quinta-feira, 19 de novembro de 2015

PTMG - Obras do Hospital Regional João Penido são retomadas em Juiz de Fora.


As obras do Hospital Regional João Penido, em Juiz de Fora, serão retomadas a partir desta terça, 17. A informação foi dada pelo diretor da instituição, Renê Gonçalves de Matos. Ele relata que as obras estavam paradas desde o ano passado e foram retomadas em virtude de uma articulação política. “Houve um esforço grande do governo do estado, por meio do secretário de Estado de Saúde, Fausto Pereira, junto com o presidente da Fhemig, Jorge Raimundo Nahas, e de parlamentares, com um empenho muito especial da Margarida Salomão”, relatou.
“É uma notícia muito boa para nós, pois sabemos que a saúde na região está com problemas graves, sobretudo na urgência e emergência. Fico esperançosa com essa atenção que o governador está dando à nossa região e feliz de poder contribuir”, afirmou a deputada.
As obras serão realizadas em quatro etapas, com previsão de conclusão em março de 2016. As instalações da Central de Esterilização de Material, almoxarifado e lavanderia já estão adiantadas e devem ficar prontas em pouco tempo. Em seguida, a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) será priorizada e o hospital passará a oferecer trinta leitos para adultos. Atualmente, são apenas seis.
Encontro com o governador.
A deputada esteve com o governador Fernando Pimentel na tarde desta segunda-feira (16) para tratar de problemas de Juiz de Fora e região. “Os desafios são grandes e temos que trabalhar duro para superá-los. Nesse sentido, o nosso encontro foi animador”, afirmou a deputada destacando o empenho do governador em fazer um governo descentralizado e que responda às expectativas regionais.
Fonte: Assessoria de Comunicação da deputada federal Margaria Salomão(PTMG)
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Roberto Amaral: O antipetismo em nome de um moralismo de fancaria.


O antipetismo em nome de um moralismo de fancaria – esse que a imprensa e os partidos de oposição destilam – é apenas uma só de suas máscaras, como o moralismo é apenas um disfarce.
A tarefa prioritária, ingente e agônica da esquerda e dos liberais progressistas é esmagar o ovo da serpente antes que a peçonha contamine por completo o corpo social, costurando as bases de um Estado reacionário, conservador, autoritário e, ninguém se engane, protofascista. Assim se vem modificando o caráter da sociedade brasileira, aos poucos mas sistematicamente.
Ele se manifesta sob as mais variadas facetas, no Parlamento e na vida social.
O antipetismo em nome de um moralismo de fancaria – esse que a imprensa e os partidos de oposição destilam – é apenas uma só de suas máscaras, como o moralismo é apenas um disfarce. Pois tudo, fatos e criações, são, tão-só o instrumento de uma tentativa, em marcha desde 2013, ou antes, de implantação, entre nós, de uma clima de violência que lembra (pelos efeitos psicossociais) o fascismo italiano e o nazismo alemão em suas infâncias, envenenando as entranhas de suas sociedades.
Não caminham, ainda, pelas ruas, os camisas pretas, os grupos paramilitares quebrando lojas de judeus e espancando homossexuais, prostitutas, negros e comunistas, mas celerados conspurcam velórios e atacam o Instituto Lula. Ontem, nos anos da ascensão integralista brasileira, os camisas verdes das hordas de Plínio Salgado desfilavam impunes até a tentativa de assassinar o presidente Vargas em um putsch covarde que lembrava e imitava a primeira tentativa hitlerista de tomada do poder (levante de Munique, 1924) pelo golpe de força.
Nos idos brasileiros da repressão militar, grupos de aloprados depredaram no Rio de Janeiro o Teatro Opinião e em São Paulo invadiram o Teatro Ruth Escobar durante montagem de “Roda Viva”? Nos estertores do terrorismo praticaram atentados contra a OAB e a Câmara Municipal do Rio de Janeiro e tentaram o felizmente frustrado massacre do Riocentro. São sempre os mesmos, variam os países, variam as datas e os pretextos mas a ideologia do ódio e a covardia na ação são as mesmas.
