Farra com o dinheiro público.. Aécio vai pedir investigação?
Voos foram organizados para o senador, no governo Anastasia, sem a presença de uma autoridade estadual.
Um dos helicópteros só poderia ser usado pelo governador, segundo decreto assinado pelo próprio Aécio em 2005.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) utilizou aeronaves do governo de Minas Gerais em pelo menos seis ocasiões após deixar o comando do Estado, em 2010.
Os voos, organizados exclusivamente para ele, foram realizados entre 2011 e 2012, quando o político já havia assumido o mandato de senador e feito seu sucessor no Executivo mineiro, Antonio Anastasia (PSDB), que também elegeu-se ao Senado por Minas, na eleição passada.
Um dos helicópteros utilizados por Aécio foi um modelo Dauphin N/3 prefixo PP-EPO. Seu uso foi regulamentado em decreto assinado pelo próprio político, em 2005, e é considerado de transporte especial. Ele "destina-se ao atendimento do governador do Estado, em deslocamento de qualquer natureza, por questões de segurança".
Os demais cinco voos realizados pelo senador foram em aeronaves cujos prefixos as enquadram na categoria de transporte geral, destinadas, segundo o mesmo decreto, a atender o vice-governador, secretários e autoridades em "missão oficial".
Entre os trajetos sobre os quais não foi apresentada justificativa, está o feito na aeronave do tipo especial, destinada a atender o governador.
DESLOCAMENTOS
Nos deslocamentos em BH, o senador Aécio Neves circulou entre o Palácio da Liberdade (antiga sede do governo), o Palácio Tiradentes (dentro da Cidade Administrativa, onde atualmente funciona a sede do governo) e o Palácio das Mangabeiras, residência do governador.
Ele também utilizou os helicópteros para voar entre os aeroportos de Confins e Pampulha (próximo da área central da capital mineira).
Já o jato Learjet do governo foi usado exclusivamente por Aécio para viajar de Belo Horizonte para Brasília. Segundo sua assessoria, a viagem foi feita no avião do Estado porque, naquela data, foi votado no Senado a proposta que criou o Tribunal Regional Federal (TRF) da 6ª Região, com jurisdição em Minas Gerais.
Relatada pelo tucano, a medida não foi votada no dia 30 de outubro de 2012, mas em 7 de novembro, quando foi aprovada no Senado.
Como senador, Aécio tem direito a utilizar a verba indenizatória (de R$ 15 mil mensais), além de uma cota correspondente a cinco passagens aéreas por mês, de ida e volta, da capital do Estado de origem a Brasília.
Na véspera da viagem a Brasília no jato do governo mineiro, Aécio foi do Rio para São Paulo, e, de lá, para BH. Os trajetos foram feitos em voos comerciais com valores ressarcidos pelo Senado.
A nota está na Folha. E, claro que não vai dar em nada. Nenhuma investigação será aberta, não será escândalo na imprensa, e nem o dinheiro será devolvido aos cofres públicos. Afinal, estamos falando de Aécio...E para o MP, PF, STF..etc...etc...etc... ele é do PSDB, esta acima da lei e pode tudo. Fico pensando no que faria Aécio e a oposição e o que diria a mídia, caso o Lula tivesse, a pedido da Dilma e no interesse do Brasil, utilizado o avião presidencial após ter cumprido o seu mandato.
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segunda-feira, 4 de maio de 2015
Aécio usou aeronaves de Minas após deixar governo do Estado.
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