domingo, 14 de junho de 2015

Com apoio de Lula, PT lança campanha de arrecadação online.


Lançamento da campanha aconteceu durante o 5º Congresso do PT, que é realizado entre os dias 11 e 13 de junho, em Salvador (BA)
O Partido dos Trabalhadores lançou, na manhã desta sexta-feira (12), a campanha de arrecadação da legenda. Com o mote “Seja Companheiro”, a plataforma online receberá doações apenas de pessoas físicas, a partir deste sábado (13).
A primeira contribuição simbólica foi garantida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente nacional do PT, Rui Falcão, também fez uma doação.
“O Brasil precisa de você. E o PT precisa de você. Faça sua doação”, diz a propaganda.
“Nós decidimos não receber recursos empresariais para financiar as atividades do PT. É preciso que criemos condições para financiar nossas ideias, nosso partido”, defendeu Falcão.
Para o ex-presidente Lula, este é um momento histórico para o PT, que retoma algumas bases. No lançamento, ele relembrou as campanhas de 1982 e 1989, quando a legenda arrecadava recursos com vendas de camisetas e adesivos, por exemplo.
“Nós temos de depender de nós. É muito importante o partido voltar a fazer o que ele já soube fazer muito bem”, defendeu.
“Os tempos mudaram, mas eu acho que aquele tempo a gente fazia PT com mais intensidade do que a gente faz hoje”, disse.
O valor mínimo para doação é de R$ 25 e o máximo, de R$ 5 mil. O pagamento das doações deverá ser feito por meio de cartão de crédito, em transação online. Ao efetuar a contribuição ao PT, os doadores receberão uma carteirinha de “companheiro oficial” para imprimir.
Todas as doações gerarão recibos, que serão enviados ao doador por email ou por correio. Os contribuintes não poderão ser autoridades públicas e nem ocupantes de cargos em comissão da administração direta ou indireta. Estão incluídos nesta proibição ministros, secretários de estado e de município, presidentes, chefes ou diretores de empresas da administração pública direta ou indireta.
As doações serão depositadas diretamente na conta do Diretório Nacional do PT.
De acordo com o secretário de Finanças do PT, Márcio Macedo, é preciso pensar em uma nova forma de arredação para a legenda, que decidiu não mais receber contribuições de empresas privadas.
“O PT tomou uma decisão séria, de não aceitar doações empresariais e nós precisamos substituir essa receita. Essa nova receita conta com a contribuição dos militantes”, explicou.
“E um momento muito importante, que demonstra a vitalidade da nossa militância e do nosso partido”, avaliou Macedo.
Para o líder do PT na Câmara dos Deputados, Sibá Machado (AC), a campanha de arrecadação é importante, também, para aproximar o filiado da legenda.
“Não é só finanças. É aproximar o filiado do partido. Temos mais de 1 milhão de filiados. Se cada um contribuir com R$ 1, teremos R$ 1 milhão”, reforça Sibá.
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Pronatec oferece mais de um milhão de vagas em 2015.