Agora, súcias de ululantes bem nutridos, vestidos ou não com a camisa da seleção canarinha, tentam, em todo o país, mediante o amedrontamento físico, interditar, em um hospital da grã-finagem paulistana, nas ruas, nos bares, nos aviões, nos aeroportos, a livre circulação de homens de bem como, Guido Mantega, João Pedro Stédile e, de último, o ministro Patrus Ananias.
Tudo isso está na crônica jornalística. Mesmo em seus momentos mais acres de disputa política, a direita brasileira jamais havia ousado tanto e jamais nossas esquerdas haviam recuado tanto, e jamais os liberais foram tão omissos.
Os primeiros sinais foram dados na abertura dos Jogos Pan-americanos, no Rio de Janeiro (2007), e replicados em Brasília na abertura da Copa das Confederações em 2013. A esquerda não quis ver nem ouvir, fez-se de morta, como se as vaias e as agressões – primeiro a Lula, depois a Dilma – não lhes dissessem respeito e, assim, silente e inerte permaneceu sem qualquer tentativa de compreender as jornadas de 2013 – prenúncio as dificuldades de 2014, que assistiu atônita.
Assim foi entre nós nos idos de 1954 quando a classe média, majoritariamente, e setores liberais da sociedade, populares e mesmo o movimento estudantil, e mesmo setores da esquerda e comunistas sob a liderança de Pestes, abraçaram o cantochão da direita que a todos mobilizou no pedido de renúncia de Getúlio Vargas, quando o alvo, encoberto pela denúncia de um ‘mar de lama’ que jamais existiu, era a política nacionalista do ditador feito presidente democrata. A história não se repete, mas há pontos de contato entre dois momentos históricos tão distintos.
Getúlio também levara a cabo uma campanha presidencial levantando as teses progressistas do nacionalismo e do trabalhismo, mas, para executa-las, montara um ministério reacionário. Era a sua forma de compor com as elites, especialmente paulistas, que sempre lhe foram hostis. Era a velha ilusão da conciliação de classes, que conquistaria Lula tantos anos passados.
Não deu certo com Getúlio como não daria certo com Lula e não está dando certo com Dilma. Atacado pela direita, inconformada com a aliança do trabalhismo com o nacionalismo, viu-se Vargas em 1954 sem o apoio das massas trabalhistas. Essas só foram às ruas – e foram como turba, sem vanguarda – depois do suicídio. E, aí, nada mais havia a ser feito.
Naquela altura como hoje, e como nos preparativos de 1964, a imprensa brasileira, igualmente monolítica e igualmente de forma quase unânime, servia à saturnal dos ódios que envenenava a opinião publica e deixava aturdido o povo, mesmo os trabalhadores – então como agora desassistidos ideologicamente por seus partidos e organizações.
Uma vez mais o governo de centro-esquerda se vê no cume de uma campanha de descrédito presidida pela imprensa, uma vez mais a partir da cantilena moralista. Uma vez mais o governo de centro-esquerda se vê desprotegido no Congresso, onde dominam ora uma oposição ensandecida, ora uma base parlamentar movida a negócios e negociatas e negocinhos a cada votação.
Para não dizer que a história se repete, lembremos que os postos antes ocupados por Carlos Lacerda, Afonso Arinos, Aliomar Baleeiro e outros de igual calibre é exercido hoje por Paulinho da Força, Jair Bolsonaro, Ronaldo Caiado e Eduardo Cunha – o que apenas diz que o aviltamento da linguagem e dos procedimentos alcançou o mais baixo nível da República.
Uma vez mais, agora como em 1954, as grandes massas não afluem em defesa de seu governo.
Uma vez mais a moralidade é um mero biombo dos grandes interesses em jogo.
Pois o que está em jogo não é a moralização dos costumes – e quem é contra? – nem é só a tentativa de assalto ao mandato legítimo da presidente Dilma. Não é só a destruição do PT e dos demais partidos de esquerda, inclusive daqueles que ainda hoje pensam que passarão incólumes. Não é apenas a destruição de Lula, ainda a maior liderança popular deste país depois de Vargas.
