quarta-feira, 16 de setembro de 2015

PTMG - Senador petista impede votação de projeto que revoga direitos trabalhistas.


Humberto Costa solicitou a retirada do regime de urgência do projeto proposto por senador tucano, para que houvesse mais tempo de debate da matéria que contraria os interesses dos trabalhadores.
O Senado retirou, na última semana, o regime de urgência de projeto que visa revogar direitos trabalhistas de prevenção a acidentes e doenças do trabalho. O regime de urgência foi retirado por solicitação do próprio autor do projeto, senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), após pedido feito pelo líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE).
Para o petista, é preciso mais tempo para debater a matéria “que contraria os interesses dos trabalhadores”.
O Projeto de Decreto Legislativo (PDL) nº 43/15, de Cunha Lima, revoga a Norma Regulamentadora nº 12 do Ministério do Trabalho, que estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto, bem como de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos em todas as atividades econômicas.
Durante sessão no plenário, Humberto Costa pediu que a Casa não apreciasse o mérito da proposta. Para ele, é preciso debater mais sobre a norma, que trata de medidas de segurança a serem adotadas pelas empresas.
Segundo o líder do PT, a norma em vigor que o PSDB pretende derrubar é muito importante para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores brasileiros.
“Eu creio que nós temos amplas condições de discutir esse tema no foro específico, a própria Comissão Interministerial, que reúne empresários e trabalhadores. Esse colegiado pode discutir uma normatização adequada e até fazer pequenas flexibilizações”, disse o parlamentar em discurso no plenário.
Humberto demonstrou preocupação com a quantidade de acidentes de trabalho que ocorre pelo País afora. Somente entre 2011 e 2013, foram registrados 601 óbitos de trabalhadores e uma média de 12 pessoas foram amputadas por dia em virtude de acidentes com máquinas e equipamentos no Brasil.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, senador Paulo Paim (PT-RS), elogiou a iniciativa de Humberto. Segundo Paim, o colega de partido conseguiu fazer com que não se votasse o requerimento de urgência em relação à Norma nº 12 na semana retrasada.
No mesmo dia 8, a Comissão de Direitos Humanos aprovou, durante audiência pública que tratou do tema, pedido para que o plenário do Senado realize uma Sessão Temática sobre a proposta, com a participação de senadores no Grupo Tripartite do Ministério do Trabalho.
Fonte: Agência PT de Notícias, com informações do “PT no Senado”
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Gregório Duvivier: Não quer ajudar, não atrapalha.
É sempre a mesma coisa. Primeiro todo o mundo põe um filtro arco-íris no avatar. Depois vem uma onda de gente criticando quem trocou o avatar. Depois vem a onda criticando quem criticou. Em seguida começam a criticar quem criticou os que criticaram. Nesse momento já começaram as ofensas pessoais e já se esqueceu o […]
É sempre a mesma coisa. Primeiro todo o mundo põe um filtro arco-íris no avatar. Depois vem uma onda de gente criticando quem trocou o avatar. Depois vem a onda criticando quem criticou. Em seguida começam a criticar quem criticou os que criticaram. Nesse momento já começaram as ofensas pessoais e já se esqueceu o porquê de ter trocado o avatar, ou trocado o nome para guarani kayowá, ou abraçado qualquer outra causa.
Toda batalha pode ser ridicularizada. Você é contra a homofobia: essa bandeira é fácil, quero ver levantar bandeira contra a transfobia. Você é contra a transfobia: estatisticamente a transfobia afeta muito pouca gente se comparada ao machismo. Você é contra o machismo: mas a mulher está muito mais incluída na sociedade do que os negros. E por aí vai. Você é de esquerda, mas não doa pros pobres? Hipócrita. Ah, você doa pros pobres? Populista. Culpado. Assistencialista.
Cintia Suzuki resumiu bem: “Você coloca um avatar coloridinho, aí não pode porque tem gente passando fome. Aí o governo faz um programa pras pessoas não passarem mais fome, e aí não pode porque é sustentar vagabundo (…). Moral da história: deixa os outros ajudarem quem bem entenderem, já que você não vai ajudar ninguém”.
Todo vegetariano diz que a parte difícil de não comer carne não é não comer carne. Chato mesmo é aguentar a reação dos carnívoros: “De onde você tira a proteína? Você tem pena de bicho? Mas de rúcula você não tem pena? E das pessoas que colhem a rúcula, você não tem pena? E dos peruanos que não podem mais comprar quinoa e estão morrendo de fome?”
O estranho é que, independentemente da sua orientação em relação à carne, não há quem não concorde que o vegetarianismo seria melhor para o mundo, seja do ponto de vista dos animais, ou do meio ambiente, ou da saúde, ou de tudo junto.
O problema é exatamente esse: alguém fazendo alguma coisa lembra a gente de que a gente não está fazendo nada. Quando o vizinho separa o lixo, você se sente mal por não separar. A solução? Xingar o vizinho, esse hipócrita que separa o lixo, mas fuma cigarro. Assim é fácil, vizinho.
Quem não faz nada pra mudar o mundo está sempre muito empenhado em provar que a pessoa que faz alguma coisa está errada —melhor seria se usasse essa energia para tentar mudar, de fato, alguma coisa. Como diria minha avó: não quer ajudar, não atrapalha.
(Artigo originalmente publicado no jornal “Folha de S. Paulo”, no dia 13 de julho de 2015)
Gregorio Duvivier é ator e escritor
Foto e fonte: Agência PT de Notícias
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Juventude petista continua viva e combativa, afirma Jefferson Lima.



Em entrevista publicada no jornal ‘Valor Econômico’, o secretário nacional da Juventude do PT falou do papel dos jovens petistas em pressionar o governo e o partido para que entendam a nova narrativa que interessa aos jovens.
A grande mídia e setores conservadores do Brasil têm responsabilidade na descrença da juventude na política e nos partidos, por difundirem na sociedade a ideia de que “política é algo que não presta”. É o que afirma o secretário nacional da Juventude do PT, Jefferson Lima, em entrevista ao jornal “Valor Econômico”, publicado na última sexta-feira (11).
Para ele, há um desgaste maior para o PT, “que está no status quo, governando há 13 anos”.
“Somos a juventude do PT. Então, quem não gosta do PT não gosta da juventude do PT também. O jovem formado para criminalizar o PT passa a ter ódio do PT”, completou.
As gerações posteriores ao surgimento do PT não acompanharam a trajetória da sigla na oposição e só conheceram o partido já no governo.
Mesmo assim, o PT mantém sua capacidade de atingir corações e mentes dos jovens brasileiros. Atualmente, a juventude petista reúne cerca de 400 mil filiados entre 16 e 29 anos.
Para Jefferson, essa juventude do Partido dos Trabalhadores tem o dever de pressionar o governo e o PT, para que ambos entendam a nova narrativa que interessa aos jovens e quais são as pautas caras aos movimentos sociais.
“Dilma precisa colocar em prática o que defendemos na campanha. Ela está tendo dificuldade de colocar. Mas não topamos movimento golpista. A nossa geração de jovens do PT precisa pressionar o partido e o governo, e estamos pressionando, para colocar em prática aquilo que vendemos na campanha como projeto”, explicou.
Na avaliação do secretário nacional da Juventude do PT, o governo precisa implementar uma agenda da cultura, não cortar verbas para a educação, lutar contra a redução da maioridade penal e criminalizar a homofobia.
Segundo Jefferson, a juventude petista está dando todos esses recados a presidenta Dilma Rousseff.
Fonte: Agência PT de Notícias, com informações do jornal “Valor Econômico”

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