Ministro garante manutenção do Programa, que já ofereceu mais de 8 milhões de vagas desde sua criação.
O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, anunciou na quarta-feira (10) que o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) vai abrir mais de um milhão de vagas este ano. Desde sua criação, em 2011, o Pronatec ofereceu mais de 8 milhões de vagas em cursos profissionalizantes para jovens, trabalhadores e beneficiários de programas de transferência de renda.
A qualificação técnica permite o acesso ao mercado de trabalho e promove a inclusão social. É o caso de Solange Oliveira, de 56 anos. A moradora de Valparaíso de Goiás (GO), município que faz divisa com o Distrito Federal, fez um curso de costura pelo Pronatec.
Seis meses depois de se formar, a costureira abriu uma fábrica de roupas em parceria com uma amiga. A empresa está se consolidando no mercado. Uma academia do município encomendou para a empresa uniformes de Muay Thai para um campeonato na Argentina. “Descobri minha vocação”, afirma.
Para a nova empresária, o Pronatec representa uma grande conquista para Valparaíso. “Temos muitos jovens que se inseriram no mercado de trabalho depois da formação profissional”, conta.
Inclusão – A inserção no mercado de trabalho é um dos destaques de relatórios sobre o programa. De acordo com levantamento do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), 53% dos 1,75 milhão de beneficiários do Programa Brasil sem Miséria que ingressaram no Pronatec são negros. Desses, 68% são mulheres e 49% têm entre 18 e 29 anos.
Como resultado dessa e de outras políticas de formação e geração de renda, o percentual da população negra de baixa renda caiu 86% nos últimos 11 anos. Entre 2002 e 2013, 1,8 milhão de negros deixaram a linha da pobreza crônica. Alcance – Até o ano passado, 3.623 municípios registraram matrículas em 637 cursos ministrados pelo Sistema S, (Senai, Senac, Sesc, Senat), institutos federais e redes estaduais, que atuam como parceiros do governo na iniciativa.
O governo pretende abrir mais de 12 milhões até 2018. O número de vagas para este ano é aproximadamente 60% menor que em 2014, quando o Pronatec ofereceu 3 milhões de oportunidades.
“Passamos de R$ 18 bilhões de orçamento do MEC, em 2002, para bem mais de R$ 100 bilhões agora. Uma vez superada essa situação e restaurada a saúde da economia, teremos condições de continuar nessa trajetória (de crescimento)”, argumentou Janine.
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Brasil tem o maior índice de redução do trabalho infantil.
Em 12 anos, queda foi de 58,1%, bem acima da média mundial, de 36%
O investimento do governo federal em políticas de combate à pobreza resultou em uma queda significativa nos índices de trabalho infantil. Entre 2001 e 2013, o índice de crianças e adolescentes envolvidos em algum tipo de atividade laboral caiu 58,1%, enquanto a média mundial de redução foi de 36% no mesmo período. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE.
Segundo o ministro do Trabalho e do Emprego, Francisco Ibiapina, as políticas de redução das desigualdades e distribuição de renda são essenciais para evitar que crianças ingressem no trabalho. “À medida que uma família recebe um suporte financeiro, através, por exemplo, do Bolsa Família, tende a não colocar o filho para trabalhar e complementar a renda”, explicou ao “Portal Brasil”.
Fiscalização – As apurações de denúncias também contribuíram para a redução. Somente entre abril de 2014 e abril de 2015, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) realizou 9.838 ações de fiscalização, que resultaram em 5.688 crianças e adolescentes retirados da condição de trabalhadores.
Todas as empresas em situação ilegal receberam auto de infração e o responsável foi multado. “Além disso, tomamos outras providências relacionadas à proteção dos jovens”, detalhou o chefe da Divisão de Erradicação do Trabalho Infantil da Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), Alberto de Souza.
O 12 de junho – O Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil mobiliza governos e organizações de todo o mundo pelo fim de uma prática que prejudica o desenvolvimento pleno de crianças e adolescentes.
Uma violação de direitos profundamente relacionada à pobreza, que afasta a vítima da escola, obriga-a a executar tarefas para as quais seu corpo não está preparado, prejudicando sua saúde, e tira-lhe o direito de brincar.
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), 168 milhões de crianças trabalham em todo o mundo. Dessas, 120 milhões têm entre 5 e 14 anos e cinco milhões atuam em condições análogas à escravidão.
Dados Pnad mostram que, em 2013, o Brasil tinha mais de três milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos no trabalho infantil. Em 2002, eram 5,4 milhões da mesma faixa etária. Uma redução de mais de 2 milhões.
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Petistas denunciam manobra para atacar PT na CPI da Petrobras.



O colegiado rejeitou requerimentos em clara tentativa, segundo petistas, de poupar PMDB, PSDB e DEM de investigações.

Deputados do PT que integram a CPI da Petrobras denunciaram, na quinta-feira (11), a tentativa de alguns parlamentares de desviar a comissão de uma linha investigatória isonômica, para centralizar as críticas ao PT.

Em uma sessão conturbada, o colegiado aprovou 140 requerimentos, que incluem novas convocações, acareações e quebras de sigilos. Porém, a não inclusão na pauta de alguns requerimentos específicos incomodou a banda petista, em clara tentativa, segundo eles, de poupar PMDB, PSDB e DEM.
Foram excluídas, por exemplo, a convocação do lobista Júlio Gerin Camargo, um dos delatores da Lava Jato, e do policial federal Jayme de Oliveira Filho, conhecido como Careca. Júlio confirmou em depoimento à Justiça Federal que pagou US$ 30 milhões a Fernando Soares, o Fernando Baiano, por dois contratos da Petrobras. Baiano é apontado pelo doleiro Alberto Youssef como operador do PMDB no esquema de corrupção. No caso de Jayme, ele era um dos entregadores do dinheiro do esquema de corrupção.
O deputado Afonso Florence (PT-BA), líder do PT na CPI, acrescentou ainda a necessidade de convocar o empresário Leonardo Meirelles, um dos donos do Labogen, laboratório que seria usado por Alberto Youssef para lavar dinheiro ilegal. Em depoimento à Justiça Federal, Meirelles citou que membros do PSDB seriam destinatários dos desvios de dinheiro da Petrobras.
Em um dos depoimentos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, ele afirmou que Sergio Guerra, ex-presidente do PSDB, recebeu R$ 10 milhões de propina da empreiteira Queiroz Galvão para impedir a instalação de uma CPI para investigar irregularidades em contratos da estatal.
“Sempre aparece uma blindagem quando se trata de outros partidos. Estamos protestando contra isso. Foi uma reunião atropelada, com o objetivo de evitar a investigação em relação à delação premiada de que o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra recebeu dinheiro de propina. E isso foi obviamente conduzido pelo presidente da CPI, deputado Hugo Mota”, disse Florence.
O deputado reforçou que a orientação do PT é investigar, sem impedimentos. “Se forem constituídas provas de inocência ou de indiciamento, seja para petista, peemedebistas, peessedebistas, vamos encaminhar. O que não pode ocorrer é o impedimento da investigação, que é o que está acontecendo na CPI”, completou.
O deputado Jorge Solla (PT-BA) também criticou a condução com viés político na comissão. Outra demonstração desse fato foi a decisão do presidente Hugo Mota em considerar prejudicados requerimentos da autoria de Solla, que pediam cópias dos arquivos da Operação Castelo de Areia e convocavam os executivos Pietro Bianchi e Saulo Thadeu Vasconcelos, da Camargo Correia.
Segundo o petista, matéria publicada pelo jornal “Folha de S. Paulo”, na quinta-feira (11), revelou que Bianchi recebeu R$ 7,38 milhões da empreiteira entre janeiro de 2008 e dezembro de 2013, mesmo depois de ter sido preso na Operação Castelo de Areia. De acordo com as investigações da Lava Jato, o executivo teria usado parte desse dinheiro para o pagamento de propinas.
“A imprensa avança mais nas investigações que a CPI. Apresentei esses requerimentos em 23 de abril, mas fatos relevantes como esses não interessam à CPI, porque envolvem partidos como o PMDB, PSDB e DEM”, contrapôs Jorge Solla.
Além desses requerimentos, o presidente Hugo Mota considerou prejudicados mais de 50 requerimentos de preferência, de autoria do relator da CPI da Petrobras, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ). Ele chamou a atenção que, pela primeira vez, numa votação de requerimentos, o relator foi excluído do processo de indicar o que considerava essencial.
“A cultura e a prática da CPI é que o relator tem preferência, já que é ele quem conduz o processo da investigação. Deixo registrado que, ao prejudicar todas as preferências, ele também derrubou tudo o que pontuei como importante dentro dos itens que ele pautou”, protestou Luiz Sérgio.
Para o deputado Leo de Brito (PT-AC), foi uma manobra diversionista da CPI, que poderá prejudicar os trabalhos da comissão. “As pessoas não querem uma investigação seletiva, querem uma investigação de tudo, de todos os partidos. Hoje, por conta do início do Congresso Nacional do PT, houve uma manobra envolvendo os tucanos e o presidente da CPI, para aprovar requerimentos e criar factoides políticos, passando um rolo compressor por cima da Bancada do Partido dos Trabalhadores”, avaliou.
Foto e fonte: Agência PT de Notícias