O que está em jogo são os interesses dos trabalhadores, da economia e da soberania nacionais, de defesa ainda mais difícil após eventual derrocada do atual governo. Adiada – até quando ? – a hipótese do impeachment clássico, a oposição põe em prática um novo projeto de golpe, contra o qual nem a base parlamentar do governo – heterogênea e frágil –, nem muito menos sua articulação política parecem preparadas para enfrentar.
A direita, sob a batuta de Eduardo Cunha, faz sua parte, e dessa desconstituição conservadora fazem parte o fim do desarmamento, o fim da demarcação das terras indígenas (fim dos índios?), o fim dos direitos sexuais das mulheres, e a quase legalização do estupro, o fim da pós-graduação pública gratuita.
Este é o golpe.
A destruição do governo Dilma levará de roldão a política de prioridade nas compras estatais aos produtos e bens nacionais, levando consigo, de saída, a indústria naval brasileira. Levará de roldão os projetos sociais, como o Minha casa, Minha vida; o Luz para Todos; como o Bolsa Família. Mudará a política de reajuste do salário-mínimo e, fundamentalmente, a política de transferência de renda.
Será a renúncia ao pré-sal (já caminha o projeto José Serra), será o fim de uma política externa autônoma, com a aliança subserviente e submissa aos interesses dos EUA, será o fim do Mercosul e a retomada da Alca, nossa recolonização, será um torpedo contra os BRICS e uma ameaça às experiências de governos independentes na América do Sul.
Por isso, certa está a Frente Brasil Popular por entender que os erros da atual política econômica – agravados pela crise ética que assolou os governos do PT – não podem servir de argumento para a omissão na defesa do mandato da presidente Dilma, ou, dito por outras palavras, nem a defesa do mandato inviabiliza a crítica à política econômica, nem a crítica à politica econômica inviabiliza a defesa do mandato.
Ao contrário, a defesa do mandato deve ser feita de par com o combate à política recessiva e esse combate deve ter em vista a reaglutinação das forças progressistas de esquerda, com objetivo claro, deter a reação. Para isso é preciso construir uma nova correlação de forças.
Roberto Amaral é cientista político, ex-presidente do PSB, ex-ministro da Ciência e Tecnologia entre 2003 e 2004
Fonte e imagem: Agência PT de Notícias
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Protestos cobram punição à Vale por desastre em Minas.


Desde o dia 5 de novembro, quando as barragens se romperam, moradores de diversas cidades protestam exigindo uma solução para o desabastecimento e danos ambientais.
Com o rompimento de duas barragens no distrito de Bento Rodrigues, em Minas Gerais, uma enxurrada de lama destruiu a cidade de Mariana, prejudicou o abastecimento de água em Governador Valadares e ameaça o fornecimento de água de algumas cidades do Espírito Santo como Guandu, Colatina e Linhares.
Diante desses problemas e da destruição do Rio Doce, moradores das cidades afetadas e índios da região realizaram manifestações contra a Vale, que controla a mineradora Samarco, responsável pelas barragens.
Na sexta-feira (13), moradores de Governador Valadares protestaram contra a falta de água na cidade, queimando pneus, e interromperam a o fluxo da linha férrea Vitória-Minas, utilizada pela Vale para o transporte de minério de ferro.
O município ficou sem fornecimento de água devido a lama com rejeitos da mineração que destruiu Rio Doce, responsável pelo abastecimento da cidade.
Após o protesto, a Vale afirmou enviou, no fim de semana, 300 mil litros de água para Governador Valadares. No entanto, o material teve que ser desperdiçado por estarem contaminados com querosene.
No domingo (15), cerca de 200 moradores de Pedra Corrida, em Minas Gerais, bloquearam a BR-381, no km 117, próximo a Governador Valadares, reivindicando água potável. Durante o protesto, os manifestantes barraram a passagem de um caminhão-pipa, enviado pela Samarco, que seguia para Governador Valadares. Então, ele foi desviado e abasteceu parte da cidade que tem cerca de 3 mil habitantes.
