quinta-feira, 4 de junho de 2015

Corrupção no futebol: o tonto e o dissimulado.

Quando a casa cai o enredo fica ainda mais insólito…
Que a crise na cúpula mundial do futebol em breve chegará a CBF, isto os fatos não parecem contrariar.
Nomes importantes do esporte, dentro e fora dos campos, e a Globo estão envolvidas até o pescoço nesse enredo de malfeitos, bastará as investigações e avançaram e revelarem os laços criminosos de algumas partes.
Mas, oportunistas e perdidos no tempo e espaço, existem aos montes, em momentos como esse se sobressaem.
Pelé, saiu-se com uma frase esdrúxula para um momento como este:
“Eu era a favor. Era preciso porque é melhor ter gente com experiência (Blatter)”. Assim o rei do futebol reagiu a vitória de Blatter, apesar das denúncias de corrupção se avolumando contra o mandatário da FIFA.
Para Pelé, ou o cidadão Édson, a experiencia é tudo, mesmo que seja em larapiar, roubar, traficar influência, comprar apoios… Perdeu mais uma chance de calar-se.
Ronaldo, ex-fenômeno, o jogador que foi salvo do ostracismo pela Globo e virou um de seus principais embaixadores no futebol, foi mais além.
Dissimulando, fez o discurso da moralidade e da imperiosa necessidade de renúncia de Marco Polo Del Nero na CBF.  Até alguns dias eram amigos do peito, aliados de primeira hora:
Adoraria que ele renunciasse, porque não tem dado um grande exemplo e é evidente a relação que tem com o ex-presidente José Maria Marin. Portanto, seria um bom momento para renunciar. Mas é necessário esperar as investigações para não fazer pré-julgamentos antes que as conclusões sejam publicadas”.
Com os últimos acontecimentos, o ex-atleta, para sair bem na fotografia e garantir uma narrativa positiva a sua imagem, entra em cena com a solução destes terríveis problemas e tenta fazer crer a opinião pública, que não participou de esquema algum, destes que estão sendo revelados diariamente, sejam os da FIFA ou os da CBF.
De certo, o povo não confundirá os personagens desta trama, não grosseiramente, como certa vez, envolvido em um escândalo que custou seu contrato vitalício com a Nike, Ronaldo foi parar em uma delegacia do Rio de Janeiro, acusado de não pagar um programa para três travestis. Afirmou à época, que pensava tratar-se de mulheres…
Nem Pelé, nem Ronaldo, podem ousar ter o monopólio do discurso da renovação ou da moralidade do futebol.
Em um primeiro momento, um parece descolado da realidade, já o outro acredita que a narração dos fatos o poupará dos escândalos, de certo modo, ele pode contar com os amigos poderosos da Globo, outra entidade metida nesses casos escabrosos, pois o dinheiro, em parte, jorrava a partir do Jardim Botânico…
E mais:
Quantos políticos eleitos foram bancados com dinheiro da CBF?
Sabe-se que o comando da CBF apoiava um candidato a presidência, Aécio Neves.
A troco de que? Imunidade policial?
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