Pimenta, um verdadeiro jogo de interesses está por trás do silêncio da mídia. Outro motivo, segundo o deputado, seria “por não saberem onde pode chegar” e quem a investigação poderá atingir.
“Lobo não come lobo”, alfineta.
Para o parlamentar, essa é uma reação da elite brasileira, ligada a grupos de grande poder econômico, ao medo de serem finalmente investigados. “Isso só expõe a hipocrisia que tem nesse discurso contra a corrupção”, conclui.
Entre os denunciados estão a rede RBS, maior afiliada da Rede Globo, suspeita de pagar R$ 15 milhões ao Carf para esconder um débito de R$ 150 milhões, segundo denúncia do jornal “Estadão”.
Na lista de investigadas estão também grandes empresas como a Ford, Mitsubishi, BR Foods, Camargo Corrêa, Light, e os bancos Bradesco, Santander, Safra, BankBoston e Pactual.
Subcomissão – Paulo Pimenta diz que o grande “objetivo” da subcomissão na Câmara é dar maior visibilidade a Operação Zelotes.
Com o início dos trabalhos previsto para o final do mês, o primeiro convidado a prestar informações será o procurador da República Frederico Paiva, responsável pela Operação Zelotes.
Segundo Pimenta, os principais pontos a serem questionados serão sobre a estrutura para as investigações, se é ou não suficiente para desenvolver os trabalhos. Além disso, o grupo vai apurar qual o motivo de não ter sido realizada nenhuma prisão até o momento.
“Temos informações de pessoas que já se ofereceram para fazer acordo de delação premiada. Por que não houve prisões ainda?”, questiona.
O deputado Marcon (PT-RS) também cobrou punição dos envolvidos no esquema de fraude, em discurso na tribuna na semana passada.
“Até hoje não se vê ninguém preso. Quero repudiar, porque esses envolvidos têm que responder por aquilo que fizeram”, denunciou.
O petista aindacriticou o silêncio da mídia diante do escândalo. “Estamos observando a ausência total desse assunto em nossa mídia. Nossa pergunta é, por quê?”, questionou.
Fonte e Foto: Agência PT de Notícias
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Dilma: Regulamentar terceirização não significa transformar trabalhador em pessoa jurídica.



A presidenta Dilma Rousseff disse que existe, no Brasil, uma “área cinzenta” na questão da terceirização de serviços que precisa ser regulamentada. “Agora, isso não pode significar perda de direitos trabalhistas e nem pode significar o não-pagamento de impostos”, alertou ela, em entrevista coletiva durante a visita feita nesta segunda-feira (27), ao estado de Santa Catarina.
Fonte: Blog do Planalto.
Confira:
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Conselho Estadual de Saúde elege nova mesa diretora.