Com o fim do protesto, os moradores conseguiram o envio de seis caminhões-pipa para o município. Eles estavam sem fornecimento de água desde o dia 8 de novembro.
CT-pRgHWoAAWiuNTambém neste domingo, preocupados com a destruição do Rio Doce, índios da tribo Krenak bloquearam a ferrovia por onde a Vale transporta seus produtos. A água vinda do rio é tida como sagrada pelos índios há gerações e era de onde os 350 indígenas retiravam o suficiente para o consumo, banho e limpeza. Eles pediam para que a empresa seja responsabilizada pelo o que aconteceu com o rio e devolva vida a ele.
Nesta segunda-feira (16), cerca de 600 pessoas protestaram no Rio de Janeiro para cobrar punição ao crime ambiental cometido pelas empresas. Integrantes do Greenpeace levaram galões de lama e sujaram a fachada da Vale no centro da cidade.
A lama também deve afetar também os municípios de Colatina e Linhares, no Espírito Santo, e por isso moradores de Vitória, capital do estado, saíram da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), para também protestar contra as empresas responsáveis pelo desastre ambiental.
Fonte e imagem: Agência PT de Notícias
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PTMG: Setorial C&T convida para painel Inovação, desenvolvimento e democracia, nesta sexta, 20.


O Setorial de C&T e TI do PT-MG realiza o painel “Inovação, desenvolvimento econômico e democracia”, nesta sexta, 20/11, na sede do PT-BH, na rua Timbiras n° 2330, no bairro de Lourdes, em Belo Horizonte. O evento terá como painelistas o diretor do Departamento de Infraestrutura para Inclusão Digital do Ministério das Comunicações (MiniCom), Américo Bernardes, e o professor da PUC Minas e servidor do Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO), Gustavo da Gama Torres.
De acordo com o coordenador do Setorial C&T e TI do PT-MG, Rogério Mamão, o objetivo do evento é “aprofundar nossas discussões sobre a importância da Inovação para o Desenvolvimento Econômico em um cenário de dificuldades para a construção da Democracia como a do Brasil de 2015, tendo como pano de fundo as discussões sobre as tecnologias da informação do governo federal.” A iniciativa de realização é do Setorial de C&T e TI do PT-MG e é preparatório para os debates do próximo ano, quando haverá renovação da direção setorial, nos encontros previstos para ocorrerem no início de 2016.
Com informação do Setorial C&T e TI
Foto: www.fundep.ufmg.br
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Dilma anuncia plano de recuperação da Bacia do Rio Doce.


A presidenta Dilma Rousseff anunciou hoje (17) um plano de recuperação da Bacia do Rio Doce, atingido pela onda de lama provocada pelo rompimento de uma barragem de rejeito da mineradora Samarco na região de Mariana, em Minas Gerais. Segundo Dilma, o programa de recuperação será elaborado pelo governo federal junto com os governos de Minas Gerais e do Espírito Santo.
“Esse rio tem em torno dele uma das maiores concentrações de mineradoras e siderúrgicas do Brasil. Uma série de processos levou a essa situação. Se houve essa calamidade, temos que dar um exemplo e recuperar esse rio, revitalizá-lo. Uma parte muito expressiva [da recuperação] terá de ser feita por ressarcimento da empresa”.
Dilma afirmou que o governo está definindo como esse plano será custeado. “Amanhã faremos reunião entre a Advocacia-Geral da União, os procuradores dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo. Eles vão avaliar a arquitetura jurídica de todos os problemas, os emergenciais e o do plano de recuperação do Rio Doce”.
Segundo o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, os governos vão ter que construir um instrumento jurídico para o plano de recuperação, “seja ele um fundo, seja um cronograma de ressarcimento”.
