A entidade Advogados pela Democracia, Justiça e Cidadania (ADJC) emitiu nota, nesta segunda (09), sobre a decisão do presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), de anular a votação do impeachment na Casa. “Uma esperança de respeito à democracia, ao que parece, se avizinha, e a luta contra o golpe permanece, e ainda mais firme”, diz o texto.
De acordo com a entidade, que reúne advogados democratas e progressistas, o processo de impeachment é “ilegítimo, inconstitucional e fere a democracia”.
Confira abaixo a nota:
A ADJC vem a público se manifestar sobre a decisão de sua Excelência, o Presidente da Câmara dos Deputados Waldir Maranhão, que anulou as sessões de votação do processo de impeachment, contra a Presidenta Dilma Rousseff.
Uma esperança de respeito à democracia, ao que parece, se avizinha, e a luta contra o golpe permanece, e ainda mais firme.
Ausência de fundamentação, manobras, chantagem e fisiologismos politicos, foram os ingredientes principais de um processo ilegítimo na sua própria essência.
O processo de impeachment contra Dilma Rousseff é ilegítimo, inconstitucional e fere a democracia, ao contrário do defendido pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, que, reiteradamente, vem dando mostras de defesa pela ruptura democrática.
Legitima, constitucional e respeitando o jogo democrático, foi a vitória de Dilma Rousseff nas urnas, e defender o contrário disto, é defender o golpe.
É dever da advocacia defender e lutar pela democracia, e não fazer coro com tentativas de golpe, e ruptura democrática.
Os/as Advogados/as pela democracia, além de lutar pela defesa do estado democrático de direito, continuarão na luta contra qualquer tentativa de golpe.
Avante todos pela democracia!
09 de maio de 2016.
ADJC - Advogados/as pela Democracia, Justiça e Cidadania.
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terça-feira, 10 de maio de 2016
Advogados apoiam ato de Maranhão: "Esperança de respeito à democracia"
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