Nesta segunda-feira (27/04), o plenário do Conselho Estadual de Saúde (CES/MG) elegeu sua nova Mesa Diretora, formada por representantes dos segmentos de usuários, profissionais de saúde, gestores e prestadores de serviços no SUS. O Conselho é uma instância colegiada, de natureza permanente, que tem a finalidade de deliberar sobre as políticas de saúde do estado. A nova Mesa Diretora terá o mandato de dois anos e irá contribuir para a universalização, integralidade e equidade da saúde pública.
Os conselhos de saúde são responsáveis também pela formulação de estratégias, diretrizes e pelo controle da execução da política de saúde, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros. Além disso, o CES/MG contribui para a organização da saúde em Minas, recomendando a adoção de critérios que garantam qualidade na prestação de serviços de saúde e fiscalizando o desenvolvimento dessas ações.
A Mesa Diretora é formada por oito membros, que são nomeados pelo Secretário de Estado de Saúde e escolhidos de forma paritária pelo plenário, sendo que o secretário é o presidente do Conselho.
Depois da votação, realizada por meio de voto direto pelos conselheiros, foi eleita para o biênio 2015/2017, a seguinte composição da Mesa Diretora do CES/MG: Fausto Pereira dos Santos (Presidente e Secretário Estadual de Saúde); Ederson Alves da Silva (Vice-Presidente); Jurandir Ferreira (Secretário Geral); Júlio Cézar Pereira de Souza (1º Secretário); Renato de Almeida Barros (2º Secretário); José do Carmo Fonseca (3º Secretário); Lourdes Aparecida Machado (1ª Secretária de Comunicação e Informação em Saúde); Geraldo Heleno Lopes (2º Secretário de Comunicação e Informação em Saúde).
Diversidade e pluralidade.
De acordo com o Presidente do CES/MG e Secretário de Estado de Saúde, Fausto Pereira dos Santos, a expectativa é de que o Conselho entre em um novo momento de atuação, especialmente no estreitamento da relação com a comunidade e com a própria Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG). O Secretário destacou ainda que a participação efetiva da SES em todas as reuniões do Conselho é uma demonstração desse novo momento de trabalho conjunto e acrescentou que para isso, é fundamental a composição de “uma mesa o mais representativa possível que seja um conjunto das forças e pessoas que militam na saúde. Isso facilitará o processo de condução do Conselho e a expressão da diversidade e da pluralidade do Conselho”.
Da mesma forma, para o Vice-Presidente eleito, Ederson Alves da Silva, o processo de escolha da nova Mesa foi muito positivo, pois trouxe um grande espírito de mudança para o Conselho. “Ser escolhido Vice-Presidente é uma nova alternativa para o Conselho Estadual. Agora quero reaproximar o diálogo com os conselhos municipais, que estão muito distantes, ampliando o controle social no estado, inclusive, reafirmando o papel da informação, que se perdeu um pouco em relação aos municípios”, diz.
Para Fausto Pereira dos Santos, a eleição desta Mesa Diretora foi uma vitória do controle social, que teve maturidade e capacidade de diálogo. “Essa composição da mesa só vem reforçar esse caráter plural que discutimos para o controle social dentro do Conselho Estadual de Saúde e que, certamente, será um grande parceiro para implementação do controle social em Minas Gerais”, finaliza.
Por Luciane Marazzi

Crédito: Omar Freire

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CSN confirma investimento de R$ 1,8 bilhão e geração de mil empregos em Minas.



Projeto contempla duas fábricas de cimentos nas cidades de Arcos e Romaria. Protocolo de Intenções será assinado no Indi.
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) está realizando grande investimento em Minas Gerais na área de cimentos. O projeto, que envolve R$ 1,8 bilhão, contempla duas fábricas de cimentos nas cidades de Arcos e Romaria. A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (SEDE)atuou, nas últimas semanas, na articulação entre a empresa e os municípios. A ação resultará na assinatura de um Protocolo de Intenções com o Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi).
Serão construídos um forno de clinquer (matéria-prima para a fabricação do cimento) e três moagens, duas em Arcos e uma em Romaria. A CSN possui grandes investimentos em Minas Gerais, destacadamente em Congonhas, onde funcionam suas unidades especializadas em minério de ferro. “A empresa sempre acreditou e segue acreditando no estado de Minas Gerais como um parceiro estratégico para os empreendimentos da companhia”, afirma o diretor Institucional da CSN, Luiz Paulo Barreto.
O novo projeto irá complementar a produção da unidade da CSN em Volta Redonda (RJ), ao mesmo tempo em que irá fomentar a indústria de Minas Gerais. A produção de cimentos da CSN aumentará de 2,4 para 5,4 milhões de toneladas/ano. “É de extrema importância incentivarmos a expansão de uma fábrica cujo setor é referência e fundamental para a economia mineira”, acredita o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Altamir Rôso. O investimento irá gerar cerca de mil novos empregos no estado.
O projeto foi apresentado ao secretário e aos prefeitos da região em reunião na Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg). A expectativa é que a primeira fase da expansão em Arcos seja concluída no primeiro semestre de 2015. Os investimentos em Romaria começam imediatamente.
Segundo informado pela empresa, a expansão das atividades de cimentos no estado irá contribuir para a diversificação da atividade econômica, profissionalização e especialização da mão-de-obra, além do fomento ao setor terciário. Toda a região será beneficiada.
Isso justifica o entusiasmo do Prefeito de Romaria, Ferdinando Resende Rath, com o projeto. “Para a nossa cidade, essa fábrica será um marco, pois irá movimentar a economia e trará novas oportunidades para as pessoas no município”. O prefeito de Arcos, Claudenir José de Melo, destacou a importância do investimento que a companhia já realiza na cidade, inclusive com programas sociais implementados pela Fundação CSN.

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