A presidenta ressaltou que o monitoramento da qualidade da água para abastecimento das cidades atingidas e o risco de rompimento de novas barragens estão sendo monitorados diariamente.
Pimentel afirmou que a situação ainda é de emergência na região, mas “não há uma situação de risco imediato”. “Na barragem de Germano está sendo feito trabalho de colocar 500 mil metros cúbicos de pedra [para evitar o rompimento].”
O governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, relatou que a lama está chegando ao estado pela divisa do município de Baixo Guandu. “Para avaliar esse desastre gravíssimo vamos precisar de um tempo. Não é possível fazer a avaliação sem saber toda a extensão dos danos. Por onde a lama está passando está destruindo a fauna e flora do Rio Doce. A empresa tem responsabilidade e vamos cobrar a responsabilidade da Samarco desse acidente ambiental mais grave da história do país”.
Dilma reuniu-se na noite de hoje (17) no Palácio do Planalto com integrantes do comitê de gestão e avaliação de respostas ao desastre ocorrido após o rompimento das barragens de rejeitos.
Participaram da reunião de hoje os ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Gilberto Occhi (Integração Nacional), Eduardo Braga (Minas e Energia), Izabella Teixeira (Meio Ambiente), além do diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp e do diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu.
Foto e fonte: Agência Brasil
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Mulheres de Minas presentes na 1ª Marcha Nacional das Mulheres Negras.


A marcha faz parte das comemorações da Década Internacional dos Afrodescendentes 2015-2024, declarada pela ONU e no mês da Consciência Negra.
Caravanas de mulheres de todo país estão em Brasília, nesta quarta, 18, para a 1ª Marcha Nacional das Mulheres Negras. A marcha começou pela manhã reunindo cerca de 15 mil mulheres vindas de diversos estados do Brasil em luta contra o racismo, a violência e as más condições de vida enfrentadas pela população negra feminina. Minas Gerais está presente ao movimento com a delegação as Secretarias de Mulheres e do Combate ao Racismo do PTMG (foto).
Dados do último Censo, de 2010, indicam que as mulheres negras são 25,5% da população brasileira (48,6 milhões de pessoas). Entre as mulheres, as negras são as maiores vítimas de crimes violentos. De 2003 para 2013, o assassinato de mulheres negras cresceu .
%, segundo o Mapa da Violência 2015: Homicídios de Mulheres no Brasil. No mesmo período, o índice de assassinatos de mulheres brancas recuou 9,8%, segundo o estudo.
feito pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), a pedido da ONU Mulheres.
Depois da concentração no Ginásio Nilson Nelson, na região central da capital federal, as Marcha seguiu em direção à Praça dos Três Poderes. A programação prevê também uma sessão conjunta do Senado e Câmara Federal e uma audiência com a presidenta da República, Dilma Rousseff.
Acompanhe AO VIVO a #MarchaDasMulheresNegras pela @TVBrasil 
Com informação da Agência Brasil e PT na Câmara.
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Homem joga bombas na Marcha das Mulheres Negras, dá tiros e é preso em Brasília.


Um manifestante acampado na frente do Congresso Nacional foi detido por volta de 14h45 desta quarta-feira (18), pela Polícia Militar do Distrito Federal, após sacar uma arma e desferir três tiros para o alto.
Antes de ser preso, o manifestante não identificado arremessou bombas caseiras contra os participantes da Marcha das Mulheres Negras e foi perseguido por isso. Quando os militantes da Marcha se aproximavam, o homem sacou a arma e atirou três vezes. Na sequência, o acampado correu em direção a guarnição da Polícia Militar que fazia a proteção da entrada do Congresso Nacional, logo à frente do espelho d’água no gramado, e se entregou.
Na última sexta-feira (13), a Bancada do PT na Câmara enviou ofício aos presidentes do Senado e da Câmara solicitando a remoção imediata dos manifestantes acampados na área adjacente ao Congresso, após um acampado ter sido preso com uma pistola e várias armas brancas.
Com informação de 
Foto: Rogério Tomaz Jr./PT na Câmara
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Lei de Cotas incluiu 150 mil negros nas universidades em apenas três anos.