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Produção da Petrobras no pré-sal tem novos recordes em maio.


A produção operada pela companhia, que inclui parcela da estatal e de suas parceiras, atingiu seu maior nível, alcançando 726 mil barris por dia (bpd), com aumento de 1,6% em relação a abril (715 mil bpd); desse total, a parcela própria atingiu nova marca histórica, de 519 mil bpd, superando em 3,2% o patamar de abril (503 mil bpd)
Jornal do Brasil – No mês de maio, a Petrobras bateu dois novos recordes mensais de produção no pré-sal. A produção operada pela companhia, que inclui parcela da Petrobras e de suas parceiras, atingiu seu maior nível, alcançando 726 mil barris por dia (bpd), com aumento de 1,6% em relação a abril (715 mil bpd). Desse total, a parcela própria atingiu nova marca histórica, de 519 mil bpd, superando em 3,2% o patamar de abril (503 mil bpd).
A produção total de petróleo e gás natural, no Brasil e no exterior, em maio de 2015, foi de 2 milhões 766 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), 6,2% superior à produção de maio de 2014 (2 milhões 605 mil boed) e 0,7% abaixo do volume produzido em abril (2 milhões 785 mil boed).
No Brasil, a produção total de petróleo e gás natural da Petrobras, em maio, foi de 2 milhões 574 mil boed, 0,8% inferior à de abril (2 milhões 596 mil boed).
A produção exclusiva de petróleo da Petrobras, no país, foi de 2 milhões 111 mil barris de petróleo por dia (bpd) em maio, 1% abaixo da registrada no mês de abril (2 milhões 134 mil bpd).
A produção foi impactada pela maior quantidade de paradas programadas de plataformas para manutenção no mês de maio em relação ao mês anterior. Esse efeito foi parcialmente compensado pela entrada em operação do sistema de produção antecipada do campo de Atapu (na área da cessão onerosa), com o FPSO Cidade de São Vicente, no pré-sal da Bacia de Santos. Além disso, foi recuperada a produção da plataforma P-58, na área conhecida como Parque das Baleias, na Bacia de Campos, após parada para manutenção concluída em abril.
A produção própria, no Brasil, de gás natural, excluindo o volume liquefeito, foi de 73 milhões 593 mil m3/dia, similar ao produzido em abril (73 milhões 370 mil bpd).
Produção de petróleo e gás no exterior
No exterior, foram produzidos, no mês de maio, 192 mil boed, 1,2% acima dos 190 mil boed produzidos no mês anterior, em razão, principalmente, do resultado dos poços de gás no campo de Hadrian South, localizado no Golfo do México norte-americano.
A produção média de petróleo em maio no exterior, de 101 mil bpd, manteve-se estável em comparação com o volume produzido no mês de abril, que foi de 102 mil barris de petróleo por dia (bpd).
A produção média de gás natural no exterior foi de 15,3 milhões m³/d, 3,2% acima dos 14,8 milhões m³/d produzidos no mês anterior, também em razão, principalmente, do resultado dos poços no campo de Hadrian South.
Fonte: Brasil247

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