Aprovação da lei que institui cotas raciais nas universidades federais completou três anos em 2015. Antes, apenas 2% dos negros conquistavam o diploma de ensino superior.
A batalha para combater o racismo no Brasil é longa. Para se ter uma ideia, o primeiro projeto de lei propondo ações afirmativas para população negra foi apresentado em 1983, com o nº 1.332, para garantir o princípio da isonomia social do negro. Mas somente em 2012, tais ações foram consideradas constitucionais pelo Superior Tribunal Federal (STF), com a aprovação da Lei das Cotas nas universidades.
O ministro Ricardo Lewandowski, relator do projeto, ressaltou na época que apenas 2% dos negros conquistavam o diploma de ensino superior.
Aprovação da lei que institui cotas raciais nas universidades federais completou três anos em 2015. Nesse tempo, garantiu o acesso de 150 mil estudantes negros ao ensino superior, segundo a Secretaria de Políticas para a Promoção da Igualdade Racial (Seppir).
A lei instituiu a reserva de 50% das vagas em todos os cursos nas instituições federais de ensino superior levando em conta critérios sociorraciais. A meta era atingir esse percentual gradualmente, chegando à metade de vagas reservadas até o final de 2016. Segundo os números do Ministério da Educação, em 2013, o percentual de vagas para cotistas foi de 33% e em 2014, 40%.
A quantidade de jovens negros que ingressaram no ensino superior também cresceu, passando de 50.937 vagas preenchidas por negros, em 2013, para 60.731, em 2014. Atualmente, entre universidades federais e institutos federais, 128 instituições adotam a lei de cotas.
O Secretário Nacional de Combate ao Racismo do PT, Nelson Padilha, comemora que “finalmente” o Brasil percebe que quem precisa das políticas de igualdade racial não são só os negros, mas toda a população brasileira.
“Quem perde com a ausência dos negros nos espaços privilegiados é o Brasil. São milhões de cérebros qualificados e saudáveis que acabam sendo preteridos por conta do racismo institucional”, afirma.
Para Padilha, as políticas implementas nos governos do PT significam um grande avanço para o Brasil. “Mas precisamos aumentar a quantidade de universidades que não instituíram a política de cotas”, completa.
O secretário cobra, no entanto, mais foco no cumprimento e fiscalização da lei 10.639/03, que pretende levar para as salas de aula mais sobre a cultura afro-brasileira e africana, propondo novas diretrizes para valorizar e ressaltar a presença africana na sociedade.
“Garantindo a inclusão dos conteúdos relacionados a África em todo o espectro de ensino, ela vai ajudar a desmontar os preconceitos”, ressalta.
Políticas públicas – Os estudantes negros têm acesso também ao Fies e ao Prouni, que auxiliam no ingresso e na permanência desses estudantes em instituições privadas de ensino superior. Dados do Ministério da Educação referentes a 2014 mostram que os negros são maioria nos financiamentos do Fies, cerca de 50,07% e nas bolsas do Prouni, 52,1%.
Em entrevista ao “Portal Brasil”, a representante da ONU Mulheres Brasil, Nadine Gasman, ressaltou que na última década o Brasil decidiu a acumular esforços e criar um espaço para que sejam criadas estratégias que façam a diferença para as populações afrodescendentes, com ênfase na intersecção entre raça e gênero, porque as mulheres negras estão em situação de maior vulnerabilidade.
De acordo com o Mapa da Violência 2015, o número de mulheres negras mortas cresceu 54% em entre 2003 e 2013, enquanto o número de mulheres brancas assassinadas caiu 10% no mesmo período. No total, 55,3% dos crimes contra mulheres foram cometidos no ambiente doméstico, e em 33,2% dos casos os homicidas eram parceiros ou ex-parceiros das vítimas.
Para Nadine, a criação de leis como Maria da Penha e do Feminicídio devem reduzir essa violência nos próximos anos.
Foto e fonte: Agência PT de Notícias

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